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Emergências psiquiátricas


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S A Ú D E M E N T A L
Emergências psiquiátricas
Nathalia
Cezario
emergência psiquiátrica 
central para assegurar cuidados adequados às necessidades do
paciente que ingressa na Rede de Saúde;
situação de natureza psiquiátrica caracterizada por alto risco de
morte ou dano grave para o paciente ou terceiros;
requer intervenção terapêutica imediata;
são situações complexas que demandam respostas assertivas e
precisas ;
é importante adotar o diagnóstico diferencial, a partir do qual será
definido o tipo de atendimento necessário.
Tipos de situação em emergência psiquiátrica
Tipo/Nível Definição Exemplos Tempo envolvido
Emergência
Nível 1
Distúrbio de pensamento,
sentimentos ou ações. Situações
que precisam receber atendimento
ou intervenção imediata 
e inadiável.
Violência, tentativa de suicídio,
estupor depressivo, excitação
maníaca, automuti�lação, juízo
crítico fortemente com�prometido,
severa autonegligência
Minutos ou horas.
Urgência
Nível 2
Situação com risco de menor grau,
que ne�cessita de intervenção
breve.
Quadro agudo de ansiedade,
síndromes conversivas, sintomas
psicóticos.
Dias ou semanas.
Eletiva
Nível 3
Situação em que o tempo de
atendimento não é um critério
importante.
Ansiedade leve, dis�túrbios de
relaciona�mento interpessoal, 
informações sobre medicação,
forneci�mento de receitas
Atendimento 
programado.
Entre os quadros caracterizados como emergência acrescentam: o abuso sexual de
crianças, adolescentes, mulheres e idosos; o abuso de substâncias psicoativas; a exposição
moral ou social importante; a negligência pessoal; e a incapacidade de autocuidado.
S A Ú D E M E N T A L
Emergências psiquiátricas
Nathalia
Cezario
Urgência
todos os casos agudos que precisam de
cuidados.
Os diversos graus ou níveis de urgência são
avaliados a partir da observação de alguns
critérios;
gravidade do caso; tempo para o início da
intervenção; recursos necessários para o
tratamento;
Níveis de urgência
Nível Definição
Urgência de prioridade absoluta: casos com risco imediato de vida 
e/ou com a existência de risco de perda funcional grave, imediata 
ou secundária
Urgência de prioridade moderada: casos com necessidade de
aten�dimento médico, não exatamente imediato, dentro de poucas
horas.
Urgência de prioridade baixa: casos em que há a necessidade de 
uma avaliação médica que pode aguardar várias horas, uma vez que 
não apresentam riscos às funções vitais ou à vida do paciente. 
Urgência de prioridade mínima: situações em que o médico
regu�lador pode orientar sobre o uso de medicamentos, oferecer
conse�lhos por telefone, cuidados gerais e demais
encaminhamentos.
S A Ú D E M E N T A L
Emergências psiquiátricas
Nathalia
Cezario
 Crise
No contexto de urgências psiquiátricas, representa situações que têm em
comum sofrimento psíquico grave, complicado ou não por comorbidades
clínicas;
para que uma situação seja caracterizada como crise, é necessário que
nela sejam observadas, no mínimo, três das características a seguir: (1)
grave sintomatologia psiquiátrica aguda; (2) grave ruptura de relações
familiares e/ou sociais; (3) recusa das intervenções, mas aceitação do
contato com a equipe; (4) recusa de qualquer forma de contato; e (5)
situações emergen�ciais no contexto familiar e/ou social ou, ainda,
impossibilidades pessoais de enfrentá-las.
Agitação psicomotora
Requer intervenção imediata;
comportamento agressivo que causa danos físicos e/ou morais
tanto ao paciente quanto às pessoas que estão ao seu redor. 
inquietação, aumento da excitabilidade psíquica, respostas fortes
ou exageradas aos estímulos, irritabilidade, resposta verbal
aumentada, inadequada e repetitiva e atividade motora
intensificada;
 geralmente está associada à insônia, à hostilidade e à logorreia. O
paciente não tem consciência sobre seu estado, uma vez que há a
ausência de autocrítica.
 Raiva
conotação negativa sendo quase sempre associada à perda de controle ou de equilíbrio.
trata-se de um mecanismo que protege o homem contra a perda de poder, real ou imaginário.
função de prepará-lo para reagir quando se sente ameaçado. 
Manifesta-se diante da frustração, ao encontro de um empecilho ante a realização de algo que deseja.
É um fator de risco para a saúde que pode provocar hiper�tensão, úlcera, doença coronariana e morte prematura. 
associada a quadros de depressão, obesidade, violência familiar que acarreta relaciona�mentos conturbados,
desemprego, altos índices de divórcio, elevadas taxas de suicídio, alcoolismo e dependência química
identificaram dois tipos de raiva: (1) a raiva-estado; e (2) a raiva-traço.
A primeira, é transitória e a segunda é uma tendência a receber constantemente as situações como desagradáveis ou
desafiadoras, o que aumenta o estado de raiva. 
Quando voltada para dentro, é contida e o sujeito pode não experienciar diretamente tal sentimento, uma vez que ele
foi suprimido em sua totalidade
 Quando a raiva é voltada para fora, é denominada raiva-estado e está associada à manifestação de comportamentos
agressivos dirigidos ao outro, como: atos físicos (agressão de pessoas, destruição de objetos); e verbais (críticas,
insultos, ameaças).
S A Ú D E M E N T A L
Emergências psiquiátricas
Nathalia
Cezario
No delírio
Tem origem orgânica. Além da agitação e irritabilidade, o paciente 
não apreende o ambiente, encontra-se desorientado no tempo e
es�paço, com fluxo confuso de pensamento.
Nas demências Secundária ao quadro demencial, podendo estar associada a epi�sódiosparanoides, obnubilação e piora das capacidades cognitivas.
Oligofrênica
A dificuldade em compreender o ambiente leva o paciente com
de�ficiência mental a se constranger e se desesperar, entrando em um 
estado de agitação no qual pode ficar hetero ou autoagressivo.
Associada a transtornos de personalidade do tipo explosivo,
border�line e sociopático. Quando minimamente frustrado, o
sujeito reage de maneira agressiva e explosiva, retornando ao
estado calmo so�mente quando suas necessidades são atendidas.
Explosiva
Histérica Agitação mais teatral e escandalosa, com sentido comunicativo.
Ansiosa
Secundária à ansiedade e à angústia extrema. O sujeito se mostra 
irritado, tenso, anda rapidamente de um lado para o outro. Requer 
atenção ao risco de suicídio, rapidamente deve-se tomar medidas 
de segurança.
Subtipos de agitação psicomotora
Subtipos de agitação Características
Maníaca Secundária a um intenso taquipsiquismo. O indivíduo se apresenta logorreico, inquieto, com ideias de grandeza e desinibição social.
Paranoide
Secundária ao delírio paranoide e alucinações. O paciente semos�tra
desconfiado, hipervigilante, potencialmente agressivo e hostil,
pronto para defender-se das possíveis ameaças que supostamente o
cercam.
Catatônica Agitação impulsiva e intensa com movimentos repentinos e explo�sões
agressivas.
S A Ú D E M E N T A L
Emergências psiquiátricas
Nathalia
Cezario
Violência
ato intencional no qual a força física ou o poder são utilizados - concretamente ou na forma de
ameaça.
pode ser autoinflingida (dirigida ao próprio agressor), direcionada a uma única pessoa, ou ainda a
vários indivíduos, assumindo caráter coletivo. 
geralmente provocam lesão, óbito, deficiência transitória ou definitiva, dano psicológico, entre outras
sequelas.
Expressa-se no lar (violência doméstica), no trabalho (assédio moral e/ou abuso de poder) e nas ruas
(violência urbana). Este cenário afeta a demanda dos cuidados e exige que o profissional da saúde
esteja apto a lidar com traumas (físicos e psíquicos) sofridos pelas vítimas da violência.
Agressividade
comportamento socialmente censurado, exceto em grupos ligados à marginalidade ou à
delinquência.
 é inata ao ser humano e representa uma forma de proteção contra ameaças externas.
 necessita de um estímulo externo para se manifestar. 
Diz respeito à libido e se expressa nas relações objetais. 
pode ser sublimada ou recal�cada ao invés de direcionada ao objeto, uma vez que o caráter
civilizatório favorece a mediação simbólica por meio da linguagem.

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