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Descrição dos Esquemas Desadaptativos

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Por Gisele Dourado | @resumosdapsi Curta |Salve | Compartilhe 
Referência: Young, J. E., Klosko, J. S., & Weishaar, M. E. (2008) Terapia do esquema: guia de técnicas cognitivo-
comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed. 
ABANDONO E INSTABILIDADE 
Este esquema, quando identificado em 
terapia, refere-se a expectativa que logo que a 
pessoa se sinta ligada emocionalmente alguém, 
ela acabará sendo abandonada. A pessoa acredita 
que de uma forma ou de outra relacionamentos 
próximos terminarão inevitavelmente. 
Instabilidade ou falta de confiança 
percebida daqueles disponíveis para apoio e 
conexão. Envolve o sentimento de que as pessoas 
significativas não serão capazes de continuar 
proporcionando apoio emocional, conexão, força 
ou proteção prática, por serem emocionalmente 
instáveis e imprevisíveis (por ex. ataques de 
raiva), não confiáveis ou erraticamente 
presentes; porque vão morrer a qualquer 
momento, ou porque o abandonarão em favor de 
alguém melhor. 
Origem: Divórcio ou morte de pessoas 
próximas. A criança não foi atendida. Ficava só 
quando. Pais explosivos ou imprevisíveis. Pais 
desligados. Brigas em casa. Falta de ambiente 
seguro. Falta de empatia em casa. Criança foi 
ignorada, sente que não foi desejada. Pais 
inconsistentes em atender as necessidades da 
criança. 
DESCONFIANÇA/ABUSO 
Este esquema refere-se a expectativa de 
que as outras pessoas irão intencionalmente tirar 
vantagem de alguma forma. Pensam em atacar 
primeiro antes de serem feridos, ou de vingar-se 
mais cedo ou mais tarde. 
Expectativa de que os outros vão magoar, 
abusar, humilhar, trapacear, mentir, enganar, 
desprezar, manipular ou tirar vantagem. 
Normalmente envolve a percepção de que 
o dano é intencional ou resultado de negligência 
injustificada e extrema. Pode incluir o sentimento 
de que a pessoa sempre acaba sendo enganada 
pelos outros ou a ideia de que “a corda sempre 
arrebenta do lado mais fraco”. Em terapia o 
psicólogo ajuda a identificar os reais casos de 
abuso e as situações onde a percepção distorcida 
impera. 
Origem: Foram abusadas ou tratadas de 
forma injusta. Pais que mentiam. Abuso sexual ou 
apanhavam. Falta de empatia e de ambiente 
seguro. 
PRIVAÇÃO EMOCIONAL 
Este esquema refere-se a crença que as 
necessidades emocionais primárias nunca serão 
atendidas. Estas necessidades incluem manter 
imagem, empatia, afeto, proteção, 
aconselhamento e carinho por parte dos outros. 
Expectativa de que não receberá apoio 
emocional, não será adequadamente atendida. 
As 3 maiores formas de privação são: 
Privação de carinho: Ausência de atenção, 
afeição, carinho ou companheirismo. 
Privação de empatia: Ausência de 
entendimento, escuta, autorrevelação, ou mutuo 
compartilhamento dos sentimentos. 
Privação de proteção: Ausência de força, 
direção ou orientação por parte dos outros. 
Quando em terapia o paciente pode achar que o 
psicólogo também o priva emocionalmente, mas 
será apenas reflexo deste esquema. 
Origem: Pais emocionalmente distantes, 
não demonstraram companheirismo, 
compreensão, proteção, força e orientação. 
Família rejeitadora. Família refreadora. Brigas em 
casa. Falta de empatia. Pais privaram 
emocionalmente. 
DEFECTIVIDADE/VERGONHA 
Este esquema refere-se a crença de que o 
indivíduo é internamente uma farsa, e caso as 
pessoas dele se aproximem irão descobrir. Este 
esquema de ser um farsante ou um inadequado, 
leva uma forte sensação de vergonha. O 
sentimento de que a pessoa é defeituosa, má, 
indesejada, inferior ou inválida em aspectos 
importantes. Ou de que ela não é digna do amor 
das pessoas significativas, se exposta. 
Pode envolver hipersensibilidade à críticas, 
rejeição e culpa, constrangimento, comparações 
e insegurança perto dos outros, ou um 
sentimento de vergonha pelas falhas percebidas 
em si mesmo. Essas falhas podem ser privadas, 
por ex. egoísmo, impulsos raivosos, desejos 
Por Gisele Dourado | @resumosdapsi Curta |Salve | Compartilhe 
Referência: Young, J. E., Klosko, J. S., & Weishaar, M. E. (2008) Terapia do esquema: guia de técnicas cognitivo-
comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed. 
sexuais inaceitáveis, etc., ou públicas, por ex. 
aparência física indesejável, inabilidade social, 
etc. A terapia o ajudará a ser mais espontâneo. 
Origem: Pais muito críticos que o fizeram 
sentir que não merece ser amado. Rejeição. 
Criança foi ignorada e sente que não foi desejada. 
ISOLAMENTO SOCIAL/ALIENAÇÃO 
Sentimento de que a pessoa está isolada 
do resto do mundo, é diferente das outras e/ou 
não faz parte de nenhum grupo ou comunidades. 
Uma boa terapia oferece recursos para 
desenvolvimento de novas habilidades sociais. 
Origem: Crença de que ele ou sua família 
são diferentes dos outros. Falta de experiências 
sociais positivas. 
INDESEJABILIDADE SOCIAL 
Este esquema refere-se a crença de que o 
indivíduo é “intrinsecamente” desinteressante 
para os outros. Pessoas com este esquema veem 
a si próprios como fisicamente não atraentes, 
incapazes socialmente ou que não possuam um 
status social adequado. 
Origem: Pais que o fizeram se sentir pouco 
atraente. Pais rejeitadores. Falta de experiências 
sociais positivas. Criança sente que não foi 
desejada. Família muito crítica. 
DEPENDÊNCIA / INCOMPETÊNCIA 
Este esquema refere-se a crença que o 
indivíduo é incapaz de lidar com 
responsabilidades do dia a dia de forma 
competente e independente. Pessoas com este 
esquema, frequentemente dependem da ajuda 
dos outros de forma exagerada em áreas como 
tomar decisões e iniciar tarefas novas. 
A crença de ser incapaz de manejar as 
responsabilidades diárias de maneira 
competente, sem considerável ajuda dos outros, 
por ex. cuidar de si mesmo, resolver os problemas 
do cotidiano, exercer julgamentos corretos, lidar 
com as tarefas novas, tomar boas decisões. 
Muitas vezes apresenta-se como desamparo. A 
terapia o ensinará a tomar decisões por conta 
própria. 
Origem: Pais não encorajaram a criança a 
ser independente e desenvolver confiança em 
cuidar de si mesmo. Família emaranhada. Família 
superprotetora. Criança não recebeu 
responsabilidades. Pais intervém nas mínimas 
dificuldades. Ou pais que nunca ajudaram. Pais 
que não dão orientação. 
VULNERABILIDADE A DANOS E 
DOENÇAS/INCOPETÊNCIA 
Este esquema refere-se a crença que o 
indivíduo está sempre na iminência de defrontar-
se com uma catástrofe (financeira, natural ou 
criminosa). Pode levar o indivíduo a tomar 
precauções exageradas para proteger-se. 
Medo exagerado de que uma catástrofe 
iminente aconteça a qualquer momento e de ser 
incapaz de evitar isso. 
Medos:Catástrofes médicas: Ataque 
cardíaco, AIDS, etc. Catástrofes emocionais: 
Enlouquecer. Catástrofes externas: Elevador 
despencar, ser vítima de criminosos, avião cair, 
terremoto, etc. 
Esta pessoa chega à terapia com queixas 
de síndrome do pânico. 
Origem: Pais excessivamente 
preocupados que passaram a ideia de um mundo 
perigoso. Pais medrosos. Família que abala a 
confiança em si mesmo. Família superprotetora. 
Pais que ajudam nas mínimas dificuldades. Ou 
pais que não dão orientação. Pais que não 
ajudam. 
EMARANHAMENTO/SELF SUBDESENVOLVIDO 
Este esquema refere-se a crença de que o 
indivíduo possui um sentido muito pequeno de 
identidade ou metas internas. Existe 
frequentemente um sentimento de vazio ou 
afogamento. 
Excessivo envolvimento emocional e 
proximidade com um ou mais dos pais, à custa da 
individuação ou do desenvolvimento social 
normal. 
Muitas vezes envolve a crença de que, 
uma das pessoas emaranhadas não pode 
sobreviver ou ser feliz sem o constante apoio da 
outra. Também pode incluir sentimentos de ser 
sufocado ou de estar fundida com os outros, ou 
de insuficiente identidade individual. 
Frequentemente experienciado como umsentimento de vazio e desajeitamento, de não ter 
direção ou, em casos extremos, de 
questionamento da própria existência. 
Por Gisele Dourado | @resumosdapsi Curta |Salve | Compartilhe 
Referência: Young, J. E., Klosko, J. S., & Weishaar, M. E. (2008) Terapia do esquema: guia de técnicas cognitivo-
comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed. 
Este paciente deve procurar a terapia pois 
a depressão é o quadro mais comum neste 
esquema. 
Origem: Pais superprotetores, abusivos ou 
controladores que desencoraja o 
desenvolvimento do senso de “eu separado”. Pais 
que abalam a confiança em si mesmos. Família 
emaranhada. Pais que não deram 
responsabilidades à criança. 
FRACASSO 
Este esquema refere-se a crença que o 
indivíduo é incapaz de dar-se bem como as outras 
pessoas em áreas como carreira, escola ou 
esporte. Estas pessoas podem sentir-se estúpidas, 
incapazes, pouco talentosas ou ignorantes. 
Pessoas com este tipo de esquema nem tentam 
fazer determinadas coisas por acreditarem que 
com certeza irão fracassar. 
Crença de ter falhado, de que fracassará 
ou de ser inadequado em relação aos iguais em 
áreas de realização (escola, carreira, esportes, 
etc.). Em muitos casos, envolve a crença de ser 
burra, inapta, sem talento, ignorante, ter menos 
status e sucesso do que os outros. 
Origem: Pais que não deram apoio. Foi 
colocado para baixo, tratado como se fosse um 
fracasso. Não recebeu encorajamento e disciplina 
para ter sucesso. Família que abala a confiança. 
Criança que raramente é ajudada. Criança que 
não recebe orientação e direção. Criança que foi 
desprezada. Criança que não aprenderam 
persistência. Habitualmente os pais não dão 
suficiente apoio, disciplina ou encorajamento 
para a criança ter sucesso em áreas de 
performance como escola ou esporte 
MERECIMENTO/GRANDIOSIDADE 
Este esquema refere-se a crença de que 
você deveria poder fazer, dizer ou ter tudo que 
desejar imediatamente, independentemente se 
isto irá ferir outras pessoas ou ser razoável para o 
outro. O indivíduo não está interessado no que o 
outro precisa e nem percebe o custo em longo 
prazo do afastamento de outras pessoas. 
Crença de ser superior aos outros, de 
merecer direitos e privilégios especiais ou de não 
ter de obedecer ás regras de reciprocidade que 
orientam a interação social. Envolve insistência 
em fazer ou ter tudo o que quiser, independente 
do que é realista, do que os outros consideram 
razoável, à custa dos outros, ou um foco 
exagerado na superioridade, por ex. estar entre 
os mais ricos, famosos ou bem sucedidos, a fim de 
ter poder e controle (não por atenção ou 
aprovação). 
Às vezes inclui excessiva competitividade 
ou dominação em relação aos outros: afirmar o 
próprio poder, obrigar os outros a ter o mesmo 
ponto de vista ou controlar o comportamento dos 
outros, sem empatia ou preocupação com as 
necessidades ou sentimentos dos outros. 
Pode estar compensando sentimento de 
privação emocional, sentimento de ser diferente 
ou indesejável socialmente. Dificilmente esta 
pessoa procura a terapia, mesmo com grandes 
prejuízos para si e para outros, esta pessoa se 
acredita como melhor que o próprio psicólogo. 
Origem: Pais permissivos, sem limites 
sobre o que é socialmente adequado. Criança que 
aprendeu demasiado senso de superioridade. 
Criança que não aprendeu cooperação e 
reciprocidade. Ou pode ser uma compensação do 
sentimento de privação emocional, defectividade 
ou indesejabilidade social. 
AUTOCONTROLE/AUTODISCIPLINA INSUFICIENTE 
Numa falta extrema de autocontrole, 
comportamentos aditivos ou criminosos 
governam a vida do indivíduo. 
Dificuldade ou recusa em exercitar 
autocontrole e tolerância à frustração ao buscar 
metas pessoais. Ou dificuldade em restringir a 
expressão excessiva das emoções e dos impulsos. 
Em sua forma mais branda há ênfase 
exagerada na evitação do desconforto mesmo 
que custe sua realização pessoal, 
comprometimento ou integridade. 
A terapia desta pessoa se faz com muita 
dificuldade, pois até para comparecer em seu dia 
e horário marcado será uma grande luta. 
Origem: Pais que não possuem 
autocontrole. Criança que não recebeu disciplina. 
Pais permissivos. Falta de orientação. Criança que 
não aprendeu a assumir responsabilidades. Não 
aprendeu a cooperar reciprocamente. Criança 
não aprendeu a estabelecer metas. Criança que 
não foi ensinada a tolerar desconforto. 
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Referência: Young, J. E., Klosko, J. S., & Weishaar, M. E. (2008) Terapia do esquema: guia de técnicas cognitivo-
comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed. 
SUBJUGAÇÃO 
Frequentemente estes indivíduos temem 
que, a não ser que se submetam, as pessoas 
ficaram zangadas ou irão rejeitá-las. Pessoas que 
se submetem, ignoram seus próprios desejos e 
sentimentos. 
Submissão ao controle dos outros para 
evitar consequências negativas, por sentir-se 
coagido, para evitar raiva, retaliação ou 
abandono. Ignoram seus próprios desejos. As 
maiores formas de subjugação são: 
Subjugação das necessidades: Supressão 
das preferências, decisões e desejos pessoais. 
Subjugação das emoções: Supressão da 
expressão emocional, especialmente a raiva. 
Envolve o sentimento de que os próprios 
desejos, opiniões e sentimentos não são válidos 
ou importantes para os outros. Pode apresentar-
se como obediência excessiva combinada com 
hipersensibilidade a sentir-se encurralado. Pode 
levar também à escalação da raiva, manifestado 
em sintomas desadaptativos, por ex. 
comportamento passivo-agressivo, explosões de 
raiva, sintomas psicossomáticos, retiradas de 
afeição, “atuação”, abuso de substâncias. 
Esta pessoa só procurará terapia caso 
alguém o incentive e declare que ele será 
beneficiado. 
Origem: Pais controladores. Amor 
condicionado onde a criança tem que suprimir 
aspectos importantes de si mesma para ter 
aprovação. O desejo dos pais é mais importante 
que os da criança. Ou o status é mais importante 
do que as necessidades da criança. A ccr aprendeu 
a dar mais ênfase aos desejos dos outros. A 
criança aprendeu a suprimir a própria raiva. 
AUTO-SACRIFÍCIO 
Quando estas pessoas prestam atenção a 
suas próprias necessidades, sentem-se 
frequentemente culpadas. Para evitar esta culpa, 
colocam o desejo dos outros acima do seu. 
Pessoas que se auto- sacrificam tem o sentimento 
de autoestima aumentado e uma sensação de 
sentido de vida por ajudar os outros. São crianças 
que se sentiram demasiadamente responsáveis 
pelo bem-estar de um ou ambos os pais. 
Excessivo atendimento das necessidades 
alheias à custa da própria gratificação. 
As razões mais comuns são: evitar causar 
dor aos outros, evitar a culpa por sentir-se egoísta 
ou manter conexão com pessoas percebidas 
como carentes. 
Resulta, muitas vezes, de uma aguda 
sensibilidade à dor alheia. Às vezes a pessoa sente 
que suas próprias necessidades não estão sendo 
adequadamente atendidas e fica ressentida com 
aqueles que estão sendo cuidados (Sobrepõe-se 
ao conceito de co-dependência). 
É muito comum que esta pessoa tenha 
muita dificuldade para iniciar sua terapia pois não 
se considera merecedora de receber tratamento. 
Origem: Criança que se sente responsável 
pelo bem-estar dos pais. Aprendeu a dar mais 
ênfase aos desejos dos outros. Aprendeu a 
suprimir a própria raiva. 
BUSCA DE APROVAÇÃO/BUSCA DE 
RECONHECIMENTO 
Ênfase na obtenção de aprovação, 
reconhecimento ou atenção das pessoas, ou em 
se adaptar aos outros à custa de desenvolver um 
self seguro e verdadeiro. 
O senso de autoestima depende 
principalmente das reações alheias e não das 
inclinações naturais. Às vezes inclui ênfase em 
status, aparência, aceitação social, dinheiro ou 
realização, como um meio de obter aprovação, 
admiraçãoou atenção (não por poder ou 
controle). 
O psicólogo deve tomar muito cuidado 
com este paciente, pois a terapia não poderá 
reforçar sua busca de aprovação. 
Resulta em decisões importantes que não 
são autenticas ou são insatisfatórias, ou na 
hipersensibilidade à rejeição. 
Origem: Pais que ensinaram que status é 
mais importante do que os sentimentos da 
criança, ou que fizeram a criança sentir que não 
seria aceita se não atendesse a expectativa dos 
outros. Aprendeu que precisaria ter status, 
aparência ou dinheiro para obter aprovação. 
NEGATIVISMO/PESSIMISMO 
Foco nos aspectos negativos da vida (dor, 
morte, perda, desapontamento, conflito, culpa, 
Por Gisele Dourado | @resumosdapsi Curta |Salve | Compartilhe 
Referência: Young, J. E., Klosko, J. S., & Weishaar, M. E. (2008) Terapia do esquema: guia de técnicas cognitivo-
comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed. 
ressentimento, problemas não resolvidos, 
possíveis erros, crença que tudo pode dar errado, 
etc.) ao mesmo tempo em que se minimiza os 
aspectos positivos. Inclui uma expectativa 
exagerada – em situações profissionais, 
financeiras ou interpessoais – de que as coisas 
acabem dando muito errado. 
Envolve medo de cometer erros que 
possam levar a um colapso financeiro, perdas, 
humilhações, ou situações muito desagradáveis. 
São preocupados, vigilantes, com queixas e 
indecisões crônicas. 
Origem: Pais pessimistas. Pais 
preocupados com as coisas que podem não dar 
certo. Medo de cometer erros. Pais enfatizam o 
dever, o perfeccionismo, seguir regras e evitar 
erros. Criança solicitada a fazer mais do que seria 
razoável. 
 
 
INIBIÇÃO EMOCIONAL 
Este esquema refere-se a crença que 
devesse inibir impulsos e emoções, 
especialmente raiva, já que esta expressão pode 
prejudicar outras pessoas ou levar a perda da 
autoestima, embaraço, retaliação ou abandono. 
Estas pessoas podem ser pouco espontâneas ou 
vistas como contidas. 
Inibição da ação, dos sentimentos ou das 
comunicações espontâneas – para evitar a 
desaprovação dos outros, vergonha ou perda de 
controle sobre os impulsos. As áreas mais comuns 
de inibição são: 
Inibição da raiva e agressão – Inibição de 
impulsos positivos) alegria, afeição, excitação 
sexual, brincadeiras, etc.) – Dificuldade em 
expressar vulnerabilidade ou de comunicar-se 
livremente sobre os próprios sentimentos, 
necessidades, etc. – Ênfase na racionalidade e 
desconsidera a emoção. 
O primeiro passo na terapia será o que 
desenvolver habilidade de expressar 
sentimentos. 
Origem: Pais que desencorajam a 
expressão dos sentimentos para evitar a 
desaprovação. Pais severos, exigentes e 
punitivos. 
PADRÕES INFLEXÍVEIS/CRÍTICA EXAGERADA 
Este esquema refere-se a duas crenças 
inter-relacionadas, tanto a pessoa acredita que 
não interessa o que faça nunca será bom o 
suficiente, que sempre deve fazer mais, ou, exige 
uma excessiva ênfase em seus valores tais como 
status, riqueza ou poder em detrimento de outros 
como interação social, saúde ou felicidade é dia. 
Crença de que é preciso estar à altura de 
padrões muito elevados de comportamento e 
desempenho para evitar críticas. Pode resultar 
em sentimento de pressão ou em dificuldade para 
desacelerar, ou numa crítica exagerada em 
relação a si mesmo e aos outros. 
Inclui prejuízo quanto ao prazer, 
relaxamento, saúde, autoestima, senso de 
realização ou relacionamentos satisfatórios. 
Os padrões inflexíveis apresentam-se 
como: 
Perfeccionismo: Extrema atenção à detalhes ou a 
uma subestimação do bom desempenho da 
pessoa. 
Regras rígidas e “deveres”, incluindo preceitos 
morais, éticos, culturais e religiosos 
irrealisticamente elevados Preocupação com 
tempo e eficiência, a fim de realizar mais. 
Origem: Pais nunca satisfeitos, passaram a 
ideia de que o amor é condicionado à 
performance acima da média. Pais severos, 
rígidos e punitivos. Pais perfeccionistas que 
enfatizam o desempenho, o dever e evitar erros. 
Habitualmente estas pessoas tiveram pais que 
nunca estavam satisfeitos. 
CARÁTER PUNITIVO 
Crença de que as pessoas devem ser 
severamente punidas por cometer erros. Envolve 
uma atitude zangada, intolerante, punitiva e 
impaciente com as pessoas (e ela mesmo) que 
não estão à altura dos padrões pessoas. 
Pode haver dificuldade em perdoar erros 
próprios ou alheios por relutância em considerar 
atenuantes, a imperfeição humana ou ter empata 
com sentimentos. 
Origem: Pais punitivos. Pais severos e 
rígidos. Evitar erros é mais importante do que a 
alegria e relaxamento. Pais enfatizam a seguir 
regras e evitar erros. Criança solicitada a fazer 
Por Gisele Dourado | @resumosdapsi Curta |Salve | Compartilhe 
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comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed. 
mais do que o razoável. Pais priorizam a 
realização e não a felicidade.

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