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Resumo sobre embriologia animal comparada

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA 
 
 
 
 
LORRANA ROSA DA SILVA 
 
 
 
 
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ANIMAL COMPARADA 
 
 
 
 
 
FORTALEZA-CE 
 
1
 CAPÍTULO 6 – DESENVOLVIMENTO DO OURIÇO-DO-MAR E DO ANFIOXO: 
 O estudo sobre o desenvolvimento de equinodermas e cordatas se dá por conta de 
evolucionistas acreditarem que esses dois organismos pertençam a mesma 
linhagem evolutiva de desenvolvimento. Nesta linha de desenvolvimento, a 
semelhança estaria no estado larval dos organismos que se assemelhariam em 
várias características, como a simetria bilateral, ser deuterostomo e apresentar 
celoma bem desenvolvido. 
 Através disto surgiram linhas de pensamentos em que nestas os cordados teriam 
vindo de larvas de equinodermas que provavelmente sofreram maturação precoce 
do sistema reprodutor e assim no momento de acasalamento tenha surgido uma 
nova espécie, na qual o indivíduo adulto teria características corpóreas marcantes 
do estado larval e não do adulto. 
 
1. DESENVOLVIMENTO DO OURIÇO-DO-MAR: 
 O ouriço-do-mar é um organismo invertebrado presente nos mares, sendo este 
deuterostomo com celoma bem desenvolvido. É pertencente ao filo echinodermata, 
deste modo possuindo sistema digestório completo e o circulatório incompleto. 
Como já mencionado, seu estado larval tem simetria bilateral mas no adulto ela se 
torna radial. 
 Quando se ocorre o acasalamento, a fecundação que ocorre é externa e acontece 
devido ao fato dos óvulos expelidos já estarem com a sua meiose concluída, 
possibilitando a fecundação imediata. O ovo formado é oligolécito mas possui 
distribuição polarizada do vitelo. 
 A segmentação deste ovo é total, assim ela é igual e radial nas três primeiras 
clivagens mas devido a fatores como qualidade e distribuição do vitelo essa 
clivagem se torna desigual fazendo com que a disposição radial suma. A primeira 
segmentação do ovo é meridional que gera dois blastômeros iguais, já a segunda 
também é meridional mas com plano de segmentação perpendicular ao primeiro, o 
que resulta em quatro blastômeros. Na terceira segmentação é equatorial e gera 8 
blastômeros que estarão divididos igualmente entre o polo animal e vegetal. Na 
última segmentação meridional a formação de oito blastômeros, os mesômeros, que 
si estendem sobre duas camadas de blastômeros, uma no polo animal que contém 
quatros blastômeros (macrômeros), que são mais pigmentados do que os que estão 
no polo vegetal devido a distribuição do vitelo no ovo, e uma no polo vegetal com 
quatro blastômeros despigmentados (micrômeros). 
 No estágio de 16 blastômeros é conhecido como mórula que irá se dividir em 32 
blastômeros através da divisão dos mesômeros em duas camadas, que seriam a 
‘’an1’’ e an2’’, e pela divisão meridional dos macrômeros e dos micrômeros. No 
estágio de 64 blastômeros vai haver um ponto fundamental para o desenvolvimento 
que é a divisão dos macrômeros em duas camadas, sendo a primeira ‘’veg1’’ e a 
segunda ‘’veg2’’. Após todas essas segmentações se chega a fase de blástula, que 
se encontra divindade em cinco camadas celulares, em que a mesma esta revestida 
por cílios para facilitar o seu movimento no mar. 
 Ao se iniciar a gastrulação a blástula vai perde seu formato globular e vai ter um 
formato tetraédrico por conta de um achatamento no polo vegetal que forma a placa 
22
vegetal. Nesse sentido vai aparecer cílios vibráteis no seu polo animal.
 
 
 Como mostrado na imagem, na gastrulação ira ter a formação do mesênquima 
primário que deriva dos micrômeros do polo vegetal que migraram para dentro da 
blástula. Algumas células da base da gástrula que irão invaginar para a blastocele 
formaram o mesênquima secundário. Assim a gástrula adulta vai possuir 3 folhetos: 
o ectoblasto que deriva das camadas ‘’an1’’, ‘’an2’’ e ‘’veg1’’, o endoblasto derivado 
do ‘’veg2’’ e o mesênquima derivado de ‘’veg2’’ e dos micrômeros. 
 
1. DESENVOLVIMENTO DO ANFIOXO: 
 Os anfioxos são cordados do subfilo cephalochordata, dentre os organismos desse 
subfilo o anfioxo é o que apresenta mais semelhanças com os vertebrados. Esse 
animal possui notocorda bem desenvolvida, tuba nervosa dorsal oca, uma grande 
faringe, tem reprodução sexuada, várias gônadas e sua fecundação é externa. 
 O ovo formado na fecundação é oligolécito com clivagem holoblástica e possui 
simetria bilateral, o vitelo está em maior concentração no polo vegetal e no polo 
animal a predominância do citoplasma ativo que, a partir de suas células, irá originar 
a epiderme e a ectoderme neural. 
 Após as clivagens o anfioxo entra na fase de glastrulação, assumindo inicialmente 
um formato parabólico, com o arquêntero já formado. A gástrula é chamada de 
organismo bidérmico quando já está constituído em sua parede os seus dois 
folhetos, ectoderme (externo) e endoderme (interno). Na segunda fase da 
gastrulação tem a formação do terceiro folheto que é originado pela penetração de 
células na gástrula. Essas células que adentrarão na gástrula irão formar a estrutura 
denominada cordomesoderme quando já estivem no teto do arquêntero. 
 O momento em que o arquêntero esta recoberto no teto e na lateral pela 
endoderme e dorsalmente pela cordomesoderme se diz que neste estagio a 
estrutura do arquêntero esta delimitada pela mesentoderme. Além disso a 
ectoderme sofre modificações fazendo com que o embrião tenha uma forma elíptica. 
 Diante de todas essas alterações e movimentos, a endoderme irá se fundir a 
região dorsal para recobrir o arquêntero, assim a notocorda aparece e a mesoderme 
que esta em suas laterais forma vesículas que delimitam um espaço chamado 
celoma. Durante todos esses processos, as ectoderme neural a cima da notocorda 
sofre modíficações para formar a placa neural, sulco neural, pregas neurais e o tubo 
neural que originará o sistema nervoso, já a ectoderme de revestimento irar recobrir 
o tubo neural. 
3
Fonte:ALMITO-VANDERLEY, Carminda Sandra Brito; SANTANA, Isabel Cristina Higino. Histologia e Embriologia Animal Comparada. 2. ed. Fortaleza: Eduece, 2015.
 CAPÍTULO 7 - DESENVOLVIMENTO DOS PEIXES: 
 Os peixes estão na superfamília Pisces que se encontra na categoria de 
vertebrados inferiores (anamniotas). Esta superfamília possui diversos organismos 
com várias características distintas como peixes que podem ser hermafroditas, 
dioicos, ovíparos, vivíparos e com desenvolvimento direto ou indireto. Devido a essa 
grande variedade de características de desenvolvimento, o capitulo irá discutir o 
desenvolvimento dos peixes ósseos teleósteos. 
 O tipo de ovo desses peixes é o telolécito, sua segmentação é meridional discoidal 
por conta do citoplasma claro formar uma calota sobre o vitelo compactado fazendo 
assim com que a clivagem só ocorra até no citoplasma ativo do polo animal. 
 Quando ocorre a fecundação, o blastodisco do ovo se dividi em planos verticais e 
perpendiculares uns aos outros e após o aparecimento de 32 células pelos 
processos de clivagem se forma uma blastoderme de camada celular única. Depois 
disto, a segmentação se torna horizontal dividindo assim a blastoderme em superior 
e periblasto inferior. A partir das células do periblasto, que vão migrar para dentro da 
blastoderme, ocorre a formação da blastocele. Além disso, as células do periblasto 
inferior ainda vão atuar para formar o saco vitelínico a partir da formação de 
sincícios que irá recobrir o vitelo. 
 No estágio de gastrulação, o primeiro movimento celular é a epibolia das células 
blasodérmicas sobre o vitelo. Nesse momento, o ovo já atingiu o número de 
clivagens suficientes para a sincronia das mesmas sessarem. Após isso, as células 
blastodérmicas internas migram para o exterior fazendo com que haja a formação do 
anel embrionário. Por conta dessa migração de células, um lado da blastoderme se 
torna mais grosso, proporcionandoa formação do lábio dorsal do blastóporo. 
 Nesse sentido, as células do polo animal adentram por esse lábio formando assim 
um tampão vitelínico. A notocorda ira surgi quando as células do hipoblasto do lábio 
dorsal se estenderem por toda a linha dorsal para formar a cordomesoderme. A 
ectoderme dessa gástrula formara o sistema nervoso e dar origem a epiderme 
enquanto a endoderme originará o sistema digestório. 
 
 
4
Fonte: httpswww.prnasia.comstory272402-1.shtml
 CAPÍTULO 8 – DESENVOLVIMENTO DOS ANFÍBIOS: 
 Os anfíbios são organismos que possuem ovo heterolécito, além disso esses 
indivíduos possuem fecundação externa com grande liberação de ovos. Os ovócitos 
desses animais possuem cório, casca e ganga que são substancias gelatinosas. 
Neste sentido, cada polo do ovo de anfíbios vai possuir um tipo de pigmentação, no 
caso do polo animal é marrom-acinzentada já o do vegetal é despigmentado. Esses 
pigmentos irão se rearranjar durante fecundação na zona intermédia e estabelecer a 
simetria bilateral do ovo e suas determinações territoriais. 
 Como o ovo é heterolécito sua segmentação vai ser ocorrer em todo o ovo mas de 
forma desigual (holoblástica radial), assim formando blastômeros de tamanhos 
diferentes. A primeira e segunda segmentação do ovo é meridional, já o terceiro é 
latitudinalmente originando assim quatro blastômeros superiores menores 
(micrômeros) e quatro inferiores maiores (macrômeros). Após a quarta 
segmentação, que também é meridional, se tem a formação de 16 células e a partir 
desse momento as clivagens se tornam assíncronas, sendo a segmentação mais 
rápida no polo animal. 
 Nos anfíbios não se tem uma fase de mórula, sendo assim a blastocele já é 
constituída no estágio de 8 células. No fim dessa fase se tem a formação da blastula 
propriamente dita. 
 
 
 
 
 A blástula dos anfíbios vai então movimentar-se para trazer para o interior da 
blastoceles as estruturas destinadas a formação de órgãos endodérmicos, formar a 
ectoderme a partir de células que envolvem o embrião e direcionar as células 
mesodérmicas aos seus respectivos locais. Essa blástula vai ter as mesmas tarefas 
da dos equinodermos e peixes. 
5
Fonte: ALMITO-VANDERLEY, Carminda Sandra Brito; SANTANA, Isabel Cristina Higino. Histologia e Embriologia Animal Comparada. 2. ed. Fortaleza: Eduece, 2015.
 CAPÍTULO 9 – DESENVOLVIMENTO DE SAUROPSÍDEOS (AVES E RÉPTEIS): 
 As aves e répteis possuem um desenvolvimento semelhantes, os dois possuem 
ovos telolécitos. Esses ovos são direcionados para a região do oviduto que é o local 
em que vai acontecer a fecundação e logo depois desta o ovócito é expelido pela 
cloaca. Quando ocorre essa expulsão do ovócito o mesmo é envolvido pela clara, 
pela membrana da casca e a casca calcária. 
 A segmentação, que já foi iniciada na passagem pelo oviduto, desses ovos 
telolécitos é meroblástica e discoidal. O fato de ser discoidal se deve pelo motivo da 
segmentação ocorrer em uma área restrita no polo animal, nesse sentido o polo 
vegetal não se divide. As duas primeiras clivagens são meridionais, a terceira 
também mas ocorre em dois planos verticais paralelos ao primeiro e perpendiculares 
ao segundo. Já a quarta segmentação é vertical e assíncrona criando então um 
formato em que oito blastômeros então no centro do blastoderme e oito são 
periféricos, sendo os blastômeros centrais o que vão se dividir mais rapidamente. 
 No estágio de 32 a 64 células, as clivagens se tornam citoplasmáticas e fazendo 
assim com que haja uma separação, do centro para a periferia, dos blastômeros do 
vitelo, o que gera a formação da cavidade subgerminal. Após esses processos, a 
região periférica tem clivagens horizontais que separam as células em camadas 
superiores (bem delimitadas) e camadas inferiores (sem limites com o vitelo), estas 
últimas formam um sincício que contorna a blastoderme. Sendo assim, a 
blastoderme fica com duas áreas observáveis que são a área pelúcida no centro e a 
área opaca na periferia. 
 As áreas periféricas ainda possuem três partes que são a dos blastômeros 
periféricos, a região do sinicício vitelino e a parede germinativa. Depois desse 
momento se forma a blástula primaria que não possui diferenciação de seus folhetos 
germinativos. Só a formação da blástula secundaria quando a blastoderme se 
transforma em um embrião diblástica que irá situada entre o hipoblasto e a 
membrana que separa o vitelo do disco germinativo. 
 Na gastrulação ocorre a formação da linha primitiva que é uma estrutura 
majoritariamente característica da gastrulação de aves, répteis e mamíferos. Na 
linha primitiva vai haver a formação do sulco primitivo que terminara na fosseta 
primitiva que também é conhecida como nó de Hensen, essa estrutura é uma massa 
celular proeminente. 
 Células irão migrar pelo nó de Hensen para entrar no blastocele e assim formar o 
intestino anterior, a mesoderma da cabeça e a notocorda. Já as células que estão 
nas laterais da linha primitiva vão originar a maioria dos tecidos endodérmicos e 
mesodérmicos. Nó de Hensen então é deslocado para uma posição posteriores 
deixando no seu lugar o eixo dorsal e o processo de transformação da notocorda. 
Assim esse mesmo Nó irar regredi a sua posição posterior e formar a região anal. 
 Nesse sentido, a gastrulação chega no seu fim com a migração de células 
ectodérmicas para fora do blastodicos, essas células vão envolver o vitelo por 
epibolia. O embrião então sofrera profundas modificações no seu formato até se 
torna tubuloso fazendo com que haja surgimento da primeira dobrar anterior, a 
caudal e as dobras laterias. Todo esse processo se chama de delimitação do corpo 
do embrião. 
6
 
 
 
 CAPÍTULO 10 – DESENVOLVIMENTO DOS MAMÍFEROS: 
 A maioria dos mamíferos possuem ovos oligolécitos, sendo o de mamíferos 
primitivos semelhante ao de aves que possui bastante vitelo. Já ovos de mamíferos 
placentários o seu diâmetro vai ser menor do que os primitivos e vai possuir 
pouquíssimo vitelo que irá ser mantido dentro do corpo materno. 
 Como já mencionado, o ovo de mamíferos placentários é oligolécitos e além disso 
possuem segmentação holoblástica igual. Neste tipo de ovo, além dos anexos 
embrionários padrões, existe a formação de uma nova adaptação no 
desenvolvimento desses organismos que é a placenta, essa estrutura garante trocas 
entre a mão e o feto. 
 A fecundação de mamíferos placentários vai acontecer na ampola da tuba uterina 
e no caso de embriões humanos logo após a formação do zigoto inicia-se a 
segmentação. A primeira clivagem é meridional, enquanto ocorre esses processos 
de divisão o zigoto permanece dentro da zona pelúcida e os blastômeros formados 
em cada divisão se tornam cada vez menores. Na segunda divisão cada blastômero 
vai possuir um fuso mitótico fazendo com que um dos blastômeros se divida 
meridionalmente e o outro em orientação equatorial. Quando o embrião possuir oito 
blastômeros vai haver a formação de uma estrutura compacta chamada mórula 
inicial, sendo nesta fase o momento que vai ocorrer a determinação de quais células 
vão formar o MCI do blastocisto. 
 No estágio de 12 blastômeros o MCI da mórula vai estar envolto por trofoblastos e 
quando o blastocisto já estiver formado essas duas populações de células vão estar 
bem divididas. O MCI originara ao embrião propriamente dito e aos seus anexos 
embrionários, já o trofoblasto originara o cório. 
 Durante dois dias o blastocisto vai estar na cavidade uterina e neste período a 
zona pelúcida vai degenerar fazendo com que haja a saída do blastocisto de dentro 
desse envoltório. Por conta disso, o blastocisto aumenta seu tamanho e assim pode 
fazer contato com o epitélio da parede uterina. Esse contato modifica o trofoblasto 
formando duas camadas celulares, o citotrofoblasto (interna) e o sinciciotrofoblasto 
(externo). São os sinciciotrofoblastos quevão atuar para que o blastocisto se 
implante no endométrio. Enquanto ocorre essa implantação do blastocisto no 
endométrio, o tecido conjuntivo endometrial desenvolve uma reação decidual que se 
inicia na região da implantação e se alastra para todo endométrio fazendo com que 
o mesmo passe a se chamar decídua ou caduca, essa zona vai se desfazer após o 
parto. 
 Além dessas transformações no endométrio, o blastocisto, agora chamado de 
embrioblasto, também sofre diferenciações e assim suas células se rearranjam em 
duas camadas sendo a primeira, em contato com os citrofoblasto, o epiblasto e a 
segunda, voltada para cavidade do blastocisto, o hipoblasto. Essas duas camadas 
formam um disco e passam a se chamar de disco germinativo bilaminar. O 
crescimento dessas duas populações de células cria a cavidade amniótica e o saco 
vitelínico. 
7
 A placenta vai ser formada durante a implantação do embrião no útero pela 
aposição das membranas fetais com a mucosa uterina. A placenta é um órgão que 
faz com que haja uma ‘’comunicação’’ entre o feto e mãe, suas funções são de 
respiração, nutrição, secreção e excreção. Ela é classificada em decídua e não 
decídua mas também possui uma classificação histológica. 
 Na grastrulação, que ocorre na terceira semana de gestação nos humanos, se tem 
a formação de três folhetos embrionários a partir do epiblasto, tendo o surgimento 
da linha primitiva que cresce em direção cefálica pela linha mediana. Vai ser na linha 
cefálica que o nó primitivo vai se formar. Na neurulação, o embrião se torna tubular 
e a formação dos membros que é um achado marcante na organogênese e logo 
após essa estágio se inicia a fase fetal que se prolonga até o parto. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLÍOGRAFICAS: 
ALMITO-VANDERLEY, Carminda Sandra Brito; SANTANA, Isabel Cristina 
Higino. Histologia e Embriologia Animal Comparada. 2. ed. Fortaleza: Eduece, 
2015. 
 
 
 
 
 
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