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Comunicação Celular com Marcia As células individuais, bem como os organismos multicelulares, precisam sentir e responder ao seu ambiente, para a sua sobrevivência. No caso dos organismos multicelulares, as células têm que interpretar os vários sinais emitidos por outas células para pode entrar ou não em ação. Ex.: Durante o desenvolvimento embrionário, as células do embrião trocam sinais para determinar o papel de cada um durante o processo, como que posição ela deverá ocupar, dividir-se ou morrer, em seguida, o crescimento animal. Ex.: Vegetal: A comunicação vegetal nas plantas permitem as mesmas responderem ás condições de luz, á escuridão e á temperatura, que orientam os ciclos de seu crescimento. Com isso, têm-se alguns dos meios mais importantes de comunicação celular: Princípios Gerais de Sinalização Celular A comunicação celular envolve frequentemente a conversão dos sinais de informação de uma forma para a outra, tal processo é chamado transdução de sinal. No processo de comunicação celular, ocorre basicamente que a célula que emite o sinal produz um tipo particular de molécula-sinal que é detectada pela célula-alvo e uma célula pode atuar tanto como emissora ou receptora de sinal. A transdução de sinal começa quando a proteína receptora na célula-alvo recebe um sinal extracelular e converte nos sinais intracelulares, alterando o comportamento celular. Assim, as moléculas-sinal podem atuar a distâncias curtas e longas. As moléculas-sinal podem ser proteínas, peptídios, aminoácidos, nucleotídeos, esteroides, derivados de ácidos graxos e até mesmo gases dissolvidos, mas contam com somente um punhado de tipos básicos de comunicação para transmitir mensagens. A comunicação celular mais frequente ocorre por todo o corpo, pela secreção de moléculas-sinal na corrente sanguínea ou nos vasos condutores de seiva, nas plantas. · As moléculas-sinal desses processos são chamadas hormônios e nos animais as células que produzem são as células endócrinas. Ex.: Parte do pâncreas é uma glândula endócrina que produz o hormônio insulina que regula a captação de glicose por todo o corpo. · Sinalização Parácrina: As moléculas-sinal se difundem localmente pelo líquido extracelular, não percorrendo longas distâncias e agindo como mediadores locais Ex.: Regulam uma inflamação no local da infecção. · Sinalização Autócrina: As células atuam nos sinais que elas mesmas produzem, consistindo em uma forma de sinalização parácrina. Ex.: As células cancerígenas podem atuar assim para garantir sua sobrevivência ou proliferação. · Sinalização Neuronal: As células nervosas podem enviar mensagens a longas distâncias através do axônio, que atuam como pontes de mensagens, ondem os neurônios enviam impulsos elétricos de uma célula a outra, sem ser amplamente distribuídas, mas rapidamente. Ao chegar ao terminal axonal, esses sinais elétricos são convertidos em uma forma química: cada impulso elétrico estimula a liberação, pelo terminal nervoso, de um pulso de uma molécula sinal extracelular chamada neurotransmissor. · Outro tipo de comunicação celular não requer a secreção de uma molécula-sinal, sendo assim a mais íntima e de mais curto alcance. O contato é direto com moléculas de sinal na membrana da célula emissora e a célula-alvo contém proteínas receptoras em sua membrana. Ex.: No desenvolvimento embrionário esse tipo de sinalização permite que as células adjacentes inicialmente iguais se tornem especializadas para formar tipos celulares diferentes. · OBS: Cada célula responde a um conjunto limitado de sinais, dependendo do seu histórico e do seu estado atual. A resposta celular a um sinal pode ser rápida ou lenta: · Rapidamente: A acetilcolina estimula a contração do músculo esquelético, pois o sinal afeta as atividade de proteínas e outras moléculas na célula-alvo. · Mais demorado: Crescimento e divisão celular, pois requer mudanças na expressão gênica e a produção de novas proteínas, podendo levar horas.
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