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FISIOLOGIA DO PANCREAS ENDÓCRINO

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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
1 
Fisiologia do pâncreas endócrino
DEFINIÇÃO 
↳ O pâncreas é uma glandula endócrina e exócrina, 
considerada uma glandula mista que desempenha papel na 
digestão e no metabolismo. 
↳ Responsável pela produção de enzimas digestivas. 
↳ Sua secreção exócrina é lançada na luz do duodeno através 
da papila maior 
 
↳ A porção endócrina secreta hormônios como insulina e 
glucagon, que são liberados no interstício, onde alcançam a 
circulação sanguínea. 
Esses hormônios são essenciais para o controle fisiológico da 
homeostasia da glicose. Além disso, ele secreta outros 
hormônios, como amilina, somatostatina e polipeptídio 
pancreático. 
 
CONCEITOS 
↳ Glândula retroperitoneal localizada próximo ao duodeno 
↳ Dividida em processo uncinado, cabeça, colo, corpo e cauda 
↳ Constituido por tecido ácino que secreta suco digestivo no 
duodeno e as ilhotas de langerhans que secretam a insulina 
e glucagon diretamente no sangue. 
o ILHOTAS 
↳ São constituídas por células alfa, beta e delta que se 
distinguem entre si pelas suas características morfológicas e 
de coloração. 
CONCEITOS 
↳ Hormonio anabólico produzido pelas células beta 
↳ Está associada a manutenção da homeostase da glicose 
sérica 
↳ A ingestão de carboidrato aumenta a sua secreção 
↳ O papel do hormônio é converter o excesso de glicose em 
glicogênio, sendo estocado principalmente no fígado e 
músculos. 
↳ Quando a quantidade de glicose, que penetra nas células 
hepáticas é maior do que a que pode ser armazenada sob 
forma de glicogênio, a insulina converte esse excesso em 
ácidos graxos que são transportados sob forma de 
triglicerídeos no sangue pelas lipoproteínas de baixa densidade 
até o tecido adiposo e lá são depositados como gordura. 
↳ É responsável por agir diretamente nas células, captando 
aminoácido e convertendo em proteína 
↳ Após ser secretada, passa através da circulação enterro-
hepatica onde 50% do total secretado é degradado por 
insulinases específicas e os rins degradam 40% da quantidade 
de insulina que atinge o órgão em uma primeira passagem 
↳ A insulina circulante não se liga a outras substancias, 
permanecendo na forma livre e apresentando meia-vida em 
torno de 5 minutos. 
↳ Após se acoplar ao receptor de insulina, inicia uma complexa 
rede de sinalização celular que culmina com o transporte de 
vesículas de GLUT-4 para a membrana celular o que acarreta 
com a captação de glicose. 
 
ANATOMIA FUNCIONAL DO PANCREAS 
INSULINA 
O PÂNCREAS ENDÓCRINO 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
2 
 
 
SÍNTESE DA INSULINA 
↳ A produção de insulina inicia-se de uma única cadeia 
polipeptídica, a pré-pró-insulina no REG das células beta. 
↳ Nas cisternas do REG, este 
produto inicial é convertido em 
pró-insulina por clivagem 
enzimática 
↳ Para formar a insulina, na 
rede trans-golgi a pró-insulina é 
acondicionada em vesículas. Um 
segmento da molécula de pró-
insulina é removido e forma-se 
a insulina. 
↳ Quando a insulina é secretada 
na corrente sanguínea, ela 
circula quase inteiramente de 
forma livre. 
↳ Com exceção da porção da 
insulina que se liga aos receptores da célula-alvo, o restante é 
degradago pela enzima insulinase no fígado, rins, músculos e 
outros tecidos. 
 
1. NO RE ocorre a formação do pré-pró-hormonio 
2. Ocorre a perda da sequencia sinal no RE, formando 
o pro-hormonio 
3. Pro-hormonio é transportado em vesículas até o 
aparelho de golgi 
4. No aparelho de golgi, é transportado e ativado, sendo 
secretado juntamente com o fragmento peptídico 
(peptídeo C) 
 
LIBERAÇÃO DA INSULINA 
↳ O principal estímulo para liberação da insulina é o aumento 
da glicemia: período pós-prandial/absortivo 
↳ Ações voltadas ao armazenamento dos nutrientes 
↳ Glicose, gordura e aminoácidos incorporados aos tecidos 
(efeito anabólico) 
 
1. A maior concentração de forma significativa de 
glicose no MEC é um estímulo para o transportador 
GLUT2 (presente no fígado, pâncreas e rins → baixa 
afinidade pela glicose). O GLUT2 permite a entrada 
da glicose para a célula 
2. Glicose sobre ação da glicoquinase, que tem como 
resultado final a produção de ATP 
3. Relação ATp-ADP fica aumentada 
4. Há um canal de potássio na célula, que sensível aos 
níveis de ATP 
5. O aumento dos níveis de ATP irá fechar o canal de 
ATP, o que permite a grande quantidade de K+ na 
célula 
6. O aumento de K+ despolariza a célula, atuando no 
canal de cálcio que é dependente de voltagem 
7. O canal de cálcio abre, permitindo a entrada de cálcio 
na célula 
8. O cálcio faz a mobilização das vesículas contendo 
insulina, para que sejam secretados 
TESTE DE TOLERANCIA A GLICOSE 
Administração de líquido com grande quantidade de glicose, 
para levar a hiperglicemia 
O estado de hiperglicemia é estimulador da secreção de 
insulina 
Depois, é observado os níveis de glicose no sangue, para 
saber se o paciente é resistente à insulina → níveis de 
glicose no sangue continuam altos  ou não. 
 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA 
o GLICOSE 
↳ SNA 
↳ Glucagon 
↳ Somatostatina 
↳ Hormonios gastrointestinais aumentam a secreção de 
insulina 
 
 
 
 
 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
3 
 
FASE CEFÁLICA 
Há disparo do SNP com liberação de ACH 
O ACH é um estímulo para o aumento da liberação de 
insulina (age no receptor acoplado à proteína Gq, que 
ocorre quebra de PLC-beta 
IP3 → RER, estimulando o cálcio que age na liberação das 
vesículas de insulina 
DAG → PKC e liberação das vesículas de insulina 
Simpático inibe a secreção de insulina (adrenalina e 
noradrenalina) 
Glucagon estimula a liberação de insulina. Ele pega 
estoques de glicose, aumentando a glicemia, estimulando 
em um segundo momento a secreção da insulina 
Somatostatina que o pâncreas produz (efeito parácrino) é 
inibidora da secreção de insulina 
Hormônios intestinais estimulam a liberação de insulina 
(GLP-1, secretina, CCK, gastrina e GIP) 
 
RECEPTORES DE INSULINA 
↳ Tirosina quinase com porção alfa e beta → função 
intrínseca 
↳ A insulina se liga a porção alfa do receptor de insulina. 
Ocorre fosforilação do IRS1 (ativação), ativação de P13q e PDK1. 
↳ A cascata do AKT é ativada, levando ao aumento da síntese 
proteica e síntese de glicogênio 
↳ PI3q vai agir para que ocorra a translocação do GLUT4 para 
que seja inserido na membrana da célula 
↳ GLUT4 está presente no m. esquelético e tec. Adiposo 
 
NOS TECIDOS PERIFÉRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
Fígado 
 
↳ Insulina se liga ao seu receptor nas células 
do fígado, ocorrendo uma cascata de reação, 
que culmina na estimulação da enzima 
glicoquinase, que converte glicose em glicose-
6-fosfato 
↳ A diminuição da glicose no MIC, 
estimulando a entrada de mais glicose pelo 
canal GLUT2 
↳ Insulina também estimula o glicogênio 
fosforilase, que atua na formação de 
glicogênio 
↳ Insulina no fígado induz captação de 
glicose, glicólise e síntese de glicogênio e 
bloqueia gliconeogênese e glicogenólise 
m. 
esquelético e 
tec. Adiposo 
↳ A insulina estimula a translocação das 
vesículas contendo o GLUT4, que causa o 
aumento da captação de glicose pelos 
miócitos e adipócitos 
Atividade 
física 
↳ Estimulaçao da vida do AMPK, que também 
faz translocação das vesículas contendo 
GLUT4, aumentando a captação de glicose 
Fármaco ↳ Metformina estimula a vida do AMPK 
Tec. Adiposo ↳ A insulina inativa a lipase hormônio sensível 
↳ A lipase hormônio sensível converte 
triacilglicerol em ácidos graxos e glicerol, 
diminuindo os substratos para a cetogenese 
CONCEITOS 
↳ Secretado pelas células alfa das ilhotas de langerhans 
quando a concentração da glicose sanguínea cai. 
↳ Principal hormônio contrarregulatório 
↳ Aumenta a concentração de glicose sanguínea 
↳ Grande polipeptídeo 
↳ O fígado e tecido adiposo são os principais alvos 
↳ Provoca glicogenólise, aumenta a gliconeogênese e eleva os 
níveis de glicose no sangue 
↳ Inibe a síntese de lipídeo hepático a partir da glicoseA concentração de glicose sanguínea é responsável pela 
regulação desse hormônio, assim como o aumento de 
aminoácidos no sangue e exercício físico. 
CONDIÇÃO ABSORTIVA 
PÓS-BRANDIAL OU 
ALIMENTADO 
CONDIÇÕES DE JEJUM OU 
ESTADO PÓS-ABSORTIVO 
Insulina alta e glucagon 
baixo 
Glucagon alto e insulina baixa 
Momento de ingestão do 
alimento ou algumas 
horas após a refeição 
Momento distante da ingestão 
alimentar ou muitas horas após a 
refeição 
Ações voltadas ao 
armazenamento dos 
nutrientes 
Ações voltadas a utilização dos 
nutrientes 
Glicose, gordura e 
aminoácidos incorporados 
aos tecidos (efeitos 
anabólicos) 
Glicose, gordura e aminoácidos 
retirados do armazenamento (efeito 
catabólico) 
 
SÍNTESE DO GLUCAGON 
↳ É produzido um pró-hormonio que passa por clivagem 
proteolítica formando o hormônio ativo. 
1. Ativa a adenilato ciclase na membrana da célula 
hepática 
2. Essa ativação leva a formação de monofosfato cíclico 
de adenosina 
3. Que ativa a proteína reguladora da proteína cinase 
4. Que ativa a proteína cinase 
5. Que ativa a fosforilase cinase B 
6. Que converte o glicogênio-fosforilase B em glicogênio-
fosforilase A 
7. Que promove a degradação do glicogênio em glicose-1-
fosfato 
8. Que é desfosforilada e a glicose é liberada das células 
hepaticas 
 
 
 
 
 
 
GLUCAGON 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
4 
GLUCAGON 
O glucagon possui outros efeitos que só ocorrem quando sua 
concentração sobe acima do nível máximo. 
O efeito mais importante é que o glucagon ativa a lipase das 
células adiposas, disponibilizando quantidades aumentadas de 
ácidos graxos para os sistemas de energia do organismo. 
O glucagon também inibe o armazenamento de triglicerídeos 
no fígado, o que impede esse órgão de remover os ácidos 
graxos do sangue, isso também ajuda na disponibilização de 
quantidades adicionais de ácidos graxos para outros tecidos do 
organismo 
O glucagon em concentrações elevadas também 
1. Aumenta a força do coração 
2. Aumenta o fluxo do sangue para alguns tecidos, 
principalmente os rins 
3. Aumenta a secreção de bile 
4. Inibe a secreção de ácido gástrico 
Todos esses efeitos do glucagon apresentam importância 
muito menor no funcionamento normal do organismo, quando 
comparados aos seus efeitos na glicose. 
 
CONCEITOS 
↳ Efeito parácrino e endócrino 
↳ Quase todos os fatores relacionados à ingestão de alimentos 
estimulam a secreção da somatostatina. Eles compreendem: 
1. Glicose sanguínea aumentada 
2. Aminoácidos aumentados 
3. Ácidos graxos aumentados 
4. Concentrações elevadas de diversos hormônios 
gastrointestinais, liberados do trato gastrointestinal 
superior em resposta a ingestão de alimentos 
↳ A somatostatina apresenta efeitos inibidores múltiplos: 
1. Age localmente nas próprias ilhotas de langerhans 
para deprimir a secreção de insulina e de glucagon 
2. Diminui a motilidade do estomago, duodeno e vesícula 
biliar 
3. Diminui a secreção e absorção no trato gastrointestinal 
↳ O papel principal é prolongar o tempo em que os nutrientes 
alimentares são assimilados pelo sangue 
↳ Ao mesmo tempo, o efeito da somatostatina de deprimir a 
secreção da insulina e do glucagon reduz a utilização dos 
nutrientes absorvidos pelos tecidos, impedindo o consumo 
imediato dos alimentos, o que os tornam disponíveis durante 
um período de tempo mais longo. 
 
TUMORES PRODUTORES DE HORMONIOS 
↳ A produção e liberação em excesso dos hormônios devem-
se a alguns tumores produtores de hormônios e dentre eles o 
insulinoma é o mais frequente. 
↳ Esse tumor produz alta quantidade de insulina e o paciente 
fica com: 
o Hipoglicemia 
o Confusão 
o Agressividade 
o Sudorese 
o Perda de consciência 
↳ Esses sintomas são observados antes do desjejum e após o 
exercício físico. 
↳ O marco dos insulinoma é a tríade de Whipple, que se 
caracteriza por sintomas de hipoglicemia, baixos níveis de 
glicose (40-50 mg/dL) e alivio dos sintomas com a 
administração endovenosa de glicose. 
↳ Os glucagonomas, tumores mais incomuns, podem produzir 
sintomas de diabetes e podem resultar em efeito catabólico 
global do tecido adiposo e do musculo resultando na perda de 
peso grave e anorexia. 
 
DIABETES MELLITUS 
↳ Síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos, 
lipídeos e proteínas 
↳ Causado pela deficiência de produção de insulina ou pela 
resistência do tecido a esse hormônio 
↳ DM tipo 1 e DM tipo 2 
 
↳ A glicemia é critério diagnóstico 
↳ A hemoglobina glicada é utilizada para monitorar o controle 
glicêmico em pacientes com DM conhecido e os valores estão 
relacionados com o nível médio de glicemia dos últimos 3 
meses. 
DM TIPO 1 
 
fisiopatologia 
 
Caracterizada pela ausência de produção de 
insulina pelas células beta do pâncreas, devido a 
destruição dessas. Acomete indivíduos mais 
jovens. 
Clínica Cetoacidose + poliúria + polidipsia + polifagia 
Tratamento Insulinoterapia 
 
CETOACIDOSE 
Evento patológico agudo caracterizado por níveis 
elevados de glicemia, corpos cetonicos e acidose 
metabólica. Resulta de uma disponibilidade 
diminuída de insulina e elevação de hormônios 
contra-reguladores → glucagon, catecolaminas, 
cortisol e GH. 
é fator para desenvolvimento de infecções.. 
 
 
 
 
 
 
DOENÇAS ASSOCIADAS AO H. PANCREÁTICOS 
SOMATOSTATINA 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
5 
DM TIPO 1 
 
 
 
 
 
 
 
fisiopatologia 
 
Causada pela resistência do tecido-alvo à 
insulina, o que ocorre devido a incapacidade 
desses tecidos periféricos de responder 
apropriadamente as concentrações normais 
de insulina circulante. 
Indivíduos com essa doença secretam 
quantidades normais de insulina durante o 
jejum. A medida que essa resistência aumenta 
durante os anos, verifica-se o 
desenvolvimento de comprometimento da 
tolerância a glicose. A falência das células 
beta do pâncreas resulta em secreção 
diminuída da insulina, caracterizando também 
o quadro 
 
 
 
Clínica 
A acantose nigricans (sinais de resistência a 
insulina), poliúria, polidipsia, polifagia, perda de 
peso. 
Mais comum em adultos >40 anos 
Relacionada com síndrome metabólica 
Obesidade e sedentarismo são fatores de 
risco + comuns 
 
 
Tratamento 
Mudança de estilo de vida associada a 
antidiabéticos orais como: sulfonilureais, 
biguanidas, glitazonas, inibidores da alfa-
glicosidase e a insulinoterapia 
A metformina é mais usado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A GLICOSE 
A glicose é o único nutriente que pode ser utilizado pelo 
encéfalo, pela retina e pelo epitélio germinativo das gônadas, 
em quantidade suficiente para supri-los de modo ideal com a 
energia requerida. Isso é importante para manter a 
concentração da glicose sanguínea em níveis suficientes para 
fornecer essa nutrição necessária. 
A maioria da glicose formada pela gliconeogênese durante o 
período interdigestivo é empregada no metabolismo neural. 
É importante que o pâncreas não secrete qualquer quantidade 
de insulina durante esse período. De outra forma, as escassas 
reservas de glicose disponíveis seguiriam todas para os 
músculos e outros tecidos periféricos, deixando o cérebro sem 
fonte de nutrição. 
É importante que a concentração da glicose sanguínea não 
aumente demais por motivos: 
1. A glicose contribui de forma importante para a pressão 
osmótica no LEC, e se a concentração de glicose aumentar 
para valores excessivos, isso provoca desidratação celular. 
2. Níveis elevados da concentração de glicose sanguínea 
provoca a perda de glicose na urina 
3. A perda de glicose na urina provoca diurese osmótica pelos 
rins, que pode depletar o organismo de seus líquidos e 
eletrolíticos 
4. aumentos duradouros da glicose sanguínea podem causar 
lesões em diversos tecidos (principalmente vasos 
sanguíneos). A lesão vascular associada ao diabetes 
descontrolado leva a maior risco de ataques cardíacos, 
derrames, doença renal no estágio terminal e cegueira.

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