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Citopatologia Ginecológica: Fundamentos e Detecção Precoce do Câncer de Colo de Útero

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05/08/2020
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Prof.ª Me. Larissa Rabi
@EquipeMySete
@JessicaJulioti
Citopatologia
Aula 01: Fundamentos da Análise Citopatológica
@LarissaT.Rabi
Cronograma
 Aula 01: Fundamentos da Análise Citopatológica
 Aula 02: Citologia Hormonal
 Aula 03: Técnicas de Análise Citológica
 Aula 04: Citologia Clínica da Mama
 Aula 05: Dúvidas
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Citopatologia Ginecológica
Princípio: reconhecimento morfológico de células
normais e anormais do colo uterino.
Objetivos: Detecção de lesões pré-cancerosas do colo
uterino, assim como o câncer de colo uterino em suas fases
iniciais e câncer de endométrio.
Citopatologia Ginecológica
A citologia cervico-vaginal é um teste de rastreamento do
câncer de colo uterino.
 Apresenta baixa taxa de erro
 Resultados negativos não garantem a ausência de câncer
cervical
 O exame não substitui os cuidados clínicos.
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Câncer de Colo de Útero
É causado pela infecção persistente por alguns tipos do
Papilomavírus Humano - HPV. A infecção genital por este vírus é
muito frequente e não causa doença na maioria das vezes.
Entretanto, em alguns casos, podem
ocorrer alterações celulares que
poderão evoluir para o câncer.
Relembrando...
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Relembrando...
Câncer de Colo de Útero
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Câncer de Colo de Útero
Citopatologia Ginecológica
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Revisão Anatômica
Função principal: reprodução feminina.
Composto por:
 Órgãos genitais externos, ou vulva.
 02 Gônadas ou Ovários.
 02 Trompas uterinas.
 Útero.
 Vagina.
 Clitóris e bulbo do vestíbulo.
 Pequenos e Grandes Lábios
 2 mamas
Revisão Anatômica 
Útero
 Gestação
 Porção mediana da cavidade pélvica,
entre bexiga e reto.
 Cavidade revestida pela mucosa
endometrial.
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Revisão Anatômica 
Útero
 Região mais fina = colo do útero
 Dimensões variáveis (idade e fisiologia)
 Peso médio = 50 g
 Aumentar de 50 a 100 vezes na gestação
Revisão Anatômica 
Útero
 Miométrio: camada muscular espessa;
 Peritônio: revestimento externo;
 Endométrio: camada interna.
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Revisão Anatômica 
Colo Uterino
 Colo do útero: perfurado pelo canal endocervical, que se
comunica com cavidade endometrial (pelo Orifício Interno do
Colo) e cavidade vaginal (Orifício externo do colo).
 Colo: tem uma porção externa que é a ectocérvice e porção
interna endocervical.
Revisão Anatômica 
Colo Uterino
 Fundo de saco vaginal: depressão formadas no local de inserção
do colo à vagina.
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Revisão Histológica
Colo do Útero
Ectocérvice
Endocérvice
Epitélio Escamoso 
Estratificado não 
Queratinizado
Epitélio Colunar 
Simples
Junção 
Escamocolunar
(JEC).
Revisão Histológica
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Revisão Histológica
Epitélio Escamoso Estratificado Não Queratinizado:
 Composto por camada basal, intermediária e superficial de células
pavimentosas,
 Sem processo de queratinização na camada superficial.
 Repousa na membrana basal.
Revisão Histológica
Epitélio Endocervical:
 Epitélio colunar (cilíndrico) simples
Endométrio:
 Camada simples de células cubóides ou colunares, formando
glândulas tubulares simples
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Revisão Histológica
Epitélio Endocervical:
 Epitélio colunar (cilíndrico) simples
Endométrio:
 Camada simples de células cubóides ou colunares, formando
glândulas tubulares simples
Epitélio Escamoso Estratificado 
Não-queratinizado
Função: proteção
Encontrado nos lábios
menores da vulva, vagina
e parte externa do colo
(exocérvice).
Colo do Útero
Vagina
Paramétrio
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Epitélio Escamoso Estratificado 
Não-queratinizado
Camada Basal:
 Forma arredondada
 Mitoses – Reposição tecidual
 Núcleo 2/3 da célula
 Basofílicas
 Raramente descamam
Figura 4 – Amostra cervical, citologia de meio líquido,
400x. Células escamosas parabasais (arredondadas),
como aponta a seta, ao lado de células intermediárias
(poligonais). O citoplasma destas células cora
habitualmente em azul ou verde (cianofílico).
Epitélio Escamoso Estratificado 
Não-queratinizado
Camada Parabasal:
 Forma arredondada
 Raras mitoses
 Descamação isolada ou em
grupamentos
 Citoplasma cianofílico
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Epitélio Escamoso Estratificado 
Não-queratinizado
Camada Intermediária
 Citoplasma aumenta em
relação ao núcleo
 Núcleo arredondado
 Cromatina granulosa
Epitélio Escamoso Estratificado 
Não-queratinizado
Células Intermediárias Naviculares
 Forma de barco ou navio
 Citoplasma carregado de
glicogênio
 Bordas dobradas e basofílicas
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Epitélio Escamoso Estratificado 
Não-queratinizado
Camada Superficial
 células poligonais, grandes
 citoplasma amplo, rico em
queratina
 núcleo picnótico
Histologia e Citologia
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Ciclo Menstrual
Intermediárias; 
raras superficiais
Numerosas céls. 
superficiais
Intermediárias; 
aglomeração
Descamativo com 
citólise fisiológica
Muco
Epitélio Cilíndrico Endocervical
 células cilíndricas secretoras de muco
 na fase proliferativa – altura de 30 µm
 núcleo e célula aumentam durante fase secretora do ciclo menstrual
Claro, abundante e fino durante a fase estrogênica
Viscoso, escasso e não mais permeável aos
espermatozoides após a ovulação
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Epitélio Cilíndrico Endocervical
 Conjuntos de células endoteliais, também
chamadas de células paliçadas.
 Formato colunar típico
 Citoplasma delicado
 Núcleos basais
 Cromatina granular
Epitélio Cilíndrico Endocervical
 Descamam isoladas ou grupamentos
 Grupos em paliçada ou “favo de mel”
 Produtoras de mucina
 Citoplasma vacuolizado ou normal
 Fase estrogênica: citoplasma eosionófilo e
núcleo elíptico
 Fase secretora: citoplasma claro e núcleo
na base da célula
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Junção Exo-endocervical
O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).
Revisão Histológica
Colo Uterino
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Prof.ª Me. Larissa Rabi
@EquipeMySete
@JessicaJulioti
Citopatologia
Aula 02: Citologia Hormonal
@LarissaT.Rabi
Relembrando...
Princípio: reconhecimento morfológico de células
normais e anormais do colo uterino.
Objetivos: Detecção de lesões pré-cancerosas do colo
uterino, assim como o câncer de colo uterino em suas fases
iniciais e câncer de endométrio.
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Histologia
Diferenciação por 
ação hormonal
Basal Parabasal Intermediária Superficial
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Células Superficiais
 Núcleo denso e cromatina condensada (5 a 7 µm)
 Citoplasma comumente eosinófilico, transparente
 Grânulos citoplasmáticos escuros e pequenos
podem estar presentes
 Forma elíptica ou poligonal
 CS anucleadas: escamas
 Quando numerosas revelam um processo
patológico de hiperqueratinização
Células Intermediárias
 30-40 µm
 Descamação isolada ou agrupadas
 Núcleo vesicular arredondado (8-12 micro)
 Citoplasma comumente cianofílico
 Forma elíptica ou esférica
 Citólise frequente = resultado da digestão do
glicogênio pelos lactobacilos
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Citologia Hormonal
 A citologia como método de investigação endócrina é conhecida como
citologia hormonal ou colpocitograma.
 O epitélio cervical e vaginal refletem as condições hormonais da
mulher.
Períodos Hormonais
Primeira 
menstruação
Período 
reprodutivo
Última
menstruação
Menacme
Menopausa
Menarca
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Ciclo Menstrual
Síntese hormonal (ovários)
Modificações estruturais cíclicas no endométrio que caracterizam o ciclo 
menstrual a cada 28 dias
Adeno-hipófise
Ciclo Menstrual
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Hormônios
 FSH: Liberação de estrogênio.
 LH: Estimula a ovulação e controla a secreção de progesterona.
 ESTROGÊNIO: Controla a fase proliferativa do endométrio.
 PROGESTERONA: Controla a fase secretória.
Ciclo Menstrual
 Podemos reconhecer três fases consecutivas
do ciclo menstrual: Fase Menstrual
 Fase Proliferativa (estrogênica)
 Fase Secretora ou Luteínica
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Ciclo Menstrual
Ciclo Menstrual
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Ciclo Menstrual
Fase Menstrual (1º ao 5º dia)
 1º dia do ciclo
 No esfregaço verifica-se a presença de:
 Células escamosas intermediárias com citoplasma pregueado
 Detritos celulares
 Raras células endocervicais
 Células endometriais glandulares e estromais isoladas ou agrupadas
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Fase Menstrual (1º ao 5º dia)
Fase proliferativa (6º ao 14º dia)
 Também chamada de fase estrogênica
 Coincide com concentrações plasmáticas crescentes de estrogênio na
medida em que ocorre a proliferação e maturação dos folículos
 O estrógeno age no endométrio induzindo a proliferação celular e
reconstituindo o epitélio perdido na fase menstrual
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Fase proliferativa (6º ao 14º dia)
 No início do ciclo verifica-se :
 Células escamosas intermediárias agrupadas ou isoladas
 Células escamosas superficiais dispersas
 Grande quantidades de eritrócitos, leucócitos e macrófagos
Fase proliferativa (6º ao 14º dia)
 Com o passar dos dias:
 Células escamosas superficiais isoladas tornam-se mais
numerosas, formato achatado, eosinofílicas e núcleo picnótico
 Eritrócitos, leucócitos e macrófagos tornam-se raros
 Células endocervicais com citoplasma basofílico, formato
esférico e núcleo central
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Fase secretora (15º ao 28º dia)
 Também chamada de fase progestagênica
 Começa após a ovulação e resulta da ação da progesterona secretada
pelo corpo lúteo.
 A progesterona continua estimulando as células glandulares, as quais já
estavam desenvolvidas sob a ação estrogênica da fase anterior.
Fase secretora (15º ao 28º dia)
 As células epiteliais começam a acumular glicogênio, mas em seguida a
produção de glicogênio diminui.
 Os produtos de secreção dilatam o lúmen das glândulas, as quais ficam
tortuosas.
 O endométrio alcança o máximo de espessura.
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Fase secretora (15º ao 28º dia)
 Nos esfregaços verifica-se
 Redução de células escamosas superficiais
 Aumento de células escamosas intermediárias com citoplasma
pregueado
 Células naviculares são raras
 Antes do sangramento: citólise ocasionado por lactobacilos
Fase secretora (15º ao 28º dia)
Glicogênio
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Ciclo Menstrual
Ciclo Menstrual
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Ciclo Menstrual
↑ Estrogênio
↑ Progesterona
Feedback 
negativo
Inibidores no 
hipotálamo
↓ FSH
↓ LH
Ciclo Menstrual
↓ Estrogênio
↓ Progesterona
Fragmentos endometriais com 
o sangue
O endométrio é reduzido a 
uma camada delgada
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Estrogênio
 Ação maturativa para o epitélio
cervical
 Aumento da espessura do epitélio
 Células da camada superficial
mostram tendência de se corar de
rosa.
Progesterona
 Provoca efeito contrário do
estrogênio, inibindo a maturação do
epitélio -> exceção: maturação da
camada intermediária,
 Fato que explica a predominância de
células intermediárias na fase
secretória.
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Menopausa
 Desaparecimento dos ciclos
menstruais normais
 Baixa produção hormonal
 Epitélio vaginal regride
progressivamente até a
atrofia
Menopausa
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Menopausa
 Corpos densos:
 Ovalados
 Cianofílicos
 Muco condensado ou células
parabasais degeneradas
Gravidez
 Citologia cervical deixa de
apresentar modificações
cíclicas
 Padrão secundário ao efeito
da progesterona.
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Gravidez
 6 primeiras semanas de gravidez:
 aspectos pré-menstrual
 leve efeito estrogênico
 3º trimestre gestacional:
 células escamosas intermediárias
 numerosas células naviculares
 presença de lactobacilos e citólise
 muco claro e abundante
Exame de Citologia Hormonal
 Podem causar alterações no exame:
 Inflamação cérvico-vaginal: gera picnose e eosinofilia e
aumenta células parabasais, mascarando os resultados
 Infecções: causam alterações inflamatórias
 Erosão e irritações da mucosa vaginal: aumenta número de
células profundas no esfregaço
 Tratamentos hormonais; radioterapia e cirurgias recentes
 Fixação insatisfatória do esfregaço: altera coloração e avaliação
morfológica do núcleo
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Exame de Citologia Hormonal
 Índices Hormonais
 representam uma tentativa para se quantificar os tipos
de células escamosas presentes em esfregaços.
 são calculados contando-se um mínimo de 100 células.
Exame de Citologia Hormonal
 Índice Picnótico (I.P.): é a porcentagem de células com núcleo picnótico
independente de suas características tintoriais.
 Índice Eosinofílico (I.E.): é o percentual de células escamosas
superficiais maduras com citoplasma eosinofílico.
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Exame de Citologia Hormonal
 Picnose: Retração nuclear,
redução do volume nuclear,
condensação do DNA.
Exame de Citologia Hormonal
 Índice estrogênico: menos usado que os demais índices. É o cálculo da
percentagem de células que possuem ao mesmo tempo citoplasma
eosinófilo e núcleo picnótico.
 Índice de Maturação (I.M.): É uma tentativa de se classificar as células
escamosas através da atribuição de um valor numérico: 1 – células
superficiais, 0,5 – células intermediárias, 0 – células parabasais.
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Gravidez
O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).
Revisão Histológica
Colo Uterino
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Prof.ª Me. Larissa Rabi
@EquipeMySete
@JessicaJulioti
Citopatologia
Aula 03: Técnicas de Análise Citológica
@LarissaT.Rabi
Relembrando...
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Coleta Amostral
Coleta Amostral
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Automação em Citopatologia
 Facilitar o diagnóstico das alterações nucleares, contorno da
membrana nuclear e composição da cromatina,
 Diminuição de possíveis interferentes que possam estar presentes nos
esfregaços
Automação em Citopatologia
 Permite o preparo de lâminas com maior representatividade celular
 citologia convencional: aproveitamento de 20% da amostra
 citologia de meio líquido: aproveitamento de 100% da amostra,
permitindo, ainda, a conservação do material celular
(morfologia) e evitando acúmulo de restos celulares, fundo
hemorrágico, muco, infiltrado inflamatório e sobreposição de
células na lâmina
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Citologia em Meio Líquido
 Coleta:
 Escova de cerdas plásticas ou com espátula de ayre plástica
 Amostras das regiões endocervical, JEC e ectocérvice
 Deposição do material em frasco com líquido conservante
 Armazenamento:
 15 dias T.A.
 6 meses a 4ºC
 2 anos a -20ºC
Citologia em Meio Líquido
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Citologia em Meio Líquido
Citologia em Meio Líquido
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Citologia em Meio Líquido
Imunoistoquímica
 Identificação de natureza química de constituintes celulares
 Coloração específica desses constituintes
 Ligação ag-ac permite demonstração através de uma reação
histoquímica com coloração visível em microscopia ótica
 Material: tecido parafinado, fresco, suspensões celulares, imprints e
cell block
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Imunoistoquímica
 Aplicação:
 diagnóstico quando a morfologia e os dados clinicopatológicos
não o permitem
 distinção entre tumores histologicamente semelhantes e
identificação de sub-tipos histológicos
 caracterização de tumores malignos (primários ou metastáticos)
 identificação de micro-metástases
 permite diagnóstico, prognóstico e orientação terapêutica
Imunohistoquímica (IHQ)
Imunoistoquímica
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Imunohistoquímica (IHQ)
Imunoistoquímica
Elisa
 Baseia-se em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de
reações enzimáticas (teste imunoenzimático).
 Aplicação:
 Diagnóstico de doenças infecciosas
 Diagnóstico de doenças auto-imunes
 Diagnóstico de alergias
 Diagnóstico de concentração sérica de anticorpos
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Elisa
 Ensaio Colorimétrico
 Já é muito utilizado para triagem de
HIV e doenças parasitárias.
 Ligação antígeno- Anticorpo
Elisa
Direto Indireto Sanduíche
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05/08/2020
Elisa Sanduíche
Elisa Sanduíche
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05/08/2020
Elisa Indireto
Elisa Indireto
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05/08/2020
Elisa
Vantagens
Desvantagem
Sensibilidade
Especificidade
Reações Cruzadas
Citometria de Fluxo
 Determinar o tipo e o número de células
 Isolar populações celulares
 Distribuição de células de acordo com a densidade dos Ag
 Distribuição de células de acordo com o tamanho celular
 Utilizado para diagnósticos de HIV, Leucemias
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Citometria de Fluxo
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05/08/2020
Citometria de Fluxo
O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).
Revisão Histológica
Colo Uterino
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05/08/2020
Prof.ª Me. Larissa Rabi
@EquipeMySete
@JessicaJulioti
Citopatologia
Aula 04: Citologia Clínica da Mama
@LarissaT.Rabi
Questão de Saúde Pública
+ 20 milhões de 
pessoas no 
mundo têm 
câncer
600 mil novos 
casos por ano 
Tratamento de 
alta 
complexidade
Alto impacto 
socioeconômico
60% têm 
diagnóstico já em 
estado avançado 
2ª maior causa de 
morte: 190 mil/ 
ano
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05/08/2020
Estimativa INCA
Formação dos Tumores
Crescimento normal Carcinogênese
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05/08/2020
Fatores de Risco
Fatores de Risco
FATORES INTERNOS
Gênero
Histórico Familiar
Idade
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05/08/2020
Fatores de Risco
FATORES EXTERNOS
Tabagismo
Alcoolismo
Hábitos Alimentares
Medicamentos
Fatores 
Ocupacionais
Radiação
Carcinogênese
EVENTOS 
MUTAGÊNICOS
Mutações 
Randômicas
Rearranjos Genéticos
Mutações Induzidas 
(Agentes Físicos, 
Químicos ou Virais)
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05/08/2020
Ciclo Celular
Formação dos Tumores
Crescimento 
desordenado
Variação de 
tamanho e forma
Núcleos maiores 
que o normal
Alterações 
cromossômicas
Aglomerados 
celulares
Células Normais
Células Tumorais
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05/08/2020
Processo Metastático
Câncer de Mama
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05/08/2020
Câncer de Mama
Câncer de Mama
87% - Câncer de Mama
50% - Câncer de Ovário
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05/08/2020
Câncer de Mama
Unidas pela vida
Testes Genéticos
Painel genético
15
16
05/08/2020
Testes Genéticos
Ancestralidade
Testes Genéticos
Riscos/Doenças
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05/08/2020
Perspectivas Futuras
Medicamentos
Protocolo padrão de 
diagnóstico e tratamento
Banco de Dados
Diagnóstico Genético
Terapia Individualizada
Aconselhamento
Perspectivas Futuras
Medicamentos
Protocolo padrão de 
diagnóstico e tratamento
Banco de Dados
Diagnóstico Genético
Terapia Individualizada
Aconselhamento
Diagnóstico Precoce
Redução de efeitos colaterais
Melhores resultados
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05/08/2020
Câncer de Mama
Sintomatologia:
 Aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular,
 edema cutâneo semelhante à casca de laranja
 retração cutânea
 dor, hiperemia
 inversão do mamilo
 descamação ou ulceração do mamilo
 secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea
Câncer de Mama
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05/08/2020
Câncer de Mama
 Maior incidência e
mortalidade em mulheres
acima de 40 anos de idade.
Relembrando...
 Epitélio: Reveste Sistema de
lóbulos (glândulas) e ductos
 Estroma: Tecido adiposo e
conjuntivo de sustentação,
envolvendo os ductos, lobos e
vasos sanguíneos e linfáticos
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05/08/2020
Citologia Clínica da Mama
 Avaliação da sintomatologia clínica
 Exames de imagem
 Secreção: Não é preventivo e se negativo não dispensa a realização de
outros exames.
 PAAF
 Biópsia
Citologia esfoliativa: PAAF e secreção
Métodos de Análise
 Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)
 Remoção de uma amostra de células do tecido mamário
comumente guiado por ultrassom
 Procedimento poderá ser repetido diversas vezes, até que se
obtenha quantidade suficiente de material, que
posteriormente será colocado em lâminas
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05/08/2020
Métodos de Análise
Métodos de Análise
 Biópsia por Agulha Grossa (Core Biopsy)
 Retirada de fragmentos de tecido, com uma agulha de
calibre um pouco mais grosso que da PAAF, acoplada a
uma pistola especial
 Poderá ser guiado por mamografia digital estereotáxica ou
ultrassom
 Procedimento realizado com anestesia local e geralmente
se retiram vários fragmentos de alguns milímetros.
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05/08/2020
Métodos de Análise
Métodos de Análise
 Biópsia Cirúrgica
 Realizada no centro cirúrgico durante o ato cirúrgico e tem
a grande vantagem de poder se fazer a biópsia por
congelamento durante o procedimento o que permite dar
ao cirurgião as margens de segurança.
 Existem dois tipos de biópsias cirúrgicas: incisional (que
remove apenas parte da área suspeita, o suficiente para o
diagnóstico) e excisional (que remove todo o tumor ou
área anormal).
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05/08/2020
Mastite
 Normalmente no primeiro mês de amamentação
 Mama vulnerável às infecções bacterianas devido ao
desenvolvimento de rachaduras e fissuras nos mamilos
 Causada por Staphylococcus aureus ou menos comumente,
Streptococcos
 Características: Mama eritematosa; dolorosa; estado febril
Mastite
 Exsudato fibrino-leucocitário
 Debris celulares
 Material proteico de fundo e
histiócitos
 Células epiteliais reativas
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05/08/2020
Abcesso Subareolar
 Também conhecida com mastite periductal
 Características:
 massa subareolar eritematosa e dolorosa
 Processo inflamatório
 Condição não associada a lactação, história reprodutiva
específica ou idade
Abcesso Subareolar
 Metaplasia escamosa
queratinizada dos ductos
mamilares
 Intensa resposta inflamatória
crônica com neutrófilos e
histiócitos
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Fibroadenoma
 Tumor benigno mais comum
 Sólido e móvel
 Constituído de epitélio e estroma
 Alta celularidade
 Células epiteliais se descamam em blocos, formando projeções
Fibroadenoma
 Núcleos redondos, com
cromatina e nucléolo
delicados
 Núcleos desnudos bipolares –
células mioepiteliais
 Ocasionais células apócrinas
e células gigantes
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Carcinoma lobular in situ
 É sempre um achado incidental de biópsia
 Não está associado a calcificações ou reações estromais
 Representa de 1% a 6% de todos os carcinomas
Carcinoma lobular in situ
 Baixo pleomorfismo
 Núcleos uniformes e
pequenos
 Ausência de nucléolos
 Cromatina delicada
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Carcinoma Medular
 É mais comum em mulheres acima de 60 anos
 Massa bem circunscrita
 Pode mimetizar uma lesão benigna, clínica e radiologicamente, ou se
apresentar como uma massa de crescimento rápido.
Carcinoma lobular in situ
 Células epiteliais com
intensas atipias celulares
 Agrupamentos sinciciais e
tridimensionais
 Marcado pleomorfismo
 Presença de numerosos
linfócitos
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Resumo dos critérios citológicos 
para lesões de mama
 Padrão citológico benigno, negativo para malignidade: celularidade
baixa moderada, grupamentos de células epiteliais coesas, em geral em
monocamadas e presença de núcleos desnudos bipolares
 Padrão citológico maligno: celularidade alta, células epiteliais atípicas,
geralmente isoladas, ausência de núcleos desnudos e redução da
coesão celular
O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).
Revisão Histológica
Colo Uterino
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06/08/2020
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Prof.ª Me. Larissa Rabi
@EquipeMySete
@JessicaJulioti
Citopatologia
Aula 05: Perguntas e Respostas
@LarissaT.Rabi
Comentários
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2
Instagram
3
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Principais métodos: 
 Coloração papanicolaou
 May-Grunwald-Giemsa
 Leishman
 Hematoxilina-Eosina
 Coloração Rápida (Panóptica – Diff-Quick)
Coloração Papanicolaou
 Hematoxilina
 Orange G6
 EA36/EA65
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4
7
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5
 Avaliação de função ovariana
(período fértil)
 Menopausa e pós menopausa
 Pós histerectomia
 Distúrbios menstruais
 Gestação e acompanhamento
de fertilização assistida
 Tumores
9
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Células normais Células tumoraisCélulas 
tumorais
Células bem diferenciadas, ausência
de capacidade infiltrativa,
normalmente bem delimitados.
Benignos
Células anaplásicas, presença de
capacidade infiltrativa, possibilidade
de formação de tumores
secundários.
Malignos
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Crescimento 
desordenado
Variação de 
tamanho e forma
Núcleos maiores 
que o normal
Alterações 
cromossômicas
Aglomerados 
celulares
Células Normais
Células Tumorais
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Autossuficiência em 
fatores de crescimento
Evasão à apoptose
Insensibilidade aos 
inibidores de 
crescimento
Capacidade de invasão
e criar metástases
Imortalidade
Angiogênese sustentada
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 larissateodororabi@gmail.com
 @larissat.rabi
OBRIGADA!
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O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).
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Colo Uterino
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