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Lei de Improbidade Administrativa

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8429
	Ainda que determinado ato ímprobo tenha ocorrido no primeiro mandato, a prescrição contra agente político reeleito inicia-se somente com o fim do segundo mandato.
Detentor de mandato, cargo em comissão e função de confiança prescreve em 5 anos contados do término do mandato. Em caso de reeleição, o prazo de prescrição somente se inicia a partir do término do segundo mandato.
	É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.
	A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de 30 dias da efetivação da medida cautelar.
	Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público. 
	É possível a decretação da indisponibilidade de bens do promovido em ação civil Pública por ato de improbidade administrativa, quando ausente (ou não demonstrada) a prática de atos (ou a sua tentativa) que induzam a conclusão de risco de alienação, oneração ou dilapidação patrimonial de bens do acionado, dificultando ou impossibilitando o eventual ressarcimento futuro.
	é cabível o reexame necessário na ação de improbidade administrativa improcedente
	Nas ações de improbidade administrativa, não há litisconsórcio passivo necessário (quando a lei obriga a presença de todos os titulares sob pena de nulidade) entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo
	DOLO: imprescritível
CULPA: prescreve em 5 anos
Pretensão de ressarcimento de danos: imprescritível
	A responsabilidade de quem comete é sempre subjetiva (porque depende de dolo ou culpa)
	É aplicado mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
	Para aplicar a lei 8429 independe:
I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; 
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
	Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.
	Não existe foro por prerrogativa para ações de improbidade administrativa. Vai geral pra primeira instância
	Não há bis in idem: ainda que o tribunal de contas local (ex: TCU) condene o prefeito ao ressarcimento ao erário, o Poder Judiciário também poderá condená-lo em ressarcimento ao erário em ação civil pública por improbidade administrativa.
	Representação ao Ato de Improbidade - QUALQUER PESSOA
Ajuizar Ação Judicial - PJ Interessada ou MP
	+ 50%: sujeita de forma integral as sanções patrimoniais.
- 50% :sujeita a sanções patrimoniais até o limite do valor investido pelo Estado.
	De acordo com a lei em questão, o agente público que utilizar em serviço particular o trabalho de servidores públicos cometerá ato de improbidade de enriquecimento ilicito

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