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Física em Ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética Aula EAD Esses métodos geram imagens em cortes seccionais Tomografia computadorizada • Limitações da radiografia convencional → sobreposição dos tecidos, mesmo fazendo em vários planos temos a sobreposição de várias costelas, coração, pulmão. Tecidos com densidade própria são muito dificilmente separados • A TC foi feita com o objetivo de superar essas dificuldades Formação da imagem • Coeficiente de atenuação (característica do tecido, espessura e composição anatômica) • A qualidade de imagem dos primeiros tomógrafos era bem ruim, mas já dava para diferenciar um pouco os tecidos. As TC mais recentes se tem uma boa diferenciação • A TC apresenta a capacidade de realizar uma construção 3D dos tecidos Planos de corte • Existem 3 tipos de corte o axial ou transversal (superior e inferior); o Coronal (região anterior e posterior); o Sagital (lado direito e esquerdo) • O lado direito é o lado esquerdo da imagem História • 1 geração → basicamente uma fonte emissora de raio-x e um detector do outro lado. Se tinha um feixe único que ia em direção ao monitor o Os RX colimados são direcionados para a região do plano de corte desejado as estruturas atravessadas por esses raios absorvem uma certa quantidade de energia, proporcional ao seu coeficiente de atenuação a radiação que consegue atravessar o corpo é captada pelos detectores. A radiação que inicide nos detectores é captada e digitalizada recontrução por algoritmos matemáticos imagens em escala de cinza gentre que rodava em 180°. Exame bastante incomodo, sendo que só dava pra fazer da região encefálica • 2 geração → mecanismo parecido, agora o feixe era em leque • 3 geração → feixe em leque, porém em vez de só em 80 graus (gentre gira em 360 graus) • 4 geração → TC helicoidal (a maca anda e o tubo vai girando junto), fez que pudéssemos usar até contraste. Fui uma grande revolução • 5 geração → Multislice, a cada giro do gentre nós conseguimos adquirir mais de uma fatia de imagem, cada fileira de detectores é conhecida como canal. o Cortes mais finos; aquisições mais rápidas; TC tornou-se volumétrica; reconstrução interativa; modulação de dose • Uma vez que o detector recebe a informação da radiação a reconstrução da imagem passa por processos diferentes, uma imagem 3d e cada voxel em seu valor próprio de atenuação → voxel (um pixel só que em 3D) . O grau de atenuação é dado em unidades Hounsfield (UH) • O conceito na radiografia de densidade é algo muito subjetivo, porém na TC é super objetivo, cada uma tem um valor específico Janela de densidade • O Olho humano não tem a capacidade de identificar a escala de Hounsfield, então temos que escolher as janelas que queremos identificar • Tem que fazer o janelamento, nessa primeira imagem, se consegue distinguir muito bem entre a gordura, o músculo, o tronco da artéria pulmonar e a aorta, porém o parênquima pulmonar não é visto muito bem • Na segunda imagem já conseguimos ver o parênquima pulmonar, lembrando que essas imagens são feitas em um só momento, a diferença delas é só o processamento que pode ser indo mudado Meios de contraste • Iodo (positivo → fica branco, ele é um metal) • PEG (negativo → região do lúmen intestinal mais hiperdensa) • Água (negativo → distenção do estômago) • Ar (pulmão → contraste natural) Ultrassonografia • Ondas acústicas com frequência acima de 20.000 hertz • História → físicos descobrira o efeito piezoelétrico (energia e som) o Segunda guerra mundial foi usado para a criação de sonares o 1963 → produção comercial de equipamentos de US • Nós temos diversos transdutores, sendo que cada um tem um objetivo. o Superfície → frequência mais alta (melhor resolução, porém não consegue ultrapassar muito bem as estruturas). Mama, músculo esquelético e tireoide. o Profundos (vários cm de tecido) → menor frequência, TC helicoidal • Geração e emissão da onda → interação com os tecidos (gradientes de impedância acústica) → captação da onda refletida → processamento da imagem o A onda bate e volta o Meio sem interface acústica → anecogênico, imagem preta o Meio com interface acústica → ecogênico, imagem branca ▪ A quantidade de reflexão é determinada pelo gradiente de impedância acústica dos materiais que forma a interface • Ultrassonografia → só médico pode fazer (o resto é feito por técnico e laudado por médicos. • A imagem fica com um aspecto meio arredondado → de superficial para profundo. Sangue ou líquido é anecoico (fica preto). • Ecogenicidade → quando tem líquido fica sem interface acústica. Se no lugar que era pra ter líquido, mas está todo branquinho (hiperecogênica) com sombra acústica posterior (significa que o som chegou e foi refletido de volta ao transdutor → na vesícula significa cálculo). • Rim → ele tem uma região mais hipoecogênica periférica e outra região central mais hiperecogênica → gordura) • O som é direcionado para a pele e vai para uma região mais profunda. US de mama → região anecoica com reforço acústico posterior = cisto • Formação ovalada na bile com sombra (a maioria do som não consegue passar → sombra acústica posterior), nesse caso é um cálculo (conteúdo mais gorduroso é mais anecoico como a calcificação) • O princípio está relacionado a impedância acústica. A formação da imagem é baseada na reflexão do som. o A reflexão depende de uma interface refletora, presente nas junções de tecidos com propriedades físicas diferentes. Não é a densidade que importa e sim a impedância. o Em meios homogêneos o som não encontra interfaces refletoras • Efeito doppler → ocorre quando o refletor do pulso ultrassônico está em moimento em relação ao transdutor → o eco recebido terá uma frequência diferente daquela gerada pelo equipamento → presença, direção e velocidade do fluxo sanguíneo o Se o movimento vai em direção ao transdutor leva a um aumento da frequência o A alteração de frequência é diretamente proporcional à velocidade da interface ao transdutor → efeito Doppler o Doppler renal → avaliação das artérias e veias. Quem coloca a legenda é o ultrassonografista o Doppler de carótidas → verificação de alteração de fluxo... o Ecocardiografia → ultrassom com Doppler do coração • Vantagens: o Custo menor o Disponibilidade o Não invasivo e não utilização radiação ionizante o Bem tolerado o Dinâmico o Guias biópsias, punções e drenagens • Desvantagens: o Examinador-dependente → qualquer método é examinador dependente em algum modo o Pacientes com curativos, sondas, cateteres, cicatrizes e obesos (implicam dificuldade, mas não é impossível ou inviável) o Não se aplica a estudo de estruturas ósseas ou preenchidas por gás • Ultrassonografia obstétrica → acompanhamento de medidas, datação correta do parto, transluscência nucal (alteração cromossômica) o Ultrassonografia 3D-4D → ligação mãe e filho • Contraste → microbolhas (ainda ta no início da utilização, mas já tendo resultados) Ressonância magnética • Ressonância magnética é a propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos (H+) que, quando submetidos a campo magnético forte e excitados por ondas de rádio em determinada frequência, emitem sinal, o qual pode ser captado por uma antena e transformado em imagem • Escolhemos o hidrogênio para a ressonância pois: o O hidrogênio é o mais abundante no corpo humano, carca de 10% do peso corporal deve-se ao hidrogênio o As características de RM se diferem bastante entre o hidrogênio presente no tecido normal e no tecido patológico o O próton de hidrogênio possui o maior momento magnético e, portanto, a maior sensibilidade a RM • Equipamento → parecido com a tomografia, porém o gentre émais profundo • RM vs RNM → as duas são ressonância magnética, hoje se tem a preferência pelo primeiro nome • O aparelho de ressonância magnética é um grande imã. Esse imã serve para alinhar os momentos magnéticos dos átomos de hidrogênio • Além do imã temos algumas peças que emitem radiofrequência, podendo gerar um gradiente • O paciente pode ter a bobinas → capta o sinal dos prótons e emite a radiofrequência • Em termos gerais o paciente entra no aparelho, os seus átomos de hidrogênio ficam alinhados com o eixo z, excitamos eles pela frequência de larmor e devido a isso eles vão acabar apontando opara o eixo y. Quando o pulso de radiofrequência for interrompido a tendência é voltar para o eixo z (campo magnético atrai) ao retornar ele devolve o sinal por meio de rádio frequência, isso é captado pela bobina e se torna imagem). o O tempo que o átomo de hidrogênio demora para voltar ao eixo z é chamado de T1. o Tecidos com gordura tem sinal alto em T1 • Além de mudarem de eixo eles ficam mais organizados entre si (nado sincronizado). Quando o pulso é interrompido se tem a tendência a desorganização ela causa um outro sinal (t2), magnetização transversal (dessincroniza). o Tem diferença se ta em meio a gordura ou água • Com T1 e T2 se consegue diferenciar os tecidos do corpo • Quando o estímulo dos gradientes e dos pulsos de radiofrequência cessa, os prótons em rotação começam a voltar ao seu estado original e perdem energia → indução de sinal em uma bobina receptora, que é transformado em imagem • Cada sequência de ressonância magnética forma a imagem em uma ponderação diferente • Gordura fica mais clara, substância branca fica branca em T1 • Além das sequencias T1 e T2 temos as imagens pré e pós contraste. Os vasos ficam mais evidentes, mas a intensidade de sinal fica parecida • A TC e a ressonância magnética pode fazer as angiografias → avaliação dos vasos • O contraste tecidual em ressonância magnética depende da concentração de H+ e das características de relaxamento do H+ nos vários tecidos oImagem hiperintesa (branca o Imagem hipointensa (preto) o Ausência de sinal o Sinal intermediário • Vantagens o Não usa a radiação ionizante o Melhor definição e distinção das estruturas com densidades de partes moles (músculo e parede de alça, músculo e tensão) o Imagens em vários planos → sagital, coronal, axial o Excelente resolução espacial e de contraste o Gadolínio (contraste da RM) baixa frequência de reações alérgicas • Desvantagens o Custo elevado o Maior tempo de exame o Definição limitada de estruturas com baixo teor de água (pulmão e osso) o Contraindicações → Marcapasso, corpo estranho metálico intraocular, implantes metálicos (auditivo) válvulas cardíacas metálicas, clipes de aneurismas ferromagnéticos e fragmentos metálicos e em contato com os vasos, alguns projéteis. • Produz o campo magnético → uma vez o campo presente você o não desliga → pode causar contraindicações • Contraindicações relativas → o implantes cocleares, fios metálicos, marcapasso, bomba de insulina, próteses valvares cardíacas (em alto campo, se houver suspeita de deiscência), Clipes hemostáticos (no corpo), implantes estapediais não ferromagnéticos o Materiais de osteossíntese estão usualmente bem ancorados. Podem, todavia, aquecer-se pela indução magnética e além disso, ocasionar artefatos à imagem o Gravidez atual → só se estritamente necessário, porém não se acharam evidências que a RM influencia no crescimento do feto o Existem sites que ajudam na definição dessas contraindicações • Contraindicações do gadolínio o História de fibrose nefrogênica sistêmica o Reação anafilática grave prévia ao gadolíneo o Taxa de filtração glomerular ,30ml/min o Gravidez → risco benefício (poucos dados. Alguns estudos demonstram associação com doenças reumatológicas e inflamátorias em neonatos) o Amamentação → mínima excreção (em níveis bem inferiores aos permitidos para RM de neonatos) → até agora não existem contraindicações
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