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EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS

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➢ EMERGÊNCIA “ação de emergir”. Situação crítica 
➢ Situação de perigo: individuo X meio ou ambos 
- Caracterizam-se emergências psiquiátricas qualquer 
situação em que exista risco significativo para o paciente 
ou outros 
- Evento que requer intervenção terapêutica imediata. 
 
➢ 10% das pessoas com transtornos mentais são atendidas 
nas emergências 
 
 
➢ A urgência ocorre, em geral pela intervenção de diversos 
mecanismos de defesa 
- Crises são ocasionadas por: 
o Mudanças fisiológicas 
o Mudanças psicológicas 
o Mudanças comportamentais 
 
 
➢ Situação onde se age para evitar o sofrimento psíquico, 
a angústia e as mudanças de condutas que comumente 
acompanham as crises. 
➢ A urgência, é a expressão da crise, pode-se entendê-la 
como um sinal de chamada ou a expressão de pedido de 
ajuda. 
➢ Há necessidade de atendimento imediato porque o 
quadro clínico já está instalado. 
➢ Motivos de procura pelos serviços de 
urgência/emergência 
- Busca de orientações; 
- Busca de receitas; 
- Consultas não caracterizadas como urgência; 
- Suicídios e tentativas de suicídio; 
- Intoxicação por substâncias psicoativas; 
- Quadros psicóticos; 
- Quadros ansiosos; 
- Quadros de agressividade e/ou violência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ A emergência provoca entre aqueles que rodeiam o 
paciente 
- Incerteza 
- Confusão 
- Medo 
- Angústia 
 
➢ Fontes de ansiedade para a equipe 
- Risco de violência 
- Possibilidade de suicídio 
- Atendimento contra a vontade do paciente 
- Excesso de casos 
- Inexperiência e incertezas 
- Necessidade de decisões rápidas 
- Comorbidades 
- Resistência as recomendações 
- Famílias difíceis 
- Ambiente sem apoio 
- Falta de vagas para encaminhamentos 
 
➢ Como deve ser um Serviço de Emergência Psiquiátrica 
(S .E.P.) 
- Espaço próprio, contíguo ao da Unidade de Emergência 
Geral (UEG) 
- Totalmente independente (estrutural e funcional), mas 
com íntima relação 
- Consultório/sala: confortável, sem estímulos, despojada 
de objetos etc. 
- Segurança treinada e disponível 
- Ambiente terapêutico 
- Sala de isolamento: para a conclusão e condução da 
avaliação inicial, início do tratamento, tipo de contenção 
 
 
 
➢ Evitar o risco de morte 
➢ Reparar o dano, se houver 
➢ Aliviar o sofrimento 
➢ Prevenir a repetição do episódio 
➢ Orientar a família e o paciente 
➢ Não cabe solução de conflitos (formação anterior), mas 
ajudar a perceber e apontar os caminhos da solução 
➢ Encaminhar: internação, ambulatório, serviço de origem, 
domicilio, CAPS, HD... 
 
Emergências Psiquiátricas 
(SAA, Psicoses e overdoses) 
. 
K 
 
 
 
 
 
Kk 
 
 
 
 
➢ Adotar atitudes que não causem danos ao paciente 
➢ Evitar expor-se desnecesariamente 
➢ Adotar uma atitude sóbria, empática 
➢ Respeitar a dignidade do paciente e familiar 
➢ Agilizar história, causas 
➢ Imobilizar, explicando ao paciente e aos seus 
familiares a razão de tal conduta. 
➢ “Diplomacia, cautela, coragem, inteligência, bom 
senso” 
 
 
➢ Dados de identificação 
➢ Queixa principal 
➢ História da doença atual 
➢ História mórbida e psiquiátrica pregressas 
➢ História pessoal pregressa 
➢ História familiar 
 
 
➢ SSVV 
➢ Inspeção geral 
➢ Exame Psíquico 
➢ Exame cardiopulmonar 
➢ Exame abdominal 
* Não negligenciar o exame físico, atenção ao sem queixas 
 
 
➢ Descrição Geral (apresentação, aparência, fala, 
psicomotricidade, interação durante a entrevista, 
cooperação) 
➢ Consciência 
➢ Orientação 
➢ Atenção 
➢ Memória 
➢ Pensamento (conteúdo e curso) 
➢ Senso-Percepção (visão, audição, olfato, paladar, tato) 
➢ Afetividade/Humor 
➢ Juízo Crítico da Realidade 
 
 
➢ Não rotular: PQ, louco, histérico, piti, DNV, 13... 
➢ Demonstrar firmeza, confiança, objetividade (contenção 
serena) 
➢ Não tocar imediatamente, ouvir/escutar 
➢ Respeitar limite de espaço pessoal 
➢ Não mentir e não usar estratagemas 
➢ Afastar plateia – garantir privacidade 
➢ Dialogar com familiares e com o paciente 
➢ Acreditar no problema 
➢ Humor “neutro” 
➢ Contenção física sem provocar 
➢ Tom de voz baixo 
 
 
 
➢ Aspectos ético-legais 
- Confidencialidade. 
- Avaliação do risco. 
-......Internação psiquiátrica: voluntária, involuntária, 
voluntária que se torna involuntária, compulsória. 
- Contenção mecânica e isolamento. 
- Alta a pedido. 
- Evasão 
 
 
 
 
➢ Agressão: ato intencional que causa um dano físico 
ou mental em outra pessoa. 
➢ Agitação Psicomotora: aumento da atividade motora 
e cognitiva, de tal maneira, que chega a ser 
desordenada e incontrolável, e portanto, perigosa 
para o indivíduo e para os demais. 
 
 
➢ Comprometimento da consciência 
➢ Atitude tensa e ameaçadora 
➢ Antecedente de violência prévia 
➢ Agitação intensa 
–
 
 
➢ Postura inclinada para a frente 
➢ Hipervigilância 
➢ Atividade motora irritável 
➢ Voz alta, gritos 
➢ Comentários pejorativos 
➢ Olhos arregalados 
➢ Comportamento exigente e tenso 
➢ Atenção: confie nos seus instintos 
 
➢ Causas de agitação e agressividade 
- Abuso de substâncias psicoativas, abstinência 
- Distúrbios neurológicos 
- Distúrbios metabólicos 
- Medicamentos: intoxicações, efeitos diossincráticos 
(individuais) e colaterais 
- Psicoses: esquizofrenia, furor maníaco, depressão 
agitada 
- Distúrbios de personalidade 
- Pode ser defesa (circulo vicioso do medo) 
 
➢ Fatores importantes no manejo 
- Avaliação clínica; 
- Identificação de fatores de risco; 
- Escolher a melhor abordagem; 
- Escolher a melhor opção terapêutica. 
 
➢ Técnicas de Manejo 
- Intervenção verbal 
- Medicação voluntária 
- Oferecimento de comida, bebida e outros cuidados 
assistenciais 
- Medicação de emergência (contenção química) 
- Contenção física 
 
 
 
➢ Difícil: falta de história prévia; falta de cooperação do 
paciente. 
➢ Exige decisões e atitudes rápidas e efetivas. 
➢ Prioridades: 
1 ) verificar se há doença clínica; 
2) avaliar e tratar situação que precise de intervenção 
rápida; 
3) determinar se há intoxicação ou quadro de abstinência. 
 
 
 
1. Apresente uma aparência tranquila 
2. Fale baixo 
3. Fale de um modo não provocador e sem críticas 
4. Coloque espaço entre você e o paciente 
5. Fale de um modo neutro e concreto 
6. Demonstre respeito pelo paciente 
7. Evite um contato visual direto e intenso 
8. Demonstre controle da situação sem excesso de 
autoridade. 
9. Facilite a fala do paciente 
10. 1Escute o paciente 
11. 1Evite interpretações precoces 
12. Não se comprometa com algo que você não vai 
poder manter 
 
 
 
 
➢ Na emergência: 
1 . Tranquilizar o paciente. 
2. Entrevista cuidadosa e respeitosa. 
3. Decidir pela internação ou não do paciente, em 
conjunto com a equipe. 
 
- Como não se comunicar: 
o Interromper muito frequentemente. 
o Ficar chocado ou muito emocionado. 
o Dizer que você está ocupado. 
o Fazer o problema parecer trivial. 
o Tratar o paciente de uma maneira que possa 
colocá-lo numa posição de inferioridade. 
o Dizer simplesmente que tudo vai ficar bem. 
o Fazer perguntas indiscretas. 
o Emitir julgamentos (certo x errado), tentar 
doutrinar.

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