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Suspensão e Transação Penal

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Suspensão condicional do processo: já há um processo em curso, pois o MP já ofereceu a denuncia
Transação penal: não houve o oferecimento da denuncia, no máximo um indiciamento pelo delegado (pré-processual)
	A proposta de suspensão condicional do processo antes do oferecimento da resposta à acusação não enseja a nulidade do processo.
	Para a concessão da suspensão condicional do processo, é necessário, além do preenchimento dos requisitos objetivos, o atendimento às exigências de ordem subjetiva do acusado.
	Infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
	STF: o juiz não pode conceder de ofício a sursis, pois a suspensão importa na restrição da titularidade da Ação Penal Pública
	Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
§ 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.
	STF: Compete exclusivamente ao seu titular, na ação penal privada, propor a transação penal ao querelado, não cabendo ao Ministério Público a prerrogativa de ofertá-la, mesmo diante da inércia do titular
	Ação penal em curso ou anterior condenação por crime (só crime!) Impedem a proposta de suspensão do processo
	O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado
	Em caso de procedência parcial da pretensão punitiva, será cabível a aplicação da suspensão condicional do processo, cuja proposta será apresentada pelo MP. 
STJ: É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva
	A análise negativa das circunstâncias da prática do delito praticado poderia impedir o oferecimento do benefício da transação penal, ainda que preenchidos os requisitos objetivos para a sua concessão. não é direito subjetivo, deve analisar os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida
	Tendo havido transação penal e sendo extinta a punibilidade, ante o cumprimento das cláusulas nela estabelecidas, é ilegítimo o ato judicial que decreta o confisco do bem (motocicleta) que teria sido utilizado na prática delituosa.
De acordo com o que dispõe a lei penal sobre os efeitos da condenação, não caberia a decretação do perdimento da motocicleta, pois não houve condenação penal.
	A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.
	STF: O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelionato, sob a modalidade da emissão dolosa de cheque sem provisão de fundos, é o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado.
STJ: Compete ao foro do local da recusa processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque sem provisão de fundos
	STJ: É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva. Portanto, é possível que a aceitação do benefício legal se dê em momento posterior ao recebimento da inicial acusatória.
	A citação deve ser feita pessoalmente ao acusado, não sendo admitido chamamento ao processo por meio de procurador, admitindo, no entanto, a jurisprudência uma única exceção quando se tratar de réu inimputável, situação em que a citação é feita na pessoa do curador.
	STJ: Não é permitido ao beneficiário da suspensão condicional do processo realizar juízos de valor sobre a conveniência e oportunidade do cumprimento dos termos impostos, ficando ele legalmente vinculado ao adimplemento integral das medidas, sob pena de revogação da benesse.
	Todas as provas devem ser produzidas na audiência de instrução e julgamento, podendo o juiz limitar ou excluir aquelas que julgar excessivas, impertinentes ou protelatórias.
	Em se tratando de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o MP poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas.
	O acordo homologado em ação penal privada acarreta renúncia ao direito de queixa (e não decadencia!!!!)
	O fato de o acusado estar respondendo a outra ação penal não obsta a transação penal, mas sim a suspensão condicional do processo.
	A existência de ação penal, em andamento, contra o acusado não pode ser considerada indicadora de maus antecedentes
	O delito de maus tratos com lesão corporal grave praticado contra idoso segue o rito sumaríssimo previsto na Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, vedada, no entanto, a aplicação dos institutos da transação penal e da suspensão condicional do processo.
	Nos juizados especiais criminais, a composição civil dos danos causados por infrações penais terá a eficácia de título executivo judicial a ser executado no juízo civil competente.
	SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO
Só adminitida para infrações cuja pena mínima não seja superior a 1 ano
Se tiver aumento, e o calculo aumentar a pena minima pra depois de 1 ano, não cabera. Se o calculo manter menor ou igual a 1 ano, caberá
STF: não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano
Se o autor não aceitar a suspensão condicional, o processo segue normalmente
Se aceitar, o J aprecia e suspende o processo, o acusado será submetido a periodo de prova, sob condições previstas na lei ou o J reputar:
· Reparar o dano, salvo se impossibilitado
· Proibido frequentar tais lugares
· Proibido se ausentar da comarca sem atorização do J
· Comparecer pessoalmente mensalmente ao J pra informar e justificar atividades
REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO
SCP pode ser revogada
Obrigatoridamente: se o acuso for processado por outro crime ou não reparou o dano de maneira injustificada
Facultativa: se o acusado for processado por contravenção ou descumprir condição imposta (J decidide)
Durante o prazo da DCP não corre a prescrição! 
Se acabou o prazo sem revogação, extingue a punibilidade ( o J que declara)
	A reunião de processos perante juízo comum ou tribunal do júri, em decorrência da aplicação das regras de conexão e continência, não impede, em relação aos delitos de menor potencial ofensivo, a aplicação dos institutos da transação penal e da composição dos danos civis.
	REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO
SCP pode ser revogada
Obrigatoridamente: se o acuso for processado por outro crime ou não reparou o dano de maneira injustificada
Facultativa: se o acusado for processado por contravenção ou descumprir condição imposta (J decidide)
	Só é possível transação penal em ação privada se NÃO houver prévia composição cível, pois se existir acordo cível, a celebração do acordo [cível] acarreta a renúncia ao direito de queixa, significando dizer que a punibilidade do agente está extinta (art. 107, V, do CP). O autor está livre do processo criminal
	A conciliação poderá ocorrer em uma audiência preliminar ao oferecimento da denúncia.
Se não houver conciliação (composição civil dos danos) a próxima oportunidade será se o mp oferecer a transação penal.
 AGORA, CASO NÃO TENHA CONCILIAÇÃO NA FASE PRELIMINAR, na AIJ terá essa oportunidade (art. 79, L 9099). MAS PRESTE ATENÇÃO, nessa AIJ ainda não houve o recebimento da denúncia, visto que se for a hipótese do art. 79, a possibilidade de conciliação será logo no início da audiência, antes do recebimentoda peça acusatória.
	Caso ocorra uma conciliação em âmbito criminal, esse acordo poderá abranger os danos cíveis.
	TRANSAÇÃO PENAL:
Não sendo caso de arquivamento, o MP pode propor pena restritiva de direito ou multa.
Não haverá transação penal, se comprovado:
- O autor tiver sido condenado pela pratica de crime, à pena privativa em liberdade por SENTNEÇA DEFINITIVA
- O autor foi beneficiado antes (prazo de 5 anos) com transação penal
- Antecenetes, conduta social, personalidae, motivos e circunstancias não indicare necessaria e suficiente a medida
Aceita a proposta, o Mp manda pro J que acolhe ou não Se acolher: 
NÃO É CONSIDERADO CONDENAÇÃO E NEM REINCIDÊNCIA (é um acordo em q o MP deixa de oferecer a AP, e em troca disseo paga multa ou cumprime pena). 
Do que do J decidir, cabe apelação

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