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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS ▪ Distribuição mundial mesmo em países desenvolvidos; países de clima temperado mais frequente? ▪ Afeta mais as crianças em idade escolar (5 a 10 anos) que indivíduos adultos ▪ Dados epidemiológicos: Prevalência de 11,4% na Europa, Austrália e EUA; Crianças EUA: 30%. Positividade de 30 a 89% de escolares na Inglaterra e Bélgica. No Brasil, prevalência 22,3 a 65%. ▪ Indivíduos vivendo em ambientes com aglomeração (creches, asilo..) ▪Transmissão: ingestão de ovos de E. vermicularis FORMAS DE VIDA Vermes adultos (Fêmeas e Machos) ▪Brancos, corpo filiforme e cutícula estriada transversalmente ▪Extremidade anterior com expansões vesiculares (asas cefálicas) ▪Boca pequena, lábios retráteis; esôfago e bulbo cardíaco ▪Fêmea: 0,8 a 1,2 cm x 0,4mm; extremidade posterior afilada. Alberga até 16 mil ovos. Morre após postura dos ovos. ▪Macho: 0,3 a 0,5 cm x 0,3mm. Cauda recurvada ventralmente; Após a cópula é eliminado nas fezes e morre. Ovos ▪Aspecto de letra ‘’D’’ ou em forma de feijão 50 a 60μm x 20μm. ▪ Dupla camada, liso e translúcido ▪ Apresentam um larva em desenvolvimento ▪ Superfície: substância viscosa (aderência FORMAS CLÍNICAS TRANSMISSÃO CICLO BIOLÓGICO Ingestão pelo ser humano (H.D) de ovos de E. vermicularis. Modos de infecção: ▪ Heteroinfecção (ovos em alimentos, poeira ou fômites –primoinfecção) ▪ Autoinfecção externa (mais freq. em crianças; ato de coçar a região perianal) ▪ Autoinfecção interna (larvas eclodem no reto e migram para o ceco) RARO ▪ Retroinfecção(larvas eclodem na região perianal e ascendem até o ceco –vermes adultos) Período de incubação ▪ Fêmeas encontradas na região perianal entre 45 e 60 dias após infecção. Forma assintomática é frequente Forma sintomática ▪ Relaciona-se ao grau de infecção (número de vermes) ▪ Prurido anal extremo Insônia Alterações neurocomportamentais (irritabilidade; crises convulsivas raras...) Dificuldade de aprendizagem; rendimento escolar pode estar comprometido ▪ Infecções bacterianas secundárias ▪ Sintomas gastrointestinais; assemelhando-se à outras parasitoses ▪ Infestação associada à enurese (emissão noturna involuntária de urina) ▪ Parasitismo do sistema urinário masculino e feminino; peritonite; inflamação de órgãos reprodutores (metrite, salpingite, ooforite) ▪ Apendicites com dores abdominais ▪ Parasitismo ectópico (sintomas; localização- dependente); granulomas... Clínico Sintomático: prurido anal noturno; insônia, alterações neurocomportamentais. Avaliação sintomática dos familiares e/ou ambientes frequentados. Encontro de vermes na região anal ou perianal; fezes ou papel higiênico. Sintomatologia do parasitismo ectópico; propedêutica ginecológica Direto: parasitológico Teste da fita gomada (Método de Graham) Ovos e fêmeas de E. vermicularis EPF: apenas 5 a 15% dos casos DIAGNÓSTICO ▪ Eliminação do parasito ▪ Paciente e pessoas de convívio ▪ Medicamentos sem efeito nos ovos; repetição 2x Pamoato de pirantel (80 a 100% de eficácia) ▪ Contraindicada na gravidez e disfunção hepática; efeitos colaterais Albendazol (próximo de 100%) Contraindicado na gravidez; ação teratogênica; efeitos colaterais Ivermectina (85 a 100% de eficácia) ▪ Contraindicado na gravidez; pacientes com alterações no SNC; efeitos colaterais TRATAMENTO ▪ Monoxênico ▪ Hábitat: Ceco e apêndice cecal ▪Vermes livres ou aderidos à mucosa; fêmeas grávidas se desprendem da mucosa ▪Fêmeas grávidas na região perianal do hospedeiro (noite) ▪ Manejo adequado das vestes, roupas íntimas e de cama; ▪ Higiene das mãos; corte de unhas; ▪ Banho diário; ▪ Ato de coçar; levar a mão à boca; ▪ Limpeza doméstica, se possível com aspirador de pó; ▪ Tratamento de todos os indivíduos parasitados PROFILAXIA Número do slide 1
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