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05/08/2020 1 Prof.ª Me. Larissa Rabi @EquipeMySete @JessicaJulioti Citopatologia Aula 01: Fundamentos da Análise Citopatológica @LarissaT.Rabi Cronograma Aula 01: Fundamentos da Análise Citopatológica Aula 02: Citologia Hormonal Aula 03: Técnicas de Análise Citológica Aula 04: Citologia Clínica da Mama Aula 05: Dúvidas 1 2 05/08/2020 2 Citopatologia Ginecológica Princípio: reconhecimento morfológico de células normais e anormais do colo uterino. Objetivos: Detecção de lesões pré-cancerosas do colo uterino, assim como o câncer de colo uterino em suas fases iniciais e câncer de endométrio. Citopatologia Ginecológica A citologia cervico-vaginal é um teste de rastreamento do câncer de colo uterino. Apresenta baixa taxa de erro Resultados negativos não garantem a ausência de câncer cervical O exame não substitui os cuidados clínicos. 3 4 05/08/2020 3 Câncer de Colo de Útero É causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV. A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer. Relembrando... 5 6 05/08/2020 4 Relembrando... Câncer de Colo de Útero 7 8 05/08/2020 5 Câncer de Colo de Útero Citopatologia Ginecológica 9 10 05/08/2020 6 Revisão Anatômica Função principal: reprodução feminina. Composto por: Órgãos genitais externos, ou vulva. 02 Gônadas ou Ovários. 02 Trompas uterinas. Útero. Vagina. Clitóris e bulbo do vestíbulo. Pequenos e Grandes Lábios 2 mamas Revisão Anatômica Útero Gestação Porção mediana da cavidade pélvica, entre bexiga e reto. Cavidade revestida pela mucosa endometrial. 11 12 05/08/2020 7 Revisão Anatômica Útero Região mais fina = colo do útero Dimensões variáveis (idade e fisiologia) Peso médio = 50 g Aumentar de 50 a 100 vezes na gestação Revisão Anatômica Útero Miométrio: camada muscular espessa; Peritônio: revestimento externo; Endométrio: camada interna. 13 14 05/08/2020 8 Revisão Anatômica Colo Uterino Colo do útero: perfurado pelo canal endocervical, que se comunica com cavidade endometrial (pelo Orifício Interno do Colo) e cavidade vaginal (Orifício externo do colo). Colo: tem uma porção externa que é a ectocérvice e porção interna endocervical. Revisão Anatômica Colo Uterino Fundo de saco vaginal: depressão formadas no local de inserção do colo à vagina. 15 16 05/08/2020 9 Revisão Histológica Colo do Útero Ectocérvice Endocérvice Epitélio Escamoso Estratificado não Queratinizado Epitélio Colunar Simples Junção Escamocolunar (JEC). Revisão Histológica 17 18 05/08/2020 10 Revisão Histológica Epitélio Escamoso Estratificado Não Queratinizado: Composto por camada basal, intermediária e superficial de células pavimentosas, Sem processo de queratinização na camada superficial. Repousa na membrana basal. Revisão Histológica Epitélio Endocervical: Epitélio colunar (cilíndrico) simples Endométrio: Camada simples de células cubóides ou colunares, formando glândulas tubulares simples 19 20 05/08/2020 11 Revisão Histológica Epitélio Endocervical: Epitélio colunar (cilíndrico) simples Endométrio: Camada simples de células cubóides ou colunares, formando glândulas tubulares simples Epitélio Escamoso Estratificado Não-queratinizado Função: proteção Encontrado nos lábios menores da vulva, vagina e parte externa do colo (exocérvice). Colo do Útero Vagina Paramétrio 21 22 05/08/2020 12 Epitélio Escamoso Estratificado Não-queratinizado Camada Basal: Forma arredondada Mitoses – Reposição tecidual Núcleo 2/3 da célula Basofílicas Raramente descamam Figura 4 – Amostra cervical, citologia de meio líquido, 400x. Células escamosas parabasais (arredondadas), como aponta a seta, ao lado de células intermediárias (poligonais). O citoplasma destas células cora habitualmente em azul ou verde (cianofílico). Epitélio Escamoso Estratificado Não-queratinizado Camada Parabasal: Forma arredondada Raras mitoses Descamação isolada ou em grupamentos Citoplasma cianofílico 23 24 05/08/2020 13 Epitélio Escamoso Estratificado Não-queratinizado Camada Intermediária Citoplasma aumenta em relação ao núcleo Núcleo arredondado Cromatina granulosa Epitélio Escamoso Estratificado Não-queratinizado Células Intermediárias Naviculares Forma de barco ou navio Citoplasma carregado de glicogênio Bordas dobradas e basofílicas 25 26 05/08/2020 14 Epitélio Escamoso Estratificado Não-queratinizado Camada Superficial células poligonais, grandes citoplasma amplo, rico em queratina núcleo picnótico Histologia e Citologia 27 28 05/08/2020 15 Ciclo Menstrual Intermediárias; raras superficiais Numerosas céls. superficiais Intermediárias; aglomeração Descamativo com citólise fisiológica Muco Epitélio Cilíndrico Endocervical células cilíndricas secretoras de muco na fase proliferativa – altura de 30 µm núcleo e célula aumentam durante fase secretora do ciclo menstrual Claro, abundante e fino durante a fase estrogênica Viscoso, escasso e não mais permeável aos espermatozoides após a ovulação 29 30 05/08/2020 16 Epitélio Cilíndrico Endocervical Conjuntos de células endoteliais, também chamadas de células paliçadas. Formato colunar típico Citoplasma delicado Núcleos basais Cromatina granular Epitélio Cilíndrico Endocervical Descamam isoladas ou grupamentos Grupos em paliçada ou “favo de mel” Produtoras de mucina Citoplasma vacuolizado ou normal Fase estrogênica: citoplasma eosionófilo e núcleo elíptico Fase secretora: citoplasma claro e núcleo na base da célula 31 32 05/08/2020 17 Junção Exo-endocervical O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi). Revisão Histológica Colo Uterino 33 34 05/08/2020 Prof.ª Me. Larissa Rabi @EquipeMySete @JessicaJulioti Citopatologia Aula 02: Citologia Hormonal @LarissaT.Rabi Relembrando... Princípio: reconhecimento morfológico de células normais e anormais do colo uterino. Objetivos: Detecção de lesões pré-cancerosas do colo uterino, assim como o câncer de colo uterino em suas fases iniciais e câncer de endométrio. 1 2 05/08/2020 Histologia Diferenciação por ação hormonal Basal Parabasal Intermediária Superficial Relembrando... 3 4 05/08/2020 Células Superficiais Núcleo denso e cromatina condensada (5 a 7 µm) Citoplasma comumente eosinófilico, transparente Grânulos citoplasmáticos escuros e pequenos podem estar presentes Forma elíptica ou poligonal CS anucleadas: escamas Quando numerosas revelam um processo patológico de hiperqueratinização Células Intermediárias 30-40 µm Descamação isolada ou agrupadas Núcleo vesicular arredondado (8-12 micro) Citoplasma comumente cianofílico Forma elíptica ou esférica Citólise frequente = resultado da digestão do glicogênio pelos lactobacilos 5 6 05/08/2020 7 8 05/08/2020 Citologia Hormonal A citologia como método de investigação endócrina é conhecida como citologia hormonal ou colpocitograma. O epitélio cervical e vaginal refletem as condições hormonais da mulher. Períodos Hormonais Primeira menstruação Período reprodutivo Última menstruação Menacme Menopausa Menarca 9 10 05/08/2020 Ciclo Menstrual Síntese hormonal (ovários) Modificações estruturais cíclicas no endométrio que caracterizam o ciclo menstrual a cada 28 dias Adeno-hipófise Ciclo Menstrual 11 12 05/08/2020 Hormônios FSH: Liberação de estrogênio. LH: Estimula a ovulação e controla a secreção de progesterona. ESTROGÊNIO: Controla a fase proliferativa do endométrio. PROGESTERONA: Controla a fase secretória. Ciclo Menstrual Podemos reconhecer três fases consecutivas do ciclo menstrual: Fase Menstrual Fase Proliferativa (estrogênica) Fase Secretora ou Luteínica 13 14 05/08/2020 Ciclo Menstrual Ciclo Menstrual 15 16 05/08/2020 Ciclo Menstrual Fase Menstrual (1º ao 5º dia) 1º dia do ciclo No esfregaço verifica-se a presença de: Células escamosas intermediárias com citoplasma pregueado Detritos celulares Raras células endocervicais Células endometriais glandulares e estromais isoladas ou agrupadas 17 18 05/08/2020 Fase Menstrual (1º ao 5º dia) Fase proliferativa (6º ao 14º dia) Também chamada de fase estrogênica Coincide com concentrações plasmáticas crescentes de estrogênio na medida em que ocorre a proliferação e maturação dos folículos O estrógeno age no endométrio induzindo a proliferação celular e reconstituindo o epitélio perdido na fase menstrual 19 20 05/08/2020 Fase proliferativa (6º ao 14º dia) No início do ciclo verifica-se : Células escamosas intermediárias agrupadas ou isoladas Células escamosas superficiais dispersas Grande quantidades de eritrócitos, leucócitos e macrófagos Fase proliferativa (6º ao 14º dia) Com o passar dos dias: Células escamosas superficiais isoladas tornam-se mais numerosas, formato achatado, eosinofílicas e núcleo picnótico Eritrócitos, leucócitos e macrófagos tornam-se raros Células endocervicais com citoplasma basofílico, formato esférico e núcleo central 21 22 05/08/2020 Fase secretora (15º ao 28º dia) Também chamada de fase progestagênica Começa após a ovulação e resulta da ação da progesterona secretada pelo corpo lúteo. A progesterona continua estimulando as células glandulares, as quais já estavam desenvolvidas sob a ação estrogênica da fase anterior. Fase secretora (15º ao 28º dia) As células epiteliais começam a acumular glicogênio, mas em seguida a produção de glicogênio diminui. Os produtos de secreção dilatam o lúmen das glândulas, as quais ficam tortuosas. O endométrio alcança o máximo de espessura. 23 24 05/08/2020 Fase secretora (15º ao 28º dia) Nos esfregaços verifica-se Redução de células escamosas superficiais Aumento de células escamosas intermediárias com citoplasma pregueado Células naviculares são raras Antes do sangramento: citólise ocasionado por lactobacilos Fase secretora (15º ao 28º dia) Glicogênio 25 26 05/08/2020 Ciclo Menstrual Ciclo Menstrual 27 28 05/08/2020 Ciclo Menstrual ↑ Estrogênio ↑ Progesterona Feedback negativo Inibidores no hipotálamo ↓ FSH ↓ LH Ciclo Menstrual ↓ Estrogênio ↓ Progesterona Fragmentos endometriais com o sangue O endométrio é reduzido a uma camada delgada 29 30 05/08/2020 Estrogênio Ação maturativa para o epitélio cervical Aumento da espessura do epitélio Células da camada superficial mostram tendência de se corar de rosa. Progesterona Provoca efeito contrário do estrogênio, inibindo a maturação do epitélio -> exceção: maturação da camada intermediária, Fato que explica a predominância de células intermediárias na fase secretória. 31 32 05/08/2020 Menopausa Desaparecimento dos ciclos menstruais normais Baixa produção hormonal Epitélio vaginal regride progressivamente até a atrofia Menopausa 33 34 05/08/2020 Menopausa Corpos densos: Ovalados Cianofílicos Muco condensado ou células parabasais degeneradas Gravidez Citologia cervical deixa de apresentar modificações cíclicas Padrão secundário ao efeito da progesterona. 35 36 05/08/2020 Gravidez 6 primeiras semanas de gravidez: aspectos pré-menstrual leve efeito estrogênico 3º trimestre gestacional: células escamosas intermediárias numerosas células naviculares presença de lactobacilos e citólise muco claro e abundante Exame de Citologia Hormonal Podem causar alterações no exame: Inflamação cérvico-vaginal: gera picnose e eosinofilia e aumenta células parabasais, mascarando os resultados Infecções: causam alterações inflamatórias Erosão e irritações da mucosa vaginal: aumenta número de células profundas no esfregaço Tratamentos hormonais; radioterapia e cirurgias recentes Fixação insatisfatória do esfregaço: altera coloração e avaliação morfológica do núcleo 37 38 05/08/2020 Exame de Citologia Hormonal Índices Hormonais representam uma tentativa para se quantificar os tipos de células escamosas presentes em esfregaços. são calculados contando-se um mínimo de 100 células. Exame de Citologia Hormonal Índice Picnótico (I.P.): é a porcentagem de células com núcleo picnótico independente de suas características tintoriais. Índice Eosinofílico (I.E.): é o percentual de células escamosas superficiais maduras com citoplasma eosinofílico. 39 40 05/08/2020 Exame de Citologia Hormonal Picnose: Retração nuclear, redução do volume nuclear, condensação do DNA. Exame de Citologia Hormonal Índice estrogênico: menos usado que os demais índices. É o cálculo da percentagem de células que possuem ao mesmo tempo citoplasma eosinófilo e núcleo picnótico. Índice de Maturação (I.M.): É uma tentativa de se classificar as células escamosas através da atribuição de um valor numérico: 1 – células superficiais, 0,5 – células intermediárias, 0 – células parabasais. 41 42 05/08/2020 Gravidez O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi). Revisão Histológica Colo Uterino 43 44 05/08/2020 Prof.ª Me. Larissa Rabi @EquipeMySete @JessicaJulioti Citopatologia Aula 03: Técnicas de Análise Citológica @LarissaT.Rabi Relembrando... 1 2 05/08/2020 Coleta Amostral Coleta Amostral 3 4 05/08/2020 Automação em Citopatologia Facilitar o diagnóstico das alterações nucleares, contorno da membrana nuclear e composição da cromatina, Diminuição de possíveis interferentes que possam estar presentes nos esfregaços Automação em Citopatologia Permite o preparo de lâminas com maior representatividade celular citologia convencional: aproveitamento de 20% da amostra citologia de meio líquido: aproveitamento de 100% da amostra, permitindo, ainda, a conservação do material celular (morfologia) e evitando acúmulo de restos celulares, fundo hemorrágico, muco, infiltrado inflamatório e sobreposição de células na lâmina 5 6 05/08/2020 Citologia em Meio Líquido Coleta: Escova de cerdas plásticas ou com espátula de ayre plástica Amostras das regiões endocervical, JEC e ectocérvice Deposição do material em frasco com líquido conservante Armazenamento: 15 dias T.A. 6 meses a 4ºC 2 anos a -20ºC Citologia em Meio Líquido 7 8 05/08/2020 Citologia em Meio Líquido Citologia em Meio Líquido 9 10 05/08/2020 Citologia em Meio Líquido Imunoistoquímica Identificação de natureza química de constituintes celulares Coloração específica desses constituintes Ligação ag-ac permite demonstração através de uma reação histoquímica com coloração visível em microscopia ótica Material: tecido parafinado, fresco, suspensões celulares, imprints e cell block 11 12 05/08/2020 Imunoistoquímica Aplicação: diagnóstico quando a morfologia e os dados clinicopatológicos não o permitem distinção entre tumores histologicamente semelhantes e identificação de sub-tipos histológicos caracterização de tumores malignos (primários ou metastáticos) identificação de micro-metástases permite diagnóstico, prognóstico e orientação terapêutica Imunohistoquímica (IHQ) Imunoistoquímica 13 14 05/08/2020 Imunohistoquímica (IHQ) Imunoistoquímica Elisa Baseia-se em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de reações enzimáticas (teste imunoenzimático). Aplicação: Diagnóstico de doenças infecciosas Diagnóstico de doenças auto-imunes Diagnóstico de alergias Diagnóstico de concentração sérica de anticorpos 15 16 05/08/2020 Elisa Ensaio Colorimétrico Já é muito utilizado para triagem de HIV e doenças parasitárias. Ligação antígeno- Anticorpo Elisa Direto Indireto Sanduíche 17 18 05/08/2020 Elisa Sanduíche Elisa Sanduíche 19 20 05/08/2020 Elisa Indireto Elisa Indireto 21 22 05/08/2020 Elisa Vantagens Desvantagem Sensibilidade Especificidade Reações Cruzadas Citometria de Fluxo Determinar o tipo e o número de células Isolar populações celulares Distribuição de células de acordo com a densidade dos Ag Distribuição de células de acordo com o tamanho celular Utilizado para diagnósticos de HIV, Leucemias 23 24 05/08/2020 Citometria de Fluxo 25 26 05/08/2020 Citometria de Fluxo O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi). Revisão Histológica Colo Uterino 27 28 05/08/2020 Prof.ª Me. Larissa Rabi @EquipeMySete @JessicaJulioti Citopatologia Aula 04: Citologia Clínica da Mama @LarissaT.Rabi Questão de Saúde Pública + 20 milhões de pessoas no mundo têm câncer 600 mil novos casos por ano Tratamento de alta complexidade Alto impacto socioeconômico 60% têm diagnóstico já em estado avançado 2ª maior causa de morte: 190 mil/ ano 1 2 05/08/2020 Estimativa INCA Formação dos Tumores Crescimento normal Carcinogênese 3 4 05/08/2020 Fatores de Risco Fatores de Risco FATORES INTERNOS Gênero Histórico Familiar Idade 5 6 05/08/2020 Fatores de Risco FATORES EXTERNOS Tabagismo Alcoolismo Hábitos Alimentares Medicamentos Fatores Ocupacionais Radiação Carcinogênese EVENTOS MUTAGÊNICOS Mutações Randômicas Rearranjos Genéticos Mutações Induzidas (Agentes Físicos, Químicos ou Virais) 7 8 05/08/2020 Ciclo Celular Formação dos Tumores Crescimento desordenado Variação de tamanho e forma Núcleos maiores que o normal Alterações cromossômicas Aglomerados celulares Células Normais Células Tumorais 9 10 05/08/2020 Processo Metastático Câncer de Mama 11 12 05/08/2020 Câncer de Mama Câncer de Mama 87% - Câncer de Mama 50% - Câncer de Ovário 13 14 05/08/2020 Câncer de Mama Unidas pela vida Testes Genéticos Painel genético 15 16 05/08/2020 Testes Genéticos Ancestralidade Testes Genéticos Riscos/Doenças 17 18 05/08/2020 Perspectivas Futuras Medicamentos Protocolo padrão de diagnóstico e tratamento Banco de Dados Diagnóstico Genético Terapia Individualizada Aconselhamento Perspectivas Futuras Medicamentos Protocolo padrão de diagnóstico e tratamento Banco de Dados Diagnóstico Genético Terapia Individualizada Aconselhamento Diagnóstico Precoce Redução de efeitos colaterais Melhores resultados 19 20 05/08/2020 Câncer de Mama Sintomatologia: Aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, edema cutâneo semelhante à casca de laranja retração cutânea dor, hiperemia inversão do mamilo descamação ou ulceração do mamilo secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea Câncer de Mama 21 22 05/08/2020 Câncer de Mama Maior incidência e mortalidade em mulheres acima de 40 anos de idade. Relembrando... Epitélio: Reveste Sistema de lóbulos (glândulas) e ductos Estroma: Tecido adiposo e conjuntivo de sustentação, envolvendo os ductos, lobos e vasos sanguíneos e linfáticos 23 24 05/08/2020 Citologia Clínica da Mama Avaliação da sintomatologia clínica Exames de imagem Secreção: Não é preventivo e se negativo não dispensa a realização de outros exames. PAAF Biópsia Citologia esfoliativa: PAAF e secreção Métodos de Análise Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) Remoção de uma amostra de células do tecido mamário comumente guiado por ultrassom Procedimento poderá ser repetido diversas vezes, até que se obtenha quantidade suficiente de material, que posteriormente será colocado em lâminas 25 26 05/08/2020 Métodos de Análise Métodos de Análise Biópsia por Agulha Grossa (Core Biopsy) Retirada de fragmentos de tecido, com uma agulha de calibre um pouco mais grosso que da PAAF, acoplada a uma pistola especial Poderá ser guiado por mamografia digital estereotáxica ou ultrassom Procedimento realizado com anestesia local e geralmente se retiram vários fragmentos de alguns milímetros. 27 28 05/08/2020 Métodos de Análise Métodos de Análise Biópsia Cirúrgica Realizada no centro cirúrgico durante o ato cirúrgico e tem a grande vantagem de poder se fazer a biópsia por congelamento durante o procedimento o que permite dar ao cirurgião as margens de segurança. Existem dois tipos de biópsias cirúrgicas: incisional (que remove apenas parte da área suspeita, o suficiente para o diagnóstico) e excisional (que remove todo o tumor ou área anormal). 29 30 05/08/2020 Mastite Normalmente no primeiro mês de amamentação Mama vulnerável às infecções bacterianas devido ao desenvolvimento de rachaduras e fissuras nos mamilos Causada por Staphylococcus aureus ou menos comumente, Streptococcos Características: Mama eritematosa; dolorosa; estado febril Mastite Exsudato fibrino-leucocitário Debris celulares Material proteico de fundo e histiócitos Células epiteliais reativas 31 32 05/08/2020 Abcesso Subareolar Também conhecida com mastite periductal Características: massa subareolar eritematosa e dolorosa Processo inflamatório Condição não associada a lactação, história reprodutiva específica ou idade Abcesso Subareolar Metaplasia escamosa queratinizada dos ductos mamilares Intensa resposta inflamatória crônica com neutrófilos e histiócitos 33 34 05/08/2020 Fibroadenoma Tumor benigno mais comum Sólido e móvel Constituído de epitélio e estroma Alta celularidade Células epiteliais se descamam em blocos, formando projeções Fibroadenoma Núcleos redondos, com cromatina e nucléolo delicados Núcleos desnudos bipolares – células mioepiteliais Ocasionais células apócrinas e células gigantes 35 36 05/08/2020 Carcinoma lobular in situ É sempre um achado incidental de biópsia Não está associado a calcificações ou reações estromais Representa de 1% a 6% de todos os carcinomas Carcinoma lobular in situ Baixo pleomorfismo Núcleos uniformes e pequenos Ausência de nucléolos Cromatina delicada 37 38 05/08/2020 Carcinoma Medular É mais comum em mulheres acima de 60 anos Massa bem circunscrita Pode mimetizar uma lesão benigna, clínica e radiologicamente, ou se apresentar como uma massa de crescimento rápido. Carcinoma lobular in situ Células epiteliais com intensas atipias celulares Agrupamentos sinciciais e tridimensionais Marcado pleomorfismo Presença de numerosos linfócitos 39 40 05/08/2020 Resumo dos critérios citológicos para lesões de mama Padrão citológico benigno, negativo para malignidade: celularidade baixa moderada, grupamentos de células epiteliais coesas, em geral em monocamadas e presença de núcleos desnudos bipolares Padrão citológico maligno: celularidade alta, células epiteliais atípicas, geralmente isoladas, ausência de núcleos desnudos e redução da coesão celular O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi). Revisão Histológica Colo Uterino 41 42 06/08/2020 1 Prof.ª Me. Larissa Rabi @EquipeMySete @JessicaJulioti Citopatologia Aula 05: Perguntas e Respostas @LarissaT.Rabi Comentários 1 2 06/08/2020 2 Instagram 3 4 06/08/2020 3 Principais métodos: Coloração papanicolaou May-Grunwald-Giemsa Leishman Hematoxilina-Eosina Coloração Rápida (Panóptica – Diff-Quick) Coloração Papanicolaou Hematoxilina Orange G6 EA36/EA65 5 6 06/08/2020 4 7 8 06/08/2020 5 Avaliação de função ovariana (período fértil) Menopausa e pós menopausa Pós histerectomia Distúrbios menstruais Gestação e acompanhamento de fertilização assistida Tumores 9 10 06/08/2020 6 Células normais Células tumoraisCélulas tumorais Células bem diferenciadas, ausência de capacidade infiltrativa, normalmente bem delimitados. Benignos Células anaplásicas, presença de capacidade infiltrativa, possibilidade de formação de tumores secundários. Malignos 11 12 06/08/2020 7 Crescimento desordenado Variação de tamanho e forma Núcleos maiores que o normal Alterações cromossômicas Aglomerados celulares Células Normais Células Tumorais 13 14 06/08/2020 8 Autossuficiência em fatores de crescimento Evasão à apoptose Insensibilidade aos inibidores de crescimento Capacidade de invasão e criar metástases Imortalidade Angiogênese sustentada 15 16 06/08/2020 9 larissateodororabi@gmail.com @larissat.rabi OBRIGADA! 17 18 06/08/2020 10 O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi). Revisão Histológica Colo Uterino 19
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