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Etica e profissionalismo na estetica unidade1

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ÉTICA E PROFISSIONALISMO EM 
ESTÉTICA
UNIDADE 1 – ÉTICA, CÓDIGO DE ÉTICA E 
REGULAMENTAÇÃO DA ESTÉTICA
Márcia Moreno
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Introdução
Esta unidade vai tratar de assuntos de fundamentais para o exercício da profissão do esteticista. Tenha em
mente que entender a ética e praticá-la vai fazer parte de seu sucesso profissional. Mas o que é ética? Você acha
que ética é um assunto claro e fácil? Você já parou para pensar se a exerce em seu dia a dia? Em nosso cotidiano,
sempre estamos às voltas com essa palavra, quando pensamos em questões como Política, Economia e
sociedade.
Além de aprender o que é ética, vamos falar de outros dois conceitos que são muitos ligados a ela: moral e
caráter. Também não podemos deixar de abordar a Bioética, disciplina em que a ética é exercida
profissionalmente para cuidar de vidas.
Saiba, desde já, que a profissão de esteticista cosmetólogo foi regulamentada há pouco tempo, em 2018. Então,
aqui, vamos abordar esse tema e detalhar alguns pontos importantes do Código de Ética na Estética. Ao final, a
Deontologia será abordada para entendimento e fechamento da unidade, assim como informações sobre
sindicatos e associações que atuam na Estética.
De acordo com o Anuário do Panorama do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos 2019, Associação
Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o mercado da Estética nos
últimos cinco anos cresceu 567% no Brasil, passando de 72 mil a 480 mil profissionais (ABIHPEC, 2019). Trata-
se, portanto, de um mercado em franco crescimento. A ABIHPEC prevê que, em 2019, o setor vai crescer de 1,5%
a 2% em comparação com ano anterior, em que o setor movimentou R$ 47,5 bilhões. Esses dados mostram que o
mercado da beleza e Estética é promissor. Ainda de acordo com o anuário (ABIHPEC, 2019), as mulheres
brasileiras, segundo a Associação, gastam anualmente 11 vezes mais com beleza do que as mulheres inglesas,
por exemplo. Os homens também estão buscando esses serviços, o que faz aumentar a demanda no mercado. O
Brasil é o terceiro país com maior mercado de Estética no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e
China.
Com esse crescimento e atuações diversas, aparecem os profissionais antiéticos, que procuram se destacar no
setor pensando apenas no lado financeiro. Por isso, é essencial falarmos de ética, para que o mercado continue a
crescer, porém com fundamento, com respeito aos pacientes e, acima de tudo, dedicação a essa profissão
apaixonante! Preparado? Então prossiga com atenção.
1.1 Ética - Fundamentação
Vamos começar com um exercício de imaginação. Imagine que você é um(a) astronauta e foi explorar um novo
planeta. Quando chega lá, é informado(a) que não terá como voltar, mas vai receber diariamente alimentos. Claro
que essa é uma ideia absurda e muito longe da sua realidade, mas imagine como seria viver isolado em um local,
sem convívio com outras pessoas. Será que viver sozinho fará você mudar seu comportamento ético? É
necessário ser ético nesse contexto?
Agora, vamos alterar um pouco essa história. Você descobre que a Terra vai acabar, mas que poderá viajar a um
novo planeta e construir uma sociedade do zero. Porém, você não vai sozinho, devendo escolher duas pessoas de
sua confiança para levar. Como fazer essa escolha? Será que a ética vai pesar na sua decisão?
Como você pode perceber, ética não é um conceito tão simples e fácil. Assim, nosso propósito é descobrir, ao
longo deste tópico, o que é ética e como praticá-la em nosso dia a dia.
1.1.1 Conceito de ética
Ética vem do adjetivo “ético” e faz parte do comportamento humano, sendo um preceito para se viver em ordem
na sociedade. Para entender mais sobre esse conceito, precisamos voltar um pouco no tempo.
Aristóteles foi um importante filósofo na Grécia Antiga, aluno de outro filósofo, Platão. Entre vários temas que
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Aristóteles foi um importante filósofo na Grécia Antiga, aluno de outro filósofo, Platão. Entre vários temas que
estudou e escreveu, a ética foi um dos mais abordados. O filósofo escreveu a obra “Ética a Nicômaco”, em
homenagem ao seu filho, Nicômaco, para discutir assuntos como ética, moral, caráter — enfocando
principalmente a questão da felicidade e de como alcançá-la. Segundo Ferraz (2014), para Aristóteles, a ética não
era apenas um conceito abstrato, devendo ser praticada. Trata-se de um costume recheado por valores, que são
adotados em comportamentos praticados na sociedade.
Portanto, para que haja uma boa convivência, é preciso ter ética. Entendemos, então, que a ética é definida por
ações. A ideia é que as pessoas seguem regras dentro de uma realidade e agem com coerência e consciência para
um bom relacionamento com seus pares.
Figura 1 - Destaque da palavra “ética”.
Fonte: HAKINMHAN, Shutterstock, 2019.
VOCÊ O CONHECE?
Aristóteles (384 a.C.322 a.C) foi um dos mais importantes filósofos gregos. Nasceu em Estagira,
na Macedônia, e, aos 17 anos, começou a frequentar a academia de Platão, na cidade de Atenas.
Mais tarde, ele mesmo abriu uma escola chamada Liceu. Aristóteles dizia que havia diferença
no modo como conhecemos o mundo, que, para ele, era apenas um. A diferença está em como
captar o conhecimento do mundo: pelos sentidos ou pelo intelecto.
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Figura 2 - Figura de Aristóteles.
Fonte: Lefteris Papaulakis, Shutterstock, 2019.
De acordo com Ferraz (2014, p. 18), “a ética é uma disciplina ligada a um uso prático da razão, voltado para a
ação”, sendo que a palavra deriva do grego , que significa costume, maneira de agir ou índole. O significadoethos
de ética é bem próximo de “moral”, que vem do latim, , designando o comportamento esperado.moris
Mas como praticar a ética no mundo onde existem realidades diferentes? De fato, a ética e a moral podem ser
praticadas de acordo com a realidade na qual você está inserido(a), mas devem fazer parte do que você é e como
age. Ou seja, o seu comportamento é baseado em valores, que vão influenciar suas ações. Vamos detalhar mais
essa relação entre ética e moral a seguir.
1.1.2 Ética e Moral
De acordo com estudiosos, a ética é a filosofia da moral. Nela, questionamos: o que é bom e o que é mau? Certo e
errado?
Clique nas setas abaixo e conheça mais sobre o tema. 
Para entender moral, a ética usa os atos humanos para análise. Nós nascemos como um livro em branco, que ao
longo do tempo vai sendo preenchido com experiências e convívios. Quando falamos de moral, é no mesmo
sentido. A moral não nasce conosco. Ela é construída ao longo do tempo e influenciada pela educação que
recebemos, costumes e valores que nos são apresentados e a realidade em que estamos inseridos. Portanto, a
moral se submete ao valor da ética, pois envolve regras impostas no dia a dia, as quais os indivíduos devem
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moral se submete ao valor da ética, pois envolve regras impostas no dia a dia, as quais os indivíduos devem
seguir para o convívio em sociedade.
Lembre-se de quando você era pequeno. Certamente, por várias vezes, você foi instruído por seus pais sobre
como agir em determinadas situações. Exemplo: “Não mexa aí, que pode se machucar”; “Não fique o tempo todo
na frente da TV que isso pode fazer mal”; “Para ganhar a sobremesa, deve raspar o prato”; “Quando os adultos
conversam, as crianças não devem interromper”. Essas frases mostram algumas regras/normas para um bom
convívio dentro do seu núcleo familiar. Indicam algumas formas de você agir perante determinadas situações. Ao
longo do tempo, você vai se deparando com outras normas, como: “não atravessar a rua sem olhar para os dois
lados”; “não avançar o farol vermelho”; “ser respeitoso com os mais velhos”; “dizer ‘por favor’, ‘com licença’ e
‘obrigado’” e por aí vai. Para Vásquez (2010), “a moral é um conjunto de normas, aceitas livres e
conscientemente que regulam o comportamento individual e social dos homens”.
Para Dubrin (2003), a ética é concretizada por meio das escolhas morais que a pessoa faz sobre o que é certo e
errado. Em outras palavras, a ética é definida pelo comportamento de cada um. Chauí(2008) afirma que todo ser
ético pensa antes de agir e, quando age, sabe que terá que assumir os resultados. Maio (2011) completa que a
ética está intrinsicamente ligada à autonomia individual, assim, cada profissional é livre para fazer escolhas e ser
responsável por elas. Segundo Cohen e Segre (1999 apud MAIO, 2011), a ética se define em três atributos:
percepção dos conflitos, agir de acordo com a consciência e autonomia.
1.1.3 Ética, moral e caráter
De acordo com Gerson et al. (2011), a ética se refere aos princípios de bom caráter, conduta adequada e
julgamento moral, expressados por personalidade, habilidades nas relações humanas e imagem profissional
Cohen e Segre (1999 apud MAIO, 2011) dizem que moral envolve regras impostas pelo cotidiano e exercidas
pelos cidadãos, ou seja, regras que os indivíduos devem seguir para conviver em sociedade. Para os autores, a
moral se caracteriza por três aspectos: valores não questionados; valores impostos; e desobediência às regras. A
moral, portanto, engloba as regras que temos que seguir em sociedade.
A ética, no entanto, está acima da moral – pois analisa e critica a moral, embora com ela se relacione.
A moral se refere aos conceitos abstratos de certo e errado para cada consciência, enquanto a ética
procura resolver os dilemas dos grupos por meio da reflexão e do debate social acerca da ação
concreta desta ou daquela comunidade. Ser ético significa viver coerentemente com uma linha ética,
aproximando o que penso daquilo que faço, buscando o benefício e a qualidade de vida de todos, da
humanidade. A finalidade da ética é orientar a prática (VALLS, 2006, p. 63).
Perceba que ética, moral e caráter estão lado a lado, caminham juntos, conforme mostra a figura abaixo.
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Figura 3 - Ética, moral e caráter: três conceitos interligados.
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Quem segue as regras é moral, quem desobedece é considerado imoral. E amoral? Bem, amoral é aquele que
desconhece moral e ética e não segue as regras sociais por desconhecê-las, ou não compreender os valores.
1.1.4 Bioética
A palavra grega “bioética” vem de , que é vida, e , que é ética, sendo definida como o estudo da condutabios ethike
humana no âmbito da ciência da vida e da saúde, por meio da ética. O nascimento da Bioética vem das ruínas da
II Guerra Mundial, quando as pessoas de modo geral foram estimuladas a refletir sobre ética e comportamento
(COHEN; SEGRE, 1999 apud MAIO, 2011). De acordo com Pessini e Barchifontaine (1997), duas pessoas são
apontadas como pioneiras na Bioética: o oncologista Van Rensselaer Potter e o pesquisador Andre Hellergers. Na
década de 1970, a Bioética estabeleceu-se nos Estados Unidos, nos anos 1980, na Europa, e em 1990 na Ásia e
em países em desenvolvimento. Potter (apud PESSINI, 2013, p. 10) afirma que Bioética era a “ciência da
sobrevivência humana”, na intenção de promover qualidade de vida e dignidade humana. Para ele, “o termo
bioética é uma forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria,
que é desesperadamente necessária: conhecimento biológico e valores humanos” (PESSINI, 2013, p. 10). No
Brasil, a Sociedade Brasileira de Bioética foi criada em 1982, em Botucatu, São Paulo, com o idealizador, o
professor Dr. William Saad Hossne.
De acordo com Reich (1985, p. 19, tradução da autora), “a Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais
VOCÊ O CONHECE?
Van Rensselaer Potter (1911-2001) foi um pesquisador na área de oncologia no McArdle
Laboratory for Cancer Research, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Ele
dedicou anos de sua vida a pesquisas sobre o câncer e propôs o surgimento de um conceito
que uniu a ética e a ciência. Para Potter, a Bioética “é uma nova disciplina para fornecer
modelos de estilos de vida para as populações, propor e explicar as novas políticas públicas
que poderiam fornecer uma “ponte para o futuro” [...] Somente através da combinação do
conhecimento das ciências e das humanidades nas mentes humanas individuais, é que
poderemos esperar construir uma ‘ponte para o futuro’” (PESSINI, 2013, p. 11-12).
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De acordo com Reich (1985, p. 19, tradução da autora), “a Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais
– incluindo visão mora, decisões, condutas e políticas – das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma
variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar.”
A corrente conhecida como “principialista” começou com o Relatório Belmont, em 1979, com princípios básicos 
na solução de problemas éticos que surgiram na pesquisa com seres humanos (PESSINI, 2013). O fundamento
entre a vida e a relação entre pessoas e sociedade é um ponto de referência para a Bioética, que tem como
princípios básicos: autonomia; não maleficência; benefício; e justiça.
Autonomia se refere ao respeito devido aos direitos fundamentais do homem, incluindo o da autodeterminação.
Não maleficência quer dizer que nenhum mal deve ser causado com intenção. Já o “benefício” se refere a fazer o
bem e até prevenir o mal. E justiça é a igualdade. Nettina (2014) diz que é fundamental que os profissionais da
área da saúde incorporem às suas práticas os benefícios e protocolos éticos e legais que norteiam a profissão,
certificando que o paciente receba os cuidados apropriados e seguros. A Biotética, é, então, o estudo da conduta
humana vista à luz de princípios morais, permitindo que se apliquem princípios ligados a ciências da vida e
cuidados da saúde.
1.2 Legislação Profissional e Regulamentação da atuação 
do profissional de Estética
A regulamentação do profissional de Estética foi sancionada em abril de 2018. A Lei n. 13.643/18 dividiu a
profissão em duas categorias: técnico em Estética, e esteticista e cosmetólogo com nível superior. O Projeto de
Lei n. 2332/15 que deu origem à regulamentação foi proposto pela deputada Soraya Santos (PMDB-RJ) e
aprovado primeiro na Câmara dos Deputados, em 2016, sendo votado como substitutivo no Senado em 2017.
Por fim, retornou à Câmara dos Deputados para ser aprovado.
1.2.1 Capacitação e responsabilidade
A regulamentação obriga a realização de um curso técnico ou superior para nomear uma pessoa como
profissional de Estética. Muitos profissionais com cursos livres tiveram que comprovar pelo menos três anos de
exercício da profissão para serem considerados esteticistas. É importante lembrar que essa lei não compreende
atividades em Estética Médica, nos termos definidos no art. 4º da Lei n. 12.842, de 10 de julho de 2013.
VOCÊ SABIA?
O Código de Nuremberg (1947) estabelece regras com relação a testes em seres humanos. As
pesquisas de remédios e tratamentos, ou qualquer teste que seja feito em humanos, deve levar
em consideração o consentimento livre e espontâneo da pessoa que vai participar, a
capacidade de discernimento das pessoas sobre a decisão de participar ou não da pesquisa,
total clareza das informações do que vai ser realizado na pesquisa, com relação a riscos,
duração, objetivos e métodos.
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Entre as atividades e atribuições do profissional de Estética, está o de “zelar pelos princípios éticos” (CÓDIGO DE
ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ESTÉTICA, 2013), garantindo a qualidade dos serviços prestados e exercendo a
função com transparência. Os pacientes devem ser sempre informados sobre as técnicas e produtos escolhidos
para o tratamento. Além disso, o profissional de Estética deve também cumprir as normas relativas à
biossegurança e legislação sanitária.
Confira, clicando nas abas abaixo, alguns itens importantes da regulamentação (BRASIL, 2018).
Item 01
A responsabilidade técnica de um centro de Estética é do profissional esteticista
cosmetólogo, ou seja, aquele que fez um curso superior na área (tecnólogo ou bacharel).
Item 02 A direção, coordenação, supervisão e o ensino de disciplinas relativas a cursos de Estética.
Item 03
Auditoria, consultoria e a assessoria sobre cosméticos e equipamentos específicos com
registro na Anvisa.
Item 04
Elaboração de informes, pareceres técnico-científicos, estudos,trabalhos e pesquisas
mercadológicas ou experimentais relativos à Estética.
VOCÊ QUER LER?
Você pode conferir o texto de origem da regulamentação que foi proposto pelo Projeto de Lei
n. 2332/15 no link:
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;
jsessionid=5405AD51319A427C06E7880F8C73CC16.proposicoesWebExterno1?
codteor=1359767&filename=PL+2332/2015. 
O texto da Lei n. 13.643/18 é um substituto do texto original aprovado pelo Senado. Para
entender mais, confira no link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13643.htm.
Veja também as tramitações pelas quais o projeto passou em: https://www.camara.leg.br
/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=1570719.
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=5405AD51319A427C06E7880F8C73CC16.proposicoesWebExterno1?codteor=1359767&filename=PL+2332/2015.
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=5405AD51319A427C06E7880F8C73CC16.proposicoesWebExterno1?codteor=1359767&filename=PL+2332/2015.
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=5405AD51319A427C06E7880F8C73CC16.proposicoesWebExterno1?codteor=1359767&filename=PL+2332/2015.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13643.htm.
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=1570719.
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=1570719.
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=1570719.
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Fique atento ao próximo tópico de estudo e conheça mais sobre o código de ética profissional do esteticista. Bons
estudos!
1.3 Código de ética profissional do esteticista
É o conjunto de valores, normas e condutas que norteiam as atitudes o comportamento de um profissional. Os
códigos de ética englobam regras deontológicas, que expressam a maneira de agir dos profissionais. Descubra
mais a seguir!
1.3.1 Atendimento personalizado e responsável
Para garantir a excelência profissional, é necessário que os deveres sejam compatíveis com a intenção da
profissão e com os valores universais do que é ética. O profissional da área da Estética lida com seres humanos,
com vidas. O atendimento deve ser personalizado para que seja ético, pois cada pessoa tem um estilo diferente
de vida, hábitos diversos e histórico médico — o que pode indicar possíveis contraindicações. Quem trabalha
com ética conquista credibilidade e a confiança dos pacientes.
VOCÊ QUER VER?
A palavra “biossegurança” vem da junção de duas palavras: “bio”, que significa vida, e
segurança. É a segurança da vida dentro da cabine de Estética. Seguir as normas de
biossegurança é fundamental, pois foi definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) como “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a
prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana”. No programa Estética na TV, a professora Márcia Moreno
explica algumas medidas que o(a) profissional deve incorporar na sua rotina. Veja em: 
.https://youtu.be/B5yzx8m8-cU
https://youtu.be/B5yzx8m8-cU
- -10
Figura 4 - Imagem que relaciona a justiça à ética.
Fonte: Lightspring, Shutterstock, 2019.
Toda profissão tem o seu Código de Ética, e na Estética não é diferente. A Federação Brasileira dos Profissionais
Esteticistas (FEBRAPE) redigiu um Código de Ética Nacional, publicado em 2003. Elencamos, abaixo, alguns
pontos fundamentais das responsabilidades profissionais (FEBRAPE, 2003, p. 1)
• o esteticista deve autoavaliar periodicamente, sua competência, aceitando e assumindo
procedimentos somente, quando capaz do desempenho seguro para o cliente;
• ao esteticista cabe a atualização e aperfeiçoamento contínuos, de seus conhecimentos
técnicos, científicos e culturais, visando o benefício de seus clientes, bem como o progresso de
sua profissão.
Com relação aos deveres e proibições, temos:
• o esteticista deve exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a
legislação vigente e resguardados os interesses de seus pacientes, sem prejuízo da dignidade
e independência profissional;
• usar títulos que não possua ou anunciar especialidades para as quais não está habilitado;
• praticar atos de deslealdade com os colegas de profissão;
• considera-se falta de ética da moral profissional, causar qualquer tipo de constrangimento a
outro esteticista, visando, com isso, conseguir para si o seu emprego, cargo ou função;
• abandonar o procedimento estético, deixando o cliente sem orientação específica, salvo por
motivo relevante (FEBRAPE, 2003, p. 2).
Agora, sobre os honorários:
• os esteticistas só poderão cobrar honorários quando estiverem legalmente habilitados para
•
•
•
•
•
•
•
•
- -11
• os esteticistas só poderão cobrar honorários quando estiverem legalmente habilitados para
o exercício da profissão;
• o esteticista deverá levar em conta, as possibilidades financeiras do cliente;
• o esteticista poderá recorrer à via judicial, para receber honorários não pagos pelo cliente;
• os parâmetros observados para a cobrança de honorários devem ser, as condições
socioeconômicas da região, a complexidade do procedimento, o material utilizado, o desgaste
dos equipamentos eletro-estéticos, a escolha de cosméticos importados e a demanda de 
tempo no procedimento (FEBRAPE, 2003, p. 3).
No estado de São Paulo, a Associação dos Profissionais em Cosmetologia Estética e Maquiagem do Estado de São
Paulo (ASSOMCESP) também escreveu um Código de Ética, em 2013, que tem como objetivo estabelecer normas
de conduta do profissional da Estética (ASSOMCESP, 2013). Listamos, a seguir, alguns pontos importantes do
Código de Ética que mostram o que cabe ao esteticista fazer no exercício da profissão. Clique nos itens e confira!
Realizar os procedimentos permitidos no seu nível de competência.
Indicar, sempre que for preciso, o serviço de outro profissional da área da saúde, caso detecte ou reconheça
alguma patologia que não está no âmbito do seu conhecimento.
Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos técnico-científicos.
Selecionar a técnica que usará como recurso estético para o tratamento da disfunção estética do(a) paciente, de
acordo com a ficha de anamnese e avaliação.
Orientar o(a) paciente sobre como prevenir disfunções estéticas.
Indicar cosméticos para cuidados em casa, de acordo com o biótipo cutâneo.
É vedado ao profissional de estética: prescrever ou aplicar medicamentos, induzir pessoas a recorrerem a seus
serviços, prolongar sessões sem necessidade, divulgar resultados e métodos de pesquisas que não foram
realizados por si, atrair pacientes com propaganda falsa e utilizar produtos que não estejam cientificamente
comprovados.
De acordo com uma importante entidade de Estética na Europa, o Comitê Internacional de Estética e Cosmética
(CIDESCO), o esteticista deve atender e cuidar de seus pacientes, baseando-se em uma boa formação técnica,
com conhecimento de todos os setores que compõem a Estética e a Cosmetologia. Caso não sejam cumpridas as
normas, ocorre infração à legislação sanitária vigente, Lei Federal n. 6.437 (BRASIL, 1977), a qual diz:
Art. 2. Sem prejuízo das sanções e natureza civil ou penal cabíveis, as infrações serão punidas,
•
•
•
•
VOCÊ QUER LER?
Saiba mais sobre os Códigos de Ética do profissional da Estética da FEBRAPE e da ASSOMCESP
e veja quais procedimentos podem ser realizados, quais deveres com relação ao paciente, a
propaganda, parceria com outras profissões da saúde, associação com entidade de classes e
penalidades:
http://febrapeestetica.blogspot.com/p/codigo-de-etica-profissional-do.html e
http://www.sindestetica.org.br/wp-content/uploads/2018/01/C%C3%93DIGO-DE-ETICA-
DA-PROFISS%C3%83O.pdf.
http://febrapeestetica.blogspot.com/p/codigo-de-etica-profissional-do.html
http://www.sindestetica.org.br/wp-content/uploads/2018/01/C%C3%93DIGO-DE-ETICA-DA-PROFISS%C3%83O.pdf
http://www.sindestetica.org.br/wp-content/uploads/2018/01/C%C3%93DIGO-DE-ETICA-DA-PROFISS%C3%83O.pdf- -12
Art. 2. Sem prejuízo das sanções e natureza civil ou penal cabíveis, as infrações serão punidas,
alternativas ou cumulativamente com as penalidades de I -advertência; II – multa; III – apreensão do
produto, IV-inutilização de produto, V – interdição do produto, VI -suspensão de vendas e/ou
fabricação de produtos, VII -cancelamento do registro de produto, VII – interdição parcial ou total do
estabelecimento, IX -proibição de propaganda, cancelamento de autorização para funcionamento de
empresa, XI – cancelamento do alvará de licenciamento.
O profissional deve fornecer ao paciente todas informações pertinentes ao tratamento, sem enganar, explicando
os possíveis riscos e tempo aproximado do tratamento, além de ficar à disposição para esclarecer dúvidas. De
acordo com a Febrape (2003), as responsabilidades fundamentais do profissional de Estética são:
Art. 2 - O esteticista deve prestar assistência, sem restrições de ordem racial, religiosa, política ou
social, promovendo procedimentos estéticos específicos, que beneficiem a saúde, higiene e beleza do
Homem; I – o esteticista presta serviços de estética facial, corporal e capilar, programando todas as
atividades correlatas; II – o esteticista deve auto avaliar periodicamente sua competência, aceitando
e assumindo procedimentos somente quando capaz do desempenho seguro para o paciente; III – ao
esteticista cabe a atualização e aperfeiçoamento contínuos de seus conhecimentos técnicos,
científicos e culturais, visando o benefício de seus clientes, bem como o progresso da sua profissão.
A ética profissional mostra que procedimentos aplicados de forma incorreta ou inapropriada, que não sejam
pertinentes à classe, ou profissionais que usem títulos que não possuam, ou ainda anunciem especialidades que
não estão habilitadas, vão contra o Código de Ética. O profissional que atuar dessa forma poderá ser punido pelo
órgão competente. Além de estar atuando de forma irregular e colocando a vida do paciente em risco.
Para aprender mais sobre o tema, clique nas setas abaixo.
Assim como em todas profissões, existem aqueles que atuam apenas visando o lucro, com uma postura de má fé,
enganando o paciente — sugerindo tratamentos que não são necessários ou ainda cobrando muito acima do
normal. É de suma importância que a pessoa que atua na Estética se identifique com essa área, goste de “servir”
ao outro e principalmente de cuidar.
Antes de iniciar o tratamento, o paciente deve passar por uma anamnese, processo no qual informa dados
pessoais, hábitos diários, medicamentos em uso, além de outros dados para que o profissional julgue se o
paciente está apto a receber o cuidado. Além disso, o profissional preenche uma ficha de avaliação para que
escolha o melhor tratamento, alcançando o objetivo proposto. Ao escolher o tratamento, o profissional deve
informar o paciente sobre os procedimentos que serão realizados, com a explicação dos possíveis riscos,
cuidados e resultados esperados.
As informações colhidas serão instrumento, servindo apenas para o propósito e com a justificativa de propor o
melhor tratamento. Não é permitido compartilhar as informações pessoais do paciente com outras pessoas
físicas ou jurídicas. O sigilo de informações é valido pelo Código Penal 154, Decreto de Lei n. 2.848/1940, que
determina: “revelar alguém, sem justa causa, segredo de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício
ou profissão e cuja revelação possa produzir danos a outrem. Pena: Detenção de três meses a um ano, ou multa”.
Nesse sentido, o Código de Ética também esclarece, em seu artigo 11, que o esteticista, no exercício de sua
profissão não deve divulgar informações ou confidências sobre cliente ou empresa que exerça suas funções
(ASSOMCESP, 2013).
O profissional deve também formular um contrato de prestação de serviços adquiridos pelo paciente,
identificando o tratamento escolhido, regras que devem ser seguidas e que deverá ser assinado por ambas
partes. Um profissional comprometido com a ética não se deixa corromper pelo ambiente e nem por outras
pessoas que tenham uma conduta antiética. É dever do profissional que ele seja honesto integralmente, caso
contrário prejudicará a si mesmo e a classe em que está inserido, e até mesmo a sociedade.
As leis de cada profissão são feitas com o objetivo de proteger os profissionais da categoria e pacientes que
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As leis de cada profissão são feitas com o objetivo de proteger os profissionais da categoria e pacientes que
dependem desse profissional. Assim, tenha em mente que a ética é um conjunto de condutas que regem a prática
de qualquer profissão.
Mentir, por exemplo, é uma ação antiética, considerando que quem mentiu sabe a verdade e mente para atingir
um objetivo, que é falso. De acordo com Pereira (2012), o capítulo 2, art. n. 6 do inciso IV – divulgar resultados e
métodos de pesquisas não realizadas por si e V- atrair clientes mediante a pesquisa falsa, que ponha em risco a
credibilidade da classe.
Essas atitudes antiéticas fazem parte da ambição humana, de querer mais do que se tem e de nunca estar
satisfeito com a situação real, fazendo com que a pessoa não meça as consequências ao passar dos limites. Como
vimos, por essa razão as normas são necessárias, além da ética. Faz-se necessário, portanto, que o espaço de
trabalho possua um Código de Conduta Ética que oriente todos do ambiente de trabalho a se comportarem da
mesma maneira, de acordo com normas e posturas da organização.
1.3.2 Deontologia
O termo ” vem da palavra grega dever, e significa discurso ou tratado. A Deontologia é o conjunto de“deo “logos” 
deveres, princípios e normas adotadas, sendo uma disciplina que trata da ética adaptada ao exercício da
profissão. Ou seja, um conjunto de comportamentos que se exige dos profissionais.
A deontologia é a ética profissional das obrigações práticas, baseada no caráter e ação de cada um. Seguir o
caminho da deontologia é buscar a perfeição pessoal e profissional. Nos códigos de Deontologia de associações
ou ordens profissionais, existem várias informações sobre responsabilidade e sanções aos infratores.
Na Estética, os códigos apresentam uma função reguladora da profissão. Quando um grupo de profissionais da
mesma área de atuação passa a ter os mesmos valores estabelecidos, agindo da mesma maneira, forma-se então
o que se chama de “consciência deontológica”, que é o mesmo que uma consciência profissional. Para os
profissionais, a Deontologia denota regras que foram criadas, não pela moral e sim para acertar intenções, ações,
direitos, deveres e princípios. A ética profissional está presente em todas as profissões e engloba questões
morais, normativas e jurídicas, a partir de estatutos e códigos específicos.
1.4 Associações, sindicatos e conselhos
Não há ainda um conselho federal e nem regional de Estética, há, porém, sindicatos regionais e associações. Saiba
mais a seguir!
1.4.1 Sindicatos e associações
Os sindicatos representam os trabalhadores de uma determinada classe profissional. De acordo com a
Constituição Federal, “ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais de uma
categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas” (BRASIL, 1988). Já a associação é uma organização
sem fins lucrativos, resultante de uma reunião legal entre duas ou mais pessoas, para lutar por um objetivo
comum. A Associação Nacional de Esteticistas e Cosmetólogos (ANESCO) foi criada para dar continuidade ao
trabalho iniciado no mutirão de Regulamentação Estética e Cosmética, que estava a frente da luta para
regulamentação da profissão de esteticista.
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No caso acima, podemos verificar que a esteticista não agiu com ética ao fazer um procedimento que não estava
programado, sem autorização prévia da paciente. Também se arriscou quando não fez a ficha de anamnese, pois
nesse momento informações importantes são ditas e podem indicar o caminho de uma conduta. Ela acertou em
sugerir o pagamento da dermatologista, mas seria de bom tom que indicasse um profissional da confiançadela e
que fosse sincera, explicando o que foi feito naquela sessão. Percebemos, assim, que por mais que intenção da
profissional tenha sido boa em aplicar o químico, o fez no momento errado e sem ter informaçõespeeling
antecedentes importantes para decidir se seria o melhor caminho.
Síntese
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• aprender conceitos como ética, moral e caráter;
• conhecer a história e o conceito de Bioética;
• entender o conceito de Deontologia;
• conhecer e analisar os Códigos de Ética da Estética;
• entender a regulamentação da profissão de esteticista cosmetólogo.
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ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE COSMETOLOGIA, ESTÉTICA E MAQUILAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO.
CASO
L.A.M., 24 anos, recém-formada em Estética, recebe uma paciente de 52 anos para uma limpeza
de pele. Como a paciente demonstrou pressa, a esteticista não solicitou o preenchimento da
ficha de anamnese. Ao terminar uma limpeza de pele, a esteticista quis “potencializar os
resultados” e usou um químico para finalizar, mas não comentou com a paciente.peeling
Durante a aplicação, a paciente se queixou de ardência em determinados locais na face e a
esteticista percebeu que se tratava de “ ”, que são queimaduras ocasionadas por uso de frostings
 químico em pele sensível ou que não esteja devidamente preparada. A esteticistapeeling
retirou o com água e passou uma loção calmante. A paciente, relatou depois que a pelepeeling
continuou avermelhada e com “bolinhas” e pediu para a esteticista verificar com a empresa
dos produtos de limpeza de pele o que estava acontecendo. A esteticista, sem ter como explicar
que não foram os produtos e sim o químico que a paciente desconhecia ter sidopeeling
utilizado, aconselhou a paciente a ir a um médico dermatologista e se propôs a pagar a
consulta.
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https://repositorio.ipsantarem.pt/bitstream/10400.15/671/1/%C3%88tica%20das%20profiss%C3%B5es.pdf
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http://www.bioetica.ufrgs.br
	Introdução
	1.1 Ética - Fundamentação
	1.1.1 Conceito de ética
	1.1.2 Ética e Moral
	1.1.3 Ética, moral e caráter
	1.1.4 Bioética
	1.2 Legislação Profissional e Regulamentação da atuação do profissional de Estética
	1.2.1 Capacitação e responsabilidade
	1.3 Código de ética profissional do esteticista
	1.3.1 Atendimento personalizado e responsável
	1.3.2 Deontologia
	1.4 Associações, sindicatos e conselhos
	1.4.1 Sindicatos e associações
	Síntese
	Bibliografia