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Trabalho sobre HIV

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESUCA
ALUNA: TAILINI FURTADO
IMUNODEFICIÊNCIAS CAUSADAS PELO HIV
DISCIPLINA: IMUNOLOGIA E MICROBIOLOGIA
Cachoeirinha abril de 2021.
1. O vírus do HIV é formado por dois filamentos onde eles são separados e idênticos ao de RNA genômico, é formado também por três enzimas, integrasse, protease e transcriptase reversa. Essas três enzimas estão como se fosse “empacotadas” no antígeno p24 do core com p7 que é uma necleoproteína e p9 elas estão todas “abraçadas” pela proteína de matriz que é a p17, é no envelope viral que ele apresenta glicoproteínas virais que incluem gp120 e gp41 que são glicoproteínas decisivas para a infecção, as glicoproteínas gp41 e g120 são decisivas para a infecção pois a gp120 está ligada de uma forma não covalente à proteína transmembrana gp41, onde existe uma alta afinidade por CD4 sendo assim todas as células que manifestam CD4 são alvos para o vírus, após a gp120 fazer essa ligação com a CD4, a gp120 passa por mudanças e acaba se ligando em um correceptor, para que assim o HIV consiga ter acesso a célula.
2. Após a glicoproteína ligar-se a CD4 e ligar-se também a uma segunda molécula para que o HIV consiga entrar na célula, existem vários receptores de quimiocina que são correceptores para o HIV, o correceptor que o é usado pelo vírus, depende da variante que a molécula de gp120 se ligou que é exposta na sua superfície, essa variação existente na gp120 determina o tropismo. O HIV com tropismo utiliza o receptor de quimiocina CCR5, onde o papel do CCR5 tem a função de infectar mocrófagos e células dendríticas, pois ele precisa de um baixo nível de CD4 na célula hospedeira e as células citadas acimas tem um baixo nível de CD4. Já o CXCR4 afetam os linfócitos T que tem uma alta carga de CD4+. 
3. O HIV causa imunodeficiência pelo fato de afetar diretamente os glóbulos brancos, como os linfócitos CD4+, e são os glóbulos brancos atuam no “campo” de defesa do nosso organismo, mas como o HIV destrói essa nossa proteção, ou seja os linfócitos CD4, ficamos vulneráveis a doenças infecciosas, normalmente quando alguém contraí o HIV e não faz o devido tratamento e acaba vindo a óbito e é por conta de outros agentes patogênicos, que o corpo não tem defesa suficiente para combater, por conta do baixo número de linfócitos CD4 no organismo. Normalmente pessoas saudáveis tem a contagem de CD4 de 500 a 1.000 células por microlitro de sangue, caso o tratamento de HIV não for feito a contagem de CD4 passa a baixar, se acontece da contagem cair pra 200 células por microlitro de sangue o nosso sistema imunológico vai ficando fraco e diminui a capacidade de combater determinadas infecções. 
4. Segundo o livro de Imunologia de Richard Coico e Geoffrey Sunshine, o curso clínico da HIV é divido em três, infecção aguda, fase latente crônica e fase crítica. Na fase da infecção aguda é a infecção inicial por HIV, muitas pessoas não sentem sintomas alguns, outros sentem um resfriado, que é acompanhado de febre, dor na garganta e um mal- estar que aparecem duas ou quatro semanas depois da infecção e tem a duração de em torno de duas semanas, neste tempo ocorre a viremia que nada menos é o vírus no sangue, existe uma queda no número das células T CD4+, o sistema imunológico responde através dos CTLs e alguns anticorpos que são específicos para o vírus HIV, os CTLs são os que destroem as células que são infectadas pelo vírus, são um tanto responsáveis pela queda de células T CD4+, nesse estágio o infectado apresenta a soroconversão e cria anticorpo que são detectáveis que é específico para proteínas do HIV, após isso o número de células T CD4+ no sangue conseguem se recuperar. Na fase latente crônica, existe uma falsa reposta, nesta fase, a resposta imunológica do organismo parece estar normal, porém ao invés de eliminar o vírus é apenas, “acalmado”, o vírus tem uma taxa alta de mutação o que pode explicar a deficiência da resposta imunológica, a fase latente pode durar até quinze anos, neste tempo considerado parcialmente assintomático, ocorre uma taxa não muito alta de replicação do vírus, e acaba ocorrendo uma baixa no número de células T CD4+. As células T acabam sofrendo uma lenta taxa de lise, após a célula infectada parece ser mais vulnerável à apoptose, CTLs destroem algumas das células infectadas e por fim as células T CD4+ não infectadas podem ser mortas por um mecanismo parecido à citotoxicidade. Na fase crítica, a AIDS foi reconhecida pelas as manifestações clínicas de infecções incomuns e neoplasias, elas são consideradas as marcas registradas da doença, Os Centro de Controle e Prevenção de Doenças, identificam as doenças que são associadas ao AIDS, é diagnosticado qualquer uma delas pelo nível de células T CD4 menor que 200 células por microlitro de sangue, o paciente que apresentar tal condição é identificado como portador de AIDS. Muitos fatores iniciam nesta fase crítica, como a queda das células T CD4+ que acaba resultando em um estado de imunodeficiência que acaba tornando o paciente vulnerável a infecções, ocorre uma ativação das células T que são infectadas pelo vírus, isso tem a consequência na formação de novos vírus e acaba acarretando a morte acelerada das células T, essa rápida multiplicação aumenta também a taxa de mutação viral.
5. Toxoplasmose, é uma infecção oportunista e em pacientes que tenham problemas com a imunidade baixa, que é o caso de pessoas que tenham HIV, onde o sistema imunológico fica prejudicado, sendo assim se torna uma infecção mais grave em casos de pacientes com HIV. A Candidíase apresenta ser um dos primeiros sinais clínicos da AIDS, a candidíase se manifesta por vários motivos, mas um deles é a imunidade baixa, o que ocorre em pacientes que tem o vírus. A herpes simples, está associada com o HIV, assim como a histoplasmose, toxoplasmose e a candidíase, como o HIV afeta as células T CD4 que são células de defesas do nosso organismo, ficamos vulneráveis a mais doenças, sendo essas citas acimas algumas delas, por conta de nossos sistema imunológico apresentar uma certa deficiência, não conseguimos ter capacidade de defender o nosso organismo contra doenças, como vírus, bactérias e fungos oportunistas.
6. A prevenção e controle do HIV são feitos quando se é evitado certas coisas, como por exemplo evitar o contato sem proteção com sangue e fluídos corporais. Uma maneira de se ter controle e prevenção que o Estados Unidos encontrou, foi desde 1985 testar todas as doações de sangue. Mulheres que tem o vírus passam por terapia antiviral, assim diminuindo a carga viral, para que reduza os riscos de transferência do vírus pela placenta, as cesárias são realizadas afim de evitar e infecção através da passagem do canal vaginal e a amamentação é evitada, para que o bebê não se contamine. O diagnóstico do HIV é feito através da detecção de anticorpos contra o HIV, além disso os pacientes são monitorados, onde é feita a contagem das células T CD4+ no sangue, por meio de analises quantitativa do RNA viral.
7. O objetivo do estudo, era estudar características de manifestações bucais em pacientes que tivessem o vírus do HIV, sendo considerados alguns aspectos imunológicos e até sociais. O método que foi utilizado para o estudo foram amostras coletadas de 40 pacientes, onde a técnica utilizada foi de observação direta intensiva por meio de exame clínico, os dados obtidos foram comparados e analisados. Os resultados obtidos foram que 17 pacientes apresentam alguma alteração bucal, as alterações que apareceram foi a candiodose pseudomembranosa, periodontite úlcero-necrosante, leucoplasia pilosa e queilite angular, a princípio não tem relações entre as manifestações bucais e o número de células T CD4+.
8. A relação entre as manifestações bucais em relação ao HIV, são as células T CD4+ estarem baixas, sendo assim o organismo passa a estar vulnerável a qualquer tipo de agentes patológicos. As manifestações bucais apresentam lesões como primeiros sinais clínicos assim podendo se ter um diagnóstico precoce.
9. As células supressorasT CD4+ CD25+ tem a função de controlar a reposta imunológica do nosso organismo, a respeito dos antígenos, existem maneiras onde as células T CD4+ CD25+ agem para exercer sua função de células supressoras, são elas: Por meio de contato físico entre as células Treg e células CD4 efetora, onde a molécula de CTLA-4, libera sinais que são impedem sua ligação CD80 das células dendríticas ou as células T ativadas, pelo papel das citocinas que não impedem, a IL-10 acaba inibindo a ativação das APC, ela é também “concorrente” do interferon gama, é uma substância que controla processos inflamatórios do organismo existe também a competição por fatores de crescimento, onde a IL-2 junto com as células alvo que compõem o ultimo mecanismo, onde a concorrência seria a apoptose celular, por privação de citocinas. Existe também uma quarta possível maneira de imunossupressão, onde os linfócitos Treg obtém uma atividade citotóxica e liberam granzimas e perforinas lavando a citólise da célula alvo.
10. Notou-se que as células T CD4+ CD25+ tem uma capacidade fornecer a resposta imune adaptativa que tem relação com a disfunção imunológica na sepse. Em um estudo feito em ratos, no qual foram injetados a sepse, notou-se que teve um aumento grande das células T CD4+ CD25+ em seu sangue periférico e no baço, onde o mecanismo molecular é a expressão de proteína FoxP3, onde a mesma conseguiu ampliar as células de Treg, nestes animais séptico, foi feio também em seres humanos, observou que as células T CD4+ CD25+ teve um grande aumento em pessoas doentes, comparando com pessoas saudáveis.
Referências 
Livro “Imunologia” de Richard Coico e Geoffrey Sunshine, 6° edição.
Artigo “Aspectos demográficos e manifestações clínicas bucais de pacientes soropositivos para o HIV/Aids” publicado em Rev Odonto UNESP no ano de 2014.
Artigo “Linfócitos T CD4+CD25+ e a regulação do sistema imunológico: perspectivas para o entendimento fisiopatológico da sepse”, publicado em Rev Bras Ter Intensiva no ano de 2012.
Site msdmanuals.com acesso em 14 de abril de 2021 às 19:51h.
Site rbac.org.br acesso em 15 de abril de 2021 às 19:23h.
Site sanarmed.com acesso em 15 de abril de 2021 às 19:43h.
Site febrasgo.org.br acesso em 15 de abril de 2021 às 19:55h.

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