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Fisiologia do Parasitismo em Plantas

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FISIOLOGIA DO PARASITISMO
FONTE: http://wwwamandaeisabel.blogspot 
.com/2012/07/fungos-parasitas.html
Fitopatógenos: Arsenal Enzimático
 A maioria dos patógenos retira seus nutrientes do hospedeiro e
utiliza no seu próprio metabolismo
 Patógenos são obrigados a vencer as barreiras externas, formadas
pela cutícula e/ou parede celular.
Fitopatógenos: Arsenal Enzimático
❖ Patógenos: Acesso ao interior dos hospedeiros através de
penetração direta;
FONTE: cientic.com|
Fitopatógenos: Arsenal Enzimático
 Depois da penetração, os patógenos podem se espalhar a partir do
sitio de infecção e colonizar o tecido do hospedeiro.
Fitopatógenos: Arsenal Enzimático
❖ Para um patógeno infectar uma planta, é necessário que:
 Consiga penetrar e colonizar os tecidos do hospedeiro;
 Retirar os nutrientes necessários para sua sobrevivência;
 Neutralizar as reações de defesa da planta;
Enzimas
❖ Enzimas: proteínas de alto peso molecular, 
responsáveis pelas reações de metabolismo
•Promover a desintegração dos componentes 
estruturais 
•Degradação de substâncias das células
•Afetam diretamente o protoplasto
Podridão mole do cajú (Anacardium
occidentale L.) causado pelo Mucor
circinelloides FONTE: 
https://fitopatologia1.blogspot.com/
Enzimas: degradação
 Cutícula – camada lipídica que recobre as paredes celulares de
órgãos da parte aérea, ricas em substâncias pécticas;
 Evita a difusão de água e nutrientes para o exterior;
 Composição: cutina + cera
 Fungos: cutinases
 Ex: Colletotrichum gloeosporioides - Mamão
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Enzimas: degradação
 Suberina – recobre superfície de órgãos
subterrâneos;
Ex: Ralstonia solanacearum
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FONTE: https://infonet-biovision.org/ 
PlantHealth/Pests/Bacterial-wilt
Enzimas: degradação da Parede Celular
Lamela Média: Substâncias pécticas →
pectinases
Paredes primária e secundária:
Celulose → celulases
Hemicelulose → hemicelulases
Glicoproteínas → proteinases
Lignina → lignases
Enzimas: degradação de 
Constituintes Celulares
Proteínas → proteinases
Amido → amilases
Lipídios → lipases
Suberização
 É uma camada protetora, que tem suberina, um polímero insolúvel
associado com ceras solúveis, como componente principal.
 A suberização evita penetração de patógenos em tubérculos e
raízes.
 As camadas de suberinas ocorrem principalmente entre a parede
celular e a membrana plasmática e possui estruturas lamelares.
Suberização
 A maioria dos fitopatógenos pode produzir diversas enzimas
normalmente extracelulares, que atuam na degradação da
parede celular. Geralmente essas enzimas mostram-se induzíveis,
estáveis e presente nos tecidos hospedeiros infectado.
Suberização
 Varias enzimas, conhecidas como pectinases ou enzimas
pectolíticas, degradam substâncias pécticas.
 Essas enzimas são agrupadas considerando alguma característica:
 Mecanismo pelo qual rompem as ligações glicosídicas.
 Especificidade da enzima pelo substrato.
 Posição da ligação α-1,4 rompida na cadeia péctica.
Parede Primária e 
Secundária
Os constituintes da parede celular tem sido
tradicionalmente divididos em:
Hemiceluloses: predominante nas paredes primária;
Celulose: acima de 40% na parede secundária de plantas
lenhosas;
Pécticas: varia de acordo com o tipo da célula e condições
ambientais.
Parede Primária e Secundária
Fitopatógenos podem produzir um grande número
de enzimas;
Muitos fitopatógenos são capazes de produzir
enzimas que degradam polissacarideos, alterando ou
degradando carboidratos polimericos encontrados na
parede celular.
Papel das EDP´s na Patogenecidade
Função das edp’s:
✓ Mostram-se importantes em doenças
vasculares, pois liberam oligômeros;
✓ Ex.: lesões deprimidas no hipocótilo.
✓ Podridão Mole (Erwinia carotovora)
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✓ Murchas Vasculares (Ceratocystis fimbriata)
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Fitotoxinas
 São produtos de patógeno microbianos;
 Podem agir em diferentes níveis celular;
 Podem ser seletivas ao hospedeiro ou não seletivas ao hospedeiro.
Fitotoxinas seletivas ao hospedeiro
 Toxina HV (victoriana) :produzida por Helminthosporium victoriae.
 Toxina HMT( Toxina T):produzida por Helminthosporium maydis
 Toxina HS (Helmintosporosidade) produzida por Helminthosporium
sacchari
 Toxina HC :produzida por Helminthosporium carbonum
Fitotoxinas seletivas ao hospedeiro
 Toxina AK :produzida por Alternaria alternata f. sp.
Kikuchiana
 Toxina AM :produzida por Alternaria alternata f. sp. Mali.
 Toxina PC : produzida pelo fungo Periconia Circinata
Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Compreende a maioria das fitotoxinas;
 Fatores de virulência que contribuem apenas para a
severidade das doenças;
Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Faseolotoxina:
 Pseudomonas xyringaz pv. phaseolicola
FONTE: www.researchgate.net
Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Sintomas:
 “Mancha de óleo”;
 Halos cloróticos;
 Clorose sistêmica;
 Nanismo
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Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
FONTE: datuopinion.com
 Tabtoxina:
 Pseudomonas syringae
 ‘toxina do fogo selvagem’
 Sintomas:
 Clorose nas folhas;
 Lesões necróticas circundadas
por halo amarelado.
FONTE: www.researchgate.net
Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Exibe um grande espectro de ação, afetando não somente
vegetais superiores, mas, também, fungos, bactérias, vegetais
inferiores e vertebrados.
Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Tagetitoxina:
 Pseudomonas syringae pv. tagetis
 Sintomas:(tecidos em crescimento
vegetativo)
 Clorose nas folhas apicais;
FONTE: www.semanticscholar.org FONTE: commons.wikimedia.org
Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Siringomicina:
 Pseudomonas syringae pv. syringae
 Sintomas:
 Encharcamento;
 Clorose;
 Necrose
FONTE: gd.eppo.int
Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Fusicoccina:
 Fusicoccum amygdali
 Sintomas:
 murcha e seca de ramos em pessegueiro e amendoeira
FONTE: natureduca.com
Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Tentoxina:
 Alternuria tenuis
 Sintomas:
 Interfere no desenvolvimento dos cloroplastos;
FONTE: agrolink.com.br
Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Ácido fusárico e licomarasmina:
 Fusarium oxysporum (murchas
vasculares)
 Controvérsias: RESPIRAÇÃO (F.
oxysporum f. sp. Lycopersici)
 Licomarasmina: instável
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Fitotoxinas não-seletivas ao hospedeiro
 Piricularina e ácido α-picolínico:
 Pyricularia oryzae (brusone do arroz)
 Sintomas:(piricularina)
 ↑respiração;
 Manchas foliares;
 Enfezamento de plântulas;
FONTE: www.researchgate.net
Fitotoxinas e Patogênese
Atividades que ocorrem durante a patogênese:
✓ Atuando como moléculas supressoras;
✓ Danificando as células das plantas;
✓ Promovendo e acelerando a senescência do
hospedeiro;
✓ Inibindo a invasão secundaria da planta por
outros microrganismos.
Fitotoxinas e Patogênese
Atividades que ocorrem durante a patogênese:
✓ Ocasionando a liberação de enzimas degradativas;
✓ Propiciando ambiente adequado p/ o patógeno;
✓ Facilitando o movimento do patógeno através da planta.
Fitotoxinas e Patogênese
✓Penetração Direta;
✓Ferimentos;
✓Aberturas naturais.
Hormônios
Microrganismos para serem
considerados fitopatógenos devem:
• Fixar-se e penetrar a superfície da planta
hospedeira;
• Colonizar ou ser transportado no interiordos
tecidos invadidos;
• Reproduzir-se sobre ou no interior do hospedeiro;
• Alterar o comportamento normal da planta.
Hormônios 
 Hormônios são compostos que ocorrem naturalmente nas
plantas, ativos em concentrações baixas e tem a capacidade
de promover, inibir ou modificar o crescimento das plantas,
geralmente agindo à distância do sítio de produção.
Hormônios
Os hormônios vegetais são:
• Auxinas;
• Giberelinas;
• Citocininas;
• Etileno;
• Ácido abscísico.
Hormônios
Auxinas
Faz parte do controle de crescimento dos
vegetais como:
 Plasticidade da parede celular;
Crescimento através do alongamento
celular.
Hormônios 
Giberelinas
Estão envolvidas:
Alongamento dos entrenós;
Indução da floração;
Dominância apical;
Indução de enzimas;
Produção de amido;
Síntese da parede celular.
Hormônio 
Citocininas
 de maior abundância;
 estimula a divisão celular;
 estimula o crescimento de brotos Laterais e a
expansão foliar;
 retarda a senescência foliar.
Hormônio 
Etileno e Ácido abscísico
 Podem ser produzidos por alguns fungos
fitopatogênicos;
 Ácido abscísico: atua sobre dormência de 
gemas
Controla a perda de água, mesmo depois 
que a planta passe por um estresse;
 Etileno: induz o amadurecimento de frutos.

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