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Exame físico neonatal

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Exame físico neonatal 
Período neonatal – do nascimento até 27d 23h e 59min 
SALA DE PARTO: recepção e assistência ao RN na sala de parto (indica 
pelo intraparto e período antenatal as situações de risco e planejamento 
para intervenções) 
Exame imediato: 
• Escore de Apgar (condições vitais) 
• Avaliação de malformações 
• Traumas obstétricos 
Após apgar >7 e 1h de contato mãe/RN: 
• Peso, medidas antropométricas e idade gestacional 
• Permeabilidade dos orifícios 
PERÍODO DE TRANSIÇÃO: período de adaptação extrauterina 
(principalmente da transição cardiocirculatória e respiratória) 
• A adaptação do RN ocorre nas primeiras 24h, desencadeado 
pela transição da circulação fetal para neonatal 
Perda de temperatura do RN 
4 mecanismos de perda e sua compensação: 
• Evaporação – perda por fluidos - minimizada por secagem do 
RN imediatamente após nascimento e remoção de campos 
molhados 
• Condução – por contato direto - evitar contato com 
superfícies frias, forrando-as (balanças, bancadas) 
• Radiação – para superfícies próximas frias – utilização de 
coberturas térmicas 
• Convecção – perda de calor para o ar – desligar ou aumentar 
a temperatura do ar condicionado. Ambiente térmico 
adequado: menor consumo de O² pelo RN – ideal 32 a 34ºC 
Verificar a temperatura do RN a cada 15 minutos durante a primeira 
hora, a cada 1h durante 6h, e por último a cada 8h até a alta hospitalar. 
Ideal – 36,5 a 37,6 ºC 
Avaliação cardiocirculatória: 
• Ausculta cardíaca: 100 – 180 bpm logo após nascimento, e 120 
– 140 bpm quando estabilizado (alguns até 160) 
• Inspeção da coloração da pele 
➢ Cianose central (lábios e tórax) – má adaptação 
cardiocirculatória ou patologia 
➢ Acrocianose (extremidades) – esperada durante as 
primeiras 24h – não é sinal de patologia durante esse 
período 
• Palpação de pulso arterial (frequencia, rtimo, simetria, 
amplitude) 
Avaliação respiratória: 
• Frequência Respiratória (FR): 30 a 60 irpm 
• Pode ser irregular e abdominal 
• Estertores -> atelectasia -> transição normal para vida 
extrauterina 
1º EXAME PÓS TRANSIÇÃO: mais sistemática e detalhada para 
observar possíveis patologias. Feita após período de adaptação, para 
investigar anormalidades precocemente. 
• Idealmente realizado 30 min após amamentação 
• Requer instrumentos de uso já organizados, ambiente, 
higiene (luvas caso antes do 1º banho) e temperatura 
adequados. 
Medidas antropométricas 
Comprimento: 48 - 53cm 
PC: 32 - 37cm 
PT: 30 – 33cm (PC = 2cm maior que PT) 
Peso 
Ideal: 2500 – 4000g 
Baixo peso: <2500g 
Muito baixo peso: <1500g 
Extremo baixo peso: <1000g 
Avaliação da cabeça 
Fontanelas 
• Posterior – 0,5 cm ou fechada 
• Anterior- 1 a 5 cm (fecha a partir de 18 meses) 
• Fechada = craniossinostose 
• Classificar como hipo, hiper ou normotensa 
Suturas 
• Fechamento clinico – 6 a 12m 
• Fechamento anatômico – 30 anos 
Alterações na cabeça 
Caput succedaneum (bossa) – alteração benigna, durando até 48h, 
decorrente da pressão do parto. Simétrico, demarcado, ultrapassa as 
linhas de sutura, se desloca conforme a gravidade. 
Cefalohematoma – sangramento no subperiósteo. Ocorre geralmente 
limitada a um osso parietal, não ultrapassando as suturas (assimétrico), 
mantendo sua margem delineada. 
Membros 
Teste de Ortolani – exame de de articulação coxofemoral luxada. 
Rotação interna leve, com quadris e joelhos em 90º. 
Teste de Barlow – adução do quadril em direção a linha média 
enquanto há pressão no joelho direcionando posteriormente. 
Reflexos primitivos 
• Busca 
• Sucção 
• Extrusão 
• Moro 
• Marcha 
• Preensão palmar e plantar 
• Babinski 
• Galant 
• Tonico-cervical

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