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26/10/2018 1 CCE0330 – Resistência dos Materiais II Flexão Cortantes e Momento fletor em vigas – Tipos de flexão Propriedades geométricas de super1cies planas; - momento está*co (ou de 1ª ordem); - translação de eixos para momentos está*cos; - determinação do baricentro; - significado do momento do momento está*co; - momentos de inércia; - momento de inércia (ou de 2ª ordem); - momento polar de inércia; - produto de inércia; - translação de eixos para momentos de inércia; - rotação dos eixos de inércia; - eixos e momentos principais de inércia. Torção - momento torsor - hipóteses básicas - Formula de torção para seções circulares ou tubulares - Dimensionamento de barras sujeitas a torção - ângulo de torção - Tensões de cisalhamento em regime inelástico - Barras de seção não circular maciças - Barras de paredes esbeltas CCE0330 – Resistência dos Materiais II 2 Cisalhamento na flexão - tensões de cisalhamento obtidas pela variação de momento; - fluxo de cisalhamento; - distribuição de tensões de cisalhamento para vigas com seções simples - limitações para a formulação de cisalhamento - distribuição de tensões de cisalhamento para vigas seções com seções compostas - centro de cisalhamento Colunas - estabilidade do equilíbrio - formula de Euler para diferentes condições de extremidade - Determinação de carga crí*ca de colunas Flexão - *pos de flexão; - equações de equilíbrio entre momentos e cortantes; - flexão pura reta; - distribuição de tensões em função da curvatura; - posição da linha neutra; - distribuição de tensões em função do momento; - determinação de tensões máximas e mínimas, - módulo de resistência; - material elasto-plás*co perfeito; - momento elás*co máximo; - momento úl*mo; 26/10/2018 2 Introdução • As peças longas, quando subme1das à flexão, apresentam tensões normais elevadas; • Para se quebrar um lápis, com as mãos, jamais se cogitaria tracioná-lo, comprimi-lo, torcê-lo ou cisalhá-lo; • Um momento fletor de pequeno valor seria suficiente para produzir tensões de ruptura no material). 3 Flexão de vigas 4 • São elementos estruturais capazes de suportar forças transversais ao seu eixo, através de ações de flexão e cisalhamento; 26/10/2018 3 Tensões normais em vigas isostáticas – flexão normal • Uma estrutura sofrendo flexão se deformará, nas suas seções transversais e em cada ponto das seções sofrerá: • Tensões normais de compressão • Tensões normais de tração • Tensões tangenciais de cisalhamento • As tensões de tração, de compressão e de cisalhamento variam de: • seção para seção; • ponto a ponto. Exemplo 6 Seja uma viga de aço de 10x30 cm apoiada sobre duas colunas e sujeita a uma carga concentrada de 9,2 > situada no meio do vão. Por ser pequeno, o peso próprio da viga será desprezado. !" + !$ = 9,2 2 = 4,6 +, -./0 = 1. 3 4 -./0 = 9,2×4,80 4 = 11,04 +,.8 +- − 4,6×2,4 = 0 -./0 = 4,6×2,40 = 11,04 +,.8Q- M+ Livro Resistência dos Materiais, Botelho, pg.80 26/10/2018 4 Exemplo (cont.) 7 • Analisando a deformação da viga: • Partes superiores sofrem encurtamento (compressão) • Partes inferiores estiramento (tracionamento) Livro Resistência dos Materiais, Botelho, pg. 80 Momento Fletor 8 Apos&la Prof. Carlos Fernando M. Pamplona Em Isostá&ca, quando da análise das relações entre os esforços solicitantes em uma viga sob carregamento transversal q(x), temos que: !"# = 0 → ' = ( ) . +) + (' + +') +' +) = −(()) !01 = 0 → 0 + '. +) = ( ) . +). +) 2 + 0 + +0 +0 +) = ' 26/10/2018 5 Momento Fletor 9 • Quando a força cortante Q é nula ao longo de uma extensão x da viga, o momento fletor M será constante (FLEXÃO PURA). • Da mesma forma, nas seções onde o momento fletor é extremo (máximo [+] ou mínimo [-]) a força cortante será nula, sendo aplicável para tais casos (de especial importância) o estudo da flexão como sendo pura. AposQla Prof. Carlos Fernando M. Pamplona Momento Fletor 10 A p o st il a P ro f. C a rl o s F e rn a n d o M . P a m p lo n a 26/10/2018 6 Considerando uma seção transversal 11 Seja uma seção transversal ao eixo no ponto C. • Nos pontos da borda superior da seção C acontecem as máximas tensões de compressão; • Nos pontos da borda inferior da seção C acontecem as máximas tensões de tração; • As tensões de compressão deixam de exis@r e nos primeiros pontos abaixo do eixo começam a ocorrer as tensões de tração. !" !# Livro Resistência dos Materiais, Botelho, pg.81 Tensões normais na flexão reta (simétrica) 12 Caso de vigas com seção transversal simétrica em relação ao plano do carregamento: • A distribuição das tensões normais nos diversos pontos da seção só depende da distância y em relação à linha que a divide nas partes tracionada e comprimida (“linha neutra” – LN – Fig. 5.3.1 – a e b). A p o sJ la P ro f. C a rl o s F e rn a n d o M . P a m p lo n a 26/10/2018 7 Tensões normais na flexão reta (simétrica) 13 • Admitindo que a seção transversal permanece plana após girar em torno da LN em decorrência da deformação das fibras longitudinais; • Concluímos que a linha neutra será reta e que as deformações ε variarão linearmente com relação a seu afastamento y em relação à LN (Fig. 5.3 .1– c). A p o s' la P ro f. C a rl o s F e rn a n d o M . P a m p lo n a Tensões normais na flexão reta (simétrica) 14 • Com base na hipótese de o material atender à lei de Hooke, a variação de tensão é linear da linha neutra para as bordas. • No caso da seção retangular: !" = !$ = % &/( • Onde: • M ➪ momento aplicado • J ➪ momento de Inércia • W ➪ módulo de resistência ) = * + !" = !$ = % & . ( !" = !$ = % - 26/10/2018 8 Várias formas de seção – momento de inércia 15 Para as formas mais comuns das seções das vigas (retangular, circular, tubular ou composições destas), o cômputo dos respec=vos momentos de inércia I em relação a eixo central que contém o centroide da área nos fornece, por exemplo: (com e << b ~ h ~ d) Apos=la Prof. Carlos Fernando M. Pamplona O momento de inércia I da seção (com dimensão do produto de uma área pelo quadrado de uma distância), medido em m no S.I., será́ tanto maior quanto maiores forem as dimensões no sen=do do plano do carregamento (note na tabela acima a prevalência das potências das dimensões h quando comparadas com as das dimensões b). Várias formas de seção – tensões máximas e mínimas 16 Observando a equação: ! = # $ . & • Verifica-se que altos valores de J corresponderão a valores menores de σ • Nos leva ao emprego de vigas de seção transversal cuja área seja distribuída de forma mais afastada em relação à linha neutra. • Exemplo: perfil I As máximas tensões normais (de tração e de compressão), em uma dada seção, ocorrerão nas fibras cujas distâncias y em relação à linha neutra sejam as mais afastadas. AposIla Prof. Carlos Fernando M. Pamplona 26/10/2018 9 Várias formas de seção – módulo de resistência 17 A tabela abaixo apresenta valores do módulo de resistência W de algumas formas de seção (com e << b ~ h ~ d): Apos?la Prof. Carlos Fernando M. Pamplona Exemplo (cont.) 18 Vamos calcular as tensões nas seção em C da viga no ponto médio = Mmax ! = #. ℎ& 12 = 10×30& 12 = 22500 -./ Livro Resistência dos Materiais, Botelho, pg.81 01 = 11,04 45.. = 11,04×10 & 675.. 08 = 11,04×10 9 675. -. :1 = :; = 1104000 22500 ×15 -. :1 = :; ≈ 735 >75/-. @ :1 = :; = 01 ! ℎ 2 26/10/2018 10 Exemplo (cont.) 19 !" = 49×15 = 735 +,-//0 1 (compressão) !2 = 49×12 = 588 +,-//0 1 (compressão) !5 = 0 !7 = 49×10 = 490 8,-//0 1 (tração) !9 = 49×15 = 735 +,-//0 1 (tração)Livro Resistência dos Materiais, Botelho, pg.82 !: = !; = 1104000 22500 ×< ≈ 49×< (/0) Exercício 01 20 Calcule as tensões normais nos pontos Z e K de uma viga de madeira 6po peroba e verifique se esse material pode ser aceito. A peroba tem !"#$ = 100 ()*/,- . Livro Resistênciados Materiais, Botelho, pg.82 26/10/2018 11 Exercício 01 – solução 21 Reações dos apoios: Livro Resistência dos Materiais, Botelho, pg.82 !" = !$ = 420×6,30 2 = 1323 -./ Momentos nos pontos K e Z: 01 = 1323×1,20 − 420×1,20 × 1,20 2 01 = 1284 -./.5 = 6789:: ;<=. >? 0@ = A. BC 8 = 420×6,30C 8 0@ = 2083 -./.5 = 7:8D:: ;<=. >? E → GH = 128400 106666 ×20 = 24 -.//J5C E → GK = 128400 106666 ×20 = 24 -.//J5C L = M. ℎO 12 = 20×40O 12 = 106666 J5P Momento de inércia: Tensões nos pontos K e Z: Q = R S . T U → GH = 208300 106666 ×20 = 39 -.//J5C U → GK = 208300 106666 ×20 = 39 -.//J5C A peroba tem GWXY = 100 -.//J5 C ✔ LN Exercício 02 22 Analise a tensão máxima em um poste de concreto simples encravado na base e sofrendo no seu topo uma força de 1300 kgf. A tensão limite é !"#$ = 15 ()*/,- . 26/10/2018 12 Exercício 02 – solução 23 !" = $×& !" = 1300 *+, × 470 /0 !" = 611000 *+,. /0 Cálculo do Momento: Cálculo da tensão máxima: 3 = 4 5 . 6 Momento de inércia: 7 = 8. (:; − =;) 64 = 8×(40;−30;) 64 7 = 85902 /0; CD = CE = 611000 85902 ×20 = 142,25 *+,//0H A tensão limite é CIJK = 15 *+,//0 H ❌ LN LN Exercício 03 24 Para a viga esquema/zada, pede-se determinar, nas seções onde a flexão é pura (Q=0), os valores das maiores tensões de tração e de compressão. 26/10/2018 13 Exercício 03 – solução 25 Reações dos apoios: !" = 27 &' ( !) = 12 &' Momentos máximo (Q=0): +" = −9 &'./ +∗ = 10,8 &'./ Centroide da seção: Momento de inércia: 4 = 15×300 ×150 + (200×20)×310 15×300 + (200×20) 4 = 225,3 // ; = 15×300< 12 + 300×15 × 225,3 − 150 = +⋯ …+ 200×20< 12 + 200×20 × 225,3 − 310 = ; = 88095098×10@ //A = 88,09×10B@ /A Exercício 03 – solução 26 Momento de inércia: ! = 88,09×10)* +, Tensões nos pontos de Q=0 (em A e *): - = . / . 1 23 = 9000 88,09×10)* × 0,320− 0,2253 = 9,67×10* :/+< 2= = 9000 88,09×10)* × 0,2253 = 23,02×10* :/+< 2= = 10800 88,09×10)* × 0,320− 0,2253 = 11,61×10* :/+< 23 = 10800 88,09×10)* × 0,2253 = 27,62×10* :/+<
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