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Anatomia do dente, classificações e exemplos - Medicina Veterinária

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Dentição 
Morfologia 
Podem ser classificados de acordo com a anatomia e função: 
1. Dentes deciduais 
2. Dentes permanentes 
3. Dentes incisivos 
4. Dentes caninos 
5. Dentes pré-molares 
6. Dentes molares 
Os dentes incisivos são 12 e se dividem em: central (pinças 
ou 1°), intermediário (médios ou 2°) e lateral (cantos ou 3°). 
Os caninos são 4, estes retêm a presa. 
Há também os pré-molares e molares. Os últimos molares 
assemelham-se aos dos humanos. 
 
Classificados de acordo com a mudança que sofrem: 
1. Dente Monofiodonte: nunca sofrem mudanças (dentes permanentes) 
2. Dente Difiodonte: sofrem apenas uma mudança. Por exemplo os mamíferos, nos quais os dentes de leite são 
substituídos pelos permanentes 
3. Dente Polifiodonte: tem sucessivas dentições ao longo da vida, como os dentes dos peixes, anfíbios e répteis 
Classificados de acordo com os tipos de dentes: 
1. Dentadura Heterodonte: dos mamíferos. Há diversos tipos de dentes, como: incisivos, caninos, pré-molares 
e molares. 
2. Dentadura Homodonte: achado em peixes e répteis. Todos os dentes são iguais 
 
Homodonte e heterodonte, respectivamente 
Classificados de acordo com a forma do dente: 
1. Dentes Secodontes: tem bordas cortantes, com aspecto de faca (pré-molares dos carnívoros) 
2. Dente Bunodontes: possuem cúspides de esmaltes que formam uma superfície trituradora (molares do ser 
humano) 
Classificados de acordo com o crescimento após a erupção: 
1. Dentes braquiodontes: curtos e seu crescimento é interrompido após a erupção 
2. Dentes hipsodontes: são dentes longos (raiz curta e coroa longa) e seu crescimento é contínuo ao longo da 
vida 
Servem para roer, cortar os alimentos e 
ajudam na limpeza do corpo 
 
Servem para rasgar os alimentos 
 
Servem para cortar e triturar alimentos 
Os equinos possuem pré-molares, molares e incisivos hipsodontes. Os ruminantes possuem os pré-molares e 
molares hipsodontes. Já os suínos, possuem apenas os caninos com essa característica. 
 
Anatomia 
Dividido em coroa, colo dentário e raiz 
1. A coroa é a parte visível a olho nu do dente. É coberta pelo 
esmalte, o tecido mais duro do corpo, formado de 98% de 
substância inorgânica. 
2. A raiz está coberta pelo cemento, que é um tecido conectivo 
calcificado. 
3. O colo dentário é a divisão da coroa e da raiz, sendo a linha 
visível denominada linha cervical 
4. A dentina, localizada na parte interna, é um material poroso 
igual ao osso, sendo renovada constantemente 
5. No meio da dentina, encontra-se a cavidade pulpar, onde fica 
localizado a polpa (tecido ricamente inervado e vascularizado, 
que forma e nutre a dentina) 
6. Pelo canal pulpar passam os vasos sanguíneos e nervos que 
nutrem e dão sensibilidade ao dente 
7. A gengiva é a parte da mucosa oral que cobre o osso alveolar, 
formando uma prega denominada borda gengival 
8. O ligamento periodontal penetra no cemento de um lado e no osso alveolar do outro. É formado por fibras 
de colágeno para suportar o mecanismo da mordida com sua elasticidade. Ele segura o dente na arcada 
dentária 
9. O osso alveolar é uma placa fina que cobre o dente formando um alvéolo 
 
Os dentes podem ter uma, duas ou três raízes, de acordo com seu posicionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cemento 
Nomenclatura anatômica 
Cada dente é identificado por uma letra que descreve a sua função, por exemplo: 
I: para incisivos 
C: para caninos 
P: para pré-molares 
M: para molares 
Para dentes decíduos estas letras são escritas com letra minúscula 
(i, c, p, m) 
Para identificar o tipo de incisivo, pré-molar ou molar, se designa 
um número a cada um de acordo com a sua posição. Exemplo: 
• I1 – primeiro incisivo superior direito 
• 3p – terceiro pré-molar decíduo superior esquerdo 
• 2M – segundo molar inferior esquerdo 
 
 
 
 
 
Faces do dente 
Mesial: é a superfície do dente orientada à linha média. É a sua parte anterior 
Distal: é a superfície posterior ou caudal do dente, oposta à superfície mesial 
Apical: é a parte que se refere à raiz do dente 
Oclusal: é a superfície mastigatória ou de oclusão, oposta à apical 
Lingual ou palatal: face que está em contato com a língua ou palato 
Labial ou vestibular: parte externa dos dentes em direção aos lábios e bochechas 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
Erupção dentária 
É o nome dado quando o dente atravessa a superfície epitelial e inicia a sua função, esse período difere de espécie 
para espécie. 
Cães e gatos nascem edentados (sem dentes), surgindo os primeiros dentes a partir da terceira ou quarta semana de 
vida. 
Os dentes decíduos são menores e mais afilados que os permanentes. Conforme os definitivos se desenvolvem, 
ocorre a reabsorção das raízes dos dentes deciduais e da porção superior da cripta óssea, acontecendo a exfoliação 
(desprendimento dos dentes deciduais) 
Os primeiros dentes a serem trocados são os incisivos, depois os pré-molares (o primeiro pré-molar não é 
substituído) e por último os caninos 
 
 
Podem acontecer alguns transtornos no desenvolvimento ou na troca dos dentes, como: 
Anomalias de volume: macrodontia – quando o dente é maior que o normal; microdontia – quando o dente é 
menor que o normal. Pode afetar no fechamento da arcada dentária, afetando a mastigação, respiração etc. 
Problemas em relação ao número de dente: polidontia – quando há mais dentes que o normal; oligodontia – há 
menos dentes que o normal (frequente em raças braquicefálicas, onde a falta de espaço causa a ausência de alguns 
dos molares na mandíbula). 
Persistência dos dentes deciduais: ocorre devido a não absorção da raiz. 
Má posição dentária: os dentes podem girar no seu eixo, realizando torção, rotação ou versão. 
Hipoplasia do esmalte: perda do esmalte na coroa, com coloração amarelada. 
Problemas de posição: a forma da cabeça interfere na posição dos dentes, podendo causar 
até mesmo doenças. Existem três tipos de crânios: 
1. Dolicocéfalo: tem cabeça estreita, o diâmetro ântero-posterior é relativamente 
longo 
2. Braquicéfalo: cabeça acatada de frente para trás (cabeça larga). A mandíbula é 
maior em relação ao crânio 
3. Mesocéfalo: intermediário entre os tipos supracitados. Aproximadamente 75% dos 
cães estão nessa categoria 
 
 
 
 
 
Estimativa da idade em equinos 
Pode ser avaliada pelos dentes: 
O atrito entre as arcadas superior e inferior provoca desgaste na mesa dentária (superfície do dente que entra em 
contato com a arcada oposta) e com o passar do tempo expõe as estruturas internas do dente. 
Esse desgaste pode ocorrer também devido a mecanismos de abrasão (desgaste resultante da ação de substâncias 
abrasivas durante a mastigação), 
mecanismos de erosão (desgaste resultante 
da ação química de certas substâncias) e 
mecanismos de atrição (resultante da ação 
das peças dentárias entre si). 
Estas modificações acontecem em idades 
bem definidas e provocam alterações na 
forma e desenho das estruturas que ficam 
expostas na mesa dentária. 
 
 
 
 
O crescimento e desenvolvimento dos dentes é dividido em períodos: 
1º período: nascimento dos dentes de leite 
• 7 dias – Nascimento das pinças. 
• 30 dias – Nascimento dos médios. 
• 6 meses – Nascimento dos cantos 
 
 
 
 
 
 
2º período: Rasamento dos dentes de leite. O infundíbulo vai sendo desgastado pelo desgaste e compressão dos 
dentes. 
• 1 ano – Rasamento das pinças. 
• 1,5 anos – Rasamento dos médios. 
• 2 anos – Rasamento dos cantos. 
 
 
 
 
 
3º período: Troca dos dentes de leite pelos permanentes. 
• 2,5 a 3 anos – Troca das pinças. 
• 3,5 a 4 anos – Troca dos médios. 
• 4,5 a 5 anos – Troca dos cantos. 
• 5 a 5,5 anos – Nascimento dos caninos nos machos 
 
 
 
 
 
4º período: Rasamento dos dentes definitivos (mesa dentária ovalada). 
• 6 anos – Rasamento das pinças.• 7 anos – Rasamento dos médios (presença da cauda de andorinha) 
• 8 anos – Rasamento dos cantos. 
 
 
 
 
 
5º período: Nivelamento dos dentes definitivos (mesa dentária arredondada). 
• 9 anos – Nivelamento das pinças. 
• 10 anos – Nivelamento dos médios. 
• 11 a 12 anos – Nivelamento dos cantos. 
 
 
 
 
6º Período: Triangulação (mesa dentária em forma de triângulo equilátero). 
• 13 anos – Triangulação das pinças. 
• 14 anos – Triangulação dos médios. 
• 15 a 16 anos – Triangulação dos cantos. 
 
 
 
 
 
 
7º Período: Biangulação (mesa dentária em forma de triângulo isósceles). 
• 17 anos – Biangulação das pinças. 
• 18 anos – Biangulação dos médios. 
• 19 anos – Biangulação dos cantos 
 
 
 
 
 
Cauda de andorinha 
O desgaste das mesas dentárias dos cantos não é perfeito, deixando a 
região posterior das mesas dentárias dos cantos superiores sem 
oposição aos inferiores e, logo, sem desgaste, o que promove o 
aparecimento da cauda de andorinha. Em geral, a cauda de andorinha 
não aparece por volta dos 7 aos 10 anos. Depois volta a aparecer dos 
14 aos 17 anos, e dos 21 aos 24 anos. 
 
 
 
Sulco de Galvayne 
O sulco de Galvayne (sulco de coloração escura na face vestibular dos cantos superiores) aparece junto ao bordo 
gengival por volta dos 10 anos. Aos 15 anos atinge a metade superior do dente, aos 20 anos o sulco se prolonga por 
toda a extensão do dente; aos 25 anos se apresenta na metade inferior, e por volta dos 30 anos esse sulco 
desaparece. 
 
Em consequência da forma dos dentes incisivos e do seu desgaste, a aparência do perfil de oclusão das arcadas 
altera-se com o avançar da idade, desde quase vertical até mais horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura dentária de algumas espécies 
 
CÃO 
EQUINO

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