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Reparo tecidual - Pesquisa

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Nome: Anderson Bruno Teixeira Frota 
Fisioterapia – 36N 
Aspectos patológicos do reparo tecidual 
O reparo tecidual: 
A pele é tida como a primeira barreira de proteção do organismo contra 
agentes externos e por isso está sujeita a constantes agressões, tornando 
sua capacidade de reparação muito importante para a sobrevivência. Com 
o rompimento tecidual nos animais vertebrados, logo se inicia o processo 
de reparo, que compreende uma sequência de eventos moleculares 
objetivando a restauração do tecido lesado. 
Mesmo antes do término da reação inflamatória, o corpo inicia o processo 
de curar a lesão e restaurar a estrutura e a função normal. Este processo é 
chamamos de reparo, e envolve proliferação e diferenciação de vários 
tipos celulares e depósito de tecido conjuntivo. Os defeitos de reparo 
tecidual têm sérias consequências. De modo oposto, o depósito excessivo 
de tecido conjuntivo (fibrose) é também causa de anormalidades 
significativas. Portanto, os mecanismos e a regulação do processo de 
reparo são de grande importância fisiológica e patológica. A habilidade em 
reparar a lesão causada por lesões tóxicas e inflamação é crítica para a 
sobrevivência de um organismo. A resposta inflamatória a micróbios e 
tecidos lesados não serve apenas para eliminar estes perigos, mas 
também inicia o processo de reparo. 
 O reparo, muitas vezes chamado de cura, se refere a restauração da 
arquitetura e função do tecido após a lesão. Pode ser dividido em dois 
pontos importantes, a regeneração e a cicratização. 
 
 
 
A cicatrização e regeneração não são processos degenerativos, nem 
neoplásicos, logo têm de ser enquadrados no processo inflamatório. 
Quando se inicia um processo inflamatório, que é sempre um mecanismo 
de defesa contra um agente agressor, simultaneamente, também se dá 
início aos mecanismos desencadeadores de cicatrização e regeneração. 
Nos casos da pneumonia (inflamação), corte na pele (trauma seguido de 
inflamação) ou um enfarte do miocárdio (necrose isquémica seguida de 
inflamação), o processo envolvido é comum: inflamação, embora o agente 
agressor não seja o mesmo. 
Mas a inflamação vai evoluir de forma distinta, no que diz respeito à 
regeneração e à cicatrização. Se um corte na pele, vai levar a cicatriz, ou 
não, depende da extensão da lesão. Um corte superficial na pele, em geral 
não leva à cicatrização, o mesmo não acontece num corte mais profundo. 
REGENERAÇÃO 
A regeneração tem como função principal substituir as células agredidas e 
buscar retornar ao seu estado natural, substitui células perdidas por 
células semelhantes, estruturalmente e funcionalmente completas. A 
regeneração depende da nobreza das células, que podem ser: 
- Células lábeis ou de divisão contínua: as células possuem a capacidade 
de se proliferar por toda a vida, substituindo as que estão velhas ou 
destruídas. Temos como exemplo os epitélios, pele, mucosas, ductos, 
tecido hematopoético. 
- Células quiescentes ou estáveis: apensar de possuírem um baixo nível de 
replicação, quando submetidos a estímulos para divisão celular são 
capazes de regenerar o tecido de origem. O melhor exemplo é o tecido 
hepático. 
- Células permanentes ou não divisores: são formados por células que não 
podem ser submetidas à divisão mitótica devido o seu grau de 
especificidade. Exemplos são os neurônios e as células musculares, 
estriado e cardíaco. 
Depois da morte de um conjunto de células num tecido, as células lábeis 
ou estáveis da vizinhança são estimuladas a crescerem ou a proliferarem 
para substituírem as células mortas. Os estímulos, para as células 
entrarem no ciclo celular, são os mediadores químicos e factores de 
crescimento. Estes últimos são os maiores estimuladores positivos para as 
células proliferarem. 
 
 
Na maioria dos tecidos que se dividem, as células maduras são 
terminalmente diferenciadas e de curta duração. Quando essas células 
morrem, o tecido é substituído por células geradas das células-tronco e 
que se diferenciam. Assim, nesses tecidos há um equilíbrio homeostático 
entre a replicação, a autorrenovação, a diferenciação das células-tronco e 
a morte das células maduras, totalmente diferenciadas. 
CICATRIZAÇÃO 
O nome dado ao processo que substitui o tecido danificado por um tecido 
novo. A cicatriz é um tecido novo que vai se transformar durante o 
processo de cura da ferida. Os fatores que favorecem o processo de 
cicatrização são a extensão do dano celular, o tipo de tecido afetado e a 
intensidade da lesão da matriz extracelular. 
Existem dois tipos de cicatrização: a cicatrização por primeira intenção e a 
cicatrização por segunda intenção. A diferença básica entre estes dois 
tipos é a intensidade (de organização, de reparação, de formação de 
cicatriz). 
Primária: acontece quando um ferimento não contaminado possui bordas 
lisas e próximas, sem perda tecidual, como ocorre em cortes cirúrgicos. 
Normalmente não há infecções, necrose cutânea, presença de hematomas 
ou seromas. 
Secundaria: caracterizada por afastamento entre as bordas do ferimento e 
presença de uma lacuna tecidual preenchida por tecido de granulação. 
Ocorre em decorrência do tipo de ferimento ou por distúrbio na 
cicatrização. 
A cicatrização normal é um processo dirigido a um objetivo e que busca 
levar ao fechamento da ferida em um menor período de tempo. São 
divididos em três etapas: 
-Etapa inflamatória: dura entre 48 e 72 horas e é caracterizada pela 
presença dos sinais da inflamação: dor, calor, rubor e edema. O processo 
inflamatório combate os agentes agressores e deflagra uma série de 
acontecimentos que reconstituem o tecido lesado e possibilitam o retorno 
da função fisiológica ou a formação de tecido cicatricial para restituir o 
que não pôde ser reparado. No caso da cirurgia plástica, o agente agressor 
 
 
é o trauma mecânico causado pelo instrumental. A inflamação começa no 
exato momento da lesão. 
-Etapa proliferativa: dura entre 12 e 14 dias e é caracterizada pela 
reconstituição de vasos sanguíneos e linfáticos, principalmente de 
queratinócitos, promovendo a reepitelização. A cicatriz possui aspecto 
avermelhado. 
-Etapa de maturação (remodelação): tem duração indeterminada e é 
caracterizada pela reorganização do colágeno, que adquire maior força 
tênsil e empalidece. A fase final da etapa de maturação representa a 
evolução da cicatriz constituída, podendo durar anos. Há diminuição do 
número de fibroblastos e de macrófagos e aumento do conteúdo de 
colágeno, cujas fibras progressivamente se alinham na direção de maior 
tensão da ferida. O conteúdo fibroso da cicatriz está relacionado à tensão 
que incide sobre as suas bordas. 
 
Os fatores que influenciam na cicatrização: 
Má nutrição, isquemia tecidual, infecção, presença de corpos estranhos, 
diabetes, desenervação. 
 
 
Importante: Os processos de reparação dependem do tipo de células que 
constituem um tecido, dependem da intensidade da agressão e se a 
matriz extra celular ficou intacta ou não. 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
-Balbino C.A., Pereira L.M. & Curi R. 2005. Mecanismos envolvidos na 
cicatrização: uma revisão. Brazil J. of Pharmaceutic Science. 41(1):27-51. 
-Tecido de renovação e reparação: regeneração e cicatrização. UFAC. 
Disponível em: http://www2.ufac.br/geralpat/tecido-de-renovacao-e-
reparacao-regeneracao-e-cicatrizacao. 
-Regeneração e Reparo tecidual. Sanar. Disponível em: 
https://www.sanarmed.com/regeneracao-e-reparo-de-tecidos. 
-https://users.med.up.pt/~cc04-
10/biopatteoricas/Aula6_RegeneracaoCicatrizacao.pdf 
-Processo de cicatrização tecidual. Portal Educação. Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/proc
esso-de-cicatrizacao-e-reparo-tecidual/38373. 
 
 
 
http://www2.ufac.br/geralpat/tecido-de-renovacao-e-reparacao-regeneracao-e-cicatrizacao
http://www2.ufac.br/geralpat/tecido-de-renovacao-e-reparacao-regeneracao-e-cicatrizacao
https://www.sanarmed.com/regeneracao-e-reparo-de-tecidoshttps://users.med.up.pt/~cc04-10/biopatteoricas/Aula6_RegeneracaoCicatrizacao.pdf
https://users.med.up.pt/~cc04-10/biopatteoricas/Aula6_RegeneracaoCicatrizacao.pdf
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/processo-de-cicatrizacao-e-reparo-tecidual/38373
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/processo-de-cicatrizacao-e-reparo-tecidual/38373

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