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ALONGAMENTO E TÉCNICAS DE INIBIÇÃO DA DOR

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ALONGAMENTO E TÉCNICAS DE INIBIÇÃO DA DOR 
SUMÁRIO 
1.0 ALONGAMENTO-----------------------------------------------------------------------------03
1.1 DEFINIÇÃO----------------------------------------------------------------------------03
1.2 ALONGAMENTO DE MÚSCULOS DOS MMSS-----------------------------03
1.3 ALONGAMENTO DE MÚSCULOS DOS MMII-------------------------------06
1.4 ALONGAMENTOS DOS MÚSCULOS DO TRONCO E PESCOÇO---08
2.0 TÉCNICAS DE INIBIÇÃO DA DOR------------------------------------------------------10
2.1 DEFINIÇÃO----------------------------------------------------------------------------10
2.2 TÉCNICA DE INIBIÇÃO DE JONES PARA O ILOPSOAS----------------10
2.3 TÉCNICA DE INIBIÇÃO DE JONES PARA OS PARAVERTEBRAIS LOMBARES----------------------------------------------------------------------------11
2.4 TÉCNICA DE JONES PARA O TRAPÉZIO------------------------------------11
2.5 TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR DO TRÍCEPS SURAL------------12
2.6 TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR DO QUADRADO LOMBAR-----12
2.7 TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR GLÚTEO MÁXIMO-----------------13
2.8 TÉCNICA DE AGULHAMENTO SECO (DRY NEEDLING) PARA OS ROMBÓIDES---------------------------------------------------------------------------13
3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS-----------------------------------------------------------------14 
REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------------------15
1.0 ALONGAMENTO
1.1 DEFINIÇÃO 
 O termo alongamento possui várias definições dentro da literatura. Para Fernandes ET AL (2002), alongamento é uma tensão aplicada aos tecidos moles que provoca sua extensibilidade, sendo executado como forma de aumentar a mobilidade articular e diminuir a incidência de contraturas. Outra definição é apresentada por Dantas (2005), na qual alongamento é a forma de atividade que tem como objetivo manter os níveis de flexibilidade obtidos através da realização de movimentos com amplitudes normais, sem restrições físicas. 
 Várias técnicas de alongamento são descritas na literatura: alongamento passivo, ativo, estático, dinâmico, balístico, isométrico, Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP).
1.2 ALONGAMENTO DE MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES
TRÍCEPS BRAQUIAL
Indicação e objetivos: 
-Déficit de flexibilidade na flexão de cotovelos e ombros. Aumentar a flexibilidade desse músculo e melhor os movimentos restritos. 
Procedimento ou execução ativa:
Sustentar por 20 segundos e repetir 4 vezes.
EXTENSORES DE PUNHO E DEDOS 
Indicação e objetivos: 
- Déficit de flexibilidade em flexão de punho e dedos, devido a encurtamento dos extensores de punho; Melhorar ADM limitada pelo encurtamento;
-Espasmo ou rigidez aumentada dos extensores de punho: promover relaxamento muscular;
-Casos de tendinose ou formação de tecido cicatricial (pós-operatório) dos músculos extensores do punho: realinhar as fibras de colágeno.
Procedimento ou execução passiva: 
Manter por 20 segundos; repetir o procedimento 4 vezes. 
Procedimento ou execução ativa:
Manter por 20 segundos; repetir o procedimento 4 vezes. 
PEITORAL MAIOR 
Indicações e objetivos: 
-Déficit de flexibilidade em abdução horizontal, rotação externa e adbução de ombro devido a encurtamento do peitoral maior. Melhorar a ADM limitada pelo encurtamento. 
-Espasmo do músculo peitoral maior; promover relaxamento muscular.
-Postura em abdução escapular ou rotação interna de úmero por encurtamento; melhorar o alinhamento da cintura escapular. 
Procedimento ou execução passiva: 
Respeitar a tolerância do paciente, mantendo por 20 segundos. Repetir 4 vezes. 
Procedimento ou execução ativa: 
Repetir por 4 vezes e manter por 20 segundos. 
GRANDE DORSAL
Indicações e objetivos:
-Déficit de flexibilidade de flexão, rotação externa e abdução de ombro: melhorar a ADM do ombro. 
-Postura em protusão de ombros e rotação interna de úmero, muitas vezes acompanhada de uma hiperlordose ao se flexionar o ombro. Melhorar o alinhamento da cintura escapular, úmero e coluna lombar. 
Procedimento ou execução passiva: 
Respeitar a tolerância do paciente e manter por 20 segundos. Repetir 4 vezes.
Procedimento ou execução ativa: 
Repetir por 4 vezes e manter por 20 segundos. 
1.3 ALONGAMENTO DE MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES
ISQUIOTIBIAIS
Indicações e objetivos: 
-Déficit de flexibilidade em flexão de quadril com extensão de joelho devido a encurtamento. Melhorar ADM limitada pelo encurtamento.
-Espasmos de isquiotibiais. Promover relaxamento muscular.
-Retroversão pélvica por encurtamento dos isquiotibiais. Melhorar alinhamento da pelve.
Procedimento ou execução passiva: 
Respeitar o limite do paciente mantendo por 20 segundos e repetir o procedimento 4 vezes. 
Procedimento ou execução ativa: 
Manter durante 20 segundos. Repetir 4 vezes. 
QUADRÍCEPS
Indicação e objetivos: 
-Déficit de flexão de joelho pelo encurtamento. Melhorar ADM limitada.
-Processo de remodelação tecidual do tendão patelar. Orientar a deposição das fibras de colágeno. 
-Espasmo. Relaxar o músculo.
-Anteversão pélvica por encurtamento do quadríceps. Melhorar alinhamento da pelve.
Procedimento ou execução passiva:
Manter no limite do paciente por um período de 20 segundos. Repete por 4 vezes.
Prodedimento ou execução ativa: 
Sustentar durante 20 segundos e repetir o procedimento 4 vezes. 
GASTROCNÊMIO 
Indicação e objetivos:
-Déficit de dorsiflexão do tornozelo, devido a encurtamento. Melhorar ADM limitada.
-Espasmo. Relaxar o músculo. 
Procedimento ou execução passiva:
Respeitar o limite do paciente mantendo por 20 segundos e repetir o procedimento 4 vezes. 
Procedimento ou execução ativa: 
Manter durante 20 segundos. Repetir 4 vezes
TIBIAL ANTERIOR
Indicações e objetivos: 
-Déficit de flexão plantar do tornozelo devido encurtamento. Melhorar ADM limitada. 
-Espasmo do músculo. Relaxar musculatura. 
Procedimento ou execução ativa: 
Sustentar durante 20 segundos e repetir o procedimento 4 vezes. 
1.4 ALONGAMENTO DE MÚSCULOS DO TRONCO E PESCOÇO
QUADRADO LOMBAR
Indicações e objetivos:
-Espasmo do músculo em escoliose antálgica (alongar o lado da concavidade). Relaxar o músculo e melhorar o alinhamento da pelve.
Procedimento ou execução passiva:
Respeitar o limite do paciente mantendo por 20 segundos e repetir o procedimento 4 vezes. 
RETO ABDOMINAL 
Indicações e objetivos: 
-Déficit de extensão da coluna por encurtamento do reto abdominal. Melhorar ADM limitada.
-Retroversão pélvica. Melhorar alinhamento da pelve.
-Espasmo da musculatura. Relaxar a mesma. 
Procedimento ou execução passiva:
Realizar o movimento até o limite de alongamento do paciente, sustentando por 20 segundos em cada lado. Repetir o procedimento 4 vezes. 
ECOM 
Indicações e objetivos: 
-Déficit de flexibilidade em inclinação contralateral elou rotação homolateral ao músculo acometido. E ainda, déficit de flexibilidade em flexão de coluna cervical alta quando acometido de forma bilateral: Melhorar ADM limitada pelo encurtamento.
-Torcicolo elou espasmos. Promover relaxamento muscular. 
Procedimento ou execução passiva: 
Respeitar o limiar de tolerância ao alongamento. Manter por 20 segundos no mesmo; repetir o procedimento 4 vezes. 
TRAPÉZIO 
Indicações e objetivos: 
-Postura em elevação escapular, situação onde parece que o paciente tem um pewscoço curto, o alinhamento horizontal do acrômio se encontra acima de T1 (pouco comum). Diminuir a rigidez e melhorar o alinhamento e o movimento escapular e cervical.
-Espasmo muscular e presença de ponto-gatilho. Promover alívio e relaxamento.
Procedimento ou execução passiva: 
Sustentar por 20 segundos. Repetir 4 vezes. 
Procedimento ou execução ativa:
Sustentar por 20 segundos. Repetir 4 vezes. 
2.0 TÉCNICAS DE INIBIÇÃO DA DOR 
2.1 DEFINIÇÃO 
 O princípio dessas técnicas é de ir no sentido da disfunção, em sentido oposto à barreira de restrição. A estrutura em disfunção é passivamente direcionada no sentido da facilidade até o ponto de tensão fascial mínima. A proposta é encontrar a condição queamenize os estímulos aferentes proporcionados pela disfunção para que em seguida o próprio organismo do paciente reaja espontaneamente suprimindo as respostas eferentes alteradas. 
2.2 TÉCNICA DE JONES PARA O ILIOPSOAS 
 Encontrada a área de maior tensão, comprimir o ponto-gatilho provocando seus sintomas locais elou referidos. Em seguida busca o still point (silêncio neurológico) dos tecidos com posições impostas pelo membro inferior homolateral: flexão-extensão; adução-abdução; rotação interna e externa. Encontrada a posição na qual a mesma pressão imposta no ponto-gatilho não provoque mais sintomas deve-se manter por 90 segundos. Após esse período, deve-se retornar lentamente o membro inferior do paciente à posição inicial e retirar a descompressão do tecido. Se a técnica foi bem executada, uma nova compressão no ponto-gatilho será praticamente assintomática. 
2.3 TÉCNICA DE JONES PARA OS PARAVERTEBRAIS LOMBARES 
 Mantendo a pressão com a mão superior no ponto-gatilho durante toda a técnica, deve-se buscar o sttill point impondo movimentos de extensão, adução-abdução, rotação interna e externa da coxa do paciente. A extensão de quadril após 30 graus aumenta a lordose lombar reduzindo a tensão sobre esse tecido. Encontrada a posição na qual a mesma pressão imposta no ponto-gatilho não provoque mais sintomas deve-se manter por 90 segundos.
2.4 TÉCNICA DE JONES PARA O TRAPÉZIO 
 Os PGs no trapézio podem causar pontos satélites nos músculos temporal e occipital e podem imitar dores de cabeça causadas por tensão. Mover lentamente o paciente até a posição de conforto e manter a posição por 90 segundos. Durante esse tempo pressionar várias vezes o ponto de dor a fim de investigar a diminuição da sensibilidade dolorosa através das respostas do paciente. 
2.5 TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR DO TRÍCEPS SURAL 
 Essa técnica promove alterações no comprimento dos músculos do tríceps sural, modificando o tônus muscular por meio da inibição recíproca, promovida pela ativação da musculatura antagonista, fortalecendo também o músculo trabalhado e auxiliando na correção da função muscular. 
Manter a contração e a força por entre 3 e 5 segundos, repetindo de 3 a 5 vezes.
2.6 TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR DO QUADRADO LOMBAR 
 A técnica restitui a mobilidade articular, alonga o músculo encurtado, contraturado ou hipertônico reduzindo a intensidade dolorosa decorrente de espasmo muscular. 
Manter a contração e a força por entre 3 e 5 segundos, repetindo de 3 a 5 vezes.
2.7 TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR DO GLÚTEO MÁXIMO 
 Para a técnica de energia muscular do glúteo máximo, utilizada para corrigir uma pelve rodada anteriormente, o paciente fica em decúbito dorsal enquanto o fisioterapeuta flexiona o quadril do paciente até o ponto de dor e, em seguida, o paciente resiste realizando uma força submáxima por meio de contração isométrica para extensão do quadril. 
Manter a contração e a força por entre 3 e 5 segundos, repetindo de 3 a 5 vezes.
2.8 TÉCNICA DE AGULHAMENTO SECO (DRY NEEDLING) PARA OS ROMBÓIDES 
 Objetivo: liberar ou inativar os pontos-gatilho ou pontos dolorosos e diminuir a dor musculoesquelética, neuropática e articular, promover relaxamento muscular, atuando diretamente no nódulo de tensão. 
 
3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Todos os dias ao despertarmos a primeira coisa que fazemos é o ato de alongar, o alongamento é um ato constante em nossas vidas. Alongar é uma ação simples que pode trazer inúmeros benefícios ao nosso corpo. Os efeitos promovidos pelo alongamento são vário, dentre eles temos a redução de tensão muscular, relaxamento, melhorar a amplitude de movimento. Os benefícios que podemos adquirir através da prática do alongamento seriam a prevenção de problemas tendinosos, de lesões musculares, problemas articulares, o bem estar físico, desenvolvimento da consciência corporal. Os alongamentos podem ser realizados toda vez que você sentir vontade. No trabalho, no carro, assistindo TV. Podemos e devemos nos alongar de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas
 Enquanto as técnicas de inibição da dor vai no mais íntimo do ser humano, liberando emoções que podem talvez estar ou não relacionadas a traumas e deve-se ter muita cautela ao aplicar as técnicas. Visualizando o paciente como um todo e não apenas vê-lo como um ponto doloroso. As respostas alcançadas com a aplicação das técnicas são: restaurar a mobilidade, regularizar o tônus miofascial e vascular, suprimir o bombardeio aferente e etc. 
REFERÊNCIAS 
BHRING, E.L et al. Guia teórico-prática de Alongamentos Musculares. Agilis Fisioterapia, Belo Horizonte, 2007. 
CBO – COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA. Bases Fisiológicas da Osteopatia.
CUNHA, M.B; MEJIA, D.P.M. A eficácia do Dry Needling (Agulhamento Seco) em Trigger Point (Ponto-gatilho). Disponível em: portalbiocursos.com.br. Acesso em: 04 maio 2020.
DANTAS, E.H.M. Alongamento e Flexionamento. 5ed. Rio de Janeiro: Shape, 2005. 
FERNANDES, A et al. Cinesiologia do alongamento. 1 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
GOUVEIA, G.P.M; PRADO, S.M.C. Efeito da inibição muscular na funcionalidade do trapézio fibras superiores. Fisioterapia Brasil. v.15, n.3. Maio-junho 2014. 
SALVADOR, D. NETO, P.D; FERRARI, F.P. Aplicação de técnica de energia muscular em coletores de lixo com lombalgia mecânica aguda. Fisioterapia e pesquisa, v.12, n.2, p.20-27, 2005. 
SANTOS, J.P.M. Cinesioterapia aplicada. Londrina: editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018. 176p. 
KISNER, C; COLBY, L.A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6ed. São Paulo: Manole, 2016. 1023p.
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