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AVALIAÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO – PARTE 1 GEÓRGIA GUIMARÃES Objetivos da Aula: • Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de : • - Descrever as etapas de uma anamnese completa; • - Realizar exame físico e associar avaliação às peculiaridades do paciente crítico internado na UTI. Paciente Crítico Paciente Grave- Instabilidade de algum de seus sistemas orgânicos devido a alterações agudas ou agudizadas. Paciente de Risco - Possui alguma condição potencialmente determinante de instabilidade. Fonte:https://interfisio.com.br/efeitos-da-mobilizacao-precoce-em-pacientes- septicos-sob-ventilacao-mecanica-revisao-sistematica-e-metanalise/ https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwiuxM22oLbmAhUeHbkGHUNGDA4QjRx6BAgBEAQ&url=https://interfisio.com.br/efeitos-da-mobilizacao-precoce-em-pacientes-septicos-sob-ventilacao-mecanica-revisao-sistematica-e-metanalise/&psig=AOvVaw3coemzOhuY1SVajg2gXfD9&ust=1576451125381875 https://interfisio.com.br/efeitos-da-mobilizacao-precoce-em-pacientes-septicos-sob-ventilacao-mecanica-revisao-sistematica-e-metanalise/ AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA DO PNEUMOPATA ETAPAS: ANAMNESE – Entrevista: primeira etapa no ambulatório. O paciente que interna na UTI geralmente apresenta estas informações disponíveis do seu prontuário. EXAME FÍSICO - avaliar possíveis comprometimentos/patologias do paciente e determinar os efeitos da TERAPIA. • Inspeção • Palpação • Percussão • Ausculta 3. EXAMES COMPLEMENTARES E TESTES ESPECÍFICOS ETAPAS DA ANAMNESE • História da Doença Atual (HDA) Atenção aos seguintes sintomas: falta de ar (dispneia), tosse, sibilos, dor torácica, secreção pulmonar e hemoptise ANAMNESE ANAMNESE 1. SECREÇÃO PULMONAR - Serosa: frequente nos pacientes com quadro de edema pulmonar. Neste caso, assume cor rósea e aspecto espumoso. - Secreção mucóide: frequente nos pacientes com asma. - Secreção purulenta: Coloração amarela ou esverdeada. - Hemoptise: presença de sangue na secreção pulmonar. http://tecenfe.blogspot.com/2015/05/tosse.html ANAMNESE 2. DISPNEIA - Ortopneia: piora da dispneia em posição horizontal. Comum em pacientes com insuficiência cardíaca esquerda, na asma e na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); - Platipneia: agrava a dispneia em posição ortostática. Sintoma comum relatado pelos pacientes com pericardite e síndrome hepatopulmonar; - Trepopneia: piora da dispneia em uma posição de decúbito lateral.Comum nos pacientes com doença pulmonar que afeta mais gravemente um pulmão em relação ao outro. - Dispneia paroxística noturna Métodos propedêuticos Inspeção Percussão Ausculta Palpação Inspeção Exame Físico EXAME FÍSICO • Importante para avaliar possíveis comprometimentos/patologias do paciente e determinar os efeitos da TERAPIA. • Estado Geral: Impressão Inicial • 1) Alteração Aguda: restante da avaliação pode ser abreviada, focada em reverter/estabilizar a condição do doente. • 2) Paciente Estável: não há perigo imediato, permite realização de uma avaliação mais completa. INDICADORES IMPORTANTES DO EXAME FÍSICO • NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (Escala de coma de Glasgow/ Nível de sedação - escala de RAMSAY) • EXPRESSÃO FACIAL (dor e ansiedade, humor, capacidade mental, sofrimento respiratório) • NÍVEL DE ANSIEDADE E SOFRIMENTO / POSICIONAMENTO • SINAIS DE AUMENTO DE TRABALHO RESPIRATÓRIO • HIGIENE PESSOAL • ESTADO NUTRICIONAL ESCALA DE RAMSAY • Escala de Ramsay, é uma tipo de escala subjetiva utilizada para avaliar o grau de sedação em pacientes, visando evitar a sedação insuficiente ou demasiadamente excessiva. ESCALA DE RASS • A escala de agitação e sedação de Richmond (ou "RASS", do inglês "Richmond Agitation- Sedation Scale") é uma escala utilizada para avaliar o grau de sedação e agitação de um paciente que necessite de cuidados críticos ou esteja sob agitaçãopsicomotora. ESCALA DE GLASGOW EXAME FÍSICO Presença de Suporte ventilatório : • Espontâneo em ar ambiente • Com oxigênio suplementar (TIPO de suporte ? cateter, máscara; FRAÇÃO DE OXIGÊNIO fornecida) • Suporte mecânico: invasivo ou não invasivo. Se ventilação invasiva: 1.Qual a via artificial (TQT ou TOT)? 2.Tomar nota do ventilador mecânico, do modo ventilatório e dos parâmetros ventilatórios ajustados. 3.Anotar a pressão do cuff (balonete deve ter pressão próxima à pressão dos capilares traqueais) 4.Posicionamento adequado do tubo e da cânula a fim de evitar tubo seletivo (pulmão Direito): 5. Raio X. EXAME FÍSICO 1. INSPEÇÃO • Inspeção Estática – verifica alterações no formato da caixa torácica • Inspeção Dinâmica – avalia tipo, frequência e ritmo respiratório, expansibilidade pulmonar e presença de tiragem intercostal INSPEÇÃO ESTÁTICA GEÓRGIA GUIMARÃES PECTUS EXCAVATUM E CARINATUM ESCOLIÓTICO, CIFÓTICO E EM TONEL INSPEÇÃO DINÂMICA • TIPO RESPIRATÓRIO • RITMO RESPIRATÓRIO - a respiração normal: 1. Frequência de 12-16 incursões 2. Inspiração ativa e expiração passiva 3. Relação tempo ins/exp 1:2 INSPEÇÃO DINÂMICA GEÓRGIA GUIMARÃES RITMOS ANORMAIS INSPEÇÃO DINÂMICA • TIRAGEM - depressão do espaço intercostal durante a inspiração causada pela pressão pleural negativa. • Pode ser supraclavicular, infraclavicular e intercostal. INSPEÇÃO DINÂMICA • SINAL DE HOOVER – na inspiração, movimento para dentro das costelas inferiores. OUTROS SINAIS OBSERVADOS NA INSPEÇÃO: • AÇÃO DA MUSCULATURA ACESSÓRIA • CIANOSE CENTRAL E PERIFÉRICA • PRESENÇA DE DRENOS • BAQUETEAMENTO DIGITAL • ICTERÍCIA • EDEMA SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA GEÓRGIA GUIMARÃES PALPAÇÃO Permite complementar a inspeção, avaliando melhor o posicionamento da traquéia e a expansibilidade pulmonar. • Expansibilidade - Ápices - Bases PALPAÇÃO ÁPICES Vista posterior Vista anterior PALPAÇÃO BASES Vista anterior Vista posterior Vista anterior Vista posterior PALPAÇÃO TRAQUÉIA PALPAÇÃO - Frêmito Toracovocal Detecta a vibração transmitida para o tórax durante a fala do paciente. O fisioterapeuta posiciona a palma da mão sobre a parede torácica em toda sua extensão, do ápice a base, nas regiões anterior, lateral e posterior de forma comparativa, solicitando simultaneamente ao paciente que repita a frase "trinta e três". Identificar a intensidade da vibração percebida na palpação da caixa torácica PALPAÇÃO - Frêmito Toracovocal Aumento do FTV: na presença de consolidações como em pneumonias, edema de pulmão e hemorragia pulmonar. Redução do FTV: quando ha algum bloqueio total ou parcial na transmissão das vibrações, como no derrame pleural, na atelectasia, no pneumotórax e no enfisema. PERCUSSÃO • O avaliador realiza a percussão digitodigital das faces anterior, lateral e posterior do tórax de cima para baixo de forma simétrica, devendo estar atento ao som gerado. • Identifica se os tecidos localizados internamente estão preenchidos com ar, líquido ou são mais sólidos. PERCUSSÃO AUSCULTA A ausculta pulmonar permite avaliar o fluxo de ar e a ventilação pulmonar realizada com auxílio do estetoscópio. PACIENTE: • SENTADO • RESPIRANDO DE FORMA LENTA E PROFUNDA • LÁBIOS ENTREABERTOS • ESTETO POR BAIXO DA ROUPA • AMBIENTE SILENCIOSO • ANTERIOR, LATERAL E POSTERIOR • COMPARATIVA AUSCULTA LOCAIS AUSCULTA AUSCULTA AUSCULTA AUSCULTA
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