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Teníases e Cisticercose: Importância Médica

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TaeniaTaenia soliumsolium e e TT..
saginatasaginata
TenTenííases ases e e CCisticercoseisticercose
Complexo TenComplexo Tenííases / Cisticercoseases / Cisticercose
Importância mImportância méédicadica
�� AmplaAmpla distribuidistribuiççãoão geogrgeográáficafica -- MaisMais frequentefrequente emem
papaíísesses emem desenvolvimentodesenvolvimento))
�� -- ManifestaManifestaçções formas adultas ões formas adultas –– geralmente geralmente ““benignasbenignas””
�� -- ManifestaManifestaçções formas larvões formas larváárias (CISTICERCOSE) rias (CISTICERCOSE) ––
geralmente mais graves:geralmente mais graves:
complexidade das lesõescomplexidade das lesões
dificuldades quanto ao diagndificuldades quanto ao diagnóósticostico
dificuldades quanto ao tratamentodificuldades quanto ao tratamento
custos da hospitalizacustos da hospitalizaççãoão
custos com as seqcustos com as seqüüelaselas
�� –– PrejuPrejuíízos na pecuzos na pecuáária:ria:
exportaexportaçção e comercializaão e comercializaçção de carne e seus derivadosão de carne e seus derivados
�� Podem ser consideradas como doenPodem ser consideradas como doençças negligenciadasas negligenciadas
PosiPosiçção sistemão sistemááticatica
�� Reino: Reino: AnimaliaAnimalia
�� Filo: Filo: PlatyhelminthesPlatyhelminthes
�� Classe: Classe: CestodaCestoda
�� FamFamíília: lia: TaeniidaeTaeniidae
�� Gênero: Gênero: TaeniaTaenia
��EspEspéécies: cies: T.T.soliumsolium e e T.saginataT.saginata
TaeniaTaenia soliumsolium e e TaeniaTaenia saginatasaginata
TenTenííasesases
�� TenTenííase ase éé o parasitismo pela forma adulta o parasitismo pela forma adulta 
de uma tênia. (o homem tem Tende uma tênia. (o homem tem Tenííase ase 
quando estquando estáá parasitado pela forma adulta parasitado pela forma adulta 
da da TaeniaTaenia soliumsolium / / TaeniaTaenia saginatasaginata
�� SinonSinoníímia: mia: “solitárias” ?????????
� Relatos pacientes expulsaram 22 até 59 
cabeças de T.solium
� Relatos pacientes expulsaram 9-12-19 
cabeças de T.saginata
Morfologia da forma adultaMorfologia da forma adulta
T. T. soliumsolium e e T. T. saginatasaginata apresentamapresentam corcor brancabranca
leitosaleitosa e e corpocorpo achatadoachatado, , dorsoventralmentedorsoventralmente emem
forma de forma de fitafita, , divididodividido emem: : 
EscEscóólexlex ouou cabecabeççaa: : pequenapequena dilatadilataççãoão situadasituada nana
extremidadeextremidade anterior (anterior (fixafixaççãoão))
ColoColo ouou pescopescoççoo: : porporççãoão maismais delgadadelgada do do corpocorpo, , 
zonazona de de crescimentocrescimento do do parasitoparasito ( ( formaformaççãoão das das 
proglotesproglotes))
estrestróóbilobilo ouou corpocorpo: : formadoformado pelospelos proglotesproglotes ((aneisaneis))
Tamanho - T solium: 2 - 4 m (8 m) – 700-900 p
T. saginata: 4 – 12 m (25 m) – 1000-2000p
Longevidade: 25 – 30 anos)
Morfologia da forma adultaMorfologia da forma adulta
Morfologia da forma adultaMorfologia da forma adulta
EstrEstróóbilobilo ouou corpocorpo
as as proglotesproglotes sãosão subdivididassubdivididas emem jovensjovens, , madurasmaduras e e 
grgráávidasvidas..
A A progloteproglote grgráávidavida de de T. T. soliumsolium possuipossui ramificaramificaççõesões
tipotipo dentrdentrííticotico, , contendocontendo atatéé 3030--50 mil 50 mil ovosovos
A A progloteproglote grgráávidavida de de T. T. saginatasaginata possuipossui ramificaramificaççõesões
tipotipo dicotômicodicotômico, , contendocontendo atatéé 80 mil 80 mil ovosovos
Morfologia da forma larvMorfologia da forma larváária ria 
(cisticerco)(cisticerco)
��ConstituConstituíídodo porpor umauma vesvesíículacula transltranslúúcidacida,,
contendocontendo invaginadoinvaginado no no seuseu interior uminterior um
escescóólexlex com com quatroquatro ventosasventosas, , rostelorostelo e e colocolo;;
��No SNC No SNC humanohumano, o , o cisticercocisticerco podepode sese
��mantermanter viviáávelvel porpor vvááriosrios anosanos;;
��CysticercusCysticercus cellulosaecellulosae ((T. T. soliumsolium –– susuíínono););
��CysticercusCysticercus bovisbovis ((T. T. saginatasaginata –– bovinobovino).).
Morfologia da forma larvMorfologia da forma larváária ria 
(cisticerco)(cisticerco)
Vesícula
Receptaculum capitis
Escólex
Morfologia dos ovos de Morfologia dos ovos de TaeniaTaenia spsp
EsfEsfééricosricos, , formadoformado porpor umauma cascacasca protetoraprotetora, , 
constituidaconstituida de de blocosblocos piramidaispiramidais de de quitinaquitina e e 
dentrodentro se se encontraencontra o o embriãoembrião hexacantohexacanto ouou
oncosferaoncosfera, , providoprovido de de trêstrês pares de pares de acacúúleosleos e e 
dupladupla membranamembrana ((vivemvivem 3 3 –– 4 4 ouou maismais mesesmeses
no no meiomeio ambienteambiente))
DiferenDiferençças entre T. as entre T. soliumsolium e T. e T. saginatasaginata
T. T. soliumsolium T. T. saginatasaginata
EscEscóólexlex 4 4 ventosasventosas com com 
acacúúleosleos
4 4 ventosasventosas semsem acacúúleosleos
ProglotesProglotes ramificaramificaççõesões
uterinasuterinas poucopouco
numerosasnumerosas, , 
dentrdentrííticatica
�� saemsaem
passivamentepassivamente com com 
as as fezesfezes
ramificaramificaççõesões uterinasuterinas
numerosasnumerosas, , dicotômicodicotômico
�� saemsaem ativamenteativamente no no 
intervalointervalo dasdas
defecadefecaççõesões
CisticercoseCisticercose
HUMANAHUMANA
�� posspossíívelvel �� nãonão foifoi comprovadacomprovada
OvosOvos �� indistingindistingüíüíveisveis �� indistingindistingüíüíveisveis
BiologiaBiologia
��Habitat do verme adulto (Habitat do verme adulto (TêniaTênia): intestino delgado ): intestino delgado 
do hospedeiro definitivo: sdo hospedeiro definitivo: sóó o homemo homem
TenTenííase: sase: sóó o homemo homem
��Habitat da forma larvHabitat da forma larváária (ria (Cisticerco Cisticerco ““canjiquinhacanjiquinha”” : : 
nosnos tecidostecidos ((subcutâneosubcutâneo, muscular, , muscular, cardcardííacoaco, , 
cerebral) cerebral) dos dos hospedeiroshospedeiros intermediintermediááriosrios: : susuíínosnos e e 
bovinosbovinos
Cisticercose: suCisticercose: suíínos e bovinos nos e bovinos 
((eventualmenteeventualmente o o homemhomem -- ““fimfim de de linhalinha””))
Ciclo evolutivo Ciclo evolutivo 
��O O homemhomem parasitadoparasitado eliminaelimina (AP(APÓÓLISE) LISE) proglotesproglotes
grgráávidasvidas (P) (P) cheiascheias de de ovosovos parapara o o meiomeio exterior exterior 
((T. T. saginatasaginata 88--9 9 PP/d a /d a T.soliumT.solium 33--6 6 PP/d)/d)
��O O susuíínono ouou bovinobovino ingereingere o o ovoovo, no , no intestinointestino do do 
hospedeirohospedeiro intermediintermediááriorio as as oncosferasoncosferas liberamliberam --se se 
do do embriembrióóforoforo
��As As oncosferasoncosferas →→→→→→cisticercoscisticercos emem qualquerqualquer
tecidotecido mole (mole (pele,mpele,múúsculossculos esquelesquelééticosticos e e 
cardcardííacosacos, , olhos,colhos,céérebrorebro……))
��A A infecinfecççãoão humanahumana ocorreocorre pelapela ingestãoingestão dede
carne carne cruacrua ouou mal mal cozidacozida de de porcoporco ouou de de boiboi
contendocontendo osos cisticercoscisticercos
Ciclo evolutivo Ciclo evolutivo 
��O O cisticercocisticerco ingeridoingerido sofresofre aaççãoão do do sucosuco
ggáástricostrico, , evaginaevagina--se e se e fixafixa--se, se, atravatravééss do do 
escescóólexlex, , nana mucosa do mucosa do intestinointestino delgadodelgado
→→→→→→ têniatênia adultaadulta
��TrêsTrês mesesmeses (PPP) (PPP) apapóóss a a ingestãoingestão do do 
cisticercocisticerco, , iniciainicia--se a se a eliminaeliminaççãoão de de proglotesproglotes
grgráávidasvidas
((LongevidadeLongevidade: : T. T. soliumsolium cc de3 cc de 3 anosanos e e T. T. 
saginatasaginata cc 10 cc 10 anosanos; ; ovosovos no no meiomeio esternoesterno
mesesmeses (25 A 30 ANOS??)(25 A 30 ANOS??)
Transmissão da tenTransmissão da tenííasease
��O O hospedeirohospedeiro definitivodefinitivo ((HomemHomem) ) infectainfecta--se se 
aoao ingeriringerir carne carne susuíínana ouou bovinabovina, , cruacrua ouou mal mal 
cozidacozida, , com o com o cisticercocisticerco de de cadacada espespééciecie. . 
CisticercusCisticercus cellulosaecellulosae ((cisticercocisticerco dada T. T. 
soliumsolium)) →→→→→→→→TenTenííasease pelapela T. T. soliumsolium
CisticercusCisticercus bovisbovis ((cisticercocisticerco dada T. T. saginatasaginata))
→→→→→→→→TenTenííasease pelapela T. T. saginatasaginata
ManifestaManifestaçções clões clíínicas mais nicas mais 
importantesimportantes
��CrescimentoCrescimento do do parasitoparasito entraentra emem competicompetiççãoão com o com o 
hospedeirohospedeiro: : 
��dordor epigepigáástricastrica ((dordor dada fomefome),),
�� tonturatontura, , 
��nnááuseasuseas, , 
��vômitosvômitos,,
�� inapetênciainapetência ouou apetiteapetite excessivoexcessivo, , 
��alargamentoalargamento do do abdômenabdômen, , 
��perdaperda de peso, de peso, 
��obstruobstruççãoão intestinal,intestinal,
�� obstruobstruççãoão brônquicabrônquica
��DiarreiaDiarreia………………..
DiagnDiagnóóstico clstico clííniconico
��ClClííniconico--parasitolparasitolóógicogico: : relatorelato dada
eliminaeliminaççãoão de de proglotesproglotes
(INTERROGAT(INTERROGATÓÓRIO BEM FEITO)RIO BEM FEITO)
DiagnDiagnóóstico laboratorialstico laboratorial
MATERIAL: FEZES MATERIAL: FEZES ““IN NATURAIN NATURA””
�� MMÉÉTODO DIRETO (Exame a fresco): mobilidade. Recomendado TODO DIRETO (Exame a fresco): mobilidade. Recomendado 
para o diagnpara o diagnóóstico de infecstico de infecçções por: ões por: amebamebíídeosdeos (formas (formas 
trofozotrofozoííticasticas) e ) e tricomonadtricomonadíídeodeo intestinalintestinal
�� MMÉÉTODO DE BAERMANN TODO DE BAERMANN –– MORAES: mobilidade. Recomendado MORAES: mobilidade. Recomendado 
para o diagnpara o diagnóóstico de infecstico de infecçções por: ões por: SStrongyloidestrongyloides stercoralisstercoralis
�� MMÉÉTODO DE MIFC E DE HOFFMANTODO DE MIFC E DE HOFFMAN: : 
Recomendado para o diagnRecomendado para o diagnóóstico de infecstico de infecçções ões 
por:por: GiardiaGiardia lamblialamblia (formas c(formas cíísticas e sticas e 
trofozotrofozoííticasticas), ), AscarisAscaris lumbricoideslumbricoides,, TrichurisTrichuris
trichiuratrichiura,, AncilostomAncilostomíídeosdeos, , S. S. stercoralisstercoralis, , 
HymenolepisHymenolepis nana nana e e TaeniaTaenia spsp
�� MMÉÉTODO DE TAMIZATODO DE TAMIZAÇÇÃO: ÃO: Recomendado Recomendado 
para o diagnpara o diagnóóstico de infecstico de infecçções ões porpor TaeniaTaenia spsp
DiagnDiagnóóstico laboratorialstico laboratorial
��PesquisaPesquisa de de proglotesproglotes: : 
TamizaTamizaççãoão: : lavagemlavagem com com ááguagua emem
peneirapeneira finafina de de todotodo material fecalmaterial fecal
ouou
MeloMelo--MalheirosMalheiros: : lavagemlavagem emem ááguagua emem
provetaproveta de de todotodo material fecalmaterial fecal
ObsObs: : clarificaclarificaççãoão dos dos proglotesproglotes com com 
áácidocido acacééticotico 10% (10% (diferenciadiferenciaççãoão
entreT.soliumentreT.solium e T. e T. saginatasaginata))
DiagnDiagnóóstico laboratorialstico laboratorial
Fita Fita gomadagomada????????????
EpidemiologiaEpidemiologia
�� DistribuiDistribuiçção mundial (rara entre muão mundial (rara entre muççulmanos)ulmanos)
��O ciclo da infecO ciclo da infecççãoão--transmissão ocorre mais em transmissão ocorre mais em 
comunidades onde o saneamento comunidades onde o saneamento éé deficiente e deficiente e 
onde os homens vivem em contato pronde os homens vivem em contato próóximo com ximo com 
porcos e comem carnes mal cosidas (quibe cru, porcos e comem carnes mal cosidas (quibe cru, 
bife tbife táártaro, rtaro, ““provar o tempero)provar o tempero)
��Aves fazem a dispersão de Aves fazem a dispersão de proglotesproglotes
��Ordenha manual contaminaOrdenha manual contaminaçção tetasão tetas
��Canaviais , raCanaviais , raçção para o gadoão para o gado
TratamentoTratamento
�� NiclosamidaNiclosamida ((YomesanYomesan): 4 comprimidos ): 4 comprimidos 
(2+2), com intervalo de uma hora e 1 (2+2), com intervalo de uma hora e 1 
colher de leite de magncolher de leite de magnéésiosio
�� PraziquantelPraziquantel ((BeltricidBeltricid) (150mg): dose ) (150mg): dose 
úúnicanica
�� Sementes de AbSementes de Abóóbora + Purgativobora + Purgativo
ObsObs: : T.soliumT.solium maioresmaiores cuidadoscuidados, , drogasdrogas
queque nãonão afetemafetem a forma a forma larvlarvááriaria
DrogasDrogas queque nãonão provoquemprovoquem vômitovômito
Medidas de controleMedidas de controle
��DIAGNDIAGNÓÓSTICO E TRATAMENTOSTICO E TRATAMENTO (anti(anti--helmhelmíínticos) nticos) 
(Incentivar o diagn(Incentivar o diagnóóstico) stico) ((drogas seguras/ eficazes )drogas seguras/ eficazes )
��SANEAMENTO BSANEAMENTO BÁÁSICOSICO (Uso de privada e de (Uso de privada e de áágua potgua potáável) vel) 
(o homem (o homem éé o o úúnico HD)nico HD)
��EDUCAEDUCAÇÇÃO SANITÃO SANITÁÁRIARIA
��Investir em educaInvestir em educaçção em saão em saúúde promovendo mudande promovendo mudançças de as de 
hháábitosbitos
��CocCocçção adequada de carne suão adequada de carne suíína e bovina e seus na e bovina e seus 
derivadosderivados
��Lavar e cobrir os alimentosLavar e cobrir os alimentos
��Lavar as mãosLavar as mãos
��InspeInspeçção adequada das carcaão adequada das carcaçças nos abatedouros de as nos abatedouros de 
susuíínos/ bovinosnos/ bovinos
Cisticercose humana Cisticercose humana 
EtiologiaEtiologia
�� CysticercusCysticercus cellulosaecellulosae (larva de (larva de 
TaeniaTaenia soliumsolium))
�� Homem: hospedeiro definitivo (forma Homem: hospedeiro definitivo (forma 
adulta)adulta)
�� Porco: hospedeiro intermediPorco: hospedeiro intermediáário rio 
(forma larv(forma larváária em tecidos)ria em tecidos)
Cisticercose humanaCisticercose humana
� Importância em saúde pública
�SEGUNDO OMS ( 2006 ): Afeta 
50.000.000 de indivíduos e é causa de 
óbito em 50.000/ano 
Morfologia do Morfologia do CysticercusCysticercus
cellulosaecellulosae
Mecanismos de transmissãoMecanismos de transmissão
��HeteroinfecHeteroinfecççãoão: : humanoshumanos ingeremingerem alimentosalimentos
contaminadoscontaminados com com ovosovos de de T. T. soliumsolium de de outrooutro
homemhomem
��AutoAuto--infecinfecçção externa: ão externa: portadoresportadores dedeTT. . soliumsolium, , 
eliminameliminam proglotesproglotes e e ingeremingerem ovosovos de de suasua prpróópriapria
têniatênia
�� AutoAuto--infecinfecçção interna: ão interna: ocorreocorre durantedurante vômitosvômitos
ouou movimentosmovimentos retroperistretroperistáálticoslticos do do intestinointestino, , 
possibilitantopossibilitanto a a presenpresenççaa de de proglotesproglotes grgráávidasvidas ouou
ovosovos de de T. T. soliumsolium no no estômagoestômago
Patogenia e quadro clPatogenia e quadro clíínico nico 
� número de elementos parasitários
� localização do parasito no organismo
� forma e dimensão do parasito
� idade e vitalidade do parasito
Patogenia e quadro clPatogenia e quadro clííniconico
INGESTÃO DE INGESTÃO DE 
OVOS VIOVOS VIÁÁVEISVEIS
↓↓↓↓↓↓↓↓
liberaliberaçção do embrião ão do embrião 
no ap. digestivono ap. digestivo
↓↓↓↓↓↓↓↓
PenetraPenetraçção mucosaão mucosa
↓↓↓↓↓↓↓↓
corrente sangcorrente sangüíüíneanea
↓↓↓↓↓↓↓↓
tecidos: tecidos: 
��Sistema nervoso Sistema nervoso 
central (SNC)central (SNC)
��MMúúsculos: sculos: 
esquelesqueléético e tico e cardiacocardiaco
��Tecidocelular Tecido celular 
subcutâneo subcutâneo 
��Tecido gordurosoTecido gorduroso
��Globo ocularGlobo ocular
Fo
rm
as 
clí
ni
ca
s
ManifestaManifestaçções quando no SNCões quando no SNC
��SSííndrome de Hipertensão Intracranianandrome de Hipertensão Intracraniana
��CefalCefalééia, vômitosia, vômitos
��SSííndromes Convulsivasndromes Convulsivas
��Em alguns paEm alguns paííses da AL, a ses da AL, a neurocisticercoseneurocisticercose éé a causa a causa 
de cerca de 50% das epilepsias!!! de cerca de 50% das epilepsias!!! 
��NeurocisticercoseNeurocisticercose: crises : crises epilepiléépticaspticas,,
cefalcefalééiasias, , vômitosvômitos, , convulsõesconvulsões, , desordemdesordem
mental com mental com deldelííriosrios, , prostaprostaççãoão alucinaalucinaççõesões e e 
hipertensãohipertensão intracranianaintracraniana..
NeurocisticercoseNeurocisticercose
�� -------- Formas convulsivas Formas convulsivas -- convulsões, convulsões, 
paralisias, paralisias, paresiasparesias, afasia, afasia
�� -------- Formas hipertensivas Formas hipertensivas ––
hipertensão craniana, cefalhipertensão craniana, cefalééia, ia, 
vômitos, diminuivômitos, diminuiçção da acuidade ão da acuidade 
visualvisual
�� -------- Formas psFormas psííquicasquicas
ManifestaManifestaçções quando no OLHOões quando no OLHO
�� intalaintala--se se nana retina, retina, promovendopromovendo perdaperda
parcialparcial ouou total total dada visãovisão
�� redureduçção ou perda da visãoão ou perda da visão
ManifestaManifestaçções quando EM ões quando EM 
MUSCULOSMUSCULOS
��Muscular Muscular ouou subcutâneasubcutânea: : poucapouca
alteraalteraççãoão ouou geralmentegeralmente assintomassintomááticatica
��assintomassintomáática ou pode determinar tica ou pode determinar 
mialgias, câimbras, fadiga muscularmialgias, câimbras, fadiga muscular
DiagnDiagnóósticostico
�� RadiografiaRadiografia e e TomografiaTomografia
�� ReaReaççãoão de Weinberg no LCR (RFC)de Weinberg no LCR (RFC)
�� ELISA, HAI e IFI (ELISA, HAI e IFI (altamente específica)
)
�� ExameExame de LCR: de LCR: hipereosinofiliahipereosinofilia e e proteproteíínana
aumetadaaumetada
�� Achados Importantes: Achados Importantes: EosinofiliaEosinofilia em LCR e em LCR e 
TenTenííase Intestinalase Intestinal
DiagnDiagnóósticostico
�Cisticercose ocular:
oftalmoscopia
�Tecido celular sub-cutâneo:
biopsia
TratamentoTratamento
�� PraziquantelPraziquantel: 50 : 50 mgmg/kg/dia /kg/dia –– 15 dias15 dias
�� AlbendazolAlbendazol: 15 : 15 mgmg/kg/dia /kg/dia –– 15 a 30 15 a 30 
diasdias
�� AnticonvulsivantesAnticonvulsivantes
�� DexametasonaDexametasona
�� Intervir cirurgicamente para aliviar o Intervir cirurgicamente para aliviar o 
desconforto do pacientedesconforto do paciente

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