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Sistema circulatório Conceituando É a série de eventos que acontece entre o começo de um batimento até o início do próximo. - Diástole relaxamento, em que o sangue→ se enche de sangue; - Sístole contração, ejeção de sangue pela→ aorta e pulmonar; OBS: Sempre quando não identificar qual a sístole ou diástole, está falando sobre ventrículos, pois eles são bombas propulsoras de sangue. OBS 2: Átrios são bombas em escova, podendo se contrair e preencher de sangue, também possuindo sístole e diástole. Frequência cardíaca X Ciclo cardíaco FC alta diminui o ciclo → OBS: O coração em frequência alta não fica relaxado tempo suficiente para o enchimento total das câmeras cardíacas antes da próxima contração. (importante quando se torna algo crônico ou patológico, ex: arritmia) Eletrocardiograma e ciclo cardíaco Onda P disseminação da → despolarização atrial seguida pela contração atrial; Ondas QRS Se inicia um pouco antes da→ sístole ventricular, após 0,16s do início da onda P, sendo resultado da despolarização ventricular seguida pela contração ventricular e aumento da pressão ventricular; Lembrando: O nó atrioventricular tem função de retardar o impulso nervoso do átrio para o ventrículo, para que os átrios se contraiam antes da contração ventricular. (80% do sangue vai de forma passiva, e 20% com a contração atrial) átrios como bombas de→ escova. Onda T surge pouco antes do final da→ contração ventricular, representando a repolarização dos ventrículos quando as suas fibras começam a relaxar. O ciclo cardíaco possuem 6 fases, 3 relacionadas aos ventrículos, 2 ao átrio e 1 intermediária. Função dos ventrículos como bomba Enchimento dos ventrículos durante a diástole OBS: Durante a sístole ventricular, grande quantidade de sangue se acumula nos átrios, uma vez que as valvas AV estão fechadas. No enchimento dos ventrículos as valvas atrioventriculares estão abertas, e ele está em diástole. - Período de enchimento rápido: Com o fim da sístole ventricular, a pressão nos átrios aumentam e elas permitem a abertura das valvas atrioventriculares, assim sendo o primeiro terço. Durante o segundo terço quantidades pequenas de sangue em condições normais flui para os ventrículos, sendo ele o sangue que continua chegando nos átrios pelas veias diretamente para os ventrículos. Ciclo cardíaco Sistema circulatório - Período de enchimento lento Durante o último terço, os átrios se contraem dando impulso adicional ao fluxo sanguíneo para os ventrículos. Esvaziamento ventricular durante a sístole Valvas atrioventriculares fechadas pelo aumento da pressão nos ventrículos, pois houve o enchimento ventricular. Os ventrículos não possuem pressão suficiente para vencer as das grandes artérias, não conseguindo abrir as valvas semilunares, sendo a contração isovolumétrica e isométrica pois quase não se contrai e o volume não muda. (as quatro válvulas fechadas). Essa contração faz com que a→ pressão no ventrículo aumente mais ainda, para que consiga abrir as valvas semilunares. Após isso, acontece a ejeção (sístole ventricular), que pode ser rápida ou lenta A ejeção rápida é quando as valvas semilunares se abrem e o sangue sai em direção as artérias aorta e pulmonar, assim diminuindo o volume de sangue nos ventrículos (diminuindo também pressão). Já na ejeção lenta com menos pressão, o sangue flui mais lento. Concomitantemente nos átrios está havendo o enchimento de sangue. Período de relaxamento (diástole ventricular) Chamado de relaxamento isovolumétrico, ventrículo em diástole e átrio em diástole também. CORAÇÃO TODO RELAXADO Por motivo da pressão estar maior nas artérias, assim levando ao fechamento das valvas semilunares pelo sangue querer voltar para o ventrículo. O músculo ventricular continua a relaxar, mesmo não alterando o volume e durante esse período as pressões intraventriculares diminuem rapidamente voltando aos valores diastólicos. E assim, as valvas AV se abrem para iniciar um novo ciclo. OBS: durante a contração e relaxamento isovolumétrico as quatro valvas estarão fechadas. Alguns conceitos importantes - Volume diastólico final (VDF): ocorre durante a diástole e é o enchimento máximo dos ventrículos, sendo uma medida de estiramento dos ventrículos, comprimento do sarcômero. - Débito sistólico ou volume sistólico: é a mesma coisa que volume de ejeção, quantidade de sangue bombeado por um ventrículo durante uma contração, sendo assim indicador da força de contração. (depende do VDF, quanto maior for o VDF maior o DS) - Volume sistólico final (VSF): quantidade de sangue restante no final de uma contração em casa ventrículo. O coração não se esvazia completamente de sangue a cada contração ventricular, é a menor quantidade de sangue que o ventrículo contém durante um ciclo cardíaco. proporciona uma margem de segurança→ Sistema circulatório VS = VDF VSF – VS = 135 65 = 70ml– Levando em consideração que 135 é o volume máximo de sangue no ventrículo e 65 o sangue restante. - Pré carga:– grau de tensão do músculo quando começa a se contrair, sendo o grau de estiramento do miocárdio antes do início da contração ocorrendo devido a pressão diastólica final quando o ventrículo está cheio. - Pós carga:– é a carga contra a qual o músculo exerce as força contrátil, sendo combinada do VDF e da resistência arterial durante a contração ventricular. No ventrículo é a pressão na aorta à saída do ventrículo, é a pressão sistólica . o aumento da pós carga é observada na→ HAS, perda de distensibilidade da aorta. OBS: Quanto maior a pré carga, maior a– pós carga!!1– Para manter o VS constante quando a pós – carga aumenta, o ventrículo deve aumentar sua força de contração, necessitando de mais oxigênio e ATP, se isso tornar se crônico,– as células do miocárdio podem hipertrofiar aumentando a espessura da parede vascular. (não confundir com hipertrofia por atleta) Regulação do bombeamento cardíaco Os meios básicos são: - Intrínseca, em resposta às variações no aporte de volume sanguíneo em direção ao coração (mecanismo de frankstarlin); - Controle da FC e da força de bombeamento cardíaco pelo sistema nervoso autônomo parassimpático e simpático. Mecanismo intrínseco do bombeamento cardíaco mecanismo de Frank Starling– – É a capacidade intrínseca do coração se adaptar a volumes crescentes de afluxo sanguíneo, quanto mais miocárdio for distendido durante o enchimento, maior será a força da contração e maior será a quantidade de sangue bombeado para a aorta.. Ou seja, dentro de limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que ele recebe das veias. Enquanto os ventrículos se enchem em resposta a maiores pressões atriais, o volume de cada ventrículo e a força de contração cardíaca também se elevam, levando o coração a bombear maiores quantidades de sangue para as artérias. quanto maior o VDF maior será a força→ de contração cardíaca, maior sendo o volume sistólico (DS) O VDF é determinado pelo retorno venoso - Bomba respiratória No momento da inspiração - Bomba muscular esquelética A contração ou compressão das veias que levam o sangue para o coração (principalmente a panturrilha). A contração comprime as veias e empurram o sangue de volta para o coração e elas apresentam válvulas venosas fechadas. - Contração venosa pelo SNAS Diminui o volume venoso, empurrando mais sangue para o coração (venoconstrição) Efeito dos íons potássio e cálcio no funcionamento cardíaco - Efeitos dos íons potássio Sistema circulatório O excesso do potássio no LEC pode levar com que o coração se dilate e fique flácido, além de diminuir a frequência dos batimentos; Assim,grandes quantidades podem vir a bloquear a condução do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos pelo feixe AV. - Efeitos dos íons cálcio O excesso de íons cálcio induz o coração a produzir contrações espásticas, e sua deficiência leva a uma flacidez cardíaca.
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