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Custos Logísticos Custos da Cadeia de Suprimentos Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Valquiria Pinheiro de Souza Revisão Textual: Profa. Ms. Luciene Oliveira da Costa Santos 5 • Custos da Cadeia de Suprimentos · Nesta disciplina, trataremos de alguns aspectos de Custos da cadeia de suprimento. Para o estudo desses aspectos usaremos como bases conceitos de Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte); Processo de Distribuição Cross Docking; Custos de manuseio e movimentação de materiais; Custos com estoques; Custos com transporte; Métodos de apuração dos custos logísticos; Direct Product Profitability (DPP) ou Lucratividade Direta por Produto; Total Cost Of Ownership (TCO) ou Custeio Total de Propriedade; Custeio Baseado em Atividades (ABC). Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) • Métodos de apuração dos custos logísticos • Direct Product Profitability (DPP) ou Lucratividade Direta por Produto • Total Cost Of Ownership (TCO) ou Custeio Total de Propriedade Atenção Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. 6 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Contextualização Custos da cadeia de suprimentos referem-se à gestão de armazenamento, movimentação e transporte de mercadorias. Imagine o cliente recebendo o produto correto e sem defeitos na hora combinada, na quantidade correta. Em vez de receber uma carga semanal, ou quinzenal de mercadoria, imagine recebê-la diariamente, Just in time, de acordo com sua necessidade de produção, ou de venda. O cliente teria ainda flexibilidade de alterar seus pedidos, maior facilidade na colocação dos pedidos, cumprimento dos prazos de entrega. As atividades logísticas têm duplo papel: fonte de redução de custos e/ou de diferenciação para obter vantagem competitiva. O aspecto de diferenciação é fácil de ser percebido. O retorno vem em forma de satisfação do cliente e aumento de volume. Cada vez mais os clientes estão demandando melhores níveis de serviço, mas não necessariamente estão dispostos a pagar por isso. Alguns gestores de logística desconhecem os diversos custos incorridos em sua área. É preciso entender que as devidas identificações dos custos são relevantes para entender o que é rentável hoje na empresa e direcionar lucros futuros e novas estratégias. 7 Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Você Sabia ? Os custos logísticos são decorrência das operações logísticas da empresa: suprimentos, conversão física e distribuição. (CHING, 2010, p.185) Conforme descreve CHING (2010, p.185), vamos refletir: Imagine o cliente, recebendo o produto correto e sem defeitos na hora combinada, na quantidade correta. Em vez de receber uma carga semanal, ou quinzenal de mercadoria, imagine recebê-la diariamente, Just in time, de acordo com sua necessidade de produção, ou de venda. O cliente teria ainda flexibilidade de alterar seus pedidos, maior facilidade na colocação dos pedidos, cumprimento dos prazos de entrega. Que benefícios isso lhe traria? Fonte: Adaptado (CHING, 2010, p.185) As atividades logísticas têm duplo papel: fonte de redução de custos e/ou de diferenciação para obter vantagem competitiva. O aspecto de diferenciação é fácil de ser percebido. O retorno vem em forma de satisfação do cliente e aumento de volume. No entanto, o aspecto de redução de custo já é mais complicado. Um dos desafios na cadeia de suprimentos é conseguir gerenciar a relação entre custos e nível de serviço oferecido. (CHING, 2010, p.186) 8 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Cada vez mais os clientes estão demandando melhores níveis de serviço, mas não necessariamente estão dispostos a pagar por isso. Alguns gestores de logística desconhecem os diversos custos incorridos em sua área. É preciso entender que as devidas identificações dos custos são relevantes para a compreensãodo que é rentável hoje na empresa e, assim,poder direcionar lucros futuros e novas estratégias. Conforme publicação do Banco Mundial divulgada em um seminário em março/05, em São Paulo, pelo Ministério dos Transportes, as estruturas de custos logísticos apresentam: Administração: 20,5%; Armazenagem: 19,0%; Estoque: 18,7%; Trâmites legais: 10,1 e Transporte: 31,8%. Esses mesmos custos logísticos representam, em média, 20% do valor do PIB, enquanto que no Canadá são de 12% e em Taiwan de 13%. Para uma empresa eles também representam uma parcela significativa do faturamento, podendo chegar a 19% segundo a ABML (Associação Brasileira de Movimentação Logística). Para Pensar 1. O comprador Souza tem como função conferir fisicamente a documentação do fornecedor Silveira, processar e preparar seu pagamento. O que aconteceria se essa “papelada” pudesse ser processada eletronicamente? 2. O Cliente Silva gasta tempo e esforço conferindo a qualidade de todo lote recebido do fornecedor Silveira, analisando amostras e conferindo especificações. O que ocorreria se os lotes tivessem qualidade assegurada por parte do fornecedor Silveira? É certo que tanto o comprador Souza como o fornecedor Silveira economizariam tempo, esforço e dinheiro. Cada integrante gera custos um para o outro. Esses são custos dentro da empresa e entre empresas. Desnecessário isso, você não acha? É preciso transformar a cadeia de suprimentos em cadeia de valor, na qual cada integrante agrega valor e não custo em cada etapa, em cada atividade da cadeia. Uma forma de encorajar a colaboração (CHING, 2010, p.187) é fazer cada integrante entender e perceber como ela afeta a estrutura de custo do outro.A cadeia de suprimentos envolve mais organizações independentes. Portanto, a administração de relacionamentos internos e externos é de fundamental importância. Ela engloba os conceitos de fluxo de compras de matérias-primas, operações de produção e transformação, controle de materiais e processos, bem como produtos acabados. Compreende também todo o gerenciamento do transporte e distribuição de produtos destinados a vendas, desde depósitos intermediários até a chegada dos produtos aos consumidores finais. A logística deve ser a interface entre as áreas responsáveis dessas atividades (CHING, 2010, p.187). 9 Custos Logísticos Os seguintes tipos de custos são comuns às cadeias de suprimentos: custos de armazenagem, custo com manuseio e movimentação de materiais, custos com estoques, custo com transporte e custo de oportunidade. O interesse não é somente de compreender cada custo de forma isolada e existente dentro de cada empresa na cadeia, mas sim perceber o mais importante, numa perspectiva da cadeia logística, que é a visão dos custos totais logísticos e sua otimização. (CHING, 2010, p.188) Custos com armazenagem Para Faria (2003), armazenagem pode ser definida como o conjunto de atividades para manter fisicamente estoques de forma adequada. Requer que sejam solucionadas questões referentes à localização, dimensionamento da área, arranjo físico, alocação dos estoques, projeto de docas (plataformas) e configuração dos armazéns, tecnologia de movimentação interna, estocagem e sistemas. Custos de armazenagem são os aplicados nas estruturas e condições necessárias para a empresa armazenar seus produtos adequadamente. Um espaço de armazenagem pode ser usado pelas seguintes razões (BALLOU, 2001): • para reduzir custos de transportes e de produção; • para coordenar oferta e demanda; • para auxiliar no processo de marketing; • para consolidar e desconsolidar cargas. Os tipos de armazenagem utilizados podem ser: armazenagem pública/geral, própria ou terceirizada. Exemplos do primeiro tipo(público / geral) são os armazéns gerais, armazéns portuários, rodoviários e de aeroportos. Seuscustos variam de acordo com o nível de atividade, porém são conhecidos na contratação do serviço. Os benefícios deste tipo de armazenagem em vez da própria são: 10 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Fonte: Adaptado (BALLOU, 2001). No armazém terceirizado (caso do operador logístico), o terceirizado assume vários custos, como capital investido, custo de pessoal, condominiais, manutenção dos ativos e depreciação. No entanto, é importante levar em consideração na terceirizaçãoas características de instalação, bem como a proximidade com os centros consumidores (CHING, 2010, p.189). Quanto ao armazém próprio, ele pode ser no prédio ou alugado. Os custos comuns às duas situações são custos de manutenção do prédio e instalações, administração e pessoal e equipamentos de movimentação. A diferença fica por conta do custo do capital investido no prédio e instalações e sua depreciação contra custo de aluguel. (CHING, 2010, p.189). Você Sabia ? Trade-off ou tradeoff é uma expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de um problema, mas acarreta outro, obrigando que se faça uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto. Os principais trade-offs de custos de armazenagens são com os custos de manutenção de inventário e custos de transporte. O que fazer para reduzir custo com armazenagem? Algumas empresas adotam o conceito de Centros de Distribuição. No intuito de minimizar o uso dos locais de armazenagem, elas visam evitar o acúmulo dos estoques ao longo da cadeia, carregamentos e descarregamentos mais frequentes e obter giro mais rápido dos estoques. (CHING, 2010, p.190) Uma das técnicas adotadas é a do crossdocking. Pode ser definido como uma operação do sistema de distribuição em que os produtos são recebidos, selecionados e encaminhados para outro veículo. Essa operação necessita de grande exatidão quanto ao tempo de entrada e saída de produtos (CHING, 2001). Processo de Distribuição Crossdocking O crossdocking é um processo de distribuição onde a mercadoria recebida é direcionada sem uma armazenagem prévia. Tudo isso faz diminuir o tempo e o throughput time tem têndencia a ser diminuído. 11 Crossdocking é um termo de origem anglófona que designa um processo utilizado na distribuição de produtos com elevados índices de giro e de perecibilidade, em que estes não são estocados, apenas cruzam o armazém, indo direto aos pontos de venda sem passar pelo processo de estocagem. Na prática, as operações de crossdocking requerem grandes estágios, nas quais os materiais são classificados, consolidados e armazenados por pouco tempo, ou não armazenados. Após esses estágios, os produtos estarão prontos para distribuição. Você Sabia ? Crossdocking é usado diminuir o armazenamento, aumentando o fluxo entre o fornecedor e o fabricante. O Crossdocking pode ser definido como uma operação do sistema de distribuição na qual os produtos de um veículo são recebidos, separados, e encaminhados para outro veículo. Isso nos dá uma clara visão de que a sincronização entre o recebimento e a expedição de mercadorias é essencial para a eficiência, podendo ser primordial para a viabilidade do processo. A aplicação muito comum do crossdocking (que literalmente designa “atravessamento de docas”) é a usada principalmente na execução de entregas em centros urbanos, onde a circulação de veículos de grande porte sofre restrições sobre a sua dimensão e peso, impedindo- os de efetuar as entregas. Tais veículos descarregam seus produtos em um armazém, os produtos cruzam o armazém através de esteiras e, em seguida, carregam outro veículo de menor porte, que efetuará as entregas. O crossdocking define-se como um sistema de distribuição, no qual a mercadoria recebida num armazém, ou centro de distribuição, não é estocada (como seria a prática comum até pouco tempo atrás), mas é preparada para o carregamento e distribuição ou expedição a fim de ser entregue ao cliente ou consumidor imediatamente, ou, pelo menos, o mais rapidamente possível. O crossdocking consiste na transferência ou movimento dos produtos ou mercadorias do ponto de recebimento ou recepção diretamente para o ponto de expedição e entrega, com tempo em estoque limitado ou se possível nulo, permitindo que os responsáveis pelos centros de distribuição se concentrem no fluxo de produtos ou mercadorias e não na armazenagem das mesmas. A grande diferença entre o modelo tradicional e o crossdocking é que no modelo tradicional as mercadorias chegavam e eram armazenadas até solicitadas pelos clientes, a produção era realizada para stock e empurrada para o cliente. No crossdocking, as mercadorias chegam (just in time) à medida que o cliente já as solicitou, ou está em vias de as solicitar, pelo que são imediatamente processadas e enviadas, eliminando assim a necessidade de armazenagem. É importante analisarmos de forma simplificada o processo de processamento de mercadorias. Inicialmente, as mercadorias entram e são recebidas, são em seguida registradas e armazenadas, por exemplo, com o recurso de um empilhador. 12 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Ao serem solicitadas pelo cliente, são deslocadas por empilhadores ou telas de transporte e levadas até aos respectivos meios de transporte que podem ser uma frota de veículos pesados de transporte (FTL – Full TruckLoad). Eles os levarão até ao seu destino, sempre confirmando os respectivos códigos de barras para o total controle dos movimentos efetuados, realizando assim a ordem de expedição. As informações mais importantes para tornar eficiente o movimento de mercadorias são: • Hora e data do embarque feito pelo fornecedor. • Transportadora utilizada. • Quantidade e código de barras de cada pedido (ordem). • Data e hora de chegada planeada. • Descrição da carga, destino, data e hora de entrega.de cada carga de cada transporte. Existem três formas de crossdocking: • Feito à palete completa • Feito à palete mista • Feito à palete pré-sortida Você Sabia ? Palete é um estrado de madeira, metal ou plástico que é utilizado para movimentação de cargas. Essa primeira forma não sobrecarrega nem produtores ou fornecedores nem distribuidores ou cliente. A segunda forma onera principalmente distribuidores, ou clientes, visto que é a serviço de picking(separação e preparação de pedidos ) por parte da loja (se esta possuir centro de distribuição, é lá que deverá ser feito). A terceira forma de crossdocking sobrecarrega os produtores ou fornecedores pelo facto de estes necessitarem enviar as paletes (caso seja paletização, mas também podem ser caixas etc.) para o centro de distribuição do distribuidor ou cliente já pré-sortidas, segundo a necessidade de cada ponto de venda. Das três formas de crossdocking a mais eficiente é sem dúvida a palete completa, uma vez que permite a redução do stock em ambos os parceiros. As outras duas formas tornam mais desembaraçada a corrente de produtos. Mas, por outro lado, pode dar origem a um aumento de sobrecarga de um dos parceiros, podendo ser posta em causa, por falta de benefícios para ambos (CARVALHO, 2004). 13 Custos de manuseio e movimentação de materiais Nesta etapa estão inclusos todos os movimentos associados à busca dos materiais nos almoxarifados, ao abastecimento das linhas de produção e à movimentação dos produtos de uma área para outra e para armazenagem. Envolvem custos com o pessoal envolvido (mão de obra operacional e de supervisão), custos de manutenção e depreciação dos equipamentos de movimentação. Para Faria (2003), estabelecer o fluxo ideal de movimentação dos materiais/produtos é o foco central da atividade de manuseio e movimentação e implica organizaras quantidades agregadas que devem ser produzidas, quando e onde devem ser fabricadas.O custo de manuseio e a movimentação não agregam valor ao produto; essas operações devem ser mantidas em nível mínimo possível. Uma das causas de um fluxo inadequado de movimentação dos materiais pela fábrica é a organização dos layouts por processo, em que os equipamentos ou funções similares são agrupados juntos. O estoque em processo é empilhado em cada etapa de processamento e é movido em lotes pela fábrica. Duas alternativas viáveis para reduzir a movimentação são: • Organização de layout por produto: os equipamentos ou funções são organizados com maior proximidade em fluxo contínuo como linha de montagem; • Organização de layout por célula: as máquinas são colocadas de forma sequencial para produzir uma peça de cada vez. Outra forma de melhorar o fluxo de movimentação e, consequentemente, reduzir os custos é desenvolver um fluxo contínuo onde for possível. Isso significa produzir uma peça de cada vez, cada peça sendo passada de um estágio para outro sem nenhuma parada. O uso de um buffer de estoque para controlar a produção, no caso do fluxo não ser possível, e fabricar em lote é necessário. Situações em que este estoque é necessário: quando há processos com longo tempo de set upe que operam em tempos de ciclo muito rápidos ou lentos; quando a fábrica é distante dos fornecedores, o transporte de uma peça não é realista e não são confiáveis ainda para se ligarem a outros processos em fluxo contínuo. Neste caso, as empresas se utilizam de cartões Kanbande retirada e de produção. O cliente usa o kanbanpara retirar do estoque aquilo que é preciso quando necessário e o fornecedor dispara um kanbande produção para repor aquilo que foi retirado. Como isso ocorre? • Instale um sistema em que o fluxo é interrompido e o processo anterior ainda opera com base em lotes. • O processo cliente vai ao supermercado e retira aquilo que é preciso quando necessário. • O processo fornecedor produz para repor aquilo que foi retirado do supermercado. 14 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Custos com estoques Conforme Ching (2010), os custos de estoques são aqueles gerados a partir da necessidade de estocar os materiais e ocorrem porque existe harmonia entre fornecimento e demanda. O grande dilema dos estoques: os recursos são custosos, representam riscos (deterioração e obsolescência), ocupam espaços consideráveis, mas proporcionam segurança em ambientes complexos e incertos e agilizam o atendimento ao cliente. Os custos envolvidos com estoque e compra dos produtos são tipicamente os seguintes: • Custo de pedido: custo de se colocar um pedido. • Custo de desconto de preços: custos na compra de grandes quantidades. • Custo de falta de estoque: quanto há falta de um produto, que pode acarretar tempo ocioso (internamente) ou a perda de um cliente (externamente). • Custo de capital de giro: custo associados ao capital empatado em estoques. • Custos de armazenagem: são os custos associados à armazenagem física dos bens. • Custos de obsolescência ou deterioração: relacionados a riscos associados ao tempo em que um material fica estocado. • Custos de ineficiência de produção: relacionados a altos níveis de estoque, que nos impedem de ver a completa extensão dos problemas da produção. Várias são as razões para não se ter estoque: • Custo: estoques são considerados gastos desnecessários (dinheiro pode ser aplicado em outra coisa e não ficar parado). • Estoques podem encobrir problemas de qualidade. • Isolamento entre os canais de cadeia de suprimentos. • Riscos de obsolescências e deterioração. • Ocupa grandes espaços. O que fazer então para reduzir custos com estoques dentro da empresa e ao longo da cadeia logística? Algumas alternativas: • Reduzir o lead time de produção e abastecimento, isto é, comprimindo o tempo. • Sincronizar as entregas de materiais e componentes com o setor produtivo (Just in time). • Agilizaro recebimento dos pedidos através do meio eletrônico. • Reduzir tempos de planejamentos da produção. 15 • Desenvolver fluxo contínuo de movimentação de materiais (abordado anteriormente). • Produzir de acordo com a demanda do cliente (puxado, pull) e não contra a previsão de vendas (empurrado, push); • Adotar conceitos de Reposição Contínua de Produtos (RCP), em que o tradicional processo de reprodução de produtos – distribuir partir de um pedido, baseado em lotes econômicos – é alterado para a reposição baseada na real necessidade ou demanda prevista do cliente. Uma forma é o Vendor Management Inventory(VMI) ou gerenciamento do estoque do cliente é totalmente do fornecedor. Custos com transporte Conforme Ching (2010), os custos com transporte são considerados todos os gastos relacionados à movimentação de materiais fora da empresa; existem nas cadeias de suprimentos, mas também podem ocorrer em transferências entre plantas. O serviço do transporte deve responder a algumas questões: • O que é transportado? • Para onde é transportado? • Quando é transportado? • Como é transportado? O custo com transporte deve considerar duas características: • Características do produto: aspectos como volume, densidade, formato, manuseio e valor são levados em consideração; • Características do mercado: aspectos como localização, grau de concorrência, equilíbrio do tráfego de cargas e sazonalidade. As tendências atuais em transportes no Brasil convergem para a integração de diferentes modalidades de transporte com objetivo principal de obter ganho de eficiência e redução de custos. Uma análise da situação atual elaborada pelo Ministério dos Transportes mostra o seguinte: Rodovias • Infraestrutura degradada, com determinação das condições operacionais (aumento do número de acidentes e perda energética elevada); • Inexistência de capacidade nas regiões desenvolvidas; • Extensão inadequada da malha nas regiões com potencialidade de desenvolvimento. Thinkstock.com 16 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Ferrovias • Invasão da faixa de domínio nos centros urbanos e nos acessos aos portos; • Idade média elevada e quantidade insuficiente de vagões e locomotivas; • Integração operacional deficiente entre concessionários; • Malha pouco extensa para o atendimento da demanda. Portos • Infraestrutura próxima da saturação (falta de berços); • Restrições de acesso marítimo (profundidade); • Restrições de acesso terrestre (rodoviário e ferroviário). Hidrovias • Inadequação da sinalização e do balizamento; • Restrição de calado. Marinha Mercante • Inadequação da frota nacional para cabotagem em longo curso; • Déficit elevado no mercado de fretes. Desafios colocados pelo Ministério para enfrentar essas situações acima descritas implica ter uma infraestrutura capaz de: • Atender com eficiência a demanda decorrente do crescimento interno e do comercio externo; • Permitir a ligação do Brasil com países limítrofes, fortalecendo a integração na América do Sul; Thinkstock.com Thinkstock.com Stockfreeimages.com commons.wikimedia.org 17 • Reduzir o Custo Brasil: - acidentes; - tempo de viagem; - custos de Transportes. • Estruturar os corredores estratégicos de transportes; • Estimular a participação dos modais hidroviária e ferroviária, com maior utilização da intermodalidade; • Apoiar o desenvolvimento da indústria do turismo. Algumas alternativas para reduzir o custo com transporte passam por: • Consolidação do transporte – fundamental para o planejamento das decisões de embarque; • Melhor roteirização e agendamento das cargas e descargas; • Utilização de intermodais quando houver possibilidade; • Uso de crossdockingnos seus diversos níveis; • Redução da ineficiência das operações de carregamento e descarregamento de caminhões; pesquisa do Centro de Estados em Logística da Coppead/UFRJ mostra que os tempos de espera geralmente ultrapassam seis horas; • Exploração conjunta das oportunidades de aumentode eficiência existentes na interface do canal, por meio de parcerias. Custo de oportunidade Para Ching (2010), o custo de oportunidade representa o retorno que a empresa deixa de obter por imobilizar o capital em estrutura física, máquinas e equipamentos, veículos de transporte e movimentação e estoque. Quanto maiores os juros reais no país, maior será o custo de oportunidade de deixar de ganhar com juros financeiros. Ou, mais importante, deixar de ganhar investindo este capital no negócio produtivo da empresa. Este custo é considerado invisível, pois não aparece no demonstrativo de resultados e as pessoas não o sentem no bolso. Torna-se visível no momento em que falta dinheiro para as empresas pagarem suas contas, dinheiro esse que está imobilizado. 18 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Métodos de apuração dos custos logísticos A gestão de custos logísticos deve extrapolar os limites da empresa, considerando as atividades desenvolvidas por outros integrantes da cadeia. A falta de informações de custos, úteis ao processo decisório da empresa, ao controle das atividades logística, fez com que outros métodos de custeio fossem desenvolvidos como objetivos específicos. Direct Product Profitability (DPP) ou Lucratividade Direta por Produto Na década de 70, distribuidores e varejistas começaram a se preocupar com os lucros e custos de cada produto e cada item à medida que estes se deslocavam ao longo do canal de distribuição. Sua sobrevivência dependia dos custos que iriam incorrer na cadeia logística. Na identificação do DPP, deduzem-se da receita de vendas os custos variáveis, bem como os custos diretamente atribuídos aos produtos, à medida que se deslocam através do canal de distribuição, tais como custos do armazém, transportes e do varejo. Tanto os fornecedores como os clientes podem se beneficiar, pois passam a conhecer os fatores que causam impactos no DPP do produto. 19 Imagine um produto sendo entregue em um tipo de embalagem de transporte que não é aproveitada pelo cliente. Pior ainda, o cliente tem o trabalho de retirar produtos da embalagem, destruí-la e reembalar em diferentes tamanhos e pacotes. Ambos perceberam que incorriam em custos desnecessários. Uma possível solução é enviar os produtos a granel e o cliente manipular da maneira que desejasse. Freires (2000) observa que em uma visão estratégia dos custos, em muitas transações, os clientes irão provocar custos que vão além do preço de venda imediato do produto. Estes custos podem ser suficientemente grandes para reduzir ou anular o lucro de um produto. A cadeia de valor do comprador é influenciada pelas ações dos fornecedores. Daí a necessidade de o fornecedor conhecer os fatores que causam impactos na sua DPP. Uma crítica a essa ferramenta é que ela desconsidera custos indiretos das empresas ao longo do canal e, portanto, não se consegue aplicar o custeio baseado em atividades, pois atividades não são levadas em conta. Total Cost Of Ownership (TCO) ou Custeio Total de Propriedade Na década de 80, a área de Compras começou examinando TCO. De acordo com Ellran e Siferd(apud Alves e Cardoso, 2003), o TCO é uma ferramenta de compra e uma filosofia voltando à compreensão dos custos relevantes subjacentes à aquisição de um bem ou serviços de determinado fornecedor os custos de pedir, expedir, receber, inspecionar e de correção de falhas. Ele pode causar custos extras com qualidade irregular e entregas com atraso. Estes custos ficam escondidos nas despesas gerais ou nos gastos gerais de fabricação da empresa no método tradicional. Aplicando TCO para seus fornecedores, uma empresa pode avaliar como relacionamentos entre empresas afetam seus próprios custos. As empresas podem selecionar seus parceiros do canal logístico baseado no custo total de aquisição. Carr e Ittner (1992) mencionam duas medidas para avaliação de desempenho dos fornecedores. Uma delas é o Índice de Desempenho de Fornecedores (IDF), como sendo: IDF = (custos de não conformidade + custo de aquisição dos produtos) / custo de aquisição dos produtos, onde: • Custos de não conformidade compreenderiam retrabalho, retorno ao fornecedor, descarregamento, atraso nas entregas, inspeção de entrada etc.; • Custo de aquisição = valor total da compra. 20 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Outra medida é a taxa de ineficiência dos fornecedores, como: Taxa = total de $ perdidos (retrabalhos, má qualidade etc.) /total de $ pagos aos fornecedores. Por fim, a redução do custo do TCO deve envolver as duas partes – comprador e fornecedor – e requer ajustes bilaterais. Contudo, na prática, o que se observa são compradores utilizando esta ferramenta para comunicar problemas de não conformidade aos fornecedores e não desenvolvendo um relacionamento mútuo. Calculando: 21 As críticas em relação ao TCO são comentadas a seguir: • Ela não mostra uma metodologia de como calcular os custos das atividades de pedir, expedir, receber, inspecionar e de correção de falhas. Apenas menciona que estes custos têm de ser considerados juntamente com o preço de compra. A ferramenta de ABC (custeio baseado em atividades) irá solucionar esta deficiência; • Os custos analisados pelo TCO somente incluem um fornecedor por sua vez para toda a cadeia logística. Assim, o TCO desconsidera que um dos fornecedores possa desempenhar algumas atividades de forma mais eficiente que outras, tais como transporte, embalagem e armazenagem; • Esta ferramenta não demonstra como as ações das empresas compradoras afetam os custos dos fornecedores. Custeio Baseado em Atividades (ABC) Este método não está designado especificamente para apuração dos custos logísticos, mas serve de base para o custeio e gestão das atividades da cadeia de suprimentos. Foi desenvolvimento na década de 80 nos EUA a partir de duas constatações: (1) de que os custos indiretos e overheadrepresentam a maior parcela de custos da empresa e; (2) de que os custos não se originam sozinhos; eles são causados pelas atividades executadas. O custeio baseado em atividade é uma ferramenta de gestão que analisa o comportamento dos custos por atividades, a partir de uma visão organizada por processos, rompendo os esquemas hierárquicos e departamentais (CHING, 1999). Ele responde às seguintes perguntas: • O que gastamos? Tem a ver com os recursos da organização; • Como gastamos? Os recursos são consumidos pelas atividades; • Por que gastamos? A análise das atividades vai permitir descobrir a razão dessas atividades acontecerem; • Para que gastamos? Nos objetos que a organização deseja custear, podendo ser produtos, serviços, clientes, canais, fornecedores etc. 22 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) O método ABC permite duas visões de análise: » Visão vertical, de custeio dos objetos de custo em que os custos das atividades são apropriados aos objetos de custo; » Visão horizontal, para aperfeiçoamento de processos de negócio, custeio dos processos e mensuração do desempenho das suas atividades. Como o ABC fundamenta-se na estrutura de atividades de uma empresa e não no modelo tradicional vertical/por função, esta ferramenta contribui para o gerenciamento dos custos logísticos dentro da empresa e entre empresas ao longo da cadeia de suprimentos. Ela pode melhorar o funcionamento do DPP, visto que considera as atividades relativas à distribuição, que podem ser associadas diretamente aos produtos. Pode ser empregado para operacionalização do TCO, reconhecendo os custos de todas as atividades executadas para que um item seja adquirido e pronto para uso. Com o ABC podemos determinar o custo relativo de várias atividades e seus respectivos processos, bem como identificar produtos, canais e clientes lucrativos. Alguns princípios fundamentais do ABC: • Não se devem atacar os custos, mas sim suas causas-raiz.Os custos são causados pelas atividades; • Não se gerenciam os custos, mas sim as atividades; • Foco nos fatores geradores de custos (onde as empresas têm oportunidades de melhoria e/ou de redução de custo). Como? • Enxugando as atividades nos processos de negócio; • Reduzindo/eliminando atividades que não agregam valor (busca da eficácia); • Melhorando as atividades que agregam valor (busca da eficiência). ESTUDO DE CASO Custeio ABC –exemplo da aplicação do ABC em uma Indústria de Móveis O custeio ABC foi aplicado a cada uma das células que compõem a unidade em questão. Inicialmente foram identificados os recursos utilizados, as atividades desempenhadas em cada célula, os direcionadores de recursos e das atividades bem como os objetos de custos. 23 A indústria, do presente estudo de casa, tem o sistema de custeio por absorção implantado para apuração de seus custos e a sua forma de produção é contínua, o que, segundo Martins (2003, p. 144), este tipo de produção é caracterizado pela forma da empresa trabalhar. Será produção contínua, se a empresa produzir produtos iguais e de forma contínua para venda a quaisquer clientes, contrário à produção por ordem, em que a produção é feita para atender a um determinado pedido do cliente. No entanto, ressaltar que a empresa produz e vende toda sua produção, não ficando com unidades em estoques. Outra característica importante da empresa é a pouca diversificação de produtos que a empresa trabalha. Os produtos são restritos à fabricação de camas, criados e modulados, sem muitas opções de modelos. Para que você tenha noções do porte da empresa, aqui tratada, cabe-nos informar que a mesma tem um faturamento médio de R$ 50.000,00 por mês e conta com uma equipe de 20 empregados. Produção e principais produtos A empresa produz camas, criados e modulados com alta tecnologia aplicada às matérias-primas e produtos de acabamento final, (vernizes importados), conjugados a peças de metal e vidros. Toda produção é informatizada e tem um alto grau de equipamentos geridos por softwares específicos. Apuração dos custos utilizando o sistema de custeio - ABC. O primeiro passo para a apuração dos custos pelo método ABC é a identificação das atividades relevantes exercidas na empresa; no presente caso, foram as seguintes: • comprar materiais; • receber e movimentar materiais; • supervisionar produção; • cortar e beneficiar; • montagem; • acabamento. Uma vez levantadasas atividades, foram calculados seus custos, observando o princípio de causa/ação. Este levantamento foi efetuado levando-se em conta a análise das operações específicas da empresa, além de apontamentos durante o funcionamento da entidade e entrevistas com os responsáveis pelos setores. Após os levantamentos necessários, concluiu-se sobre os dados, pontuando os custos em cada atividade, que ficam assim distribuídos: 24 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Custos por atividade ATIVIDADE CUSTOS (R$) Comprar materiais 1.830,14 Receber e movimentar materiais 2.820,66 Supervisionar produção 4.050,30 Cortar e beneficiar 6.348,60 Montagem 4.862,00 Acabamento 2.789,00 TOTAL 22.700,70 Após atribuir os custos às atividades relevantes, procurou-se distribuir estes custos aos produtos, utilizando o mesmo critério da relação causal dos custos, ou seja, os custos das atividades serão distribuídos aos produtos em função da utilização de cada atividade pelo produto. Os custos unitários e totais, nos portadores finais, ficaram assim distribuídos, supondo-se que, a produção foi de 100 peças, sendo 52 camas de casal, 43 criados e 5 módulos: Rateio dos Custos por atividade Produtos Custos Unitários (R$) Unidades Produzidas Custos Totais (R$) Cama 259,27 52 13.482,03 Criados 188,94 43 8.124,42 Modulados 218,85 5 1.094,25 Total 22.700,70 Veja o resultado da atribuição dos custos ao produto, dentro da produção suposta. Apesar de esta empresa escolhida utilizar o método do custeio por absorção, foram trabalhados todos os dados e informações da empresa no sentido de implantar o sistema de custeio ABC como forma de mensuração dos resultados e apontamentos de suas vantagens e desvantagens. O quadro a seguir apresenta algumas considerações sobre o resultado em análise: 25 Vantagens e desvantagens da utilização do método – ABC VANTAGENS DESVANTAGENS Conhecimento dos custos dos processos. Dificuldade de implantação completa do sistema. Custos mais fidedignos. Necessidade de detalhamento dos controles internos. Se for implantado superficialmente se equipara ao custeio por absorção. Dificuldade de envolvimento dos responsáveis dos setores. Possibilita revisão do processo de produção. Às vezes exige rateio. Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Tem limitações nas informações gerenciais. O sistema de custeio ABC apresenta diversas vantagens que devem ser cuidadosamente analisadas pelas empresas. Cabe aos gestores da empresa analisar qual a real necessidade da empresa e qual a sua condição em implantar determinado tipo de custeio em detrimento de outro. 26 Unidade: Custos da Cadeia de Suprimentos (armazenamento, movimentação e transporte) Material Complementar Prezado aluno (a), nesta unidade temos diversos materiais complementaresque são os artigos: A relevância do material é a apresentação dos custos da cadeia de suprimentos e seus métodos de avaliação de estoques. Caro (a) aluno (a), seja curioso! Utilize os materiais indicados como fonte de pesquisa. 1- Custos da Padronização e armazenagem da soja em armazém próprio no Município de Sorriso-MT ( autores: Marcos Antonio Dambrosio; Arlete Redivo; Adriana Regina Redivo; GeraldoAlves Ferreira). http://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com. br/materiais/disc_graduacao/2013/2sem/4mod/cus_log/un_IV/mat_comp/mat_comp_I.pdf 3- Mensuração dos Custos logísticos de acordo como método de custeio ABC. (autores: Roberto Vatan dos Santos - Giovana Zanirato - USP). http://arquivos. cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_graduacao/2013/2sem/4mod/cus_log/un_IV/ mat_comp/mat_comp_II.pdf 4- Uma aplicação do custeio baseado em atividades à gestão dos custos da cadeia de suprimentos. (autores: Antonio Cezar Bornia e Francisco Gaudêncio M. Freires). Disponível em: http://eco.unne.edu.ar/contabilidad/costos/VIIIcongreso/005.doc http://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_graduacao/2013/2sem/4mod/cus_log/un_IV/mat_comp/mat_comp_I.pdf http://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_graduacao/2013/2sem/4mod/cus_log/un_IV/mat_comp/mat_comp_I.pdf http://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_graduacao/2013/2sem/4mod/cus_log/un_IV/mat_comp/mat_comp_II.pdf http://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_graduacao/2013/2sem/4mod/cus_log/un_IV/mat_comp/mat_comp_II.pdf http://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_graduacao/2013/2sem/4mod/cus_log/un_IV/mat_comp/mat_comp_II.pdf http://eco.unne.edu.ar/contabilidad/costos/VIIIcongreso/005.doc 27 Referências ASLOG – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LOGÍSTICA. Conceitos e logística de gestão da cadeia de suprimento. Disponível em: http://www.aslog.org.br/novo/a_aslog.php.acesso em: 20 janeiro de 20102. BALLOU, R. H. 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