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7
ENSINO ONLINE CONECTADO CURSO SUPERIOR SERVIÇO SOCIAL
ANA LUCIA BATISTA DE OLIVEIRA
Santa Tereza do Tocanitns – TO
2021
O PAPEL DA ASSISTENTE SOCIAL CONTRA A VIOLÊNCIA DOMESTICA EM RELAÇÃO AS MULHERES 
Trabalho de Produção Textual apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas : Metodologia Cientifica, responsabilidade social e ambiental, homem cultura e sociedade, psicologia e politicas públicas. 
Professores: Maria Luzia Mariano, Maurilio Bergamo, Maria Gisele de Alencar e Mayra Campos.
Santa Tereza do Tocanitns – TO
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................7
REFERENCIAS .............................................................................................. 8
INTRODUÇÃO
A violência doméstica acontece diariamente dentro e fora das casas de muitos brasileiros. Muitas das vezes a agressão acontece pela primeira vez e a vitima insiste no relacionamento achando que a agressão só irá acontecer aquela única vez, sendo que a tendência é só aumentar; na maioria das vezes o agressor tenta da uma de arrependido; dá presente e a vitima acaba tendo sua baixa alto estima na maioria dos casos se culpa e acaba retomando a relação. Assim, que ela volta para o agressor o ciclo de violência geralmente piora e assim vai progredindo, passando por várias fases; até que as ameaças se tornem cada vez mais terríveis, podendo levar até o óbito. Neste sentido, de proteger as vitimas existe os canais de proteção, sendo que as vitimas podem estarem ligando, pois existe a lei Maria da Penha para protege-las; que diz: 
 Artigo 5º da Lei 11340 /06 configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão “baseada no gênero, que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral patrimonial, no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto”.
Muitas mulheres fazem o boletim de ocorrência, depois elas acabam indo até delegacia de policia e retirando a queixa, mas os familiares precisam entender que uma pessoa que passa por essa situação está muito fragilizada; na maioria das vezes ela esconde esta situação porque ama parceiro, porque não quer prejudicar; e avitima está adoecida, anestisiada e na maioria das vezes não tem nem noção da gravidade em que estar passando. 
Segundo o site de noticias PEBMED, estudos apontam que ao redor do mundo 1 em cada 3 mulheres sofreram violência por um parceiro íntimo ou violência sexual e estima-se que cerca de ⅓ dos feminicídios seja cometido pelo parceiro íntimo. Neste momento de quarentena alguns casos já vêm sendo descritos, mas acredita-se que os números sejam subnotificados. Ainda assim alguns autores consideram que ainda seja cedo para dizer que houve aumento desta taxa já impressionante. A violência contra crianças (seja física, emocional ou sexual) também ocorre em todo o mundo e estima-se que metade das crianças e adolescentes entre 2 e 17 anos sofreram com isso no último ano.
 (
3
)
DESENVOLVIMENTO
Dados levantados pelo Fórum Brasileiro de Segurança apontam que houve um aumento de 22% nos registros de casos de feminicidios no Brasil durante a pandemia. Os números correspondem aos meses de março e abril de 2020 efolram comparados com o mesmo período do ano de 2019. O número passou de 117, em 2019 para 143.
Foi nesse cenário que o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou que o “horrível aumento global da violência doméstica” dirigida a mulheres e meninas, em meio à quarentena imposta pelos governos na resposta à pandemia da COVID-19, necessita de medidas urgentes. Lembrou, ainda, que a violência não se limita ao campo de batalha e que, “para muitas mulheres e meninas, a ameaça parece maior onde deveriam estar mais seguras: em suas próprias casas”.
Durante a pandemia a casa tem sido o principal local de ocorrência de diversas formas de abuso de mulheres e crianças. Neste momento de isolamento domiciliar em particular, algumas restrições podem dificultar as denuncias, pois na maioria dos casos as vitimas realizavam as denuncias quando seus esposos iam para seus ambientes trabalhistiscos, e durante a pandemia o desemprego afetou uma grande parte da população, fazendo com que os agressores trabalhassem em seus lares, montassem seus próprios negocios e passaram a ficar boa parte do seu tempo dentro de suas residencias.
O aumento do nível de estresse do agressor gerado pelo medo de adoecer, a incerteza sobre o futuro, a impossibilidade de convívio social, a iminência de redução de renda - especialmente nas classes menos favorecidas, em que há grande parcela que sobrevive à custa do trabalho informal, além do consumo de bebidas alcoólicas ou outras substâncias psicoativas que pode levar a pessoa ficar cada vez mais agressivo e não medir seus atos antes de fazer. 
O trabalho feminino , que é o trabalho doméstico, o cuidado com os filhos, idosos e doentes também pode reduzir sua capacidade de evitar conflito com o agressor, além de coloca-la cada vez mais em risco de sofrer de violência psicológica e coerção sexual. O medo da violência também pode atingir seus filhos, restritos ao domicílio, é mais um fator paralisante que dificulta a busca de ajuda, porque a maioria dos casos a vitima não querer expor seus filhos, e no caso que há filhos já de uma idade mais avançada, as mães ficam com medo de mais lá na frente as crianças culpa-la por não ter tido um convívio com seus pais por culpa da genitora. 
Por fim, a dependência financeira com relação ao companheiro em função da estagnação econômica e da impossibilidade do trabalho informal em função do período de quarentena é outro aspecto que reduz a possibilidade de rompimento da situação, por medo de passar por necessidades econômicas, de não dá conta de garantir o sustento do seu próprio lar, se sujeitam a correr risco de sua própria vida, é importante também lembrar que as denuncias podem serem realizadas não somente por quem sofre, mas qualquer pessoa que note que está acontecendo, pode está intervindo no caso e fazendo as denuncias até mesmo em anonimato. 
O assitente social deve cuidar da população em situação de vunerabilidade e acolher, ofertar serviços socioassitencias públicos ou privado de acordo com marco legal de acolhimento institucional, os serviços públicos do SUS, deve acolhê-las sem restrições em relação ao seu modo de vida.
 Há uma demanda que se diz que o assistente social pode perguntar diretamente aos seus pacientes se eles realmente se sentem seguros em casa. É claro que ao fazer esse tipo de questionamento, é necessário que haja atenção para perceber sinais sutis como, por exemplo, de medo, disponibilidade de tempo e de recursos mentais para lidar com a resposta; encorajar redes informais e virtuais de apoio social. Criar operações temporárias, aumentar a equipe de atendimento, formar linhas de prevenção em resposta à situações de violência; durante o período de quarentena formular protocolos de atendimento e desenvolver campanhas sobre o assunto; incluindo medidas de proteção e suporte aos que sofrem com violência doméstica nas estratégias sobre como lidar com a quarentena.
O profissional de serviço social tem que contribuir para avaliar as angustia nas discussões e no fortalecimento das mulheres que sofrem violência, através da socialização das informações acerca dos direitos sociais e os encaminhamentos que podem ser realizados pelos profissionais, tais como psicologos, psiquiatricas, porque geralmente uma pessoa quando ela vem à procurar ajuda ela já passou por muitos problemas tantos fisicos como psicologicos, quando ela procura ajuda é porque já não suporta mais e se encontra em um estado critico. Vale ressaltar também que a conversa emque o paciente tem com a vitima é de total sigilo profissional, tanto as conversas, como os relatórios que são elaborados e pontuados o risco de vunerabilidade onde as mulheres e seus filhos se encontram dentro de seus lares. O profissional deve se adequar e se possicionar e estimular a vitima a realizar as denuncias, esclarecendo os direitos, orientando sobre a realização dos exames de corpo de delito; realizando também junto com uma equipe de apoio dinâmicas e reuniões para resgatar a auto-estima.
A violência contra a mulher, se antes já era uma realidade bem presente nas vidas de centenas ou até memso milhares de mulheres; durante a pandemia esse problema se agravou bastente.
As mulheres constantemente são retratadas por parcela das autoridades públicas como uma “categoria suspeita”, com fundamento em estereótipos e falsas crenças de que elas exageram nos relatos sobre violência ou mentem. E, ainda, que se valem de seus direitos por razões de vingança ou para obter vantagem indevida, como também são corresponsáveis pelos crimes sexuais em razão de “provocarem” os homens com determinadas vestimentas ou condutas que eles consideram “inadequadas”. Assim, por exemplo, são, por diversas vezes, essas condições levadas em consideração em maior medida do que os princípios constitucionais como isonomia, boa-fé, devido processo legal e ampla defesa, na análise das provas processuais e na elaboração da decisão judicial (SEVERI, 2016).
É preciso aproveitar as experiências já existentes e reforçar o que já vem sendo realizado por instituições governamentais e não governamentais em nosso país, adaptando estas iniciativas à situação específica que estamos vivendo no cenário da COVID-19. 
O Instituto Patrícia Galvão em pesquisa realizada em 2004 aponta que: 
A Violência Doméstica contra mulheres ocorre em todo o mundo e perpassa as classes sociais, as diferentes etnias e independe do grau de escolaridade. Ela recebe o nome de doméstica porque sucede, geralmente dentro de casa e o autor da violência mantém ou já manteve relação íntima com a mulher agredida. São maridos, companheiros, namorados, incluindo ex. (p.25)
Isto faz com que os profissionais, atuem frente a esse problema social, sendo necessária uma exposição desse fenômeno como ele ocorre, e como é feita construção de uma cultura patriarcal acirra ainda mais esse fenômeno, quais são as formas de violência sofridas pelas mulheres e quais as formas de combate a esse problema que acomete a vida da mulher em todos os tempos. É de suma importância o assistente social que trabalhe no combate à violência contra a mulher, ir buscar de alternativas e possibilidades para uma boa atuação, e que possa enfrentar todos os desafios que serão apresentados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, se faz necessário enfatizar a gravidade da COVID-19 no Brasil e no mundo, e a necessidade de não pouparmos esforços para reduzir a velocidade da transmissão do vírus no nível populacional e reduzir a incidência da doença, especialmente de casos graves. Diante do aumento da ocorrência de violências durante o período da pandemia, algumas instituições e organizações sociais têm desenvolvido materiais para a prevenção das violências durante este período de distanciamento social. Para o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher no contexto da pandemia, todas as estratégias citadas são válidas e complementam-se.  Embora estejam alijadas aos processos de tomada de decisão, as mulheres é a maioria da população brasileira e compõem a maior parte da força de trabalho em saúde. Logo, elas têm papel fundamental para a superação da pandemia e de suas graves consequências sanitárias, econômicas e sociais.
	
REFERÊNCIAS
 ALMEIDA, A.M. Mães, esposas, concubinas e prostitutas. Seropédica: EDUR, 1996. 86p
 BRASIL. Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres. Brasília. Secretaria de Política para as Mulheres, 2011b.
 Bradbury-Jones C, Isham L. The pandemic paradox: the consequences of COVID-19 on domestic violence.
Peterman A, Pots A, O´Donnell M, Thompson K, Shah N, Oerfelt-Prigione, van Gelder N. Pandemics and Violence against Women and Children. Center for Global Development. Working Paper, April, 2020.
Ministério da Economia. Confira as medidas tomadas pelo Ministério da Economia em função da Covid-19 (Coronavírus).
Ministério da Saúde. COVID-19: Painel Coronavírus.

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