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Direito à Vida e Eutanásia no Brasil

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FACULDADE DE PALMAS - FAPAL
CURSO DE DIREITO
Atividade Prática Supervisionada 
DIREITO À VIDA E EUTANÁSIA
Palmas – TO 
21 de maio de 2021
FACULDADE DE PALMAS - FAPAL
Turma DR5Q57
Marcos Eduardo Furtado da Silva RA: 02320007743
Daniel Martins Rocha RA: 02320007752
Atividade Prática Supervisionada 
DIREITO À VIDA E EUTANÁSIA
TRABALHO REFERENTE AO DIREITO À VIDA E EUTANÁSIA
Palmas – TO 
21 de maio de 2021
1
Desde o nascimento a condição humana se apresenta como um amálgama de ações e reações em todas as esferas da realidade, sendo que a vida sempre foi a nota maior na escala de valores a qual o homem se prende para dar continuidade a sua existência. O homem tem procurado entender todas as formas de vida sendo que o progresso da ciência tem trazido, indubitavelmente, um desenvolvimento de técnicas de sobrevivência e comunicação, o que fez, mais ainda, o homem  preocupar-se com a sua proteção que vai desde a sua concepção  com o nascimento até a sua morte.
Em virtude das transformações e dos avanços das ciências biomédicas, tratamentos e processos de cura deram saltos elevados de forma que se fez necessário o surgimento de um novo ramo dentro da ciência do Direito, o Biodireito com a finalidade de regular a conduta do ser humano em relação a construção e inovações apresentadas pela medicina, perfazendo uma visão que, tanto no presente quanto no futuro, envolve a dignidade da pessoa humana.
O Biodireito abrange institutos tais como reprodução assistida, aborto, eutanásia, suicídio assistido, inseminação artificial, transplante de órgãos, OGM e clonagem terapêutica e científica, entre outros. Dessa forma, existem os questionamentos trazidos pela sociedade acerca do direito de viver e de morrer. A respeito da eutanásia é lícita sob o enfoque do Ordenamento Jurídico Brasileiro? A eutanásia é enquadrada dentro do direito brasileiro como homicídio privilegiado no artigo 121, parágrafo 1º, do Código Penal Brasileiro, isto é, um tipo de homicídio em que a lei prevê uma redução da pena de um sexto a um terço. Assim dispõe a lei "se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima".
Assim, pode-se afirmar que a eutanásia na forma ativa no Brasil se caracteriza crime enquanto que a passiva, o deixar morrer, não é enquadrado na legislação brasileira.  O tema “eutanásia” é ainda muito debatido nos meios de comunicação, devido à divisão de ideologias quanto ao aceitar ou não tal procedimento. É de se destacar que a religião é uma forte influente nas opiniões dos religiosos e seguidores, e que mesmo sofrendo interferências, os fieis encontram-se divididos acerca do assunto em tela. O Código Penal brasileiro, os Códigos de Ética da medicina, enfermagem e hospitais, visam defender a vida de todas as formas até o seu fim natural, mas utilizando processos análogos a leis internacionais, e muitos ainda defendem o fim alheio quando dos quadros irreversíveis e de sofrimento extremo. O atual Código Penal não tipifica a prática da eutanásia, alocando a conduta no art. 121, §1º, homicídio privilegiado. A “morte piedosa” começa a ser tratada pelas legislações e jurisprudência estrangeiras sem que o debate atinja maior destaque nos âmbitos legislativo e judiciário brasileiro.
Fica clara a necessidade de mais estudos acerca do tema, visto que o Brasil, por ser um país de maioria católica e onde o tema começa a ser tratado de forma mais concisa nos dias atuais, torna-se de suma importância um aprofundamento concreto quanto aos resultados obtidos nos países em que a eutanásia é permitida bem como nas leis e condições gerais para que este processo possa vir a ser realizado no Brasil.
Assim, é defendida a não legalização da eutanásia, sendo que desta forma defende-se também o cumprimento do exposto no artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil no que tange a inviolabilidade do direito à “vida”, não entendendo a “liberdade” que o segue, como uma liberdade de escolha a eximir tal tutela principal.

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