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Escola, Currículo e Sociedade Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Me. Simone Dias da Silva Prof.ª Me. Janaina Pinheiro Vece Prof.ª Dr.ª Fabiana Granado Garcia Sampaio Revisão Textual: Prof. Me. Claudio Brites O Currículo Escolar e os Documentos Oficiais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos • Introdução; • Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio; • Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI); • Proposta Curricular para Educação de Jovens e Adultos. • Tratar de outros documentos educacionais e bases legais que orientam as propostas curriculares das instituições de ensino de todo o país, tendo em vista que a educação brasileira elaborou a Base Nacional Comum Curricular (2017), que instrumentali- za estados e municípios para elaborarem o seu próprio currículo, esse documento estabelece competências que toda as crianças e jovens têm o direito de desenvolver durante sua escolaridade. OBJETIVO DE APRENDIZADO O Currículo Escolar e os Documentos Ofi ciais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE O Currículo Escolar e os Documentos Ofi ciais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos Contextualização Para iniciarmos esta unidade, convidamos você a refletir sobre a importância dos conteúdos curriculares na formação de nossos alunos. Charge Mafalda, disponível em: https://goo.gl/2LFq5C. Fonte: Quino. Ex pl or Lembra-se da charge em que a personagem Mafalda, de maneira irônica, criti- cava o conteúdo da aula? A mensagem transmitida na tirinha permite refletir sobre as orientações curricula- res e as expectativas de aprendizagem disponibilizadas nos documentos educacionais. Será que o currículo escolar atende às necessidades e aos interesses dos alunos e às demandas da sociedade atual?Ex pl or Esta unidade de estudo – O currículo escolar e os documentos oficiais: ensino médio e educação de jovens e adultos – apresenta dois documentos que regem o currículo oficial de outras duas etapas da educação básica brasileira, são eles: os Parâ- metros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (2000) e a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2017). Em um de seus tópicos, será apresentado um apanhado geral do documento mais importante da atualidade a nortear toda a educação básica, a BNCC, e posteriormente, você será direcionado ao ensino médio, juntamente com a Proposta Curricular para Educação de Jovens e Adultos para o Ensino Fundamental e Médio (2001). Nesta unidade são abordados o contex- to em que esses documentos foram desenvol- vidos e seus aspectos gerais, como objetivos, concepções, estrutura e algumas considerações. Durante a leitura, aproveite para re- gistrar os aspectos que achar mais importantes e as dúvidas que sur- girem. Boa leitura! 8 9 Introdução Nas últimas unidades desta disciplina, trataremos das bases legais e dos docu- mentos curriculares da educação brasileira, sabendo que esses documentos são oficiais e orientam as políticas curriculares das redes de ensino do país. Conhecere- mos, então, as principais características e os conceitos que estão por trás de cada um deles. A Secretaria de Educação Básica zela pela educação infantil, pelo ensino funda- mental e o ensino médio. A educação básica é o caminho para assegurar a todos os brasileiros a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e para fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. São dois os principais documentos norteadores da educação básica: a Lei de Dire- trizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional de Educação (PNE) – regidos, naturalmente, pela Constituição da República Federativa do Brasil (1988), além dos documentos curriculares dos quais trataremos a seguir. Para saber mais, clique no link: https://goo.gl/hvB4b. Ex pl or Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio O Brasil, como os demais países da América Latina, está empenhado em pro- mover reformas na área educacional que permitam superar o quadro de extrema desvantagem em relação aos índices de escolarização e de nível de conhecimento que apresentam os países desenvolvidos. Figura 1 Fonte: Getty Images 9 UNIDADE O Currículo Escolar e os Documentos Oficiais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos Particularmente, no que se refere ao Ensino Médio, dois fatores de natureza muito diversa, mas que mantêm entre si relações observáveis, passam a determi- nar a urgência de se repensar as diretrizes gerais e os parâmetros curriculares que orientam esse nível de ensino. Em primeiro lugar, o fator econômico apresenta-se e define-se pela ruptura tecnológica característica da chamada terceira revolução técnico-industrial, na qual os avanços da microeletrônica têm um papel preponderante e, a partir década de 1980, acentuam-se no País. A denominada “revolução informática” promove mudanças radicais na área do conhecimento e passa a ocupar um lugar central nos processos de desenvolvi- mento em geral. É possível afirmar que, nas próximas décadas, a educação vá se transformar mais rapidamente do que em muitas outras, em função de uma nova compreensão teórica sobre o papel da escola, estimulada pela incorporação das novas tecnologias. As propostas de reforma curricular para o Ensino Médio pautam-se nas cons- tatações sobre as mudanças no conhecimento e seus desdobramentos, no que se refere à produção e às relações sociais de modo geral. Nas décadas de 1960 e 1970, considerando o nível de desenvolvimento da industrialização na América Latina, a política educacional vigente priorizou, como finalidade para o ensino médio, a formação de especialistas capazes de dominar a utilização de maquinarias ou de dirigir processos de produção. Essa tendência levou o Brasil, na década de 1970, a propor a profissionalização compulsória, estratégia que também visava a diminuir a pressão da demanda sobre o ensino superior. Na década de 1990,enfrentamos um desafio de outra ordem. Agora, o volume de informações, produzido em decorrência das novas tecnologias era constante- mente superado, colocando novos parâmetros para a formação dos cidadãos; não se tratava só de acumular conhecimentos. A formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação. Propõe-se, no nível do ensino médio, a formação geral em oposição à formação específica; o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las; a capacidade de aprender, criar, formular, em lugar do simples exercício de memorização. Os PCNs constituíram-se em um documento muito significativo e elaborado, mas que não se concretizou em uma melhoria significativa para essa etapa. O alunado do século XXI exigiu um documento mais detalhado e com maior direcionamento de aprendizagens aplicáveis à realidade; devido a isso, a BNCC apresentou objetivos mais concretos e capacidade de quali- ficar o ensino para toda a Educação Básica. 10 11 Explorando um pouco mais a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de propriedade normativa que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essen- ciais que todos os alunos devem atingir ao longo das etapas e modalidades da edu- cação básica. Conforme prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n.º 9.394/1996, a Base deve nortear os currículos dos sistemas e das redes de ensino das unidades federativas, como também os projetos pedagógicos de todas as escolas públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio em todo o Brasil (BRASIL, 2018). A Base define conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os educandos desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Norteada pelos princípios éticos, políticos e estéticos delineados pelas Diretrizes Curriculares Na- cionais da Educação Básica (DCN), a Base soma-se ao intento que direciona a educação brasileira para a formação humana integral e para a estruturação de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. O que vale ser evidenciado é que a BNCC não se constitui como um currículo em si, mas como parte dele, ou seja, a sua finalidade é nortear a elaboração dos referenciais curriculares e dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP) das escolas, à medida que institui as competências e habilidades que serão desenvolvidas pelos educandos ano a ano. De modo geral, pode-se afirmar que a Base indica o ponto em que se deseja chegar. O currículo trabalha o caminho para se chegar lá. Diante disso, preserva-se a autonomia de cada rede de ensino para adaptar os currículos, respeitando a diversidade e as peculiaridades de cada contexto educacional; isso é, as instituições escolares poderão contextualizá-los e adaptá-los de acordo com seus projetos pedagógicos. A implantação da BNCC foi pautada em um processo de colaboração entre União, estados, municípios e Distrito Federal, bem como instituições privadas. Cada ator educativo tem sua autonomia garantida, à medida que a Base estimula a valorização da diversidade e considera as particularidades múltiplas dos contex- tos educacionais brasileiros. Nesse sistema colaborativo, algumas ações foram previstas para fundamentação após o processo de homologação do documento e sua implantação: 1. Revisão das formações: inicial e continuada dos professores, articulando-as à BNCC; 2. Reelaboração dos referenciais curriculares federais, estaduais, municipais e privados; 3. Reformulação dos projetos político-pedagógicos de cada unidade escolar; 4. Adaptação de materiais didáticos, bem como os processos de avaliação da Educação Básica. 11 UNIDADE O Currículo Escolar e os Documentos Oficiais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos Formação para professores inicial e continuada Currículos das escolas Políticas públicas: avaliação e material didático Referenciais curriculares das redes Figura 2 – Ações para a consolidação da BNCC no período de implantação Ao analisar o documento, os vários especialistas reconhecem a importância da BNCC para a educação no Brasil e os avanços apresentados na última versão em relação aos textos anteriores, porém, a BNCC também foi marcada por algumas polêmicas, como a retirada dos termos identidade de gênero e orientação sexual, além da antecipação para o segundo ano para o fim da alfabetização. Para retirar algumas dúvidas, vale a pena assistir o vídeo do Canal Futura sobre os princi- pais pontos da BNCC: https://youtu.be/pqRJT4JF_nQ.Ex pl or O texto da BNCC foi estruturado tendo como referência o desenvolvimento de 10 competências gerais que abrangem aspectos cognitivos e socioemocionais já mencionado nos capítulos anteriores. Tais competências são fundamentais para a formação dos alunos, pois visam garantir, como resultado do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, uma formação humana integral que visa à cons- trução de uma sociedade justa, democrática e inclusiva (BRASIL, 2017). Muitas das competências propostas pela BNCC já estão no cotidiano de muitas escolas, nos planejamentos escolares e nas intenções educativas, e em outras, pre- cisam ser ajustadas visando oportunizar a equidade de aprendizagens. É necessário conhecer o documento e refletir sobre as ações que já são desenvolvidas e aquelas que podem ser aprimoradas visando ao desenvolvimento das competências nos educandos ao longo de suas trajetórias escolares, pois essas ações farão parte do currículo de todas as redes de educação. 12 13 A primeira parte do documento constitui na introdução e nela esse contempla as 10 competências gerais da BNCC, os seus marcos legais, os fundamentos peda- gógicos e detalhes do pacto interfederativo. O segundo capítulo explora a estrutura da BNCC, ou seja, como está organi- zada a primeira etapa da educação básica. De acordo com os eixos estruturantes, a primeira constitui a etapa da educação infantil, e nela devem ser garantidos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para que as crianças tenham con- dições de aprender e se desenvolver. Sendo eles: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e se conhecer. Ainda nessa mesma parte do documento, indo além dos direitos de aprendi- zagem e desenvolvimento, são definidos os cinco campos de experiências, nos quais as crianças podem aprender e se desenvolver: 1. O eu, o outro e o nós; 2. Corpo, gestos e movimentos; 3. Traços, sons, cores e formas; 4. Escuta, fala, pensamento e imaginação; 5. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Vale ressaltar ainda que nesse mesmo capítulo é organizada a explicação de como a BNCC apresenta as cinco áreas do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso). Ainda nesse mesmo capítulo, é apresentada a composição alfanumérica que organiza os objetivos de conhecimento e as habilidades estabelecidas, conforme Figura 3. Figura 3 Fonte: BNCC, 2018 O terceiro capítulo abarca os direcionamentos sobre a educação infantil, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, desdobrando um aprofun- damento dos campos de experiência e o significado de uma passagem tranquila desse período para o fundamental. 13 UNIDADE O Currículo Escolar e os Documentos Oficiais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos Na quarta etapa do documento, é explorado o ensino fundamental em si, sendo, os dois primeiros anos do Ensino Fundamental, destinada a uma ação pedagógica voltada ao processo de alfabetização, com a finalidade de garantir vastas oportu- nidades para que os educandos se apropriem do sistema de escritaalfabética de modo articulado ao trabalho com outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramento. No terceiro ano, avançando aos demais anos do fundamental, os alunos vão ampliando a autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes oportuniza en- volver com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente. Para conhecer melhor a introdução e os demais capítulos da Base Nacional Comum Curricular , acesse o site: https://goo.gl/2dnT8j.Ex pl or Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio A última versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino mé- dio foi entregue pelo Ministério da Educação (MEC) ao Conselho Nacional de Edu- cação (CNE) no final do 2º semestre de 2018, mas não foi homologada no mesmo período que a educação infantil e ensino fundamental. A carga horária do ensi- no médio será distribuída em cinco itinerários formativos, explícitos no capítulo 2 (Estrutura da BNCC) como: 1. Linguagens e suas tecnologias (Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa); 2. Matemática e suas tecnologias (Matemática); 3. Ciências da natureza e suas tecnologias (Biologia, Física e Química); 4. Ciências humanas e sociais aplicadas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia); 5. Formação técnica e profissional. De acordo com o documento (BRASIL, 2018), essa nova estrutura aumenta o protagonismo juvenil, uma vez que prevê a oferta de variados itinerários formati- vos1 para atender à variedade de interesses dos alunos: o aprofundamento acadê- mico e a formação técnica profissional. Ademais, ratifica a organização do ensino médio por áreas do conhecimento, sem referência direta a todos os componentes que tradicionalmente compõem o currículo dessa etapa. 1 No Brasil, a expressão “itinerário formativo” tem sido tradicionalmente utilizada no âmbito da educação profissional, em referência à maneira como se organizam os sistemas de formação profissional ou, ainda, às formas de acesso às profissões. No entanto, na Lei n.º 13.415/17, a expressão foi utilizada em referência a itinerários formativos acadêmicos, o que supõe o aprofundamento em uma ou mais áreas curriculares e, também, a itinerários da formação técnica profissional (BRASIL, 2018). 14 15 Para você estudar melhor essa etapa, leia o documento na íntegra da BNCC do ensino médio: https://goo.gl/PzckVt.Ex pl or Cada área do conhecimento organiza competências específicas, cujo desenvolvi- mento deve ser proporcionado ao longo dessa etapa, tanto no âmbito da BNCC como dos itinerários formativos das diferentes áreas. Essas competências mostram como as competências gerais da educação básica se exprimem nas áreas. Elas estão articuladas às competências específicas de área para o ensino fundamental, com ajustes relevantes ao atendimento das necessidades de formação dos estudantes do ensino médio. Os desafios do ensino médio ainda são maiores do que o fundamental, afinal pes- quisas têm mostrado que essa etapa representa uma lacuna na garantia do direito à educação. Dentre os fatores que expõem esse cenário, evidencia-se o desempenho insuficiente dos alunos nos anos finais do Ensino Fundamental, a organização curri- cular do ensino médio antes da Base, com excesso de componentes curriculares, e uma abordagem pedagógica apartada das culturas juvenis e do mundo do trabalho. Quadro 1 Desafi os para o Ensino Médio · Universalizar o acesso, a permanência e o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento na faixa etária de 15 a 17 anos; · Ampliar o acesso da faixa etária acima de 18 anos com a garantia das mesmas condições; · Ampliar ações de superação da distorção idade-série; · Consolidar a identidade e a organização curricular dessa etapa educacional. Vale a pena assistir o vídeo do canal Futura sobre a BNCC do Ensino Médio, disponível em: https://youtu.be/hEIzWTMiiuE.Ex pl or Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), instituído pela Portaria n.º 971, de 9 de outubro de 2009, integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Edu- cação (PDE) como estratégia do Governo Federal para induzir a reestruturação dos currículos e superar os desafios do ensino médio. O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas cur- riculares inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos estudan- tes na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também às expectativas dos estudantes do ensino médio e às demandas da sociedade contemporânea. 15 UNIDADE O Currículo Escolar e os Documentos Oficiais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento de ativi- dades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir de oito macrocampos: Acompanhamento Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e Artes; Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil e Leitura e Letramento. A adesão ao Programa Ensino Médio Inovador pode ser realizada pelas Se- cretarias de Educação Estaduais e Distrital. As escolas de Ensino Médio rece- bem apoio técnico e financeiro, através do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), para a elaboração e o desenvolvimento de seus projetos de reestrutu- ração curricular. Proposta Curricular para Educação de Jovens e Adultos A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetiza- ção, Diversidade e Inclusão (SECADI), em articulação com os sistemas de ensino, implementa políticas educa- cionais nas áreas de alfabetização e educação de jovens e adultos, educação ambiental, educação em direitos hu- manos, educação especial, do campo, escolar indígena, quilombola e educação para as relações étnico-raciais. O objetivo da SECADI é contribuir para o desenvol- vimento inclusivo dos sistemas de ensino voltados para a valorização das diferenças e da diversidade, a promo- ção da educação inclusiva, dos direitos humanos e da sustentabilidade socioambiental, visando à efetivação de políticas públicas transversais e intersetoriais. Figura 4 Fonte: MEC, 2001 O objetivo é promover a superação do analfabetismo entre jovens com 15 anos ou mais, adultos e idosos e contribuir para a universalização do ensino fundamental no Brasil. Sua concepção reconhece a educação como direito humano e a oferta pública da alfabetização como porta de entrada para a educação e a escolarização das pessoas ao longo de toda a vida. A concretização dessas políticas educacionais dá-se por meio de ações de apoio técnico e financeiro para projetos de alfabetização de jovens, adultos e idosos apre- sentados pelos Estados, Municípios e Distrito Federal. Para saber mais, clique no link: https://goo.gl/hWP9C4. Ex pl or 16 17 Proposta Curricular para Educação de Jovens e Adultos 1º Segmento do Ensino Fundamental A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) 9394/96 assegura que a EJA (Educação de Jovens e Adultos) seja destinada aos que não tiveram aces- so a ou oportunidade de continuar seus estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio e oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando. (BRASIL, 1996, art. 4º) A EJA, como uma modalidade da educação básica, é pautada na LDBEN n.º 9.394/96 pelos mesmos princípiosque a educação regular fundamental e mé- dia. A proposta curricular da EJA tem por objetivo oferecer subsídios que orientem a reflexão pedagógica sobre essa modalidade. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) propôs metodologias e didáticas que favoreçam o atendimento à EJA de forma legal e prática por meio de uma Pro- posta Curricular. A Proposta Curricular para o primeiro segmento do ensino fun- damental para a educação de jovens, adultos (e também idosos) constitui-se em um subsídio à elaboração de projetos e propostas curriculares a serem desenvolvidos por organizações governamentais e não governamentais, adaptados às realidades locais e necessidades específicas. A Constituição Federal de 1988 estendeu o direito ao ensino fundamental aos cidadãos de todas as faixas etárias, o que nos estabelece o imperativo de ampliar as oportunidades educacionais para aqueles que já ultrapas- saram a idade de escolarização regular. Além da extensão, a qualificação pedagógica de programas de educação de jovens e adultos é uma exigên- cia de justiça social, para que a ampliação das oportunidades educacionais não se reduza a uma ilusão e a escolarização tardia de milhares de cida- dãos não se configure como mais uma experiência de fracasso e exclusão. (PROPOSTA CURRICULAR 1º SEGMENTO, 2001, p. 14) Este trabalho representa, para o MEC, a possibilidade de colocar à disposição das secretarias estaduais e municipais de educação e dos professores de educação de jovens e adultos um importante instrumento de apoio, com a qualidade de refe- rencial que lhe é conferida pelo notório saber de seus autores. Na reflexão pedagógica sobre essa modalidade educativa, há especial relevância a consideração de suas dimensões social, ética e política. O ideário da educação popu- lar, referência importante na área, destaca o valor educativo do diálogo e da partici- pação, a consideração do educando como sujeito portador de saberes que devem ser reconhecidos. Educadores de jovens e adultos identificados com esses princípios têm procurado, nos últimos anos, reformular suas práticas pedagógicas, atualizando-as frente às novas exigências culturais e novas contribuições das teorias educacionais. 17 UNIDADE O Currículo Escolar e os Documentos Oficiais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos As orientações curriculares apresentadas na Proposta referem-se à alfabetiza- ção e pós-alfabetização de jovens e adultos, cujo conteúdo corresponde às quatro primeiras séries do Ensino Fundamental (a Proposta foi aprovada quando ainda existia o Ensino Fundamental de 8 anos). Elas não constituem propriamente um currículo, muito menos um programa pronto para ser executado, tratam-se de um subsídio para a formulação de currículos e planos de ensino, que devem ser desen- volvidos pelos educadores de acordo com as necessidades e objetivos específicos de seus programas. A primeira parte desse documento traz um breve histórico da educação de jo- vens e adultos no Brasil, no qual se destacam soluções e impasses pedagógicos gerados por essas práticas, alguns fundamentos nos quais se baseou a formulação de objetivos gerais da proposta, delineando uma visão bastante geral da situação social que vivemos na atualidade, das necessidades educativas dos jovens, adultos e idosos pouco escolarizados, do papel da escola e do educador. Também discu- te a importância da elaboração de currículos baseados nessas indicações, inevita- velmente genéricas, o que exigirá dos educadores o esforço de complementá-las com análises de seus contextos específicos, a partir dos quais poderão formular de modo mais preciso os objetivos de seus programas. Na segunda parte, são apresentados os objetivos gerais em conteúdos e objeti- vos mais específicos, organizados em três áreas: Língua Portuguesa, Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza. Para cada uma dessas áreas, expõem-se considerações sobre sua relevância e sobre a natureza dos conhecimentos com que trabalha. Reúnem-se, ainda, algumas indicações metodológicas e alguns aportes das teorias sobre o ensino e a aprendizagem de seus conteúdos. Para cada área, são definidos blocos de conteúdos com um elenco de tópicos a serem estudados. Para cada tópico, há um conjunto de objetivos didáticos que especificam modos de abordá-los em diferentes graus de aprofundamento. Pelo seu grau de especificida- de, esses objetivos oferecem também muitas pistas sobre atividades didáticas que favorecem o desenvolvimento dos conteúdos. Para as áreas de Língua Portuguesa e Matemática, há indicações detalhadas quanto às formas mais adequadas de abordar cada bloco de conteúdo nos estágios iniciais e nos estágios mais avançados das aprendizagens. Com relação aos Estudos da Sociedade e da Natureza, considerou-se que a sequenciação poderia ser feita levando em conta apenas os interesses ou as necessidades dos educandos, ou seja, qualquer um dos tópicos de conteúdo pode ser tratado com alunos iniciantes ou avançados, desde que se considere o grau de domínio que esses tenham da repre- sentação escrita, ao lado da possibilidade de lançar mão de recursos audiovisuais e da interação oral. Na terceira e última parte, a proposta curricular para o primeiro segmento trata do planejamento e da avaliação, traz sugestões de como planejar unidades didáticas que favoreçam ao estabelecimento de relações entre os diversos conteúdos, tornan- do seu desenvolvimento mais interessante para alunos e professores e o trabalho do dia a dia mais rico e estimulante. 18 19 A avaliação, por sua vez, é abordada como parte constitutiva do planejamento. São sugeridos também critérios de avaliação especificamente orientados para deci- sões associadas à certificação de equivalência de escolaridade e ao encaminhamen- to dos jovens e adultos para o segundo segmento do ensino fundamental. Com esse conjunto articulado de objetivos e conteúdos educativos, referências e sugestões didáticas, o documento pretende esboçar um mapa que oriente as opções das equipes envolvidas na elaboração curricular e no planejamento. Essas opções, entretanto, devem referir-se principalmente aos contextos educativos de que participam. Para conhecer a Proposta Curricular do 1º Segmento na íntegra, clique no link: https://goo.gl/ubgV0h.Ex pl or Proposta Curricular para Educação de Jovens e Adultos 2º Segmento do Ensino Fundamental A proposta curricular para o segundo segmento do ensino fundamental para a educação de jovens, adultos e idosos foi lançada pela SEF, em 2002, com base na Resolução n.º 01/2000 e no Parecer CNE/CEB n.º11/2000, que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para EJA. A Coordenação de Educação de Jovens e Adultos (COEJA) da Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação organizou essa Proposta Curri- cular para o Segundo Segmento do Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA) (correspondente à etapa de 5ª a 8ª série), com a finalidade de sub- sidiar o processo de reorientação curricular nas secretarias estaduais e municipais, bem como nas instituições e escolas que atendem ao público de EJA, considerando as especificidades de alunos jovens, adultos e idosos e também as características desses cursos. Volume I – apresenta temas que devem ser analisados e discutidos cole- tivamente pelas equipes escolares, pois trazem fundamentos comuns às diversas áreas para a reflexão curricular; Volume II – são apresentados os objetivos gerais em conteúdos e obje- tivos mais específicos, organizados em quatro áreas: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, História e Geografia. Para cada uma dessas áreas, expõem-se considerações sobre sua relevância e sobre a natureza dos conhecimentos com que trabalha; Volume III – são apresentados os objetivos gerais em conteúdos e objeti- vos mais específicos de outras quatro áreas de conhecimento: Matemáti-ca, Ciências Naturais, Arte e Educação Física, além de algumas indicações metodológicas sobre o ensino e a aprendizagem de seus conteúdos. 19 UNIDADE O Currículo Escolar e os Documentos Oficiais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos A primeira parte do documento faz uma breve retomada histórica da educação de jovens e adultos em nosso país, com a finalidade de situar os professores, atores que nesse momento participam da construção dessa trajetória. Apresenta, ainda, dados coletados em um levantamento realizado pela COEJA junto às secretarias de educação, aos professores e alunos, permitindo uma caracterização mais detalhada do segundo segmento. A segunda parte, com base no cenário delineado na parte anterior, tematiza questões importantes para a constituição de uma proposta curricular. A primeira delas refere-se tanto à construção do Projeto Educativo da Escola em que a EJA está inserida, quanto à clara definição da identidade dessa modalidade de ensino. Em relação à identidade, merecem atenção a perspectiva do acolhimento pela equipe escolar e as relações da escola com o mundo do trabalho e com a sociedade do conhecimento. São retomadas as concepções de Paulo Freire sobre a dimensão sociopolítica e cultural da educação de jovens e adultos e é feita uma análise das contribuições de teorias socioconstrutivistas nesse contexto. Discutem-se concep- ções como as de aprendizagem, conhecimento, contrato didático e avaliação e é proposta uma inversão da lógica que tradicionalmente orientou a organização cur- ricular, tomando como ponto de partida não um conjunto de disciplinas – no qual umas são mais valorizadas do que outras –, mas sim um conjunto de capacidades a serem construídas pelos alunos ao longo de sua formação. Com esse propósito, os conteúdos são analisados em suas diferentes dimensões: seu papel, as formas de selecioná-los e organizá-los; apresentam-se orientações didáticas gerais e orientações sobre avaliação, discutindo distintas modalidades organizativas e aspectos da gestão do tempo, do espaço e dos recursos didáticos. Vale destacar que essa proposta curricular está inserida em uma política edu- cacional em que se destacam alguns princípios importantes à democratização do ensino no país: • a necessidade de unir esforços entre as diferentes instâncias governamentais e da sociedade para apoiar a escola na complexa tarefa educativa; • o exercício de uma prática escolar comprometida com a interdependência escola/sociedade, tendo como objetivo situar os alunos como participantes da sociedade (cidadãos); • a participação da comunidade na escola, de modo que o conhecimento apren- dido resulte em maior compreensão, integração e inserção no mundo; • a importância de que cada escola tenha clareza quanto ao seu projeto educati- vo, para que, de fato, possa se constituir em uma unidade com maior grau de autonomia e que todos os que dela fazem parte possam estar comprometidos em atingir as metas a que se propuseram; • o fato de que os jovens e adultos desse país precisam construir diferentes capa- cidades e que a apropriação de conhecimentos socialmente elaborados é base para a construção da cidadania e de sua identidade; • a certeza de que todos são capazes de aprender (PROPOSTA CURRICULAR 2º SEGMENTO, 2002, p.9). 20 21 Para conhecer a Proposta Curricular do 2º Segmento na íntegra, clique no link: https://goo.gl/scUS9A.Ex pl or Programa Nacional do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos (PNLD EJA) A Resolução CD/FNDE n.º 51/2009 dispõe sobre o Programa Nacional do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos, com o objetivo de disponibilizar livros didáticos aos alfabetizandos e estudantes jovens, adultos e idosos das entida- des parceiras do Programa Brasil Alfabetizado, das escolas públicas com turmas de alfabetização e de ensino fundamental na modalidade EJA. Figura 5 Fonte: Getty Images Os livros didáticos devem ser todos consumíveis e entregues para utilização dos alunos e educadores beneficiários, que passam a ter sua guarda definitiva, sem ne- cessidade de devolução ao final de cada período letivo. O programa mantém ações de escolha e distribuição trienal de forma integrada dos livros didáticos, consideran- do todas as matrículas, e de reposição anual de forma integral dos livros didáticos para cobertura das matrículas adicionais. Para saber mais sobre o Programa Nacional do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos, clique no link: https://goo.gl/5SF9SK. Ex pl or 21 UNIDADE O Currículo Escolar e os Documentos Oficiais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos É importante que o processo educativo na EJA não se restrinja à aquisição de conhecimentos, mas que desenvolva em seus alunos habilidades e capacidades de pensar e fazer associações entre o que já aprendeu e o seu meio. Essa educação deve ser entendida como tomada de consciência para que os alunos se insiram mais aptos e ativos na sociedade, transformando e alcançando seus objetivos. Cabe lembrar, ainda, que existem experiências de educação básica de jovens, adultos e idosos que desenvolvem trabalhos mais sistemáticos nas áreas de Edu- cação Física e Arte e que avaliam positivamente o impacto dessas áreas no de- senvolvimento geral dos educandos. Essa é, entretanto, uma prática muito pouco generalizada. Há também programas que desenvolvem trabalhos específicos de preparação profissional, essa proposta curricular não abrange essas áreas, mas considera importante que os educadores exercitem a liberdade de opções que essa modalidade educativa permite e exige para adequar seus programas às necessida- des e interesses dos envolvidos. 22 23 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Vídeo do Canal Futura https://youtu.be/s3f7d7MDPVI Leitura Base Nacional Comum Curricular No site da Base Nacional Comum Curricular, são disponibilizados vários materiais elaborados pelo MEC, em parceria com o CONSED e a UNDIME, para apoiar as secretarias de educação e escolas na realização do Dia D para estudo e discussão da BNCC. É importante que a BNCC seja conhecida e analisada por todos os educadores brasileiros! Vale a pena pesquisar e aprender ainda mais sobre este documento norteador dos currículos brasileiros. https://goo.gl/eDBZ3x Base Nacional Comum Curricular – Ensino Médio https://goo.gl/1yYKAm Material da Nova Escola https://goo.gl/K3Y4bn 23 UNIDADE O Currículo Escolar e os Documentos Oficiais: Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos Referências BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Introdu- ção – bases legais. Brasília, DF: MEC/SEF, 2000. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998 BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da educação. Resolução CD/FNDE nº 51. Programa Nacional do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos (PNLD EJA). Brasília, DF: 2009. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Ensino Médio. Brasília, DF: MEC, 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394, de dezembro de 1996. Brasília, DF: MEC, 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta Curricular para a educação de jovens e adultos: primeiro segmento do ensino fundamental: 1ª a 4ª série: introdução. Brasília, DF: MEC/SEF, 2001. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta Curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª a 8ª série: introdução. Brasília, DF: MEC/SEF, 2002. BRASIL. Portaria n. 971, de 09 de outubro de 2009.Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 out. 2009a. 24
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