Buscar

ELIZABETH CRISTINA inclusão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

ELIZABETH CRISTINA
Você quer aprender a importância da educação inclusiva?
Vamos começar com o contexto histórico até a atualidade?
1
Educação inclusiva: sua história
Veremos que as dificuldades sempre existiram, mas nunca fomos tão inclusivos como nos dias atuais, embora tenhamos muito o que melhorar.
O primeiro passo para efetivar esta prática de inclusão, é não excluir ou segregar pessoas com necessidades especiais.
 Estamos cada vez mais, reconhecendo, cooperando, aceitando e convivendo em sociedade sem esquecer, desmerecer e rotular essas pessoas, para garantirmos o direito ao acesso à educação, oferecendo práticas para além da escola, sensibilizando e enriquecendo nossa sociedade.
Segregação pré-histórica
A história da humanidade sempre relacionou nossa sobrevivência com nossas ações. Primeiramente, sabemos que para se viver, se manter e comer, o homem pré-histórico caçava, cultivava a terra e vivia em grupo, de forma nômade.
Neste período temos registros de problemas relacionados à convivência em grupo de indivíduos com alguma deficiência natural. 
Pelo fato de viverem juntos, eles tinham que contribuir de alguma forma com esse grupo. Mais o que acontecia com essas pessoas que nasciam com deficiência natural?
Essas pessoas eram vistas como um empecilho, por serem vistas assim, elas eram abandonadas pelos demais, e sem que isso causasse os chamados sentimentos de culpa.
As deficiências na antiguidade 
Em alguns registros artísticos do Egito, há um em especial que retrata um homem com deficiência interagindo com outras pessoas. Este homem é identificado como Roma, ocupava um cargo de grande responsabilidade, era porteiro do templo de um dos deuses egípcios.
O Egito ficou conhecido como a terra dos cegos, pois eram acometidos por infecções nos olhos, que muitas vezes os levava a cegueira. 
Muitos desses indivíduos com deficiência, eram excluídos do convívio social. Platão e Aristóteles citam em seus livros A República e A Política sobre, “tratarem do planejamento das cidades gregas identificando as pessoas nascidas “disformes” para a eliminação, sendo ela por exposição, abandono ou eram jogados em um aprisco de uma cadeia de montanhas chamada, Taygetos, na Grécia.
Apesar de toda esta violência, encontramos neste mesmo período o caso de Homero. Poeta grego, segundo relatos era cego. Escreveu os poemas Ilíada e Odisseia. Homero criou o personagem Hefesto, provavelmente para demonstrar que, como ele, apesar das limitações, alguém com alguma deficiência também tem habilidades.
É desta época também o início do atendimento hospitalar, já que muitos soldados retornavam com amputações das batalhas. Nesse mesmo período surgiu o cristianismo, com hospitais de caridade que abrigavam indigentes e pessoas com deficiências.
Também foi criada a primeira universidade de estudos filosóficos e teológicos de grandes mestres em Alexandria. Dídimo, o cego, era um deles, conhecia e recitava a Bíblia de cor. Dídimo perdeu a visão no período em que estava começando a ler e escrever, aos cinco anos de idade, mas mesmo assim continuou os seus estudos, tendo ele próprio gravado o alfabeto em madeira para utilizar o tato.
Os castigos e os filhos de Deus na idade média
Os períodos marcados pelo fim do Império Romano e a queda de Constantinopla, marcam o início da Idade Média. Esse período é marcado por precárias condições de vida e de saúde das pessoas. Nesse contexto ganha força o conteúdo da doutrina cristã, voltada para a humildade, amor ao próximo, perdão das ofensas e para a valorização e compreensão da pobreza.
As pessoas com deficiência ganharam alma, abandoná-las ou exterminá-las significava atentar contra os desígnios da divindade.
Mais isso era infelizmente uma aparente aceitação, já que uma pessoa com deficiência mental passa a ser acolhida em conventos ou igrejas, e quando a deficiência não era acentuada, sobrevivia na família, escapando à exposição.
O início da ligação medicina x educação
Foi na fase da idade moderna que se iniciaram os estudos das necessidades especiais. A descoberta de patologias, pela medicina, trouxe outras abordagens à esta questão, contribuindo mais tarde para a educação das pessoas com deficiências.
Embora tenha havido um novo entendimento sobre a mente humana, não temos ainda uma mudança de comportamento efetiva em relação à educação dos considerados deficientes.
John Locke, revolucionou as doutrinas vigentes sobre a mente humana, já que seu pensamento era que a educação poderia suprir as carências, pois a mente humana era entendida como uma página em branco, apta a receber informações.
Novos estudos acerca das deficiências 
Na idade contemporânea, século XVIII, Foderé escreveu o “Tratado do bócio e do cretinismo”. Este trabalho é considerado importante até os dias de hoje. Esse tratado trata pela primeira vez, “a ideia da hereditariedade da deficiência, o fatalismo genético do cretinismo”.
Esse trabalho desencadeou uma série de outros estudos. Uma teoria complementou e aprimorou a outra. São do início do século XIX os trabalhos de Itard, Pinel, Esquirol, Séguin.
Essa evolução legitimou “ o ingresso do pedagogo na área de estudo da deficiência mental, até então envolvido na educação da criança normal”.
Johann Heinrich Pestallozzi era grande adepto da educação pública e defendia que era direito de toda criança, inclusive as que vinham de classes populares. Para Rodrigues, a escola deveria ser como um lar, pois era a melhor instituição de educação, base para a formação moral, política e religiosa.
Entretanto, toda essa evolução pedagógica não garantiu a inclusão das crianças com necessidades especiais. No início século XX ainda havia tratamentos diferenciados como abandono, confinamento em instituições ou presos em hospício.
A sociedade mundial passou por diversas fases relacionadas à educação especial. Isso também aconteceu no Brasil: tivemos as instituições segregativas, as escolas especiais, os centros de saúde e cuidado, atendimento clínico, tudo isso como prática da integração social e a inclusão.
Resumo
A Educação Inclusiva passou por várias fases. No início, excluir era uma questão de sobrevivência, por isso, o abandono. As pessoas com deficiências não serviam para a caça. Depois, o descaso continuou. Eram jogadas de montanhas, afogadas em rios ou, “aceitas” de certa forma, para entretenimento, como músicos ou palhaços. Mais tarde, eram consideradas castigos divinos.
A sensibilidade da sociedade só começou a mudar quando a religião começou a abordar a questão com mais humanidade. Mais tarde, estudos mostraram o motivo das deficiências. A medicina colaborou e muito para que se iniciasse o entendimento das deformidades. Só então é que aconteceu uma aproximação com a educação para diminuir os efeitos de exclusão. Diversos foram os estudiosos que contribuíram para termos uma significativa mudança nos padrões de conhecimento e atendimento às pessoas com necessidades especiais.
Até a próxima galera!

Outros materiais