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FACULDADE BEZERRA DE ARAÚJO
MILENA MENEZES COZZI
TECNOLOGIAS QUE RETARDAM O 
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
Rio de Janeiro
2015
MILENA MENEZES COZZI
TECNOLOGIAS QUE RETARDAM O 
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
Monografia apresentada à Faculdade Bezerra de Araújo como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Farmácia.
ORIENTADOR: 
Prof.(o) Luiz Fernando Chiavegatto
Rio de Janeiro
2015
COZZI, Milena Menezes. Tecnologias que Retardam o Envelhecimento Cutâneo. 2015. Monografia (Graduação em Farmácia) – Faculdade Bezerra de Araújo, Rio de Janeiro, 2015.
BANCA EXAMINADORA
Orientador (a): Ms Luiz Fernando Chiavegatto
_____________________________________________________________ 
Examinador (a) 1: Ms Marilia Santos Nogueira Cardoso
_____________________________________________________________
Examinador (a) 2: Ms Daniel Alves Oliveira 
_____________________________________________________________ 
	
Aprovada em:____/_____/ 20____
DEDICATÓRIA
Dedico primeiramente a Deus, pois sem ele eu não teria forças para seguir essa longa jornada. Dedico aos meus pais por sua capacidade de acreditarem em mim e investirem em mim. Mãe, seu cuidado e dedicação foi o que me deram forças pra seguir. Pai, sua presença significou segurança e certeza de que não estou sozinha nessa caminhada. Ao meu irmão Clayton (in memoriam) que infelizmente não pode estar presente neste momento tão feliz da minha vida, mas que não poderia deixar de dedicar a ele, pois se hoje estou aqui, devo muitas coisas a ele e por seus ensinamentos e valores passados. A minha irmã Michelle que com carinho, apoio e conversa me ajudou muito ate o final dessa etapa. E aos meus sobrinhos Ana Jhúlia e Marcelinho que embora não tinha o conhecimento disso, mas iluminaram de maneira especial os meus pensamentos. Ao meu esposo Adriano, pessoa com quem amo partilhar todos os dias da minha vida. Com você tenho vivido mais intensamente. Obrigada pelo carinho e paciência em todos esses semestres. E a todos aqueles que de alguma maneira estiveram e estão próximos de mim, fazendo essa vida valer a pena.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus primeiramente, pois sem ele eu não havia traçado meu caminho e escolhido fazer a faculdade de farmácia. Aos meus pais por toda dedicação, pois sem eles nada disso seria possível. Ao meu querido e amado professor e orientador Luiz Fernando Chiavegatto, por exigir de mim muito mais do que eu supunha ser capaz de fazer. Agradeço por transmitir seus conhecimentos e por fazer da minha monografia uma experiência positiva e por ter confiado em mim, sempre estando ali me orientando e me dedicando parte do seu precioso tempo. E a todos que puderam compartilhar desse momento fantástico, porem trabalhoso juntamente ao meu lado.
“Conhecimento não é aquilo que você sabe, mas o que você faz com aquilo que sabe” 
(Aldous Huxley)
RESUMO
Os efeitos ocorridos na pele devido a fatores intrínsecos e extrínsecos, como o fotoenvelhecimento, são as causas das alterações celulares e moleculares na estrutura da pele. Essas alterações são sentidas naturalmente com o passar dos anos, com maior intensidade nos idosos, mas também podem ser desencadeadas décadas antes, caso o indivíduo não tome cuidados adequados e se utilize de tratamentos para prevenção. O presente estudo abordará através da revisão de bibliografia, os avanços tecnológicos referentes à busca por tratamentos contra o envelhecimento cutâneo, assim como a estrutura do sistema tegumentar, ou seja, as camadas da pele, epiderme, derme e hipoderme. 
Palavras-chave: envelhecimento, avanços tecnológicos, pele, cosmético, fotoenvelhecimento, sistema tegumentar
ABSTRACT
The effects occurring in the skin due to intrinsic and extrinsic factors, such as photoaging, are the causes of cellular and molecular changes in the skin structure. These changes are felt naturally over the years, with greater intensity in the elderly, but can also be triggered decades earlier, if the individual does not take proper care and use of treatments for prevention. This study address by literature review, technological advances related to the search for treatments against skin aging, as well as the structure of the integumentary system, ie, the skin layers, the epidermis, dermis and hypodermis.
Keywords: aging, technological advances, skin, cosmetic, photoaging, cutaneous system
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	10
METODOLOGIA	12
OBJETIVOS	13
Objetivo Geral	13
Objetivo Específico	13
1. ESTRUTURA DA PELE	14
1.1 Camadas da Pele	15
1.1.1 Epiderme	16
1.1.2 Derme	18
1.1.3 Hipoderme	19
2. ENVELHECIMENTO CUTÂNEO	20
2.1 Fatores Intrínsecos	22
2.2 Fatores Extrínsecos	25
2.2.1 Foto envelhecimento	25
3. INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS	29
3.1 Tratamentos cutâneos na antiguidade	29
3.2 Tratamentos contra o envelhecimento até os anos 90	30
3.3 Novas Tecnologias	32
3.3.1 Vitamina C	33
3.3.2 Retinóides	33
3.3.3 Carotenóides	34
3.3.4 Nanotecnologia	34
3.3.5 DMAE	36
3.3.6 Alfa-hidroxiácidos	36
3.3.7 Toxina Botulínica	37
CONSIDERAÇÕES FINAIS	39
REFERÊNCIAS	40
INTRODUÇÃO
Estudo da ONU mostra que, em 2050, o planeta terá cerca de 2 bilhões de idosos. Em 1950 estes eram em aproximadamente 200 milhões de indivíduos. Segundo o mesmo levantamento, entre 2010 e a projeção para 2015, ocorre crescimento anual da população acima de 60 anos três vezes maior que o observado para a população total. (BRASIL, 2013)
O envelhecimento, que vem a ser uma perda progressiva e irreversível da capacidade de adaptação do organismo às transformações do meio ambiente, é uma das fases da vida do ser humano, assim como de todos os animais. Esta fase adquiriu um aspecto depreciativo mais significativo nas sociedades contemporâneas, tornando-se então um dos maiores desafios da Cosmetologia. (SCOTTI, 2003)
	O sistema tegumentar, que é constituído pela pele e os seus anexos, ou seja, os pelos, as unhas, as glândulas sebáceas, as glândulas sudoríparas e as glândulas mamárias, recobre o corpo. Este tem a função de protegê-lo contra o atrito que pode acontecer a todo o momento, inclusive o atrito com o ar, a perda de água através do suor, a invasão de micro-organismos, além da radiação ultravioleta.
Os fatores extrínsecos ou ambientais mais conhecidos que aceleram o envelhecimento e que agem diretamente sobre a pele são a exposição ao sol, ou seja, o foto envelhecimento, e o consumo de cigarros. (DRAELOS, 1999). 
No que concerne ao envelhecimento intrínseco, ou seja, as alterações da matriz e mudanças no padrão da expressão dos fibroblastos, este é caracterizado pelo decaimento das funções vitais do corpo, pela diminuição da renovação celular, pela ineficiência das respostas imunológicas e de outros comprometimentos do funcionamento normal do corpo. (KEDE; SABATOVICH, 2004)
Novas teorias acerca do envelhecimento surgem a cada dia, destacaremos neste estudo as teorias de Jeckel-Neto & Cunha: Teoria dos radicais livres, Teoria do dano oxidativo, Teoria do envelhecimento por mutações, Teoria do erro catastrófico e a Teoria da senescência celular.
As novas buscas no campo do antienvelhecimento alavancaram o setor de cosméticos em todo mundo. No Brasil, um balanço feito pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) revela que o faturamento do mercado - inclusos higiene pessoal e perfumaria – foi de R$ 27,5 bilhões, no ano de 2010, representando um aumento de 12% em relação a 2009. O mercado brasileiro foi elevado à terceira posição no ranking mundial, atrás apenas dos Estados Unidos e Japão. (BRENNER 2011)
29
METODOLOGIA
	O presente estudo foi realizado através da revisão de bibliografia acerca da estrutura da pele, do envelhecimento cutâneo e as inovações tecnológicas no combate ao envelhecimento da pele. 
Tendo como base revistas.... do período de tal a tal, com artigos publicados de tal anos pra ca, abrindo exceções ...
OBJETIVOS
Objetivo Geral
	
Verificaras tecnologias que combatem o envelhecimento da pele, fazendo uma breve análise do que era realizado na antiguidade, dando foco aos tratamentos na contemporaneidade.
Objetivo Específico
	
Analisar o sistema tegumentar acerca das suas particularidades, suas camadas e estruturas. 
	Verificar os fatores intrínsecos e extrínsecos responsáveis pelo envelhecimento cutâneo.
	Demostrar através dos estudos de alguns autores as novas tecnologias que retardam o envelhecimento da pele.
 
	
1. ESTRUTURA DA PELE
O sistema tegumentar, que é constituído pela pele (tegumento ou cútis) e os seus anexos, os pelos, as unhas, as glândulas sebáceas, as glândulas sudoríparas e as glândulas mamárias. Ele recobre o corpo, protegendo-o contra o atrito que pode acontecer a todo o momento, inclusive o atrito com o ar, a perda de água através do suor, a invasão de micro-organismos, além da radiação ultravioleta. O tegumento converte as moléculas provenientes da luz solar em vitamina D e tem um papel importante na percepção do tato, na termo regulação, ou seja, ela equilibra a temperatura da pele; é importante na excreção de substâncias e na secreção de lipídios protetores e de leite. (CARLSON, 1996)
A pele apresenta espessuras diferentes dependendo da sua localização no corpo. A palma das mãos e a planta dos pés, que sofrem um atrito maior, por exemplo, possuem uma epiderme com mais do que 5mm, constituída por várias camadas celulares e por uma camada superficial de queratina bastante espessa. (CARLSON, 1996)
Ao contrário do que muitas pessoas entendem, a pele é um órgão do corpo humano e precisa de cuidados especiais. Ela é considerada um dos órgãos que mais sofre transformações à medida que o indivíduo envelhece, conforme mostrado na Figura 1, levando esta à alterações do sistema tegumentar assim como da imunidade celular, refletindo assim o estado físico e emocional do indivíduo. Portanto, manter a integridade cutânea é de extrema importância para que o organismo possa se defender das diversas alterações ou mudanças as quais o indivíduo esteja exposto. (DUARTE & DIOGO, 2000)
No que diz respeito a coloração da pele, esta depende de fatores que vão desde a condição do estrato córneo até a quantidade de pigmentos presentes nesta. As células epidérmicas e dérmicas fornecem um tom natural branco ou amarelo de acordo com sua espessura, enquanto os vasos sanguíneos contribuem com a coloração conforme o número, nível de dilatação, proximidade com a superfície da pele e grau de oxigenação, fornecendo um tom roxo a azulado devido à hemoglobina. Os carotenoides da hipoderme também contribuem para determinar a cor, que no entanto depende principalmente da melanina sintetizada. (VIGLIOGLIA, 1991).
Figura 1 – Simulação do envelhecimento da pele.
Disponível em < http://goo.gl/ojCnuk >. Acesso em 28/05/2015.
1.1 Camadas da Pele 
A pele é formada por três camadas bem unidas, epiderme, derme e hipoderme. Todas essas camadas são importantes para o corpo, e cada uma delas têm suas características e suas funções diferentes. A concentração de água presente nas camadas depende do fator natural de hidratação, que é formado, principalmente, por ácido carboxílico da pirrolidona (PCA), ácido urocânico, lactato, ureia, serina, glicina, arginina, ornitina, citrulina, alanina, histidina e fenilalanina. (CASPERS et al., 2003 & HARDING et al., 2000, In OLIVEIRA et al., 2012)
Conhecer as camadas da pele e todos os seus componentes torna fator importante para a prevenção do envelhecimento cutâneo, através de vários fatores nutricionais, ambientais e mecânicos. (SOUTO et al., 2006).
1.1.1 Epiderme
É a camada mais externa da pele, a que pode ser vista a olho nu. Ela é compacta e praticamente impermeável, tendo como principal função formar uma barreira protetora do corpo, protegendo contra danos externos e dificultando a saída de água do organismo através do suor, e a entrada de substâncias e de micróbios no organismo. (HARRIS, 2009)
Ela é composta por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, de origem ectodérmica e formada por quatro tipos celulares distintos: os queratinócitos, considerados as células mais importantes da epiderme, somando 80% das células que compõem este epitélio, os melanócitos, responsáveis pela produção de melanina, formando 13% da população celular da epiderme, as células de Langerhans, responsáveis pelo sistema de imunovigilância cutâneo, representando 4% do número total de células da epiderme e ainda as células de Merkel, receptoras para o tato, correspondendo a 3% da população celular epidérmica. A epiderme não possui sistema de irrigação sanguínea direta, sendo nutrida pela permeação dos nutrientes procedentes da derme por capilaridade. (PEYREFITTE et al., 1998)
Figura 2 – Células que compõe a Epiderme.
Imagem adaptada. Disponível em <http://goo.gl/Hwi8y1>. Acesso em 22/05/2015.
As células de Merkel estão presentes em espaços periódicos na camada basal da epiderme e estão ligadas aos queratinócitos através dos desmossomos. São células relacionadas à atividade sensorial. Elas contém granulações características, que correspondem à granulações do tipo pós-sinápticas, sendo denominadas de receptores da sensibilidade tátil. (KHAN et al., 2012)
A camada basal é a camada que suporta a maior parte dos epitélios. Ela integra a estrutura de ligação entre a derme e epiderme, diferenciando-se dos tecidos adjacentes devido a sua estrutura e composição molecular. É nesta parte da epiderme que estão fixados os queratinócitos através de hemidesmossomos, que apresentam diâmetros que variam de 500 a 1.000 nm. (HARRIS, 2009)
Componentes essenciais da pele, as células dendríticas formam uma população celular subdividida de acordo com a sua função, fenótipo e localização, tendo as células de Langerhans como suas representantes atuantes na camada suprabasal da epiderme, entre os queratinócitos, assim como em outros epitélios. (SHORTMAN & NAIK, 2007)
Assim como as células-tronco, os queratinócitos possuem a habilidade de se diferenciar e migrar formando então as camadas da epiderme, sofrendo progressivas mudanças em sua morfologia e conteúdo e, eventualmente se transformando de células poligonais vivas em células mortas e achatadas repletas de queratina. (STANDRING, 2008)
Os melanócitos se localizam predominantemente na camada basal da epiderme e tem como sua principal função a produção de melanina, um pigmento natural que dá cor a pele, protegendo as células dos efeitos nocivos da radiação UV. Seu formato dendrítico permite uma área de contato com muitos queratinócitos, facilitando a distribuição dos melanossomas ou grânulos de melanina. (DUVIVIER, 1997)
1.1.2 Derme
A derme é a camada intermediária da estrutura da pele, conforme pode ser visto na Figura 3. Ela é formada por fibras de colágeno, elastina e gel coloidal, que proporcionam a tonicidade, elasticidade e equilíbrio à pele. Além destes, a derme possui uma grande quantidade de vasos sanguíneos e terminações nervosas, que recebem os estímulos oriundos do meio ambiente e através dos nervos os transmitem ao cérebro. As sensações como dor, frio, calor, pressão, vibração, cócegas e prazer fazem parte dos estímulos oriundos das terminações nervosas existentes na derme. Na derme também estão localizados os folículos pilosos, os nervos sensitivos, as glândulas sebáceas, responsáveis pela produção de sebo, e as glândulas sudoríparas, responsáveis pelo suor. (PEYREFITTE et al., 1998)
Figura 3 – Estrutura da Derme.
Disponível em <http://goo.gl/FShrt2>. Acesso em 20/05/2015.
1.1.3 Hipoderme
A hipoderme é a terceira e última camada da pele, conforme pode ser visto na Figura 4. Ela é formada em sua maioria por células de gordura, assim sendo, a sua espessura varia conforme a constituição física de cada pessoa. (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2012)
As células de gordura presentes na hipoderme possuem todas as enzimas e proteínas reguladoras necessárias para sintetizar ácidos graxos (lipogênese) e estocar lipídios na forma de triacilglicerol (TAG) em períodos em que a oferta de energia éabundante, e para mobilizá-los pela lipólise quando há déficit calórico. (FONSECA-ALANIZ et al, 2006)
Além das células de gordura, a hipoderme também contém uma matriz de tecido conjuntivo, formado pelas fibras colágenas e reticulares; tecido nervoso, células do estroma vascular, nódulos linfáticos, células imunes, os leucócitos, e os macrófagos; fibroblastos e pré-adipócitos, as células adiposas indiferenciadas. (FONSECA-ALANIZ et al, 2006)
Além de sustentar e fixar a epiderme e a derme ao resto do corpo, a hipoderme funciona como uma isolante térmico ao mantém a temperatura do corpo e acumular energia suficiente para o desempenho das funções biológicas. (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2012)
Figura 4 – Hipoderme.
Disponível em < http://goo.gl/SzHCnZ >. Acesso em 24/05/2015.
2. ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com o Estatuto do Idoso, em seu Art. 1º[footnoteRef:1], considera-se idoso nos países em desenvolvimento os indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos. (BRASIL, 2003) [1:     Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.] 
Estima-se que a população mundial de idosos atingirá cerca de 1,2 bilhões até 2.025, sendo que o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de pessoas dessa faixa etária (SILVA, 2005). 
Estudo da ONU mostra que, em 2050, o planeta terá 2 bilhões de idosos. Em 1950, eles eram 200 milhões. Segundo o mesmo levantamento, entre 2010 e a projeção para 2015, ocorre crescimento anual da população acima de 60 anos três vezes maior que o observado para a população total. (BRASIL, 2013)
Maria Fernanda Lima, coordenadora do Estudo Brasileiro de Saúde e Bem Estar dos Idosos (Elsi/Brasil), médica e pesquisadora comenta acerca do processo de envelhecimento da população no Brasil,
“O Brasil é um dos países com o ritmo mais rápido de envelhecimento no mundo. Enquanto, por exemplo, a população da França idosa, com 65 anos ou mais, demorou cem anos pra dobrar de tamanho, a gente vai fazer isso em pouquíssimas décadas, em duas décadas.” (BRASIL, 2013)
O aumento da população idosa é sem dúvida considerado um fenômeno de escala mundial, podendo ser explicado através do processo de transição demográfica, caracterizado pela diminuição das taxas de mortalidade e as taxas de fecundidade. (CHAIMOWICZ, 1997)
Alguns especialistas distinguem entre envelhecimento humano e involução. O primeiro representaria o conjunto de modificações que ocorrem no organismo a partir do nascimento e a segunda, as que se instalam depois dos 60 anos, idade aceita convencionalmente como limite da maturidade. Dependendo da constituição genética, o envelhecimento poderá ser mais precoce ou tardio. (PAGNANO,1990) 
O envelhecimento cutâneo caracteriza-se por alterações celulares e moleculares da pele. (OLIVEIRA, et al, 2012). Quando o envelhecimento cutâneo acontece em consequência do fator cronológico, como mostrado na Figura 5, e do foto-envelhecimento nas áreas expostas ao sol é acompanhado por modificações das fibras elásticas. (SEITE et al ., 2006)
Figura 5 – Simulação da evolução do envelhecimento humano.
Disponível em < http://goo.gl/UapsTH > Acesso em 24/05/2015.
As modificações do sistema colágeno-elástico no decorrer da vida estabelecem uma base morfológica substancial para compreender as adaptações bioquímicas e biomecânicas da pele com o aumento da idade. Além desses fatores, a pele é submetida a diversas mudanças em suas propriedades mecânicas, assim como na hidratação e na elasticidade. (OLIVEIRA, 2011)
A pele é o órgão que mais sofre agressões do meio ambiente e, em especial, das radiações advindas do sol. Esta exposição altera a estrutura e a função e aspecto da pele, que pede elasticidade. (NARDIN & GUTERRES, 1999)
O envelhecimento cutâneo pode ser dividido em dois tipos, o intrínseco e o extrínseco que serão abordados a seguir.
2.1 Fatores Intrínsecos
O envelhecimento intrínseco é aquele chamado por alguns autores de verdadeiro ou cronológico. Neste, as principais mudanças na pele, relacionadas ao envelhecimento, são as alterações da matriz e mudanças no padrão da expressão dos fibroblastos, ou seja, os fibroblastos além de não se proliferarem mais, sintetizam menor quantidade de colágeno e em estado de senescência destruindo a matriz extracelular ao invés de produzi-la, conforme pode ser visto na Figura 6, onde há uma comparação da estrutura da pele na idade jovem e na envelhecida. (PEIXOTO, 2011). E como o nome já diz, envelhecimento intrínseco é devido à senescências geneticamente controladas. (DRAELOS, 1999)
Figura 6 – Sinais de envelhecimento da pele.
Disponível em < http://goo.gl/lCHmZc > Acesso em 27/05/2015.
O envelhecimento intrínseco é um processo de envelhecimento natural, caracterizado pelo decaimento das funções vitais do corpo, pela diminuição da renovação celular, pela ineficiência das respostas imunológicas e de outros comprometimentos do funcionamento normal do corpo. (KEDE; SABATOVICH, 2004)
Em decorrência dos fatores mencionados anteriormente, essas alterações ocorridas em toda estrutura celular, o organismo torna-se mais vulnerável, mudando inclusive a transcrição genética de diversas proteínas, enzimas, moléculas de DNA, que ficam deficientes em suas funções. Trata-se por assim dizer, de um envelhecimento natural, previsível e inevitável, causado pela idade, por isso é mais lento, suave e gradual, e suas as alterações dependem diretamente do tempo vivido e não causam danos tão pronunciados quanto o envelhecimento extrínseco. (SCOTTI; VELASCO, 2003)
A pele envelhecida, conforme mostrada na Figura 7, torna-se naturalmente uma pele fina com o passar dos anos, diminuindo cada vez mais a sua elasticidade, torna-se flácida e apresenta rugas finas, porém permanece sem manchas ou alterações de superfície. Este envelhecimento é mais suave, lento e gradual, causando danos estéticos menores. (PEIXOTO, 2011)
Figura 7 – Comparação da estrutura da pele com e sem rugas.
Imagem adaptada. Disponível em < http://goo.gl/bLGg2h > Acesso em 28/05/2015.
No processo de envelhecimento ocorre um declínio de vários hormônios, entre eles destaca-se o estrógeno, cuja redução está diretamente ligado à pele seca; redução da barreira córnea, formação de rugas e afinamento da epiderme, diminuição do colágeno na derme e aumento da elasticidade cutânea. (RIBEIRO, 2010)
Organograma 1 – Alterações na pele idosa.
(SCOTTI, 2003)
Steiner (2004, In) explica acerca do envelhecimento intrínseco: 
“o envelhecimento intrínseco representa o que é comum aos outros órgãos e o envelhecimento extrínseco, mais intenso e evidente, é aquele que ocorre em decorrência dos danos causados pela radiação ultravioleta. O envelhecimento proveniente da idade é mais suave, lento e gradual, causando danos estéticos muito pequenos. Já o foto envelhecimento é mais agressivo à superfície da pele, sendo o responsável por modificações como rugas, manchas e o próprio câncer de pele.”
2.2 Fatores Extrínsecos
O envelhecimento extrínseco ocorre devido a fatores ambientais superimpostos no envelhecimento intrínseco. Fatores ambientais conhecidos na aceleração de envelhecimento extrínseco são exposição ao sol (foto envelhecimento) e cigarros. (DRAELOS, 1999)
Alterações no tecido conjuntivo, que atua como alicerce estrutural para epiderme, delineiam essas mudanças na aparência externa, que são refletidas no estrato córneo. As modificações do aparelho colágeno-elástico ao longo da vida estabelecem uma base morfológica substancial para compreender as adaptações bioquímicas e biomecânicas da pele com a idade. (BATISTELA, 2007).
Entre outros efeitos nocivos das radiações ultravioletas estão a depleção da vitamina C da pele, um dos maiores estimulantes de colágeno, alteração da síntese de DNA epidérmico e redução irreversível dos melanócitos, reduzindo assim a melanina, que é a proteção natural contra os raios ultravioletas,esses danos provocam a formação de rugas e manchas na pele. (NEDEL, 2005)
2.2.1 Foto envelhecimento
Trata-se de um processo cumulativo que depende diretamente do grau de exposição solar e da pigmentação cutânea do indivíduo. A pele, quando envelhecida pela ação do sol, conforme mostrado na Figura 8, apresenta coloração amarelada, com pigmentação irregular, enrugada, atrófica, com telangiectasias e com lesões pré-malignas. (LANDAU, 2007)
Na epiderme, notam-se o adelgaçamento da camada espinhosa e o achatamento da junção dermoepidérmica. Os queratinócitos envelhecidos, por sua vez, tornam-se resistentes à apoptose, ficando susceptíveis às mutações no DNA, processo implicado na carcinogênese. O número de melanócitos também se reduz, alterandose a densidade melanocítica. Isso favorece o surgimento de efélides, hipomelanose gotada, lentigos e nevos. As células de Langerhans também decrescem em número com a idade, resultando em perda da capacidade antigênica. (MONTAGNER & COSTA,2009)
Figura 8 – Comparação entre a pele exposta e a protegida. 
Imagem adaptada. Disponível em < http://goo.gl/6MeRKZ >. Acesso em 28/05/2015.
O efeito solar imediato sobre a pele é a hiperpigmentação cutânea com atraso na formação de uma nova melanina, neste caso o efeito é reversível. A exposição solar prolongada e recorrente implica alterações definitivas na quantidade e distribuição de melanina na pele. A deposição de material amorfo na derme papilar, no lugar de tecido conectivo, é o principal elemento na diferenciação de envelhecimento cronológico e foto envelhecimento. (LANDAU, 2007)
A radiação ultravioleta (UV) penetra a pele e, dependendo do comprimento de onda incidente, este interage com as diferentes células localizadas nas diferentes camadas da pele. A radiação de ondas curtas (UVB: 290-320nm) é mais absorvida na epiderme e afeta predominantemente os queratinocitos, enquanto as ondas mais longas (UVA: 320-400nm) penetram de modo mais profundo e atingem queratinocitos da epiderme e os fibroblastos da derme. (MONTAGNER & COSTA,2009)
Figura 9 – Imagem ilustrativa: Penetração dos Raios UVA, UVB e Infra vermelho sobre a pele
Disponível em < http://goo.gl/ymDxuw>. Acesso em 15/06/2015
A radiação UVB, por sua vez, também gera espécies de ROS, porém sua principal ação é a indução direta de dano ao DNA. Os raios UVB são absorvidos pelo DNA e provocam sua mutação. Essa interação cria foto produtos diméricos como pirimidinas, que podem estar relacionadas a lesões cutâneas pré-malignas, porem sem elucidação de relevância com outras manifestações do foto envelhecimento. (MONTAGNER & COSTA,2009)
Figura 9 – Imagem adaptada. Quadro comparativo entre o envelhecimento intrínseco e o extrínseco.
(MONTAGNER & COSTA,2009)
Os radicais livres gerados a partir da irradiação solar, do fumo, poluição, etc. causam oxidação dos ácidos nucléicos, proteínas e lipídios, alterando o DNA, bem como sua reparação, disparando a cascata das citoquinas e resultando em foto envelhecimento e fotocarcinogênese. (MANELA-AZULAY et al, 2003)
3. INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
As novas buscas no campo do antienvelhecimento alavancaram o setor no mundo inteiro. No Brasil, um balanço feito pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) revela que o faturamento do mercado - inclusos higiene pessoal e perfumaria – foi de R$ 27,5 bilhões, no ano de 2010, representando um aumento de 12% em relação a 2009. O mercado brasileiro foi elevado à terceira posição no ranking mundial, atrás apenas dos Estados Unidos e Japão. (BRENNER 2011)
“Os estudos sobre o envelhecimento cutâneo chegaram à bioquímica celular, permitindo o desenvolvimento de terapêuticas com alvos de atua- ção muito específicos. Não estamos mais falando de princípios ativos que agem somente na superfície cutânea e, sim, de agentes que atuam a nível de epiderme e derme. Um exemplo é que, hoje em dia, é possível estimular a síntese de canais protéicos para melhorar o fluxo de água entre as células, permitindo que a hidratação atinja camadas profundas da pele - as aquaporines.”. (BRENNER, 2011)
	A nanotecnologia foi desenvolvida a partir da década de 1980, mas ainda representa uma novidade no campo dos cosméticos. No Brasil, os fabricantes ainda precisam driblar os altos valores de maquinário para a fabricação de cosméticos utilizando a tecnologia. (GOTARDO, 2011)
3.1 Tratamentos cutâneos na antiguidade
A palavra “cosmético” advém do grego “kosmetikós”, que significa “hábil em adornar”. Existem evidências arqueológicas do uso de cosméticos para embelezamento e higiene pessoal desde 4000 anos antes de Cristo. Os egípcios pintavam os seus olhos com sais de antimônio para evitar a contemplação direta do deus Ra, representado pelo sol. Para proteger a pele das altas temperaturas e secura do clima desértico da região, eles faziam uso da gordura animal e vegetal, cera de abelhas, mel e leite no preparo de cremes para a pele. Existem registros de historiadores romanos relatando que a rainha Cleópatra frequentemente se banhava com leite para manter pele e cabelos hidratados. (GALEMBECK & CSORDAS, 2009)
Os israelitas e outros povos do antigo Oriente Médio amaciavam a pele fazendo uso de banhos com bálsamos, lavavam-se com vários perfumes e óleos de banho. Os gregos e romanos foram os primeiros povos a produzir sabões, que eram preparados a partir de extratos vegetais muito comuns no Mediterrâneo, como o azeite de oliva e o óleo de pinho, e também a partir de minerais alcalinos obtidos a partir da moagem de rochas. Em 1878, foi lançado o primeiro sabonete, pela empresa Procter & Gamble. (GALEMBECK & CSORDAS, 2009)
Um microbiologista do Instituto Pasteur, no século passado alegou que os seres humanos sofriam um lento envenenamento pelas toxinas produzidas pelas bactérias, encontradas no intestino e que essa seria a principal causa do envelhecimento e que o remédio seria a ingestão de leite fermentado, leite azedo ou iogurte. (BUSSE, 1999)
3.2 Tratamentos contra o envelhecimento até os anos 90
As últimas 40 décadas foram marcadas pelos progressos na compreensão dos mecanismos do envelhecimento. A senescência e/ou apoptose são processos com papel fundamental no envelhecimento celular. Existem muitas evidências de que esses são influenciados pelo dano causado ao DNA por agressões internas e externas. A perda das células e da sua capacidade proliferativa, dois processos que caracterizam o envelhecimento, parecem representar uma estratégia revolucionária na prevenção de desenvolvimento do câncer. Os cofatores ambientais mais importantes para o envelhecimento precoce da pele são o sol e o fumo. (BAGATIN, 2008)
Um tratamento que teve suas pesquisas e utilização na década de 1930 foi a carboxiterapia, que trata-se da administração de gás carbônico com fins terapêuticos. Seu uso iniciou-se na estação Thermal de Royal, França, onde começou a ser estudada na forma de banhos secos ou balnearioterapia ou com água carbonatada empregada a pacientes com insuficiência vascular periférica. Após muitos anos na primeira década deste século seu emprego evolui para o uso na medicina estética após estudos realizados principalmente na Itália. (PINTO & MEJIA, s/d)
A terapia por radiofrequência é baseado num equipamento criado nos EUA pra o tratamento da flacidez da face sem cirurgia. Ele causa uma contração da pele, sem cortes, hematomas, inchaço ou descamações fortes e sem se afastar das atividades normais e sob anestesia local. (PINTO & MEJIA, s/d). A história da Radiofrequência (RF) começa quando o inventor do galvanômetro, o fisiologista francês Jaques Arsène D’Arsonval, descobriu em 1891, que o corpo humano poderia suportar correntes com frequências superiores a 10.000Hz (10KHZ) sem grandes efeitos secundários. Em 1893, ao experimentar uma corrente de radiofrequência (500kHz), com 3ª de intensidade, a qual circulava por um circuito constituído por dois voluntários humanos e uma lâmpada elétrica ( a qual havia sido descoberta há menos de cinco anos,na época) de 100watts de potência, que brilhou intensamente. Os voluntários afirmaram ter sentido somente uma sensação de aquecimento. (GEDDES, SILVA & DEWITT, 1977).
Manela-Azulay et al (2003), em um estudo acerca da vitamina C constatou:	
“Os primeiros relatos do uso tópico da vitamina C, a princípio em cobaio, são de cerca de 30 anos atrás. Imai e colaboradores (1967) utilizaram creme de fosfato de ácido ascórbico a 3% nesses animais e observaram sua absorção através da epiderme até a camada basal. Comparando as duas vias de administração, oral e percutânea, ambas de 1g/dia, observou-se melhor resultado em relação ao clareamento da pele com o uso tópico da medicação. Além dessa observação, os autores perceberam que os níveis da vitamina nos locais de aplicação tópica, em comparação com os relativos à vitamina utilizada por via oral, foram mais elevados. (MANELA-AZULAY et al, 2003)
3.3 Novas Tecnologias 
Algumas teorias buscam identificar o motivo do envelhecimento, cabe destacar aqui as de Jeckel-Neto & Cunha (2002): 
1. Teoria dos radicais livres: O envelhecimento seria devido ao somatório das reações de radicais livres deletérios que continuamente se processam em todas as células e tecidos, ou seja, o acúmulo de radicais, que são moléculas com número ímpar de elétrons e por isso altamente reativas, provenientes do metabolismo oxidativo das células, causaria danos às proteínas, às enzimas e ao DNA. 
2. Teoria do dano oxidativo: O envelhecimento seria causado pela contínua e pequena defasagem das defesas contra a toxicidade do oxigênio.
3. Teoria do envelhecimento por mutações: O fenômeno é causado pelo acúmulo gradual de mutações espontâneas ou por defeitos cromossômicos nas células somáticas.
4. Teoria do erro catastrófico: Deficiências progressivas acumuladas nos mecanismos de transcrição e tradução assumiriam com o tempo proporções catastróficas e seriam responsáveis pela deterioração das células.
5. Teoria da senescência celular: O envelhecimento seria geneticamente programado. Genes localizados nos telômeros seriam responsáveis pela capacidade limitada de replicação das células que entrariam em um processo conhecido como senescência celular.
3.3.1 Vitamina C
A Vitamina C foi alvo dos estudos de Nusgens (2001) e Humbert (2003). Estes foram realizados na pele de voluntários, com vitamina C a 5%, comparada com placebo, usados por 6 meses. Os estudos realizados demonstraram melhora clínica, histológica e ultra estrutural significativas e, na derme humana, o aumento da expressão do RNAm XXXX para colágenos I e III, das enzimas relacionadas à síntese de colágeno e dos inibidores teciduais da metaloproteinase 1. O estudo de Fitzpatrick (2002), avaliou o efeito da vitamina C a 10% comparada com o veículo na metade da face de 10 voluntários, durante 12 semanas, demonstrando melhora clínica e formação de colágeno no exame histopatológico, estatisticamente significantes. (BAGATIN, 2008)
3.3.2 Retinóides
Dentre os retinóides, a tretinoína ou all-trans ácido retinóico, nas concentrações de 0,025%, 0,05% e 0,1%, ainda é o padrão ouro no tratamento do foto envelhecimento. Esses efeitos foram comprovados por vários autores como: Kligman, 1984 e 1986; Weiss, 1988; Ellis, 1990; Olsen, 1992 e 1997; Kang, 1998, entre outros. Devido a frequente ocorrência de irritação dos usuários, não é permitida a sua utilização em produtos cosméticos. (BAGATIN, 2008)
O retinol, desde que em concentrações de 0,3% até 4% (Kafi, 2007) e o retinaldeído, nas concentrações de 0,05% a 1% (Creidi, 1998 e 1999) são permitidos e demonstram eficácia, mas inferior à da tretinoína (Sorg, 2006). Cabe ressaltar que os produtos disponíveis com retinol têm em sua maioria, concentrações muito inferiores às necessárias, ao redor de 0,075%. (BAGATIN, 2008)
3.3.3 Carotenóides
Muitos estudos demonstram os efeitos benéficos dos carotenoides, principalmente do b-caroteno, que é um precursor da vitamina A. Através da sua ingestão oral ocorre redução das lesões celulares, aumentando a foto proteção. Seu mecanismo de ação antioxidante ocorre com a neutralização do oxigênio singlete e formação do carotenoide triplete, reduzindo o estresse oxidativo. O oxigênio singlete é formado através da excitação do oxigênio do ar pelos raios ultravioletas e dá origem a outras espécies radicalares como o ânion superóxido e o radical hidroxila. O carotenoide triplete perde a energia na forma de calor, retornando ao seu estado original. (FUCHS, 1998; CÈSARINI et al., 2003, In SCOTTI, 2007).
3.3.4 Nanotecnologia
A nanotecnologia também está sendo foco de estudos de vários laboratórios na busca do retardamento do envelhecimento. Daudt et al (2013), em seu artigo “A nanotecnologia como estratégia para o desenvolvimento de cosméticos”, destacam este empenho:
“Os princípios da nanotecnologia foram introduzidos na área cosmética há alguns anos. No período entre 1994 e 2005, a L'Oreal (França) foi classificada como a quinta empresa no mundo com base no número de patentes relacionadas à nanotecnologia depositadas. Outras grandes empresas já utilizam a técnica de nanoencapsulamento em seus produtos, como, por exemplo, Lancôme e Givenchy. No Brasil, por exemplo, a empresa O Boticário apresenta uma linha de tratamento antienvelhecimento composta por diferentes produtos utilizando a nanotecnologia.”
Figura 10 – Produtos/Linhas de cosméticos de base nanotecnológica produzidos no Brasil.
Imagem adaptada. (FRONZA, 2006)
3.3.5 DMAE
Em sua pesquisa acerca da modelagem molecular, Scotti et al (2007) destaca que esta pode ser uma ferramenta útil na pesquisa por novas substâncias cosméticas antioxidantes para combater o envelhecimento cutâneo. Comentando o estudo de diversos autores, eles destacam: 
“O dimetilaminoetanol (DMAE) confere resistência e estabilidade para a membrana das células plasmáticas, influência na síntese do ácido aracdônico e dos mediadores pró-inflamatórios. Inicialmente, foi usado como um suplemento alimentício (Cole et al., 2002). Cabe ressaltar que a ação do DMAE é controversa. Alguns autores acreditam se relacionar à produção de acetilcolina, a partir de colina e acetil-CoA por meio da ação da colina acetiltransferase. Com o aumento da produção e liberação de acetilcolina, acredita-se ocorrer aumento no tônus muscular. Na atualidade, muitos produtos cosméticos oferecem ao consumidor uma formulação mista com aminoácidos, ácido carboxipirrolidônico, ésteres de vitamina C, ácido a-lipóico. Promovem firmeza da pele, atenuação de rugas, aparência jovial e suavidade (Cole et al., 2002). O aparecimento de leve irritação cutânea pode surgir durante as primeiras quatro semanas de uso tópico do DMAE (Cole et al., 2002).”
3.3.6 Alfa-hidroxiácidos
Os alfa-hidroxiácidos (AHA) tiveram atenção no final da década de 1990. A substância que incialmente era utilizada no tratamento tópico da ictiose, passou a ser utilizada nos tratamentos antienvelhecimento, sendo utilizado em várias formulações. Encontrado basicamente em frutas, na cana de açúcar e no iogurte, ela inclui o ácido glicólico, o ácido láctico, o ácido málico, o ácido tartárico e o ácido cítrico, sendo o ácido glicólico e o ácido lático os mais utilizados pela indústria de cosméticos. Estas substâncias são utilizadas há mais de 50 anos, principalmente como agentes de descamação, ou seja, peeling, e como emolientes da pele. (NARDIN & GUTERRES, 1999)
Figura 11 – Estrutura geral do AHA
Imagem adaptada (NARDIN & GUTERRES, 1999)
Van Scott & Yu (In NARDIN & GUTERRES, 1999), descreveram a eficácia do uso tópico de AHA no tratamento de dermatoses, subsequentemente eles observaram o sucesso no uso para o tratamento da xerose, acne, queratoses seborreica e actínica, dentre outros, e na prevenção do envelhecimento cutâneo, tanto intrínseco, quanto extrínseco. 
3.3.7 Toxina Botulínica
O uso de toxina botulínica para o tratamento de rugas tornou-se muito popular a partir da década de 1990, inicialmente, por volta da década de 1980, ela era utilizada no tratamento de doençasneurológicas e oftalmológicas. Ela é produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que provoca um relaxamento muscular através da inibição da acetilcolina, na junção entre o nervo e o músculo, ou seja, a placa neuromuscular. A utilização da toxina botulínica em cosmética teve como objetivo a melhoria das rugas de expressão por meio do relaxamento de músculos específicos. A ação da toxina é localizada, iniciando sua ação 48 horas após a aplicação, provocando paralisia muscular que permanece de 2 a 6 meses. Após esse período o músculo é capaz de formar novas placas, ou seja, neurogênese, voltando à sua contração normal, sendo os casos indicados para o tratamento: (SANTOS, 2013)
1 – Ruga de severidade entre as sobrancelhas.
2 – Rugas de espanto na testa.
3 – Pés-de-galinha na área dos olhos.
4 – Levantamento das sobrancelhas.
5 – Abertura dos olhos (ocidentalização das orientais).
6 – Levantamento do nariz.
7 – Melhora das rugas peribuicais nos fumantes.
8 – Levantamento do canto da boca
9 – Diminuição do sorrio gengival.
10 – Pescoço: diminuição das flacidez e diminuição das rugas horizontais.
11 – Colo: diminuição das rugas do V do decote
12 – Hiper-hidrose (excesso de suor) nas axilas, mãos e pés: diminuição do excesso de suor. 
Figura 12 – Antes e depois da aplicação da toxina botulínica
Imagem adaptada (SANTOS, 2013)
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O envelhecimento, hoje, assim como desde que o homem se deu conta da sua existência, é algo que não se pode fugir e pode ser visualizado com o passar dos anos. Os egípcios já se preocupavam com a aparência e o cuidado com a pele, e para se protegerem das altas temperaturas e secura do clima desértico, faziam uso da gordura animal e vegetal, cera de abelhas, mel e leite no preparo de cremes para a pele. 
Os primeiros locais onde o envelhecimento surge e fica mais visível é o rosto, mãos e pescoço, logo estes são o foco da indústria de cosméticos. 
Diante do exposto neste estudo, verificou-se que as indústrias de cosméticos, através de estudos de seus cientistas, buscam entender em plenitude o sistema tegumentar e os efeitos que podem surgir sobre este no que se refere ao envelhecimento causado principalmente pela exposição à luz, seja esta natural ou artificial, assim como a genética do ser humano.
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Alterações na Pele Idosa
Fibras de Colágeno
Redução no número de fibras
Ficam endurecidas ou quebradiças
Espessam e se fragmentam
Redução no número de fibroblastos
Formas tornam-se irregulares
Fibroblastos
Menor taxa de atividade metabólica
Vascularização
Diminuição da atividade fagocitária
Fibras Elásticas
Maior permeabilidade
Macrógagos
Vassos se espessam

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