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Behavorismo

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Behaviorismo - web aula unidade 1 
Contextualização da aula
• Origens e desenvolvimento do Behaviorismo
· Positivismo lógico
· Da filosofia para a fisiologia
· Wundt 
• Experimentos clássicos da história da Psicologia: precursores do Behaviorismo
· Pavlov: reflexo condicionado
· Thorndike e a Lei do Efeito
Behaviorismo Metodológico e Behaviorismo Propositivo
· John Watson e o Behaviorismo Metodológico
· O pequeno Albert
· Tolman e os Mapas Cognitivos
Behaviorismo: Origens e desenvolvimento 
• Idade Moderna 
· Renascimento 
· Revoluções burguesas
· Capitalismo
· Ciência
 Idade Moderna
· conceito de indivíduo
· noção de autonomia  Homem moderno 
· Modo de vida de uma sociedade de mercado
Século XVIII
· INDUSTRIALIZAÇÃO
· Desenvolver tecnologia - lucros
· Tecnologia - advém de conhecimento científico
E o que é ciência afinal? 
· Classificação de acordo com seus métodos e objetivos. 
· Dicotomia: ciências naturais x ciências sociais.
· Métodos comumente utilizados pelas ciências naturais:
· Experimentação
· Quantificação
· Modelos matemáticos
Metodologia das ciências naturais
(1) observação da natureza sem preconceito filosófico e/ ou religioso; 
(2) formulação e testagem das hipóteses;
(3) uso de linguagem matemática para expressar o conhecimento obtido 
Auguste Comte - Positivismo 
· Só é legítimo o conhecimento empiricamente testável. 
· Assim, haveria lugar para a psicologia dentre as ciências naturais?
 Fundadores do projeto científico da psicologia
Wilhem Wundt (1832-1920) William James (1842-1910)
Psicologia: ciência ou metafísica? 
Apelo para que a psicologia seja uma ciência natural
“necessitamos do abandono, de modo explícito e direto, de questões sobre a alma, o ego transcendental, a fusão de ideias ou de partículas de estofo mental, etc., pelo homem prático” (William James)
Precursores do Behaviorismo
· Ivan Pavlov
· Thorndike
· Darwin
IVAN PAVLOV (1849 – 1936) 
· Fisiologista Russo
· Objeto de estudo: processo digestivo
· Contribuição: reflexos condicionados
REFLEXOS INCONDICIONADOS 
· Valor de sobrevivência
· Repertório inato dos organismos. 
· Relação invariável entre: S→R
· 
Edward L. Thorndike (1874 – 1949) 
· Psicólogo americano
· Objeto de estudo: processo de aprendizagem
· Contribuição: lei do efeito
 Lei do Efeito
· Tentativa e erro
Poder do exercício (êxito)
· Todo e qualquer ato que produza satisfação, associa-se a essa situação. Quando a situação se reproduz, a probabilidade de uma repetição do ato é maior que antes.
· Todo e qualquer ato que produz desagrado, dissocia-se da situação. Quando a situação retorna, a probabilidade de repetição do ato é menor que antes.
CHARLES DARWIN (1809-1882)
· Evolução das espécies
· Hereditariedade
· Variação e seleção
· Ambiente ATIVO sobre o organismo
· Sobrevivência do mais apto
Nascimento do Behaviorismo
 John B Watson
Objeção às concepções dualistas 
MENTE/CORPO
CORPO/ALMA
WATSON
· Propostas do Behaviorismo Metodológico
A psicologia como o behaviorista a vê “manifesto Behaviorista” 1913
· Oposição ao Mentalismo
· Oposição ao Introspeccionismo
· Observação consensual
· Experimentação
· Uso de procedimentos objetivos na coleta de dados
 A psicologia como o behaviorista a vê “manifesto Behavorista” (WATSON, 1913)
· “A psicologia como o behaviorista a vê é um ramo experimental puramente objetivo das ciências naturais. Seu objetivo teórico é a previsão e o controle do comportamento. A introspecção não constitui parte essencial de seus métodos, nem o valor científico de seus dados depende da facilidade com que eles podem ser interpretados em termos de consciência.” (Temas em Psicologia - 2008, p. 289)
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO
· Proposta atrativa
· Adoção do modelo evolucionista (Darwin)
· Alternativa ao método da introspecção
· Voltado para a resolução de problemas
· “conhecimento prático”
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO 
Watson e os estudos com humanos
· Bebês
· Demonstrar a aplicabilidade do Behaviorismo
· Estudo dos Reflexos
· Respostas emocionais (incondicionadas e condicionadas)
"Pequeno Albert“
Reações emocionais podem ser adquiridas pela experiência?
TOLMAN 
· Influências de Thorndike, Watson e dos psicólogos da Gestalt.
· Obra diversa, transformações ao longo do tempo, influências: behaviorismo ou cognitivismo?
· O conceito de reforço não basta para explicar a ocorrência dos comportamentos.
· Existem componentes biológicos e cognitivos envolvidos.
Mapas Cognitivos 
· “elemento interno e abstrato que atuaria como antecedente e determinante do comportamento”
· Afasta Tolman do Behaviorismo
· Precede o movimento Cognitivista
· Experimentos: animais reproduzem uma representação interna do ambiente externo.
· Ambiente dá “pistas” para que os indivíduos construam uma imagem mental do ambiente.
· Cognições, propósitos e expectativas: media a relação entre o estímulo/resposta 
Perguntas e respostas 
Questão 1 
" Descobriu-se em terapia  que uma criança era severamente punida em um comodo que possuía um grande quadro de um palhaço pintado. Ela era colocada de frente para esse enorme quadro e era fisicamente punida. A partir dos princípios do condicionamento respondente, o quadro do palhaço que anteriormente era um estimulo neutro (sem função de eliciar uma resposta) acabou se tornando um estimulo condicionado pois foi pareado intensamente com o castigo que a criança recebeu."
Questão 2 
“Precisamos alterar nosso comportamento e podemos fazê-lo apenas se alterarmos nossos ambientes físico e social. Tomamos o caminho errado desde o princípio quando supomos que nosso objetivo é mudar 'os corações e as mentes de homens e mulheres' ao invés de mudar o mundo que eles vivem". (Skinner, 1978)
A afirmação acima revela uma característica importante do Behaviorismo desde o seu surgimento. Qual característica é essa? 
A citação Skinneriana revela a rejeição do mentalismo como explicação do comportamento humano. Tanto para Skinner como para Watson, os comportamentos são produto do ambiente. 
Questão 3 
"Maria tem 50 anos, três filhos, é dona de casa e casada há 25 anos. Chegou ao consultório dizendo que, ultimamente, anda sentindo-se “meio pra baixo, sem vontade de fazer as coisas”. Os dois filhos mais velhos de Maria moram fora da casa da mãe há muito tempo, mas seu filho caçula, Renato, ainda vive com os pais. Há pouco mais de um ano o rapaz, que hoje tem 22 anos, decidiu contar aos pais que é homossexual. Desde então, Maria diz sentir-se muito mal. Todas as vezes em que o filho tenta falar sobre o assunto com a mãe, ela começa a ter dores no peito, e Renato providencia a água com açúcar para ela, e coloca-a na cama, única coisa que a faz melhorar. Antes desta mudança, Maria diz que era uma pessoa “festeira, que adorava curtir a vida”. No entanto, não faz esse tipo de coisa desde que soube do filho. Quando perguntada sobre o que gosta de fazer, diz que não faz mais nada que a interesse, já que se sente “traída pela vida”."
No caso hipotético descrito acima, qual comportamento respondente pode ser identificado?
Ter dores no peito ao conversar sobre a homossexualidade do filho.
Questão 4 
"Os reflexos são observados através da interação organismo-ambiente, contudo, essas relações ocorrem mesmo que o organismo não a perceba ou compreenda. Dado estímulo (ex. comida na boca) elicia uma resposta específica (ex. salivação). E, os reflexos respondem a Leis (ou propriedades) específicas como: Intensidade-Magnitude, Lei do limiar, Lei da latência"
Qual estudioso contribuiu para a psicologia comportamental com seus experimentos sobre o comportamento reflexo?
Pavlov
UNIDADE 2
Behaviorismo Radical (B.F. Skinner (1904-1990)
 É importante levantar algumas características que poderão complementar os próximos estudos. São elas:
· O homem não é algo que existe por si mesmo.
· Não é de uma natureza diferente dos demais fenômenos.
· Não contém em si duas naturezas distintas.
· Submetido a leis universais.
· É passível de ser conhecido.
B. F Skinner e o ConceitoOperante
“Comportamento é indispensável porque ele é que produzirá aquilo que passará a fazer parte de seus determinantes. Dito de outra maneira, a consequência depende do comportamento e o determina.​”
“O homem constrói o mundo a sua volta, agindo sobre ele e, ao fazê-lo, está também se construindo​”
Sentimentos e emoções
Eventos privados ou encobertos
“Uma pequena parte do universo está contida dentro da pele de cada um de nós. Não há razão de ela dever ter uma condição física especial por estar situada dentro destes limites (...) nós a sentimos e, num certo sentido, a observamos e seria loucura negligenciar tal fonte de informação só por ser a própria pessoa a única capaz de estabelecer contato com seu mundo interior, Não obstante, nosso comportamento, ao estabelecer este contato, precisa ser examinado”
Sentimentos
Referente as frases:
· Chutei o carro porque estava com raiva!
· Meus relacionamentos fracassam pois sou muito inseguro.
· Ele não consegue fazer dieta pois lhe falta força de vontade.
· Eu perdi a cabeça pois estava doido de ciúmes.
Interação
Você saberia descrever alguns sentimentos sob a perspectiva analítico-comportamental? 
Tristeza: 
· Relacionado com término de reforçadores.
· Possibilidades restritas de acesso a reforçadores importantes.
Medo: 
· Presença de um Estímulo Aversivo no ambiente.
· Situações onde não sabemos como nos comportar para retirar ou evitar o aversivo.
Consciência e Autoconhecimento
Consciência x Comportamentos Conscientes
· Origem social.
· Descrever e/ou relatar comportamentos (comportamento verbal de autodescrição).
· No sentido de identificar as variáveis de controle.
· Controle de estímulos.
Autoconhecimento
SD – Na hora de dormir, toda vez que meu pai viaja, minha mãe me dá boa noite e apaga a luz.
R – Sinto medo/chamo minha mãe 
SR+ - Minha mãe me afaga e lê uma história do meu livro predileto até que eu pegue no sono. 
Os “selfs”
“O autoconhecimento não é um jeito ensinado para buscar algo no interior, também não é um caminho percorrido para atingir as profundezas do ser. É sim a descrição de comportamentos” (Gongora & Abib, 2001).
· Autoconhecimento
· Autoestima
· Autoconfiança
· Autocontrole
Comportar-se x Descrever o comportamento
Quando descrevemos um comportamento nosso, dois comportamento ocorrem:
· ​O comportamento descrito​
· O comportamento de descrever​
Provavelmente, cada um deles, está sob controle de variáveis diferentes. Um não implica necessariamente o outro.
Dificuldade em desenvolver autoconhecimento
· Os outros homens não têm contato direto com a maior parte dos fenômenos que são objeto de autoconhecimento​
· Poucas pessoas, ALÉM DE NÓS MESMOS, saberão dizer o que fizemos ontem e o que provavelmente faremos amanhã...​
· Ninguém mais, além de nós mesmos, tem contato direto com nossos sonhos, sentimentos, desejos. No entanto, só conhecemos nosso mundo privado se os outros possibilitarem isso​.
Comportamento governado por regras.
Definição de regras
· Sempre descrevem contingências​.
· São estímulos Discriminativos​.
· Tipo especial...​
Comportamento verbal
· Falante: emite a regra​.
· Ouvinte: que vai ou não seguir a regra​.
Sd: Diante do farol vermelho 
R: ultrapassar o farol
C: multa de trânsito 
Comportamento governado por regras x Comportamento governado pelas contingências
Uma das principais características é que o comportamento governado por regras precisa da interação com um falante. No comportamento modelado por contingências exige apenas uma interação com reforço de forma não-verbal e não-social. 
Quando utilizamos o controle por regras?
O controle por regras é utilizados nas seguintes situações:
Situações em que as contingências naturais são fracas ou porque operam a longo prazo.
Quando contingências naturais podem produzir comportamentos indesejáveis (ex. controle do uso de drogas)​.
Regras podem compensar ou anular os efeitos aversivos de certas consequências naturais (ex. tomar injeção)​.
Emitir respostas cujas consequências reforçadoras são atrasadas.
Deixar de emitir respostas cujas consequências aversivas são atrasadas (comer chocolate)​.
Desenvolver repertórios de esquiva eficazes para consequências imediatas perigosas e de risco (mão na tomada, debruçar-se num parapeito)​.
Comportamento governado por regras na prática clínica
Tem como característica clientes que são controlados por um conjunto de regras impostas pela cultura, religião, tradições, costumes, etc.​ Podem descrever de forma imprecisa as contingências (autoregras)​. Diminuindo, assim, a probabilidade dos clientes lidarem de forma a obter mais reforços no ambiente​.
Perguntas e respostas 
Questão 1 
CASAMENTO (Adélia Prado) 
 
Há mulheres que dizem:  
Meu marido, se quiser pescar, pesque,  
mas que limpe os peixes.  
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,  
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.  
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,  
de vez em quando os cotovelos se esbarram,  
ele fala coisas como "este foi difícil"  
"prateou no ar dando rabanadas"  
e faz o gesto com a mão. 
 
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez  
atravessa a cozinha como um rio profundo.  
Por fim, os peixes na travessa,  
vamos dormir.  
Coisas prateadas espocam:  
somos noivo e noiva. 
 Assinale a alternativa correta a partir dos conhecimentos adquiridos na disciplina: 
Escolha uma:
A narradora limpa os peixes e produz reforçadores positivos ao responder assim: intimidade com o parceiro, interação social. contato físico. 
Questão 2
"Quando vejo, na rua em que estou dirigindo meu carro, um acidente de tráfego mais adiante, com vários carros parados em volta, em geral eu paro o carro, analiso a situação e tomo uma via alternativa para chegar onde pretendo, evitando o local do acidente. A isso se diz controle por contingências naturais2.
Quando, na mesma situação, eu vejo uma placa de trânsito dizendo "Tráfego interrompido a 500 metros. Utilize o desvio", eu analiso a situação e tomo uma via alternativa para chegar onde pretendo, evitando assim o local onde há problemas. A isso se chama controle por contingências culturais, ou mais especificamente, controle do comportamento por regras."
Qual é a definição de regra?
Escolha uma:
Regra é definida como “estímulo especificador de contingência”, no qual por meio do comportamento verbal, o falante pode instruir o ouvinte a agir de determinada forma, em vez de modelar o comportamento correspondente no repertório do interlocutor. 
Questão 3
Leia as afirmações sobre o Behaviorismo Radical:
I. O comportamento não é algo que existe por si mesmo, ou seja, ele é produto de contingências de origem filogenética e social. (V)
II. Para Skinner, os comportamentos privados (internos) são produto de mecanismos psíquicos, enquanto os comportamentos públicos são modelados pelo ambiente social. (F)
III. Para a abordagem comportamental, fundamentada na filosofia do Behaviorismo Radical, grande parte dos nossos comportamentos privados são adquiridos porque estamos expostos a um ambiente social que nos possibilita desenvolvê-los. (V)
Questão 4
“(...) Muitas vezes estamos mais interessados (...) no comportamento que produz algum efeito no mundo ao redor. Este comportamento origina a maioria dos problemas práticos nos assuntos humanos e é também de um interesse teórico especial por suas características singulares. As características do comportamento podem retroagir sobre o organismo. Quando isto acontece, podem alterar a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente. (...)” (Skinner, 1953) 
Esta é uma definição de:
Comportamento Operante
UNIDADE 3 
Determinismo
O objeto de estudo desta ciência é o comportamento. Nessa ciência, considera-se que o comportamento:
· Pode ser explicado.
· Pode (em certa medida) ser passível de previsão e controle.
· Pode ser controlado (BAUM, 2006).
Nesse caso, atribui-se responsabilidade ao indivíduo em vez de olhar para os determinantes ambientais e hereditários.
Livre-arbítrio
Pressupõe algo dentro do indivíduo, que pode escolher entre um ou outro comportamento. Então,as próprias pessoas causam seus comportamentos (BAUM, 2006).
Liberdade versus sentimento de liberdade
Todo comportamento é determinado por variáveis ambientais. 
No senso comum, há a ideia de que “me sinto livre quando faço o que eu quero!”. 
Traduzindo (dentro de uma perspectiva analítico-comportamental): o indivíduo se sente livre quando é controlado por contingências de reforço positivo em vez de estar sob contingências de controle aversivo.
A luta pela liberdade
Segundo Brandenburg e Weber (2005),
O ser humano vem lutando pela sua “liberdade” para evitar situações ou pessoas aversivas, ou seja, a sensação de ser livre está relacionada à fuga ou à esquiva de estímulos adversos. Ninguém faz o que quer, e sim, o que tem que fazer para evitar a punição ou escapar dela.
O comportamento é controlado
Conforme Brandenburg e Weber (2005), 
Skinner fornece o exemplo de um governo que, ao precisar levantar fundos, ao invés de obrigar as pessoas a pagarem taxas, organiza uma loteria; o controle existe nos dois casos, mas no segundo as pessoas “sentem-se livres” e não protestam. 
Se o comportamento é controlado:
· Ser livre tem ligação com o autoconhecimento.
· Há consciência das variáveis (controladoras) responsáveis pelas minhas escolhas.
Significado de controle
· Deve-se evitar o significado do senso comum. 
· Na terminologia técnica, segundo Hunziker (2011, p. 10), “[...] controlar é alterar a probabilidade de”; “[...] um evento tem sua probabilidade de ocorrência alterada por outro”.
Modelo de seleção pelas consequências
Definição
Segundo Leão e Carvalho Neto (2016), trata-se de: 
· Modelo causal.
· Relação probabilística entre eventos.
· Explicação da origem e da evolução do fenômeno comportamental.
· Produto de três histórias.
Seleção filogenética
Fundamenta-se em Charles R. Darwin (1809-1882) – seleção natural.
Seleção filogenética: variação e seleção
Entende-se que existem variações genéticas em relação a indivíduos da mesma espécie (aleatórias). Algumas variações promovem sobrevivência e indivíduos que carregam estes genes se reproduzirão. Portanto, há seleção(SAMPAIO; ANDERY, 2012).
Seleção ontogenética
Considera a história individual.
Skinner aplicou o mesmo paradigma darwiniano para o comportamento. E a noção de operante é um modelo análogo ao modelo de seleção pelas espécies (SAMPAIO; ANDERY , 2012).
[...] respostas emitidas por um indivíduo e pela seleção de tais variações por consequências comportamentalmente relevantes (fundamentalmente, estímulos reforçadores), ou seja, pela aumentada recorrência de tais respostas e de suas consequências.
SAMPAIO; ANDERY, 2012, p. 80.
Seleção cultural
As contingências especiais são mantidas por um ambiente social evoluído, que envolve:
Comportamentos sociais.
Comportamento de um tipo especial: comportamento verbal.
Há seleção de práticas culturais e reprodução de comportamentos de geração para geração. Também ocorrem consequências para o grupo(conceito de metacontingência) (SAMPAIO; ANDERY, 2012).
Comportamento verbal
No início do livro Comportamento verbal, Skinner (1957) afirma:
Os homens agem sobre o mundo, modificam-no e são, por sua vez, modificados pelas consequências de sua ação.
Importância
O comportamento é tipicamente humano​ e fruto de contingências sociais​. Sobre ele as intervenções clínicas ocorrem com maior frequência (SÉRIO; ANDERY; GIOIA; MICHELETTO, 2004).
Comportamento verbal versus linguagem
A linguagem não é uma propriedade nem uma entidade (foco no falante)​.
Deve-se romper com explicações que atribua o CV a fatos que ocorrem no interior do indivíduo (ideias, imagens, significados, etc.)​. O CV é modelado e mantido pelas consequências​. Quais consequências? Aquelas mediadas por outra pessoa (SÉRIO; ANDERY; GIOIA; MICHELETTO, 2004).
Comunidade verbal
O comportamento verbal pressupõe um ouvinte e um falante (SÉRIO; ANDERY; GIOIA; MICHELETTO, 2004).
Ouvinte
É um membro da comunidade verbal.​ Ele foi treinado pela comunidade e responde de maneiras específicas diante das verbalizações do falante.​
· Sd especial (audiência) – na presença do qual o comportamento verbal será emitido (SÉRIO; ANDERY; GIOIA; MICHELETTO, 2004). ​
Operantes verbais
Segundo Sério, Andery, Gioia e Micheletto (2004), são controlados por estímulos antecedentes verbais.​
Episódio Verbal
Operantes verbais: tato e mando
Os estímulos antecedentes são não verbais​. Não há similaridade formal nem correspondência ponto a ponto entre o estímulo e a resposta​.
Mando
Tato
Operantes verbais: autoclítico
Trata-se do comportamento verbal que depende de outro comportamento verbal e que modifica os efeitos do outro comportamento verbal​.
Não podem ser emitidos isoladamente, apenas em conjunção com outro operante verbal​.
Modificam as respostas dos ouvintes.​ E têm efeito sobre a probabilidade de ação do ouvinte.​
Agências controladoras
Destacamos a seção V do livro Ciência e comportamento humano, de Skinner (2015 [1953]).
Existem diferentes níveis de controle exercido pelas interações sociais: “[...] o controle pessoal, o controle pelo grupo e o controle pela agência organizada” (ANDERY; MICHELETTO; SÉRIO, 2009).
É interessante citar:
· A educação
· O controle econômico
· A religião
· A lei e o governo
· A psicoterapia
Como analisar as agências de controle?
Deve-se considerar:
(1) aqueles que controlam, (2) aqueles que são controlados, (3) o poder que torna o controle possível, (4) os processos e técnicas por meio dos quais ele é usado, (5) os efeitos resultantes sobre o controlado, (6) medidas tomadas como contracontrole e (7) as entidades e os princípios maximizados que se supõe “justificam” a agência.” 
ANDERY; MICHELETTO; SÉRIO, 2009, p. 14.
Perguntas e respostas 
Questão 1 
I – Para a Análise do Comportamento controlar comportamento quer dizer tornar a sua ocorrência mais ou menos provável.
II – Para a Análise do Comportamento predizer comportamento significa prever a sua ocorrência e controlar comportamento significa aumentar ou diminuir sua probabilidade de ocorrência.
III – Para a Análise do Comportamento predizer comportamento significa descrever as causas da sua ocorrência e controlar comportamento significa aumentar ou diminuir deliberadamente sua probabilidade de ocorrência.
IV – Para a Análise do comportamento predizer comportamento significa prever a sua ocorrência e controlar comportamento significar planejar contingências para que o outro se comporte apenas de acordo com interesses particulares.
Leia os itens acima e marque a alternativa correta:
Os itens I e II são corretos e os itens III e IV são falsos. 
Questão 2 
Observe a tabela abaixo e utilize os seus conhecimentos sobre o modelo de seleção pelas consequências:
	(I) Variações genéticas em relação a indivíduos da mesma espécie (aleatórias).
Algumas variações promovem sobrevivência.
Indivíduos que carregam estes genes irão se reproduzir.
	(A) Seleção Ontogenética
	(II) Historia individual. Skinner aplicou o mesmo paradigma Darwiniano para o comportamento. Noção de operante: modelo análogo ao modelo de seleção pelas espécies. 
	(B) Seleção Filogenética 
	(III) Contingências especiais mantidas por um ambiente social evoluído.
Comportamentos sociais.
Comportamento Verbal.
	(C) Seleção Cultural
Relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda identificando a seleção correspondente em cada um dos três casos:
Escolha uma:
I – B II – A III – C 
Questão 3 
"A análise de Skinner acerca do comportamento verbal requer o entendimento de suas bases experimentais e filosóficas. A sua interpretação do comportamento social conhecido como “linguagem” é construída diretamente a partir da análise experimental do comportamento em contato direto com o seu ambiente imediato, tanto interno quanto externo, e do enquadramento do contato comportamental como relações de contingência."
Sobre comportamento verbal, está correto o que se afirma em:
Escolha uma:
Ele é um tipo de comportamento operante, que tem como característica ter efeito ambiental indireto, ou seja,apenas por meio da mediação de outras pessoas.
Questão 4 
“O tato pode ser definido como um operante verbal em que uma resposta de uma dada forma é evocada ou ao menos fortalecida por um objeto ou evento em particular ou a propriedade de um objeto ou evento” (SKINNER, 1957)
Assinale a alternativa que exemplifica um operante verbal do tipo TATO:
“Eu sinto muito medo de altura” 
Unidade 4 
Fundamentos históricos da terapia comportamental
Origem
· Início do século XX​.
· 1913: Watson – “A psicologia vista por um behaviorista”​.
· Pavlov: estudos sobre os reflexos condicionados​.
· ​Psicologia estímulo-resposta (psicologia S-R​).
· Imagem perpetuada nos dias de hoje​.
Wolpe – década de 1950​
“Inibição recíproca”​.
[...] Se a associação de dois estímulos poderia fazer com que um deles, inicialmente neutro, passasse a provocar uma resposta, quando essa apresentação simultânea gerava reações incompatíveis, o efeito de um deles seria inibido [...].
Neutralização da resposta ansiosa.​
​Dessensibilização sistemática:
enfrentamento gradual por imaginação ou ao vivo de situações temidas, ao mesmo tempo que o indivíduo faz exercícios de relaxamento que inibem as reações reflexas de medo ou ansiedade.​
Skinner – décadas de 1960 e 1970
MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO
Transpor para a clínica os achados de laboratório desenvolvidos por Skinner​.
Modificação do comportamento
O que faziam?
· Aumento do repertório comportamental de crianças com distúrbios de desenvolvimento e diminuição de comportamentos disruptivos por meio de arranjos de consequências.​
· Foco: resposta única/isolada​.
· Instalação ou modificação de comportamentos sociais, verbais, autocuidado, etc.​
· Diminuição de comportamentos problemáticos, como birras, agressão, estereotipia, etc.​
Três aspectos marcaram esta proposta de atuação:​
Parecia viável a transposição do modelo de laboratório para a situação clínica. ​
Pretendia-se atender à comunidade científica com o rigor da produção de conhecimento. ​
Pretendia-se atender aos clientes promovendo melhoras significativas​.
Razões para o fracasso: críticas externas​
Mudanças foram acusadas de ofensivas à liberdade pessoal (a diretividade do modificador desrespeitava o sujeito); de superficiais (não lidavam com as causas ultimas e profundas do problema) e, portanto, de irrelevantes (já que outro sintoma fatalmente apareceria). Na melhor das hipóteses, só atenderia à solução de problemas clínicos simples (hábitos de estudo, comer, hora de dormir).
Razões para o fracasso: ​críticas internas​
· Dificuldade de atender ao rigor da comunidade científica.
· Má compreensão da proposta teórica de Skinner: contingências artificiais.
Década de 1980
Desenvolvimento de uma prática terapêutica:​ 
O foco da intervenção tornou-se não apenas a instalação ou eliminação de um ou outro comportamento-problema, mas a construção de um repertório amplo visando uma interação saudável com o mundo.
Panorama atual: terapia analítico-comportamental
Quem é o sujeito?
· Multideterminado.
· Entrelaçamento entre os três níveis de seleção.
· Subjetividade.
Para esclarecer essa premissa, podemos recorrer à imagem de dois gêmeos idênticos recém-nascidos. Embora eles carreguem as mesmas cargas genéticas, necessariamente eles vivem experiências únicas desde os momentos no ventre da mãe. Um dos fetos pode estar em posição mais confortável ou posicionado de forma a ter mais acesso a nutrientes, por exemplo. Logo após o nascimento, um dos bebês terá acesso primeiro ao seio materno, enquanto o outro deverá esperar. Um bebê será carregado para limpeza por uma técnica de enfermagem de determinada maneira, enquanto outro poderá ser carregado por outro profissional ou por um familiar, de outra forma. No decorrer da vida, infinitas e sutis interações da criança com o mundo irão desenvolver comportamentos que carregam características peculiares. Dessa forma, faz sentido assumir propor que cada indivíduo seja estudado de forma única.
Análise Funcional
· Busca das funções.
· Até mesmo os comportamentos mais bizarros ainda são controlados pelas consequências que os reforçam.
Terapias comportamentais de terceira onda
Terceira Onda ou Terapias comportamentais contextuais
· Foco na relação terapêutica: instrumento para a mudança comportamental.
· Busca de relações entre o organismo e o seu contexto.
· Busca de funções nesta relação.
· Afastamento de um sistema internalista/mentalista.
Psicoterapia analítico funcional
Modelo formulado por Kohlenberg e Tsai ​(1991)
FAP: Psicoterapia analítico funcional
Modelagem direta durante a sessão.
“Quanto mais próxima do comportamento a consequência reforçadora estiver, maior será seu efeito.” (MEYER, 2015, p. 214)​.
Objetivo terapêutico
Construir um relacionamento genuíno e intenso, para que os problemas-alvo do cliente realmente ocorram dentro da sessão, para serem trabalhados ao vivo. ​
Comportamento clinicamente relevantes (CRB)
[...] mudança clínica, que se dá através do responder do terapeuta, contingente aos problemas que o cliente vive, na própria sessão, no momento em que os problemas ocorrem.”
Aqui e agora.
Comportamento clinicamente relevante.
· CCR1
· CCR2
· CCR3
Perguntas e respostas 
Questão 1
“A tarefa, em uma análise funcional, consiste basicamente em encaixar o comportamento em um dos paradigmas e encontrar seus determinantes. Uma vez que encontremos os determinantes do comportamento, podemos predizê-lo (prever sua ocorrência) e controlá-lo (aumentar ou diminuir deliberadamente sua probabilidade de ocorrência). Esse é o objetivo da psicologia encarada como ciência do comportamento ou mesmo Análise do Comportamento”. (p. 149)
Sobre a análise funcional, procedimento descrito acima por Moreira e Medeiros (2007), está correto o que se afirma em:
Escolha uma:
É um procedimento ativo, não apenas de especulação intelectual, e o terapeuta deve levantar hipóteses sobre as variáveis de controle do comportamento de seu cliente, testando essas hipóteses e vendo se o comportamento muda. 
Questão 2
"As primeiras tentativas de prática clínica derivadas da Análise Experimental do Comportamento foram denominadas Modificação de Comportamento. Pareceu, então, apropriado, já que os modificadores de Comportamento não só fundamentavam sua prática terapêutica no conhecimento já produzido pelas pesquisas básicas, mas também realizavam pesquisas enfocando problemas considerados clínicos. Era razoável, portanto, que julgassem entender as relações entre comportamento e ambiente. Este começo se mostrou promissor. Prova disso eram os manuais introdutórios de Análise do Comportamento da época (Millenson, 1967; Ferster, Culbertson, Perrot-Boren, 1968; Whaley e Malott, 1970; Keller e Ribes Inesta, 1973) que apresentavam um número significativo de exemplos bem sucedidos. Alguns destes exemplos passaram a fazer parte da formação de toda uma geração de analistas do comportamento: da criança que parou de bater a cabeça na parede e passou a usar óculos (Wolf, Risley e Mees, 1964), da menina que parou de vomitar (Wolf, Burnbrauer, Lawler e Williams, 1967), da anoréxica grave que voltou a comer (Bachrach, Erwin e Mohr, 1965), de comportamentos ditos psicóticos que, com um simples rearranjo de contingências desapareciam, ou ainda da utilização de economia de fichas nas instituições (Aylon e Michael, 1959)."
Qual era crítica frequentemente relacionada com a modificação do comportamento?
Os críticos do Behaviorismo diziam que a eliminação de respostas, por meio de técnicas derivadas de princípios comportamentais, produzia substituição de sintomas.
Questão 3
Ao conversar com o terapeuta, um cliente com queixa de agressividade diz “mas você parece ser meio incompetente, porque eu já venho aqui há um mês e você não diz nada que sirva pra minha vida”.
Com base nas terapias de terceira onda estudadas, podemos dizer que o comportamento emitido pelo cliente poderia ser classificado como:
Escolha uma:
Comportamento clinicamente relevante.
Questão 4 
Figura 1: parte do modelo clínico da FAP (psicoterapia funcionalanalítica) de conexão social de Haworth et al. (2015).
No item C da figura acima, qual é a regra da FAP que está representada?
Escolha uma:
Reforce a ocorrência de CCRs2.

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