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Tipos de Esofagite

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May Freitas (Dor abdominal, diarreia, vômito e icterícia) 
ESOFAFITE 
 
ESOFAGITE POR REFLUXO 
A esofagite de refluxo é manifestação da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), 
causada pela ação corrosiva do ácido gástrico na mucosa esofagiana. 
QUADRO CLÍNICO 
Os sintomas típicos são pirose e regurgitação. Achados endoscópicos comuns são erosões, 
eritema, friabilidade e edema de mucosa, sendo a biópsia necessária para o diagnóstico definitivo. 
ESOFAGITE EOSINOFÍLICA 
INTRODUÇÃO E EPIDEMIOLOGIA 
A EoE é uma enfermidade crônica e imunologicamente mediada do esôfago, caracterizada 
clinicamente por manifestações de disfunção esofagiana e histologicamente por inflamação 
predominantemente eosinofilia. Os lactentes e crianças menores podem apresentar dificuldades 
alimentares, vômitos e sintomas de refluxo enquanto as crianças maiores, adolescentes e adultos 
podem apresentar também disfagia e sensação de que o alimento obstrui o esôfago (impactação 
alimentar). 
As evidências disponíveis hoje indicam que a EE seja um distúrbio alérgico induzido pela 
sensibilização antigênica dos indivíduos suscetíveis. Alguns estudos demonstraram um papel 
importante dos alergênios dietéticos na patogenia e no tratamento da EE. 
A esofagite eosinofílica (EE) tem sido diagnosticada com frequência crescente nos adultos e 
nas crianças. Estudos populacionais sugeriram que sua prevalência fique acima de 1:1000 com 
predileção por homens brancos. 
QUADRO CLÍNICO 
A possibilidade de EE deve ser cuidadosamente considerada nas crianças e nos adultos com 
disfagia e episódios de impacção alimentar, independentemente da existência de pirose. Outros 
sinais e sintomas podem ser dor torácica atípica e pirose, principalmente quando esta última queixa 
é refratária ao tratamento. 
 
 
 
 
May Freitas (Dor abdominal, diarreia, vômito e icterícia) 
ESOFAGITE INFECCIOSA 
Com a utilização crescente da imunossupressão para transplantes de órgãos, como 
tratamento de doenças inflamatórias crônicas e como quimioterapia, além da epidemia de Aids, as 
infecções por espécies Cândida, herpes vírus e citomegalovírus (CMV) tornaram-se relativamente 
comuns. Embora seja rara, a esofagite infecciosa também ocorre nos pacientes imunocompetentes 
e, dentre estes, os patógenos mais comuns são herpes vírus simples e Cândida albicans. 
Independentemente do agente infeccioso, odinofagia é um sintoma típico da esofagite 
infecciosa, embora também seja comum encontrar disfagia, dor torácica e hemorragia. A odinofagia 
não é comum com a esofagite de refluxo e, por esta razão, sua ocorrência sempre deve sugerir a 
possibilidade de outra etiologia. 
ESOFAGITE INFECCIOSA POR CÂNDIDA 
A Candida é encontrada normalmente na garganta, mas pode tornar- -se patogênica e causar 
esofagite nos indivíduos imunossuprimidos; a espécie mais comum é C. albicans. A esofagite por 
Candida também ocorre quando há estase esofágica secundária aos distúrbios da motilidade 
esofágica e aos divertículos. Os pacientes queixam-se de odinofagia e disfagia. 
ESOFAGITE INFECCIOSA HERPÉTICA 
O herpesvírus simples tipo 1 ou 2 pode causar esofagite. Vesículas no nariz e nos lábios 
podem coexistir e isto sugere a etiologia herpética. O vírus varicela-zóster também pode causar 
esofagite nas crianças infectadas por varicela ou nos adultos com herpes-zóster. As anormalidades 
endoscópicas características incluem vesículas e pequenas úlceras em saca-bocado. 
ESOFAGITE INFECCIOSA POR CITOMEGALOVÍRUS 
A esofagite por CMV ocorre apenas nos pacientes imunossuprimidos, principalmente nos 
receptores de transplantes. Em geral, esse vírus é ativado do seu estado de latência ou pode ser 
adquirido por transfusões. Ao exame endoscópico, as lesões desse tipo de esofagite evidenciam-se 
por úlceras serpiginosas sobre mucosa oral normal sob outros aspectos, principalmente no esôfago 
distal.

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