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TDAH THALITA (3) (2)

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INSTITUTO CULTUS/FAVENI
TRABALHANDO AS LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES DA 
CRIANÇA COM TDAH
CURITIBA/PR
2020
INSTITUTO CULTUS/FAVENI
THALITA CRISTINA BARTAPELLI
TRABALHANDO AS LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES 
DA CRIANÇA COM TDHA
Trabalho entregue ao Instituto Cultus/ Faveni, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, de Educação Especial/ Educação Inclusiva/ Altas Habilidades conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, inciso 2, da LDB 9394/96. 
Orientador (A): 
CURITIBA/PR
2020
FOLHA DE APROVAÇÃO
THALITA CRISTINA BARTAPELLI
 TRABALHANDO AS LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES DA CRIANÇA COM TDAH
Trabalho entregue ao Instituto Cultus/ Faveni, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Educação Especial/ Educação Inclusiva/ Altas Habilidades conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, inciso 2, da LDB 9394/96. 
Orientador (A): 
Aprovado (a) em: _____/_____/_______ 
Examinadores: 
Prof. (Esp/Me/Dr.) ____________________________________________________ 
Instituição: ___________________________ Assinatura: _____________________ 
Prof. (Esp/Me/Dr.) ____________________________________________________ 
Instituição: ___________________________ Assinatura: _____________________ 
Prof. (Esp/Me/Dr.) ____________________________________________________ 
Instituição: ___________________________ Assinatura: _____________________ 
RESUMO
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico de causas genéticas apresentado em crianças e adolescentes, e que acompanha, se não for devidamente trabalhado, o indivíduo por toda vida, e traz consigo um relevante impacto tanto na vida da criança quanto na das pessoas com as quais convive; podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social, bem como um baixo desempenho escolar. A prevalência do TDAH está entre 3% a 5 % em crianças em idade escolar, facilmente perturbadas por ruídos, temperatura, luz entre outros. Considerando um dos transtornos mais estudados do mundo, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver um estudo a respeito de quais características sintomáticas pode ser atribuído a um indivíduo com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, e discorrer sobre as limitações e as possibilidades de desenvolvimento educacional e social da criança com esse transtorno. O Estudo em voga busca, por intermédio de pesquisas bibliográficas adstritas a experiência pedagógica, complementar respostas, referentes às indagações ao TDAH no âmbito educacional, estendendo-se automaticamente ao social. Para tanto será enfocado a sustentação cientifica desse transtorno e como as características deste interfere diretamente no aprendizado; buscando por meio de obras de especialistas na área de Educação Especial, enfocar maneiras que beneficiem o aprendizado da criança com TDAH.
Palavras-chave: TDHA, Hiperatividade, Crianças, Educação Especial. 
1. INTRODUÇÃO
A participação do professor no processo de formação global da criança, é indubitável e para tanto, conhecer os fatores limitantes no processo de ensino-aprendizagem é de suma importância. Isso quer dizer que diante de evidências baseadas em pesquisas sérias e comprometidas com essa questão.
O interesse pela abordagem do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) mostra o senso de responsabilidade e inquietação, que a propósito, deve-se ia ser pauta prioritária no plano de aula, que demonstra o pleno reconhecimento da existência da individualidade.
Os indivíduos que apresentam esse transtorno são inteligentes, criativos, intuitivos, mas não conseguem realizar todo esse potencial, pois o TDAH apresenta três características básicas: a desatenção, a agitação (ou hiperatividade) e a impulsividade, que tomam inoperante a aplicabilidade das potencialidades pré-existentes.
Atitudes estas, que impedem que assistam a um filme inteiro e consequentemente, compreendam e expliquem o que assistiram, por exemplo; praticam erros sucessivos por falta de atenção, resultado de inúmeros pensamentos que povoam suas mentes de forma desordenada.
Esses fatores resultantes propiciam a ocorrência de comportamentos conturbados na fase adulta do indivíduo com TDAH, como; a dificuldade na elaboração e cumprimento de metas, prazos, horários; são desorganizados impulsivos (falam sem pensar, comem e bebem demais); tem o habito de ficar horas na internet ou algo concentrado apenas em situações aleatórias, que o motive demasiadamente.
Muitas pessoas se negam a acreditar na existência real do transtorno, resultante da falta de informação cientifica ou até recusa em importa-se com o aperfeiçoamento. A Organização mundial da Saúde reconhece a existência do transtorno e alguns países, dentre eles os Estados Unidos, apresentam uma lei que protege os alunos com TDAH que são tratados distintamente dentro das escolas referindo-se claramente ao preconceito, descaso e ao não acompanhamento adequado e possível pelo professor e instituições de ensino.
Para melhor visualização e familiaridade com o tema, é que se elabora o trabalho em voga, cuja sustentabilidade é proporcionada por intermédio de literaturas pautadas em pesquisas e esboços de vivencias tem o intuito de auxiliar aplicabilidade de ferramentas e estratégias, que permitem o docente conhecer as principais limitações ocasionadas pela TDAH no processo de aprendizagem e, a partir deste ponto, aplicar as inúmeras possibilidades contributivas ao desenvolvimento das crianças pertencentes ao grupo escolar onde leciona.
Entender as causas contribui muito no processo, visto que o que se tem feito é se concentrar nos efeitos e no tratamento, quando as atitudes resultantes da falta de sensibilidade ou conhecimento já no início do quadro, resulta em agravantes inúmeros que acabam por interferir em todas as áreas da vida do indivíduo.
Nesse contexto, a simples aceitação do indivíduo como ser único e da criança como sendo este individuo em formação, dependente de apoio neste processo de formação, acaba por incentivar as mentes menos acomodadas a não se limitar somente em considera-se não responsável pela criança que não apresenta o mesmo ritmo de assimilação e participação na organização da aula.
“Nisso podemos incluir oportunamente, a criança que com seu comportamento agitado, aparentemente não comprometido, vulgo “bagunceiro” e sempre no” mundo da lua”, acaba por destoar o ambiente socialmente aceitável. O que contribui para em muitos casos, a exclusão deste aluno, acrescido de comportamentos de impaciência e recusa, por parte do docente, em aceitar o diferente e se apresentar como participante ativo nesse processo, que não se limitará a exclusão e sim a adaptação e aperfeiçoamento da programação das aulas em busca, inclusive, da interdisciplinaridade, se o caso exigir.
 Estudar a sustentação cientifica desse transtorno. Enfocar as possibilidades que enriquecem a prática docente no trato com os alunos portadores de TDAH. Ampliar os conhecimentos de estudantes a respeito do TDAH.
A escolha desse tema está relacionada à busca de um suplemento teórico que propicie maior embasamento no que se refere ao transtorno de déficit de atenção de hiperatividade (TDAH), e sua intima relação com o desenvolvimento educacional de criança. Enfatizando, com maior cuidado, a descrição das limitações causadas pela TDAH no processo de aprendizagem e principalmente apresentar inúmeras possibilidades de se obter resultados favoráveis, que possibilitem maior, aproveitamento por parte da criança que apresenta o transtorno em voga.
Contribuição relevante, visto que situações sintomáticas redundantes de diminuto conhecimento sobre TDAH, por parte do corpo docente, dificultam a real abordagem do tema e elaboração das estratégias educacionais diárias para a diminuição dos efeitos amplamente lesivos no processo de ensino e aprendizagem do público mencionado.Para o pleno alcance da meta proposta, tem-se o cuidado de conceituar o TDAH, contribuir na observação nos comportamentos dos alunos tidos como problemáticos para um diagnóstico mais efetivo, que permitirá conhecer as causas habituais e a incidência de casos em crianças; como também relacionar o TDAH com as dificuldades na aprendizagem, seguida da explanação teórica das estratégias complementares que irão favorecer o professor na elaboração do seu plano de aula, com intuito de auxiliar o aluno com TDAH a apresentar maiores rendimentos na escola, na família e na comunidade.
Um material de apoio, que pretende complementara árdua e prazerosa tarefa de lecionar, que inclui não aceitar que nenhum aluno tenha aproveitamento inferior ao que poderia atingir, em decorrência de escusa do professor, para contribuir efetivamente com profissionais que romperam o desafio de optar por uma profissão tida como não reconhecida e desvalorizada pelos órgãos de gestão dos pais, para que se permitam aprimorar as habilidades docentes, pelo respeito a cada futuro cidadão que lhes confiam grande parte de sua formação.
2. O DESENVOLVIMENTO 
O transtorno de Déficit de atenção e Hiperatividade (TDAH) é um problema de saúde mental, associado ao desenvolvimento, cujas características básicas compreendem: a desatenção, a agitação ou hiperatividade e a impulsividade e traz consigo um relevante impacto tanto na vida da criança quanto na das pessoas com as quais convive (amigos, pais e professores); podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social, bem como um baixo desempenho escolar (ROHDE,1999, P 39).
Segundo Phelan, 2004, o TDAH é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem origem genética, podendo vir acompanhado de hiperatividade ou não, tendo como ponto central, como já citado por Rohde, a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade como fatores resultantes do ponto principal, acarretando danos sociais e de convívio, pela resultante de desobediência e desordem, que decorrem destes comportamentos tidos como negativos.
A conceituação do TDAH já sugestiona a complexa tarefa dos envolvidos, que diariamente convivem com as atitudes que resultam desse transtorno. Conviver com um ser desatento, agitado e impulsivo, por si já remete a um grande desafio, mas a medida, em que, ao invés do isolamento do ser em questão, todos os participantes desse convívio iniciam um movimento de inserção desse aluno, filho, amigo, parente, paciente com TDAH, no meio social e adéquam às atividades as especificidades do caso, tem-se uma equipe orquestrada para auxiliar no desenvolvimento dessa criança.
A Hiperatividade e a impulsividade são características comportamentais que frequentemente são indicativos de TDAH, por isso, conceituar ambas enrique e facilita a formulação de um conhecimento mais sólido sobre o assunto, e sua possível correlação com as atitudes sintomáticas, que facilitarão o diagnóstico e auxilio a criança que esteja desenvolvendo esse quadro de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 
Com relação a desatenção ou distração, as crianças portadoras de TDAH tem dificuldade sem se concentrar em atividades e prestar atenção de forma consciente quando comparadas com seus colegas. A dificuldade aumenta quando a tarefa for enfadonha, desinteressante ou repetitiva.
As crianças portadoras de TDAH têm dificuldades de pensar antes de agir.
Elas podem até conhecer e entender as regras, mas a sua necessidade de agir rapidamente supera a capacidade de autocontrole, resultando num comportamento inadequado. Essas crianças exigem maior supervisão e atenção tanto por parte dos pais como dos professores. A criança hiperativa parece não tirar nenhum proveito de uma experiência proibida já vivenciada (LEAL, 2011, p 117).
Nisso podemos incluir oportunamente, a criança que com seu comportamento agitado, aparentemente não comprometido, vulgo” bagunceiro” e sempre no “mundo da lua”, acaba por destoar o ambiente socialmente aceitável. O que contribui para em muitos casos, a exclusão deste aluno, acrescido de comportamentos de impaciência recusa, por parte do docente, em aceitar o diferente e se apresentar como participante ativo nesse processo, que estará agindo como professor e assíduo pesquisador, que não se limitará a exclusão e sim a adaptação e aperfeiçoamento da programação das aulas em buscas, inclusive da interdisciplinaridade, se o caso exigir.
A relevância do tem se justifica pelos estudos contemporâneos, que não só reforçam as pesquisas anteriores, como também, reconhecem que o TDAH não só compromete a criança e ao adolescente em seu processo de desenvolvimento, mas também resultam em sequelas no indivíduo na fase adulta.
Devido à complexidade do tema em voga, faz-se necessário se ater as mais peculiares atitudes que possam ser associadas ao transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que possam de alguma forma auxiliar todos os envolvidos no desenvolvimentos da criança (pais, professores, equipe psicopedagógico, dentre outros), possibilitando assim, uma importante base de conhecimento que permitirá uma correlação mais clara, com amparo de pesquisa, já que se trata de um assunto de vasta dimensão.
Para melhor auxiliar a identificação desse transtorno, muitos autores preferem classificá-los em três tipos clínicos: predominantemente desatento; predominantemente hiperativo/impulsivo; tipo misto ou combinado.
Segundo Facion (2007, p 87), “a criança com TDAH pode ser desatenta, hiperativa, impulsiva ou ainda apresentar todas as características “.
Com relação a desatenção ou distração, as crianças portadoras de TDAH têm dificuldade em se concentrar em atividades e prestar atenção de forma consciente quando comparadas com seus colegas. A dificuldade aumenta quando a tarefa for enfadonha, desinteressante ou repetitiva.
O TDAH com predomínio desatenção tem como característica principal o fato de a criança ou o jovem acometido por esse transtorno não prestar atenção nas atividades que realiza ou mesmo no que o outro lhe fala, além de permanecer sentado por longo tempo período, bem quieto. Devido a tal comportamento tais crianças são rotuladas de preguiçosas, desatento, desinteressado, contribuído negativamente para a autoestima desse indivíduo (LEAL E NOGUEIRA, 2011, P.117).
No tipo combinado, como o próprio nome sugestiona, há uma junção de quadro de desatenção evidente, sendo acompanhada de uma hiperatividade e impulsividade que da mesma maneira se apresentam de forma evidente.
As causas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), pelas múltiplas situações o caracteriza e ao mesmo tempo, tem-se as peculiaridades, que em muitos casos acabam por particularizar cada indivíduo dentro do quadro de TDAH, não se afirmar com clareza as causas reais que caracterizam a ocorrência desse transtorno.
Na maioria dos casos, não se observam evidências de amplas lesões estruturais ou doenças do sistema nervoso central. Há apenas uma suposição da ocorrência de um distúrbio da função do cérebro na primeira infância provocado por uma lesão pré, Peri ou pós-natal no sistema nervoso central. Essa poderia ter sido causada por problemas circulatórios, tóxicos, metabólicos, dentre outros; por estresse ou por problemas físicos no cérebro causados por infecção, inflamação e traumatismo, com sinais sutis e subclínica (FACION, 2007, pág. 92).
O mesmo autor complementa que o mecanismo exato pelos quais se desenvolve um transtorno de várias funções dos centros nervosos são ainda desconhecidos. Os eletroencefalogramas e as imagens de ressonância magnéticas ou tomografias computadorizadas não reconhecem ainda os indícios para diagnósticos específicos, ou seja, para a identificação do transtorno (FACION, 2007, pág. 93).
Considera –se, que pelo fato de se utilizar o uso de estimulantes- nos métodos farmacológicos de tratamento- entende-se que há uma ação desequilibrada dos centros excita tórios e inibidores do sistema nervoso central causado por distúrbios no metabolismo de aminoácidos e dos neurotransmissores:noradrenalina, serotonina e dopamina. Não existindo a interferência em um neurotransmissor específico para o TDAH, pois muitos podem estar envolvidos no processo.
Entretanto, a causa mais aceitável dentre as constatações de pesquisas, mesmo dentro da abrangência ligada ao assunto, admite-se ser o fator hereditário uma forte causa, ou seja, dentre tantas que não apontadas, mas, que não podem ser característica geral desse quadro, o fator genético é a causa frequente, que considerando um número maciço de casos, pode-se relacionar o fator genético como sendo o início causador predominante.
Apesar de o TDAH acometer 6% da população e ainda um segmento pouco conhecido pelos profissionais da área da saúde e da educação, o que acarreta um tratamento tardio que focaliza apenas as consequências, o que causa danos, muitas vezes irreparáveis ao indivíduo, e ao aproveitamento de suas habilidades em prol dos familiares, amigos, sociedade e meio profissional.
Segundo Facion (2007, pág. 86), as principais características para o reconhecimento da TDAH são a hiperatividade, distúrbio de atenção (ou concentração), a impulsividade e a agitação. Como consequências desses sintomas podem surgir, muitas vezes, outros graves problemas, como distúrbios emocionais e dissociais de aprendizagem e aproveitamento.
O que torna relevante o assunto é a existência do tema em voga, o primeiro passo é que todos os profissionais estejam cônscios da existência do transtorno, principalmente os profissionais da educação, onde os sintomas são mais rapidamente percebidos durante as atividades curriculares, e onde os alunos permanecem habitualmente pelo prazo suficiente para confirmar junto aos profissionais da saúde a existência do TDAH por detrás das atitudes sintomáticas do aluno.
Por isso, o diagnóstico precoce é muito importante, pois reduz os efeitos em longo prazo, minimizando os prejuízos mentais e sociais da criança e futuro adulto. Pois, sem tratamento outros distúrbios vão se associando, exemplificando, tem-se algumas comorbilidades como: depressão, pânico, transtorno de personalidade antissocial, obesidade, droga dicção, dentre outras, que são associadas ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Para Fígaro (2009, p.315) é quase uma regra e não exceção, já que elas parecem em 65% dos casos.
Segundo Benczik,2000, p.32, o conhecimento de alguns comportamentos sintomáticos pode auxiliar no diagnóstico da criança com TDAH. Com relação a desatenção, com frequência não prestam atenção nos detalhes e cometem erros por descuido nas tarefas escolares, trabalhos ou outras atividades; tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou jogos ;parece não escutar quando lhe falam diretamente; não segue as instruções até o final e não termina tarefas escolares; tem dificuldades em manter a atenção em tarefas, jogos; parece não escutar quando lhe falam diretamente ; não segue as instruções até o final e, não termina as tarefas escolares ;tem dificuldades em organizar tarefas e atividades ; evita ou é relutante em se engajar em atividades que requeiram persistem esforço mental; perde as coisas necessárias para as tarefas e atividades, tais como brinquedos, obrigações escolares, lápis livros ou ferramentas; é facilmente distraído com estímulos externos; esquecidos em atividades diárias.
Com relação a hiperatividade/impulsividade habitualmente abandona sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado; agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira; corre ou escala em demasia, nas situações nas quais isso é desapropriado; tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer ; está “ a mil” ou “ a todo vapor”; fala em demasia; é impulsivo; dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido feitas; tem dificuldades em aguardar sua vez, se intromete ou interrompe as outras pessoas.
A hiperatividade na idade pré-escolar está na faixa dos 10% e na idade escolar em 4-5% das crianças, que resultam quando não tratadas e completamente acompanhadas, trazendo transtornos para a fase adulta, quando na infância foram consideradas como inquietas, desajeitadas até como mal-educadas. (TOPCZEWSKI,1999, P.22).
Facion (2007, P.91) traz dados relevantes, relatando que de acordo com a amostragem de importantes pesquisas, realizadas em diferentes países, apontam que a prevalência está entre crianças que frequentam a escola. Nos Estados Unidos isso corresponde a 3 a 5% na Alemanha 9% da população escolar.
Essa diferença percentual entre os pais americano e o europeu, deve-se a diferença cultura entre os países mencionados, pois, nos Estados Unidos a liberdade de exposição de comportamento, o que permite uma maior facilidade em observar os quadros de TDAH em ambientes escolares.
O mesmo autor acrescenta que esse transtorno é mais frequente em meninos, se for apresentada uma razão entre meninos-meninas, isso representaria 4:1 a 9:1, as oscilações decorrem da falta de classificação decorrentes de definições de casos escolares estudados a partir de pesquisas particulares.
Através dos percentuais orientam a respeito da ocorrência em crianças na idade escolar, torna-se um sinal vermelho para que os professores aperfeiçoem suas estratégias direcionadas a melhoria da educação e desenvolvimentos desses alunos que precisam de atenção e conhecimentos especializados.
Essas crianças tendem a ser muito agitadas e ativas. Ela tem dificuldade em controlar o corpo em situações que exijam que fiquem sentadas por longo tempo.
Suas reações emocionais são mais intensas e frequentes que as outras crianças seja qual for a emoção: a raiva, frustração, felicidade ou tristeza (ZILIOTTO, 2007, p.79)
As crianças hiperativas têm dificuldades para trabalhar com objetivos de longo prazo. Elas necessitam mais repetidas compensações em curto prazo do que uma única recompensa em longo prazo. Isso significa recompensar a criança por comportamento que você deseja fortalecer em vez de fazer algo que cause aversão à criança para mudar algo em seu comportamento (ZILIOTTO,2007, p.78).
O professor deve excluir do seu método comentários desabonadores e depreciativos, mas sim, mostrar como é certo e valorizar o seu progresso na execução das atividades em sala de aula.
O professor deve motivar a criança, para que não disperse com facilidade, tendo cuidado no momento de elaborar o seu plano de aula, em considerar que a criança com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, tem maior produtividade e participação, nas atividades que prendam demasiadamente a sua atenção.
A multiplicidade de fatores envolvidos no processo de ensino e desenvolvimento da criança com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, é de dimensão considerável, com isso, a participação de pais e demais profissionais envolvidos no processo como: médicos, terapeutas, professores, equipe pedagógica, entre outros; acabam por trazer informações, com base na vivência e conhecimentos específicos pesquisados, em cada campo de atuação, enriquecendo e auxiliando no sucesso do processo de desenvolvimento da criança com TDAH.
Criar dentro da instituição de ensino momentos de compartilhamento de ideias e conhecimentos tanto no campo teórico, como também, a forma menos constrangedora de encarar a situação, de modo a auxiliar de forma engrandecedora no processo. Elaborar estratégias que não permitam a exclusão do aluno e nem o alarme excessivo aos pais, quando o corpo docente detectar atitudes sintomáticas que venham a caracterizar o transtorno em voga.
3. CONCLUSÃO
O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é considerado atualmente, um dos transtornos psíquicos mais estudados, com sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade em crianças.
A prevalência do TDHA está entre 3% a 5% em crianças em idade escolar, facilmente perturbadas por ruídos, temperatura, luz, entre outros. Profissionais que tratam esses casos os relacionam com algumas morbidades como: depressão, pânico, transtorno de ansiedade, distúrbio de linguagem,Toc, bipolar, transtorno de sono, transtorno de personalidade, obesidade, droga dição, dentre outras, pois sem tratamento outros distúrbios vão se associando.
Com base nesses fatores, o trabalho em questão buscou detectar as limitações da criança com TDAH, por ser expressiva a sua incidência em indivíduos em pleno desenvolvimento global e, em sua maioria, que frequenta alguma instituição de ensino. Através do conhecimento mais específico do tema, os fatores que catalisam positiva e negativamente o processo, e acima de tudo, a melhor maneira de elaboração do plano de aula.
O maior desafio se destina nas dificuldades na escola, tanto na aprendizagem quanto comportamentais elas são comuns devido a distração e atenção flutuante de crianças, que dificultam a aquisição, retenção e demonstração dos conhecimentos.
Com base nas referências de diversos autores presentes nesse trabalho e pelas inúmeras vivências, que no decorrer desse trabalho foram relatadas, é indubitável a importância do professor bem preparado e motivado a fazer um trabalho de excelência com crianças que sofrem, literalmente, com o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), adstrita a importância de não se ater somente aos métodos de ensino-aprendizagem, mas ao conhecimento do indivíduo como um todo.
A sensibilidade e profissionalismo, para perceber os sinais do transtorno em questão, e em seguida, reforçar os conhecimentos e iniciativas que favoreçam o aluno, minimizem conflitos e exaustão emocional para todas as partes envolvidas na situação. 
As estratégias para vencer este quadro desafiador da baixa capacidade de concentração presente nos alunos com esse tipo de transtorno se torna imprescindível, não só para o melhor aproveitamento desta, como também, dos demais alunos em sala de aula, pois uma atividade que não prenda a atenção do aluno acaba favorecendo sua dispersão e consequentemente, o tumulto e baixo rendimento de todos envolvidos na atividade.
Com isso, é de considerável contribuição, a ação do professor, não só no desenvolvimento e melhor desempenho educacional do aluno com TDAH, mas também como facilitador no processo de inclusão, dos demais envolvidos, a atuarem com diligência e tolerância em todas as etapas desse desafiador e gratificante processo.
	
4. REFERÊNCIAS 
BENCZIK, E. Transtorno do déficit de atenção/hiperatividade: atualização diagnóstica e terapêutica - um guia de orientação para profissionais. São Paulo: casa do Psicólogo,2000.
CYPEL, Saul. A Criança com déficit de atenção e hiperatividade. São Paulo: Lemos, 2000.
FACION, Raimundo. Transtorno do desenvolvimento e do comportamento. 
Curitiba: Ibpex ,2007
FIGARO, R.A.D.S.ET AL, M. Análise de afetividade de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade pelo método Rorschach- um enfoque junguiano.
In; MONTIEL, J.M; CAPOVILLA, F.C (Org.). Atualização em transtorno de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009.
KAPLAN, H; SADOCK, BGREBB, J. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica 7ªedição. Porto Alegre: Artmed 2002.
LEAL, Daniela; NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes. Dificuldades de Aprendizagem: um olhar psicológico. Curitiba: Ibpex, 2011.
LEFEVRE, Antônio Branco; LEVEVRE, Beatriz Helena. Monografias médicas:
Disfunção Cerebral Mínima. São Paulo: Sarvier, 1983.
PHELAN, T.W TODA/TDAH: Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. São Paulo: M Books, 2004.
ROHDE, Luis Augusto P. Transtorno de déficit de atenção hiperatividade. Porto Alegre: Artmed,1999.
TOPCZEWSKI, Abram. Hiperatividade: Como lidar? São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
ZILIOTTO, Gisele Sotta. Fundamentos psicológicos e Biológicos das necessidades especiais. Curitiba: Ibpex, 2007

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