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AV2 Prática Simulada do TRAB

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Disciplina: CCJ0262 / 
PRÁTICA SIMULADA DO TRABALHO
Nome: Fernando Dos Santos Welbert / Mat: 2017.08.159.169
 AV2
1- João ingressou com reclamação trabalhista contra a empresa Folha Verde Ltda após sua 
dispensa, requerendogratuidade de justiça, por estar desempregado. A empresa em 
contestação juntou documentos comprovando que joão já havia sido contratado por outra 
empresa e requereu que o juiz não deferisse a gratuidade ao ex empregado. Você,como juiz 
do trabalho, de que forma decidiria a questão? Explique e fundamente.
R: Como juiz do trabalho, a forma em que eu decidiria a questão, seria intimar o requerente 
para comprovar a alegada hipossuficiência, para que o solicitante da gratuidade de justiça 
tenha a oportunidade de se manifestar sobre esse requerimento. Neste caso em questão a 
empresa em contestação juntou documentos comprovando que joão já havia sido 
contratado por outra empresa e requereu que o juiz não deferisse a gratuidade ao ex 
empregado. Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, 
em tempo razoável, decisão justa e efetiva. 
A concessão do benefício da assistência judiciária gratuita pressupõe a manifestação da 
parte interessada de que não tem condições para arcar com as despesas do processo, o fato 
de que a parte autora já tenha sido empregada por outra empresa, não signica que a parte 
autora tenha se tornado hipossuficiente para arcar com os custos do processo. Portanto 
correto a ser feito, seria intimar o requerente da gratuidade para comprovar a sua alegada 
hipossuficiência pois de acordo com o Art. 790, CLT e 98 do CPC, comprovada a 
hipossuficiência, o autor estará apto sempre para obter a gratuidade de justiça e ingressar 
no judiciário.
2- Jane foi contratada, em Nilópolis, pela empresa Mar Belo Calçados,para trabalhar na 
fábrica localizada na Penha, no Riode Janeiro. Em 08.04.19 foi imotivadamente dispensada e 
decide ingressar com reclamação trabalhista. Onde deveráser proposta a ação? Explique e 
fundamente.
R: A competência territorial para ajuizar a reclamação trabalhista é no local onde ocorreu a 
prestação de serviço nos termos do art 651 caput da clt. Mesmo que o contrato de trabalho 
1
de jane tenha sido assinado em Nilópolis, pela empresa Mar Bela Calçados, sua prestação de 
serviços ocorreu na fábrica localizada na penha, assim portanto o foro competente para a 
propositura da ação trabalhista é o foro da Penha. Independentemente de ter recursos ou 
não para viajar, o trabalhador deve entrar com a ação trabalhista na cidade onde o mesmo 
prestou serviço.
3- Rafael trabalhou para a empresa Lojas Menos de 08.02.2017 a 01.06.20. Nesta data, após 
a comunicação dadispensa, a empresa marcou a data de 08.06.20 para pagamento das 
verbas. No dia marcado a empresapagou os haveres trabalhistas a Rafael e procedeu à baixa 
da CTPS do empregado com a data de 01.06.20. Oempregado procura você enquanto 
advogado para questionar se a data de baixa está correta. Caso não esteja,qual o reflexo 
deste erro no pagamento das verbas? Explique e fundamente.
R: No que tange a data de baixa, não cabe reclamação, pos a data está correta. De acordo 
com o Art. 447 § 6º, porém no que tange as verbas do prévio indenizado, Rafel tem direito. 
De acordo com o Art 487 §1º, CLT.
4- Ana ingressou no judiciário com reclamação trabalhista contra empresa Delta Ltda. 
Requereu o pagamento de adicionalde insalubridade, adicional noturno e horas extras. 
Informou que laborava de segunda a sexta de 17 às 23 horas,motivo pelo qual deveria 
receber adicional noturno. Para provar juntou o contrato de trabalho. Quanto às horas 
extras,apresentou também documentos que comprovavam que normalmente ficava 
realizando suas tarefas até 23h 45 min. Aempresa entrega a você cópia dos contracheques 
da empregada onde constam o pagamento do adicional noturno e dashoras extras. E 
informa que a atividade realizada por Ana era de suporte técnico para clientes que usavam 
cartão decrédito em suas empresas, não estando relacionada com agentes que pudessem 
trazer qualquer prejuízo à sua saúde.Você , enquanto advogada da reclamada, como 
defenderia a empresa no tocante ao adicional de insalubridade?Explique e fundamente.
R: Enquanto advogado da reclamada, no tocante ao adicional de insalubridade argumentaria 
que a empregada em questão, em momento nenhum exerceu atividades que fossem 
prejudiciais à sua saúde, pois a função da mesma que era suporte técnico para clientes que 
usavam cartão de crédito, utilizando o telefone dentro dos padrões técnicos para exercer o 
serviço e não estava relacionada a agentes que pudessem trazer prejuízo a sua saúde. Art. 
189, CLT. Portanto conclui-se que não cabe adicional de insalubridade.
5- João ingressou com reclamação trabalhista contra a empresa RIO de Fogo, pleiteando 
horas extras, férias dobradas ecomissões. A empresa em contestação alegou a prejudicial de 
prescrição parcial das verbas e no mérito se defendeuapresentando o controle de ponto 
com a marcação dos horários de entrada e saída do empregado, que não 
constavamnenhuma hora extraordinária, assim como o comunicado de férias e recibo de 
2
pagamento das mesmas no prazo legal.Quanto às comissões apresentou o documento de 
cancelamento das vendas realizadas pelo empregado que lhe dariamdireito a receber as 
comissões. Na sentença o juiz reconheceu a prescrição parcial das verbas, julgou 
improcedentes os pedidos de horas extras e férias, mas condenou a reclamada ao 
pagamento das comissões sob o argumento de que oempregado trabalhou para realizar as 
vendas e se nao foram conclídas isso não podia gerar nenhum ônus para ele. Eledeveria 
receber os valores das comissões porque havia trabalhado. A empresa procura você, como 
advogado, paraapresentar a medida cabível para defender seus direitos. Qual peça você 
faria para defender os interesses de suacliente? Qual seria a argumentação usada nesta 
peça para defender a empresa?
R: Cabe recurso ordinário, em acordo ao art. 895, I, CLT, no prazo de oito dias. Quanto às 
comissões, pois existe um documento de cancelamento das vendas realizadas pelo 
empregado que lhe dariam direito a receber as comissões, uma vez que a venda não foi 
concluída, o capital não constou nos cofres financeiros da empresa, portanto não podendo 
assim gerar lucro para a mesma, sendo assim não cabe uma forma de pagamento aos 
empregados, alegaria como defesa, que a partir do momento em que a venda é cancelada, 
não ocorreu venda. Não havendo venda, não existe comissão. 
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