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Cirurgia e Traumatologia I

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Cirurgia e Traumatologia I
Instrumentais em cirurgia oral
Aula 01 – Rj 25/02/2021
Organização instrumental 
· Afastador de minnesota (tipo duflex)
É utilizado para manter o afastamento dos tecidos.
· Seringa de carpule
É extremamente imprescindível no ato cirúrgico, pois é com ela que é realizado a anestesia.
· Lâmina de bisturi 
Em cirurgia oral utilizamos mais a lâmina de número 15, porém em algumas situações como incisão em distal de siso, incisão relaxante na área de tuberosidade utilizaremos a lâmina 12.
N 10 N 11 N 12 N 15
· Cabo para bisturi 
Utilizado para por a lâmina de bisturir para realizar a incisão.
· Descolador de molt
O deslocador de periósteo de molt nº9 é mais utilizado em cirurgia oral. 
· Brocas cirúrgicas 
A broca esférica auxilia na perfuração de osso. A broca zecrya tem o poder de corte muito grande .
· Cureta de Lucas
A cureta periapical é um instrumento com duas pontas com formato de colher. Utilizada para remover tecido mole de dentro da cavidade óssea.
· Porta agulha
Um porta agulha tem o cabo com travamento e uma ponta curta ativa e reta.
 
· Lima para osso
A lima para osso com duas pontas é utilizada para alisamento de pequenas bordas cortantes ou espículas ósseas. Os dentes da lima para osso são efetivos apenas com os movimentos de puxar.
· Pinça Allis e Adson
A pinça Allis (á esquerda) serve para apreender tecidos, e a Adson (á direita) com função de prender tecidos.
· Pinça Backaus
Ela é uma pinça que campo, utilizada para prender o campo no paciente.
· Pinça Goiva
As pinças goiva são pinças para cortar osso que possuem um cabo com mola. Ela apresenta lamina com corte lateral e terminal. Muito utilizada em cirurgia oral.
 
· Tesoura Reta íris 
Tesoura para corta fio de sutura.
· Seringa 20ml
Seringas plásticas podem ser utilizadas para dispensar solução de irrigação no campo operatório utilizando uma agulha romba angulada.
· Cânula de Frasier e sugador cirúrgico descartável.
Utilizados para sucção do liquido acumulado na cavidade oral durante um procedimento, mantendo o campo cirúrgico seco.
· Alavancas
Utilizada para luxação do dente no alvéolo. Tem uma variedade de modelos: tem as alavancas reta, alavancas seldin curva (direita e esquerda) famosa “bandeirinha” e a alavanca apexo.
· Periótomos
Utilizado para extrair dentes preservando a anatomia do alvéolo do dente. O principio geral da sua utilização é cortar alguns dos ligamentos periodontais do dente a fim de facilitar sua remoção. Existem vários tipos de periótomos e diferentes formas de lâmina. 
· Fórceps
São instrumentos com a finalidade de luxação e remoção do dente do interior do alvéolo.
Adulto nº16 
Molares inferiores
Adulto nº17
Molares inferiores 
Adulto nº18L
Molares superiores esquerdo.
Adulto nº18R
Molares superiores direito.
Adulto nº23
Molares inferiores 
Fórceps e suas indicações:
· Fórceps 150: universal – 15 ao 25
· Fórceps 151: universal – 35 ao 45
· Fórceps 150s: decíduos superiores 
· Fórceps 151s: decíduos inferiores 
· Fórceps 17: molar inferior
· Fórceps 16 ou 23: molar inferior com destruição coronária.
· Fórceps 18 R: molar superior direito 
· Fórceps 18 L: molar superior esquerdo 
· Fórceps 69 ou 65: restos radiculares.
Organização dos instrumentais na bancada:
Material de anestesia,
Material de descolamento,
Material de incisão, 
Curetas, lima para osso, as alavancas, as pinças 
Material de sutura.
Etapas cirúrgicas:
1. Antissepsia ;
2. Anestesia;
3. Sindesmotomia e adaptação do fórceps – alavanca;
4. Luxação dentária com fórceps – alavanca;
5. Remoção do dente do alvéolo;
6. Curetagem do alvéolo (em caso de lesão apcal ou periodontal);
7. Limagem do osso;
8. Irrigação copiosa;
9. Sutura e compressão com gaze.
Anestesia local
Aula 02 – Rj 04/03/2021
“Método de controle da dor mais utilizado na odontologia como grande eficácia, quando obedecemos todos os princípios básicos”.
SUCESSO
· Técnica de injeção básica
· Conhecimentos anatômicos
· Técnica especifica.
Técnica básica de injeção 
1- Usar uma agulha afiada e esterilizada.
2- Verificar o fluxo da solução de anestésico local.
3- Posicionar o paciente.
4- Preparar os tecidos.
a) Secar os tecidos 
b) Aplicar antisséptico tópico 
c) Aplicar anestésico tópico
5- Estabelecer um apoio firme para a mão.
6- Tencionar o tecido.
7- Introduzir a agulha na mucosa.
8- Observar e comunicar-se com o paciente.
9- Avançar lentamente a agulha em direção alvo.
10- Aspirar
11- Infiltrar lentamente a solução de anestésico local.
12- Retirar a seringa lentamente.
Resumo anatômico aplicado a anestesia local
1. Nervos emitidos das fossas pterigopalatina
a) Nervo nasopalatino
b) Nervo palatino maior
c) Nervo alveolar superior posterior.
2. Ramos do nervo infra-orbitário
a) Nervo alveolar superior anterior
b) Nervo alveolar superior médio.
O gânglio trigeminal da origem a três porções de nevos, o nervo oftálmico que entra na globo ocular pela fissura orbital superior e ele vai emitir varias ramafições importantes para a parte de sensibilidade da orbita.
O segundo ramo dele é o nervo maxilar , ele deixa a fossa craniana media pelo forame redondo e ele vai emitir algumas ramifições dentro da maxila que são importante, seria o alveolar superior anterior, alveolar médio ,alveolar superior anterior.este nervo da sensibilidade aos tecidos moles e anestesia pulpar de todos od dentes da maxila.
A terceira ramificação é o nervo alveolar inferior que da ramo para o nervo mentonianos ee o nervo nasoincisivo.
Todos os dentes superiore são inervados pelo nervo maxilar, e todas as polpas dos dentes inferiores são inervados pelo nervo alveolar inferior. O nervo alveolar inferior também inerva os tecidos mole da vestibular inferior. A língua é inervada pelo nervo lingual.
O ramo alveolar superior (anterior,médio e posterior) além de anestesiar a polpa dos dentes superiores ele também anestesia os tecidos moles da vestibular.
Divisão da anestesia local
 Anestesia terminal
· Profunda infiltrativa ou infiltração local
Pequenas infiltrações nervosas são infiltradas estritamente na área em que será realizado o tratamento odontológico.
Profundas infiltrativas
· Submucosa
Quando a solução anestésica é depositada no tecido mole que cobre a zona a intervir, insensibilizando terminações nervosas livres.
· Supraperiosteal
Consiste em se puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo.
Indicada: para anestesia de qualquer dente maxilar.
Ponto de punção: fundo de saco adjacente ao elemento.
Região anestesiada: mucosa vestibular e elemento em questão.
Penetração da agulha: inserção de agulha curta ao longo eixo do dente; até que sua ponta esteja próxima ao ápice do elemento; bisel voltado para o osso.
Deposito da solução: próximo ao ápice do elemento; aplicar ½ a ¾ do tubete por dente.
· Subperiosteal
O anestésico é depositado sob o periósteo, junto ao tecido ósseo. 
· Infra-óssea
Penetra-se inicialmente no tecido ósseo com uma broca.
Introduz a agulha e deposita o agente anestésico no osso medular (esponjoso) entre as corticais óssea. 
· Intraligamentar
É injetada pequena quantidade de anestesia com baixa pressão no espaço do ligamento periodontal, entre o dente e o osso.
· Intraseptal
Este tipo de anestesia é realizado no septo de dois dentes contíguos.
Ela anestesia o alvéolo, membrana periodontal e câmara pulpar.
· Intrapulpar
Deposição da solução anestésica diretamente na câmara pulpar, com fortes dores para o paciente.
Bloqueio regional
O anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante do local da intervenção operatória.
INDICAÇÕES:
· Intervenção cirúrgica quando deseja-se insensibilizar cerca de3 ou mais dentes de uma mesma hemi-arcada.
· Para intervenção de tecidos moles de hemi-arcadas superior. 
Ex: remoção de lesão em tecidos moles.
· Quando esta contra indicada a anestesia terminal infiltrativa.
Ex: presença de inflamação, infecção ou osso mais denso.
TÉCNICAS DE BLOQUEIO REGIONAL:
· Nervo alveolar superior anterior.
· Nervo alveolar superior médio (28%).
· Nervo alveolar superior posterior.
· Nasopalatino.
· Palatino maior.
Nervo alveolar superior anterior
 Bloqueio do nervo infra-orbitário 
Áreas anestesiadas:
· Polpas dos incisivos centrais superiores atá o canino.
· Polpa dos pré-molares superior.
· Raiz mesiovestibular do 1º molar superior.
· Periodonto vestibular.
· Osso sobrejacente desses dentes.
· Pálpebra inferior, lateral do nariz e lábio superio.
Área de introdução:
· A área de introdução é na altura da prega mucovestibular sobre o 1º pré-molar superior (menor trajeto).
Área alvo:
· Área alvo é o forame infra-orbital
Ponto de referencia:
· O ponto de referência é na pupila dos olhos.
Posição:
· Colocar a agulha na posição 10h de frente ao paciente.
Nervo alveolar superior médio 
Presente em 28% dos pacientes
Áreas anestesiadas:
· Polpa do 1º e 2º pré-molar superior.
· Raiz mesiovestibular do 1º molar superior.
· Mucosa periodontal e osso sobrejacente.
Área de introdução: 
· Altura da prega mucovestibular acima do 2º pré-molar superior.
Posição:
· ASM direito – 10 horas.
· ASM esquerdo – 8 ou 9 horas.
Nervo alveolar superior posterior
Bloqueio da tuberosidade, bloqueio zigomático.
Áreas anestesiadas:
· Polpa do 1º 2º e 3º molares superiores. (exceção da raiza mesiovestibulas do 1º molar).
· Tecido periodontal e mucosa vestibular.
· Osso sobrejacente dos dentes.
Preparar os tecidos:
· Abrir a boca do paciente puxando a mandíbula para o lado da injeção.
· Retraia a bochecha do paciente com o dedo.
· Tencionar os tecidos no local da injeção.
Área de introdução:
· Altura da prega mucovestibular acima do 2º molar superior.
· Bisel voltado para o osso.
Ponto de referência:
· Tuberosidade e processo zigomático da maxila.
· Avançar a agulha lateralmente para: para dentro, para trás e para cima em um só movimento, noangulo de 45º com o plano oclusal.
Nervo nasopalatino
Bloqueio do nervo incisivo ou bloqueio do nervo esfenopalatino.
Áreas anestesiadas: 
· Porção anterior do palato duro.
Desde a face mesial do 1º pré-molar direito á face mesial do pré-molar esquerdo. (tecido mole e tecido duro).
Área alvo:
· Forame incisivo sob a papila incisiva.
Área de introdução:
· Mucosa palatina imediatamente lateal a papila incisiva.
(localizada na linha media atrás dos incisivos centrais).
Nervo palatino maior 
Áreas anestesiadas:
· Palato duro 
· Tecidos moles sobrejacentes posteriormente até o 1º pré-molar e medialmente até a linha média.
Área de introdução:
· Tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior. (aproximadamente na distal do 2º molar superior.
Posição:
· NPM direito: 7 ou 8 horas.
· NPM esquerdo: 11 horas.
Bloqueios troncular
Técnica eficaz para produzir anestesia profunda de uma hemimaxila ou hemimandibula, útil em procedimentos que envolvem quadrantes em odontologia ou em procedimentos cirúrgicos extensos.
TECNICAS:
· Abordagem de tuberosidade alta.
· Abordagem pelo canal palatino maior.
Área alvo: nervo maxilar no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina.
Abordagem da tuberosidade alta
Área de introdução: 
· Altura da prega mucovestibular, acima da face distal do 2º molar superior.
Área alvo: 
· Nervo maxilar do ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatino.
Ponto de referência :
· Tuberosidade e processo zigomático da maxila.
Para dentro, para trás e para cima em um só movimento.
Abordagem pelo canal palatino maior
Áreas de introdução:
· Tecidos moles palatinos diretamente sobre o forame palatino maior.
Ponto de referência:
· Forame palatino maior
· Junção do processo alveolar maxilar
· Osso palatino.
TÉCNICAS ANESTÉSICAS MANDIBULARES
· Bloquei dos nervos alveolar inferior,bucal e lingual.
· Bloqueio do nervo mentoriano.
Anestesia mandibular
· Menor índice de sucesso (80 a 85%);
· Maior densidade óssea;
· Acesso mais difícil aos troncos nervosos;
· É a técnica mais executada;
· Alto índice de fala (feita ás cegas);
· Sucesso depende da deposição do anestésico o mais próximo possível do tronco nervoso (1mm)
Nervo alveolar inferior
Nervos anestesiados (bloqueio regional)
· Alveolar inferior
· Mentual
· Incisivo
· Lingual
Áreas anestesiadas:
· Dentes mandibulares ate a linha media
· Corpo da mandíbula
· Mucosa vestibular anterior ao forame mentual
· 2/3 anteriores da língua e assoalho bucal
· Tecidos moles do lado lingual e periósteo.
Bloqueio do nervo alveolar inferior,bucal e lingual:
· Também conhecida como anestesia pterigomandibular;
· Agulha longa;
· Técnica direta 
Nervo mentual
Áreas anestesiadas:
· Membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual (em torno do 2º pré-molar) até a linha e a pele do lábio inerior e do queixo.
· Fibras nervosas pulpares aos pré-molares, ao canino e aos incisivos.
Area de introdução:
· Prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo.
Área alvo:
· Nervo mentual no saida do forame mentual (geralmente localizada entre o apice do 1º pré-molar e o do 2º).
Nervo bucal
Ramificação do nervo mandibular
Áreas anestesiadas:
· Tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares.
Área de introdução:
· Membrana mucosa distal e bucal em relação ao dente molar mais distal do arco.
Área alvo:
· Nervo bucal ao passar sobre a borda anterior do ramo da mandíbula.
Cirurgia e Traumatologia I
 
Instrumentais 
em cirurgia oral
 
Aula 01 
–
 
Rj 25/02/2021
 
 
Organização instrumental 
 
²
 
Afastador de minnesota (tipo duflex)
 
É
 
utilizado para manter o afastamento dos tecidos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
²
 
Seringa de c
arpule
 
É extremamente 
imprescindível
 
no at
o cirúrgico, 
pois é com ela que é realizado a anest
esia
.
 
 
 
 
 
 
 
 
²
 
Lâmina de bisturi 
 
Em cirurgia oral utilizamos mais a lâmina de 
número 15, porém em algumas situações como 
incisão em distal de siso, incisão relaxante na área 
de tuberosidade utilizarem
os a lâmina 12.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
²
 
Cabo para bisturi 
 
Utilizado para por a lâmina de bisturir para realizar 
a incisão.
 
 
 
 
²
 
Descolador de molt
 
O deslocador de periósteo de molt nº9 é mais 
utilizado em cirurgia oral. 
 
 
 
 
 
²
 
Brocas cirúrgicas 
 
A broca esférica auxilia
 
na perfuração de osso. A 
broca zecrya tem o poder de corte muito grande .
 
 
 
 
 
 
 
 
 
²
 
Cureta de Lucas
 
A cureta periapical é um instrumento com duas 
pontas com formato de colher. Utilizada para 
remover tecido mole de dentro da cavidade óssea.
 
 
 
 
 
 
²
 
Porta agul
ha
 
Um porta agulha tem o cabo com travamento e uma 
ponta curta ativa e reta.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N 10 
 
N 11 N 12 N 15
 
Cirurgia e Traumatologia I 
Instrumentais em cirurgia oral 
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Organização instrumental 
 Afastador de minnesota (tipo duflex) 
É utilizado para manter o afastamento dos tecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Seringa de carpule 
É extremamente imprescindível no ato cirúrgico, 
pois é com ela que é realizado a anestesia. 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmina de bisturi 
Em cirurgia oral utilizamos mais a lâmina de 
número 15, porém em algumas situações como 
incisão em distal de siso, incisão relaxante na área 
de tuberosidade utilizaremos a lâmina 12. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cabo para bisturi 
Utilizado para por a lâmina de bisturir para realizar 
a incisão. 
 
 
 
 Descolador de molt 
O deslocador de periósteo de molt nº9 é mais 
utilizado em cirurgia oral. 
 
 
 
 
 Brocas cirúrgicas 
A broca esférica auxilia na perfuração de osso. A 
broca zecrya tem o poder de corte muito grande . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cureta de Lucas 
A cureta periapicalé um instrumento com duas 
pontas com formato de colher. Utilizada para 
remover tecido mole de dentro da cavidade óssea. 
 
 
 
 
 
 Porta agulha 
Um porta agulha tem o cabo com travamento e uma 
ponta curta ativa e reta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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