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CONTROLE GLICÊMICO E METABOLISMO

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CONTROLOE GLICÊMICO E METABOLISMO
A glicemia é a taxa de glicose no sangue. A glicose é a nossa principal moeda energética, utilizada no metabolismo energético para a produção de ATP. Quando sua taxa está muito elevada, chamamos de hiperglicemia; quando está muito baixa, chamamos de hipoglicemia. Sua regulação é dada por 4 hormônios principais, que podem aumentar ou reduzir a glicemia.
· Hormônios que aumentam: Glucagon, Cortisol e Adrenalina.
· Hormônio que reduz: Insulina.
1. Insulina e Glucagon
São os principais hormônios que regulam a glicose e são produzidos na porção endócrina do pâncreas, conhecidas como ilhotas pancreáticas ou ilhotas de Langherans.
· GLUCAGON: Produzido pelas células alfa.
· INSULINA: Produzido pelas células beta.
O hormônio insulina atua em receptores de insulina (1) das células, ligando ao seu receptor e induzindo a incorporação de um transportador de glicose, conhecido como GLUT4 (3). Ao entrar na célula, a glicose pode ser utilizada no metabolismo energético, com a formação de piruvato (5) seguido da entrada desse composto na mitrocôndria para a respiração celular. 
A insulina também induz (2) os processos de armazenamento de energia na forma de glicogênio (glicogenogênese) (4), nos músculos e no fígado; e de ácidos graxos (6) para formação de lipídios (lipidogênese) no tecido adiposo.
O glucagon atua de maneira contrária à insulina, se ligando em um receptor distinto na célula. É liberado em situações de jejum para aumentar a glicemia. Ele aumenta a glicemia por estimular os processos de gliconeogênese e glicogenólise. Na glicogenólise, o glicogênio armazenado no fígado é quebrado e a glicose é liberada para o sangue. Entretanto, o glicogênio muscular não sofre ação do glucagon pois as células musculares não têm o receptor específico.
2. Cortisol e Adrenalina
O cortisol e a adrenalina são sintetizados e liberados pelas suprarrenais. O cortisol é produzido no córtex, na porção mais externa da glândula. É um glicocorticoide endógeno que eleva os níveis de glicose no sangue. Possui um ritmo circadiano, liberado em maiores concentrações pela manhã. É também considerado o “hormônio do estresse”.
Já a adrenalina é produzida na medula, na porção mais interna. Provoca a reação do tipo “luta ou fuga”, preparando o organismo para uma situação de estresse. 
Nesse sentido, a glicose sanguínea deve estar aumentada para que o corpo tenha energia para se defender ou atacar algo ameaçador.
DIABETES
É uma condição de hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue). Pode ocorrer por problemas na produção ou na recepção de insulina.
· Diabetes mellitus tipo 1: Provoca a destruição das células beta das ilhotas pancreáticas, fazendo com que a produção de insulina seja comprometida. Pessoas com esse tipo de diabetes são dependentes de insulina exógena.
· Diabetes mellitus tipo 2: A produção de insulina não está comprometida, mas os receptores de insulina possuem um bloqueio na sinalização celular. Assim, mesmo com insulina suficiente, a célula não reconhece esse hormônio, se caracterizando como uma resistência à insulina. O tratamento é feito com exercícios, dieta e medicamentos que reduzem a glicemia. Entretanto, com o decorrer da doença, as ilhotas podem entrar em esgotamento, fazendo com que se tornem dependentes de insulina exógena.
 
· Diabetes insipidus: é um distúrbio da produção ou da resposta ao ADH, hormônio antidiurético, e não tem relação com a glicose ou com a insulina. O nome “diabetes” é comum às doenças pelo sintoma poliúria, que significa formação de grande volume de urina.

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