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HIPERGLICEMIA e HIPOGLICEMIA HOSPITALAR

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Soniely Melo 
HIPERGLICEMIA HOSPITALAR 
corticoide pode aumentar glicemia, porque 
aumenta glucagon, aumenta cortisol, aumenta 
catecolaminas e diminui insulina. 
Hiperglicemia hospitalar = glicemia 
>140mg/dL 
• hiperglicemia de estresse 
• novo DM 
• DM prévio 
Conduta em pacientes não críticos: 
• suspender antidiabéticos 
• glicemia antes das refeições e as 22:00 
(glicemia de 6/6h ou 4/4h somente se o 
paciente estiver em jejum) 
• se glicemia capilar > 140mg/dl ou DM 
prévio -> pct recebe insulina! 
Se em dieta oral: 
Insulina basal 0,2UI/kg +/- Prandial 0,2 UI/kg + 
correção 
Se em jejum: 
Basal 0,2 UI/kg + correção 6-6h ou 4/4h 
Ajuste do tratamento para doses mais baixas 
se: 
• insuficiência renal (CKD-EPI <30 
ml/min/1,73m² 
• IMC <18,5kg/m² 
• idade maior que 60 anos 
 
Conduta em pacientes críticos: 
Paciente com choque de qualquer etiologia, 
disfunção orgânica grave ou necessidade de 
controle glicêmico pós-operatório em cirurgia de 
grande porte internado em UTI. 
Hiperglicemia = duas glicemias >= 180mg/dl 
(em 24h) 
Alvos: 140-180 mg/dl; evitar hipoglicemias! 
Tratamento: insulina EV – bolus de solução 
contínua: 
 
HIPOGLICEMIA HOSPITALAR 
Diabéticos com glicemia <70mg/dl. 
 
Para não diabéticos, hipoglicemia é apenas se 
presente a tríade de Whipple: 
1. sinais e sintomas consistentes com 
hipoglicemia; 
2. hipoglicemia bioquímica (55mg/dl: pode 
variar conforme a referência); 
3. resolução dos sintomas após a correção 
da glicemia; 
Manifestações clínicas: 
Soniely Melo 
 
43-54mg/dl: 
 
<27mg/dl: disfunção cognitiva; convulsão; coma. 
20mg/dl: morte neuronal. 
Tratamento de hipoglicemia: 
Se paciente inconsciente ou incapaz de digerir: 
• GLUCAGON (se paciente sem acesso 
periférico ou fora do hospital): SC ou IM 
de 0,5-2,0mg; 
• GLICOSE EV: 25-50ml de glicose a 50%; 
Se o paciente está se alimentando, tentar 
primeiramente, alimentação: 
 
ajustes no tratamento: 
• troca dos secretagogos por outras 
classes de medicamentos 
• troca de insulina regular por análogos 
ultrarrápidos de insulina 
• troca de insulina NPH por insulinas lentas 
(determir e glargina 100U) e ultralentas 
(degludeca e glargina 300U); 
• uso de bombas de infusão contínua de 
insulina; 
• realizar monitorização continua da 
glicose; 
HIPOGLICEMIA EM NÃO DM 
hipoglicemia hipoinsulinêmica - Etiologias: 
• falência hepática / renal 
• deficiência hormonal (GH) 
• álcool 
• doença grave (sepse) 
• inanição (neoplasias) 
hipoglicemia hiperinsulinêmica – etiologias: 
• insulinoma 
• drogas / factícia (add de insulina ou 
secretagogo) 
• hipoglicemia auto-imune: anti-insulina, 
anti-receptor de insulina; 
• tumor produtor de IGF-2; 
• hipoglicemia hiperinsulinêmica 
pancreatogênica não-insulinoma 
(NIPHS): idiopática ou pós-cirurgia 
bariátrica. 
Soniely Melo 
investigação da etiologia da hipoglicemia: 
 
 
HIPOGLICEMIA REATIVA: 
Sintomas pós-prandiais inespecíficos e sem 
evidência bioquímica de hipoglicemia verdadeira 
após a ingestão de uma refeição rica em 
carboidratos e com resolução dos sintomas após 
modificação na dieta. 
SEM hipoglicemia bioquímica, mas valores 
limítrofes (entre 60-70mg/dl). 
Raramente abaixo de 55mg/dl. 
Tratamento: melhora do padrão nutricional, 
reduzir líquidos nas refeições, adicionar 
proteína na dieta, trocar açúcares por 
adoçantes e/ou frutose, fracionar refeições; 
Se não melhorar: Acarbose.

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