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Laísa Dinelli Schiaveto MECANISMOS MICROBIANOS DE PATOGENICIDADE CONCEITOS FUNDAMENTAIS PATOGENICIDADE: capacidade de um organismo em causar doença por meio da superação das defesas do hospedeiro. VIRULÊNCIA: grau de patogenicidade. COMO OS MICRORGANISMOS INFECTAM O HOSPEDEIRO Para causar doença, a maioria dos patógenos deve obter acesso ao hospedeiro, aderir-se aos tecidos, penetrar ou escapar das defesas e danificar os tecidos do hospedeiro. No entanto, alguns microrganismos não causam doença pelo dano direto aos tecidos do hospedeiro. Neste caso, a doença ocorre em decorrência do acúmulo de excretas microbianas. Os patógenos podem penetrar no corpo humano ou em outros hospedeiros com a ajuda de várias vias, chamadas de portas de entradas. PORTAS DE ENTRADA Membranas Mucosas Muitas bactérias e vírus têm acesso ao corpo pela penetração das membranas mucosas que revestem os tratos respiratório, gastrintestinal, urogenital e a conjuntiva (membrana delicada que recobre o Globo ocular e reveste as pálpebras). A maioria dos patógenos entra nos hospedeiros via mucosas dos tratos gastrintestinal e respiratório. Trato Respiratório – É a porta de entrada mais fácil e frequentemente utilizada pelos microrganismos infecciosos. Os microrganismos são inalados para dentro da cavidade nasal ou boca em gotículas de umidade e partículas de pó. Trato Gastrintestinal – Os microrganismos podem ter acesso à este trato através de água, alimentos ou dedos contaminados. A maioria que entra no corpo por esta via é destruída pelo ácido clorídrico e pelas enzimas presentes no estômago, ou pela bile e enzimas no intestino delgado. Aqueles que sobrevivem podem causar a doença. Trato Urogenital – É a porta de entrada de patógenos que são sexualmente transmissíveis. Laísa Dinelli Schiaveto Pele A pele é o maior órgão do corpo humano em termos de área de superfície e peso, constituindo uma importante barreira defensiva contra as doenças. A pele íntegra é impenetrável para a maioria dos microrganismos. No entanto, alguns microrganismos podem ter acesso ao corpo através de aberturas na pele (folículos pilosos e ductos sudoríparos). Além disso, larvas podem perfurar a pele intacta e alguns fungos podem crescer na queratina da pele ou infectar a pele em si. Via Parenteral Outros microrganismos podem ter acesso ao corpo quando são depositados diretamente nos tecidos sob a pele ou nas membranas mucosas, quando essas barreiras são penetradas ou danificadas (perfurações, injeções, mordidas, cortes, ferimentos, cirurgias e rompimento da pele ou das membranas mucosas por edemas ou ressecamentos). MESMO APÓS ENTRAREM NO CORPO, OS MICRORGANISMOS NÃO NECESSARIAMENTE CAUSAM DOENÇAS. A OCORRÊNCIA DE DOENÇA DEPENDE DE VÁRIOS FATORES E A PORTA DE ENTRADA É APENAS UM DELES. ADERÊNCIA Quase todos os patógenos apresentam algum mecanismo de adesão aos tecidos do hospedeiro em sua porta de entrada. Esta é uma etapa necessária à patogenicidade. A aderência entre um patógeno e seu hospedeiro é realizada através de moléculas de superfície presentes no patógeno, denominadas adesinas ou ligantes, que se ligam especificamente a receptores de superfície complementares, encontrados nas células de determinados tecidos do hospedeiro. Além disso, as adesinas podem estar localizadas no glicocálice ou em estruturas da superfície microbiana (como pili, fímbrias e flagelos). • Flagelos: São filamentos proteicos longos, do tipo chicote, ancorados na parede celular bacteriana e pode se estender várias vezes ao cumprimento da própria bactéria. A motilidade proporcionada pelos flagelos aumenta a capacidade das bactérias se espalharem anatomicamente. • Fímbrias: Fixam as bactérias ao substrato em outras células. • Pili: Aumenta a capacidade das bactérias de aderir certo tecidos humanos e, assim, melhora a infecciosidade do organismo. • Esporos Resistentes: Em condições adversas (incluindo calor, frio, radiação , desde hidratação e detergentes), os esporos podem germinar in bactérias metabolicamente ativas quando expostos a um ambiente favorável anos, décadas e até milênios depois. Estas estruturas são a razão pela qual simplesmente ferver objetos é insuficiente para a esterilização e requer autoclave, o que envolve calor em até 121ºC sob pressões intensas. É importante destacar também que, os microrganismos apresentam a capacidade de se agrupar em massas, aderir a superfícies e captar e compartilhar nutrientes disponível em comunidades, denominadas biofilmes. NÚMEROS DE MICRORGANISMOS INVASORES Se apenas alguns microrganismos penetram o corpo, eles provavelmente serão eliminados pelas defesas do hospedeiro. Entretanto, se um grande número de microrganismos obtiveram acesso ao organismo, o cenário está pronto para o desenvolvimento de doença. A POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE UMA DOENÇA AUMENTA À MEDIDA QUE O NÚMERO DE PATÓGENOS TAMBÉM AUMENTA. COMO OS PATÓGENOS BACTERIANOS ULTRAPASSAM AS DEFESAS DO HOSPEDEIRO (INVASÃO) CÁPSULA BACTERIANA Algumas bactérias produzem substâncias no glicocálice que forma uma cápsula ao redor de sua parede celular (cápsula bacteriana). Essa propriedade aumenta a virulência das espécies. Laísa Dinelli Schiaveto A cápsula resiste às defesas do hospedeiro por impedir a fagocitose, o processo utilizado por certas células do organismo para englobar e destruir microrganismos. Sendo assim, a natureza química da cápsula parece impedir que a célula fagocítica se ligue à bactéria. Exemplos: 1) Gram-negativas: • Escherichia coli (em algumas cepas) • Neisseria meningitidis • Klebsiella pneumoniae • Haemophilus influenzae • Pseudomonas aeruginosa • Salmonella 2) Gram- positivas: • Bacillus megaterium • Streptococcus pyogenes • Streptococcus pneumoniae COMPONENTES DA PAREDE CELULAR Aparelho de celular de certas bactérias contém substâncias químicas que contribuem para a virulência. Proteína M A proteína M é uma proteína resistente ao calor e a acidez. Esta é encontrado tanto na superfície celular quanto nas fímbrias. Ela realiza o intermédio da aderência da bactéria as células epiteliais do hospedeiro e auxilia na resistência da bactéria a fagocitose pelos leucócitos. Dessa maneira, a proteína M aumenta a virulência do microrganismo. Exemplo: Streptococcus pyogenes. Lipídeo Ceroso (Ácido Micólico) O lipídio ceroso confere resistência à de digestão por fagócitos, permitindo até mesmo que a bactéria se multiplique no interior desses fagócitos. Sendo assim, este também aumenta a virulência do microrganismo. Exemplos: Mycobacterium tuberculosis. ENZIMAS A virulência de algumas bactérias é auxiliada pela produção de enzimas extracelulares (exoenzimas) e substâncias relacionadas. Essas substâncias químicas podem digerir o material entre as células e induzir a formação ou degradação de coágulos sanguíneos, entre outras funções. Coagulases São enzimas bacterianas que coagulam o fibrinogênio no sangue, produzidas por Staphylococcus. O fibrinogênio (proteína plasmática produzida no fígado) é convertido em fibrina pela ação das coagulases, gerando a malha que forma o coágulo sanguíneo. Esses coágulos de fibrina podem proteger a bactéria da fagocitose e isolá-la de outras defesas do hospedeiro. Cinases São enzimas bacterianas que degredam a fibrina e, assim, digerem coágulos formados pelo organismo para isolar uma infecção. Uma das cinases mais conhecidas é a fibrinolisina (estreptoquinase), produzida por estreptococos, como o Streptococcus pyogenes. Outra cinase, a estafilocinase, é produzida por Staphylococcus aureus. Hialuronidase É uma enzima secretada por certas bactérias, como Streptococcus. Ela hidrolisa o ácido hialurônico (tipo de polissacarídeo que une certas células do corpo, particularmente em tecidos conectivos). Colagenase É umaenzima produzida por diversas espécies de Clostridium, que facilita a disseminação de gangrena gasosa. Esta quebra a proteína colágeno, que forma os tecidos conectivos de músculos e de outros órgãos e tecidos. Proteases IgA Como defesa como aderência de patógenos a superfícies mucosas, o organismo produz uma classe de anticorpos chamada de IgA. No entanto, alguns Laísa Dinelli Schiaveto patógenos (ex: N. gonorrhoeae e N. meningitidis) possuem a capacidade de produzir enzimas, que podem destruir esses anticorpos. COMO OS PATÓGENOS BACTERIANOS DANIFICAM AS CÉLULAS DO HOSPEDEIRO Quando um microrganismo invade um tecido corporal, ele inicialmente encontra os fagócitos do hospedeiro. Se os fagócitos obtêm sucesso em destruir o invasor, nenhum outro dano é causado ao hospedeiro. No entanto, se o patógeno supera as defesas do hospedeiro, o microrganismo pode danificar as células de quatro formas básicas: 1) Utilizando os nutrientes do hospedeiro (sideróforos); 2) Causando danos diretos à região próxima ao local da invasão; 3) Produzindo toxinas, que são transportadas pelo sangue e pela linfa, que danificam sítios distantes do local inicial da invasão; 4) Induzindo reações de hipersensibilidade. SIDERÓFOROS O ferro é necessário para o crescimento da maioria das bactérias patogênicas. No entanto, a concentração de ferro livre no corpo humano é muito pequena, uma vez que a maior parte do ferro encontra-se firmemente ligada a proteínas transportadoras de ferro (ex: lactoferrina, transferrina e ferritina) e a hemoglobina. Para obterem ferro, alguns patógenos secretam proteínas chamadas sideróforos. Estes são liberados no meio, onde removem o ferro das proteínas transportadoras através de uma ligação extremamente forte aos átomos de ferro. Quando o complexo sideróforo-ferro é formado, ele liga-se a receptores de sideróforos na superfície da bactéria, sendo absorvido por ela. Dessa forma, o ferro é levado para dentro da célula bacteriana. Além disso, existe outra maneira, na qual alguns patógenos apresentam receptores que se ligam diretamente às proteínas transportadoras de ferro e à hemoglobina. Então, essas moléculas são absorvidas diretamente pela bactéria junto com o ferro. Existe, também, a possibilidade de algumas bactérias produzirem toxinas quando os níveis de ferro estão baixos. As toxinas destroem as células do hospedeiro, liberando ferro e tornando-o disponível para a bactéria. DANOS DIRETOS Uma vez que os patógenos se aderem às células do hospedeiro, eles podem causar danos diretos, à medida que usam essas células para a obtenção de nutrientes e geram produtos residuais. Quando os patógenos metabolizam e se multiplicam nas células, elas normalmente se rompem, liberando muitos vírus e algumas bactérias e protozoários intracelulares. Após a liberação, os patógenos que lisam as células podem se dispersar para outros tecidos em números maiores. Além disso, algumas bactérias podem induzir as células epiteliais do hospedeiro e englobá-las por um processo semelhante à fagocitose. Elas podem romper as células hospedeira à medida que passam por elas e podem, então, ser liberadas da célula por um processo de fagocitose reversa, permitindo às bactérias que entrem em outras células. Por fim, algumas bactérias também podem penetrar na célula hospedeira pela excreção de enzimas e por sua própria mobilidade. Sendo assim, esses processos de penetração podem danificar as células do hospedeiro. OBS: A maioria dos danos causados pelas bactérias ocorre pela ação das toxinas. PRODUÇÃO DE TOXINAS As toxinas são substâncias venenosas produzidas por certos microrganismos. Muitas vezes, são o fator primário que contribui para as propriedades patogênicas desses microrganismos. A capacidade dos microrganismos de produzir toxina é chamada toxigenicidade. Além disso, as intoxicações são causadas pela presença de uma toxina, não pelo crescimento microbiano. As toxinas podem ser de dois tipos principais, com base em sua posição relativa à célula microbiana: exotoxina e endotoxina. Laísa Dinelli Schiaveto Exotoxina As exotoxinas são produzidas no interior de algumas bactérias (Gram-Positivas) como parte de seu crescimento e metabolismo e, são secretadas pela bactéria no meio circundante ou liberadas após a lise de células, ou seja, são secretadas para o exterior das células bacterianas responsáveis pela sua produção. Estas são proteínas e, sendo assim, muitas são enzimas que catalisam apenas reações bioquímicas. Em razão desta natureza enzimática, mesmo pequenas quantidades de exotoxinas são perigosas, pois podem agir várias vezes seguidas. Além disso, por serem solúveis em fluidos corporais, elas podem difundir-se facilmente no sangue, sendo rapidamente transportada para todo o corpo. As exotoxinas agem destruindo determinadas partes das células do hospedeiro ou inibindo certas funções metabólicas. Elas são altamente específicas em relação aos seus efeitos teciduais e estão entre as substâncias mais letais conhecidas. Sendo assim, são as exotoxinas que produzem os sinais e os sintomas específicos da doença. O organismo produz anticorpos, denominados antitoxinas, que promovem a imunidade contra exotoxinas. Quando as exotoxinas são inativadas, estas não podem mais causar doença, porém ainda são capazes de estimular o sistema imune a produzir antitoxinas. Essas exotoxinas alteradas são chamadas de toxoides. Quando os toxoides são injetados no corpo, como uma vacina, estimulam a produção de antitoxinas, gerando imunidade. Por exemplo: a difteria e o tétano podem ser prevenidos pela vacinação com toxoides. Tipos de Exotoxinas: • Toxinas A-B; • Toxinas Danificadoras de Membrana; • Superantígenos. Endotoxinas As endotoxinas estão localizadas no interior das células bacterinas. São parte da porção externa da parede celular de bactérias Gram-Negativas. As bactérias Gram-Negativas possuem uma membrana externa que circunda a camada de peptideoglicano da parede celular. Essa membrana externa consiste em lipoproteínas, fosfolipídeos e lipopolissacarídeos (LPS). A porção lipídica do LPS, chamada de lipídeo A, é a endotoxina. Assim, as endotoxinas são lipopolissacarídeos. As endotoxinas são liberadas durante a multiplicação bacteriana e quando as bactérias gram-negativas morrem e suas paredes celulares sofrem lise. Estas exercem seu efeito pelo estímulo dos macrófagos, os quais, por sua vez, liberam citocinas em Laísa Dinelli Schiaveto concentrações bastante elevadas, o que as tornam tóxicas. Todas as endotoxinas produzem os mesmos sinais e sintomas, embora nem sempre na mesma intensidade. Os sintomas incluem: calafrios, febre, fraqueza, dores generalizadas e, em alguns casos, choque e até mesmo morte. Além disso, podem induzir ao aborto. Outra consequência da presença de endotoxinas é a ativação das proteínas envolvidas na coagulação sanguínea, causando a formação de pequenos coágulos. Estes obstruem os vasos capilares, levando ao decréscimo no suprimento sanguíneo que, por sua vez, induz a morte celular – Coagulação Intravascular Disseminada (CID). Obs: Os antibióticos utilizados para tratar doenças causadas por bactérias gram-negativas podem lisar essa bactéria; essa reação causa a liberação de endotoxinas, o que pode levar a piora imediata dos sintomas. No entanto, a condição do paciente melhora à medida que a endotoxina vai sendo degradada. Resposta Pirogênica (Febre) e Endotoxinas 1 – Um macrófago ingere uma bactéria gram- negativa; 2 – A bactéria é degrada em um vacúolo, liberando endotoxinas que induzem a produção de citocinas interleucina 1 (IL-1) e fator de necrose tumoral alfa (TF- α) pelo macrófago; 3 – As citocinas são liberadas na corrente sanguínea pelos macrófagos e transportadas até o hipotálamo (centro e controle de temperatura corporal);4 – As citocinas induzem a produção de prostaglandinas pelo hipotálamo, redefinindo o termostato corporal para uma temperatura mais elevada, produzindo febre. EXOTOXINA x ENDOTOXINA PORTAS DE SAÍDA Da mesma forma que os microrganismos penetram no corpo através de uma via preferencial, eles também deixam o organismo através de vias específicas, chamadas de portas de saída, em secreções, excreções, corrimentos ou tecidos que descamam. Em geral, as portas de saída estão relacionadas à parte do corpo que foi infectada, e os microrganismos tendem a usar a mesma porta para entrada e saída. As portas de saída permitem que os patógenos se disseminem por uma população, movendo-se de um hospedeiro suscetível para outro. PROPRIEDADES PATOGÊNICAS DOS VÍRUS As propriedades patogênicas dos vírus dependem do acesso a um hospedeiro, da evasão de suas defesas e, em seguida, do desenvolvimento de lesão ou morte da célula do hospedeiro, enquanto se reproduzem. Laísa Dinelli Schiaveto VARIAÇÃO ANTIGÊNICA É a capacidade de alguns patógenos para alterar seus antígenos de superfície, por meio de mudanças antigênicas. Essas mudanças fazem com que o sistema imunológico não reconheça mais esse vírus (antígeno). Isto dificulta as defesas imunológicas e o uso de agentes externos. MECANISMOS VIRAIS PARA EVASÃO DAS DEFESAS DO HOSPEDEIRO Os vírus podem penetram e se multiplicar no interior das células do hospedeiro, onde os componentes do sistema imune não podem alcançá-los; ou seja, isso resulta na dificuldade do sistema imunológico em combate-los. O vírus obtêm acesso ao interior das células por apresentarem sítios de ligação para receptores presente em células-alvos. Quando esse sítio de ligação se aproxima do receptor apropriado, o vírus pode ligar-se e penetrar na célula. Além disso, alguns vírus ganham acesso às células hospedeiras porque seus sítios de ligação mimetizam substâncias úteis a elas. Existe, também, a possibilidade do vírus esconder seus sítios de ligação da resposta imune e atacar diretamente os componentes do sistema imune. Como a maioria dos vírus são célula-específico, eles infectam apenas células específicas do organismo (ex: vírus HIV ataca linfócitos T). EFEITOS CITOPÁTICOS Efeitos Citopáticos – São os sinais visíveis da infecção viral, causados pelo acúmulo de vírus em multiplicação, pelo efeito das proteínas virais sintetizadas por essa invasão, ou seja, pela célula hospedeira, utilizados para a identificação de infecções virais (alteração da permeabilidade da membrana; inibição da síntese proteica e alterações genéticas). Efeitos Citocidas – São os efeitos citopáticos que resultam em morte celular. Efeitos Não Citocidas – São efeitos citopáticos que resultam apenas em lesão celular. Laísa Dinelli Schiaveto
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