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RESUMO PRATICA CLINICA DE ENFERMAGEM

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FACULDADE UNIPLAN POLO MARITUBA PARÁ
IDAIANA SOUSA DE ARAUJO
CONSULTA DE ENFERMAGEM EM AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES ASMA BRÔNQUICA
 
MARITUBA PARÁ
2021
FACULDADE UNIPLAN POLO MARITUBA PARÁ
IDAIANA SOUSA DE ARAUJO
CONSULTA DE ENFERMAGEM EM AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES ASMA BRÔNQUICA
Trabalho acadêmico apresentado à Faculdade Uniplan, como parte das exigências avaliativas da: Prática Clínica e Processos de Cuidar da Saúde do Adulto, sob orientação do Professora: Raimunda Sousa.
MARITUBAPARÁ 
2021
A asma e uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiper‑responsividade das vias aéreas inferiores, que causa contratura da musculatura lisa dos brônquios, levando ao broncoespasmo e a limitação do fluxo aéreo. A hiper‑responsividade é reversível espontaneamente ou com tratamento broncodilatador e resulta de interação genética, exposição ambiental a alergenos (que causam um processo inflamatório nas vias aéreas inferiores com broncoespasmo) e produção excessiva de muco. Algumas das manifestações clínicas da asma são dispneia e sibilos na ausculta pulmonar, ocasionados pelo estreitamento das vias aéreas. Também e comum a presença de tosse produtiva, causada pelo processo inflamatório desencadeado nos brônquios. Outro sintoma e a dor ventilatório‑dependente, que ocorre pelo uso e consequente fadiga da musculatura acessória da respiração para ajudar na crise de dispneia. Vários são os fatores desencadeantes, de acordo com a suscetibilidade individual, sendo os mais comuns: acaros, fungos; polens e poeiras; alterações climáticas; poluentes; fumaça de cigarro; produtos químicos; cheiros fortes (perfumes); pelos de animais; atividade física; fatores emocionais (ansiedade e depressão); refluxo gastresofágico; medicamentos (anti‑inflamatórios não hormonais). Ha uma classificação da asma de acordo com sua gravidade: Leve: sintomas semanais, eventual uso de broncodilatador, limitação; de atividades apenas nas exacerbações (crises de broncoespasmo). Moderada: sintomas diários, uso de broncodilatador diariamente, limitação de atividades apenas nas exacerbações. Grave: sintomas diários ou contínuos, uso de broncodilatador diariamente, limitação continua de atividades. Diagnóstico clínico Através da identificação de crises de broncoespasmo com sintomas de dispneia, tosse e sibilancia, desencadeados por alergenos. Devem ser investigadas a periodicidade, a intensidade e a duração das crises, classificando, assim, sua gravidade. O diagnóstico funcional e realizado através da espirometria, que avalia o volume expiratório forcado no primeiro segundo (VEF1), que estará diminuído na crise e normal fora dela. Avalia‑se também a capacidade vital funcional (CVF), que deve estar normal. Podem ser realizados exames adicionais específicos, como testes cutâneos, para avaliar a quais substancias o indivíduo tem resposta alérgica. Observação Normalmente realizam‑se três espirometrias na sequência: uma fora da crise, com resultado normal, outra após administração de alergeno, que leva a crise (broncoprovocação), resultando na diminuição do VEF1, e a última, após a administração do broncodilatador, avaliando a melhora do VEF1 e a resposta a medicacao broncodilatadora na crise. As intervenções de enfermagem na asma estão relacionadas principalmente a educação em saúde. Para melhor controle da doença, com diminuição e prevenção de crises, tais intervenções se voltam para os fatores listados a seguir: Controle dos fatores desencadeantes, evitando objetos que acumulem poeira, como cortina, tapete, brinquedo de pelúcia. Utilizar para limpeza pano úmido ao invés de varrer o chão. Evitar contato direto com animais e realizar atividade física com moderação e utilizando exercícios respiratórios concomitantemente. Orientar e treinar o uso correto dos medicamentos e seus dispositivos. Informações adequadas aos pacientes, familiares e profissionais da saúde para diminuir preconceitos (por exemplo: medicamento como algo que vicia/causa problema no coração, não fazer exercício físico). Controle da sintomatologia com medicações: spray de corticoide (anti‑inflamatório hormonal), uso diário para prevenção da crise, e broncodilatador (beta‑2 adrenergico), uso durante a crise para relaxar a musculatura lisa dos brônquios e controlar de broncoespasmo. Exercícios respiratórios estimulando a expiração para controle Inter crises. Exercícios respiratórios estimulando a expiração nas crises de broncoespasmo. Exercícios para fortalecimento da musculatura respiratória para serem realizado entre as crises. É importante lembrar sempre que os cuidados de enfermagem para o asmático visam a educação em saúde, ensinando o indivíduo a adequar seu estilo de vida para conviver melhor com a doença, diminuir e saber lidar com as crises, levando, assim, a uma melhora da qualidade de vida destas pessoas. A Prescrição de enfermagem de acordo com os diagnósticos de enfermagem identificados : Orientar e determinar a compreensão do paciente em relação a doença e como controla‑la; Orientar a diferença de medicamentos sprays anti‑inflamatórios e broncodilatadores e quando utilizar cada um; Ensinar a técnica e treinar a utilização de medicamentos sprays inalatórios; Orientar sobre os fatores desencadeantes da crise e auxiliar o paciente a identificar os alergenos que causam crise; Estabelecer estratégias com o paciente para evitar contato com os alergenos; Estabelecer com o paciente um plano por escrito para o controle das exacerbações; Ajudar a reconhecer sinais e sintomas de reação asmática iminente e implementar medidas adequadas; Utilizar medicação spray broncodilatadora por no máximo três vezes, com intervalo de quinze minutos; se a crise não melhorar, procurar o pronto atendimento; Orientar sobre os efeitos colaterais dos medicamentos, salientando que a medicação não vicia; Encorajar a verbalização de sentimentos quanto ao diagnostico, ao tratamento e ao impacto no estilo de vida; Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço da respiração com uso de musculatura acessória; Manter repouso em posição de Fowler; Orientar exercício respiratório estimulando a expiração; Administrar medicação COM.

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