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Reflexão do texto: A formação de educadores e a constituição da educação de jovens e adultos como campo pedagógico. Algo que parece fora de lugar: Na primeira parte do texto, é abordada a visita em um núcleo de educação de jovens e adultos em São Paulo. Foi realizado um trabalho de alfabetização, pós-alfabetização e preparação para exames supletivos. No primeiro momento de entrada á sala de aula, a professora dos alunos da EJA, se dirige aos alunos de forma infantilizada como se fossem crianças, e não adultos. Segundo Marília Carvalho, a autora aborda o conceito de cuidado no cenário da questão dos gêneros, pois a prática do professor em séries iniciais do ensino fundamental é dar total atenção ao aluno e as necessidades que ele tem. Ao que diz respeito ao comportamento da professora com os alunos, por ela ter um conhecimento sobre a educação infantil e saber como é vivenciar essa prática como aluna ou professora, ela atribui essa frase aos alunos e os mesmos aceitavam, pois o cuidado que a professora tinha com eles era notório. A construção da identidade da EJA: Em um estudo sobre tendências curriculares do ensino de suplência, Joia (1998), percebe três ideias-força que estimularam as tentativas de construir a identidade dessa forma educativa. A primeira é que os jovens e adultos reconhecem a educação como indivíduos das famílias de classes populares, pois a ideia encaminhava uma educação de adultos como prática política, tendo em vista as ações para modificarem as desigualdades e a marginalização a qual estavam inseridos. Outro fator importante é o ponto de vista das necessidades de aprendizagem desses alunos, no que se diz respeito a entrada dos mesmos no mercado de trabalho, no ato de exercerem a cidadania, o convívio na comunidade e também juntamente com a família. O modo de aprender da EJA seria pensar e procurar de que maneira os alunos poderiam aprender no âmbito escolar, e como os docentes deveriam repensar os conteúdos abordados e ensinados em sala de aula, e de que modo devem ser ensinado a esses alunos para que haja um melhora no processo de ensino-aprendizagem do aluno e no seu desenvolvimento enquanto cidadão.
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