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6 AULA FARM I PÓS e GRÂNULOS (1)

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FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS 
PÓS e GRÂNULOS 
 
 FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS 
1- PÓS 
•1- PÓS 
•2- GRÂNULOS 
• 3 – CÁPSULAS 
• 4 - COMPRIMIDOS 
 
Pós 
• Estima-se que 2/3 das substâncias farmacêuticas 
(fármacos e adjuvantes técnicos) existem na forma sólida 
se apresentando como pós amorfos ou como cristais de 
estruturas morfológicas distintas. 
 
Cristais de medicamentos 
OBTENÇÃO DOS PÓS 
PÓS 
ANIMAL 
 VEGETAL MINERAL 
SÍNTESE 
QUÍMICA 
Os pós podem ser obtidos de fonte animal, 
vegetal, mineral, ou por síntese química. 
Pós - Conceitos 
 Pó como forma física de uma matéria prima - Insumo 
• Substância seca de um material sólido finamente dividido. 
• Neste caso os pós podem ser utilizados na preparação de outras 
formas farmacêuticas. 
 
PÓS 
FORMAS 
FARMACÊUTICAS 
LÍQUIDAS; 
SUSPENSÃO OU 
SOLUÇÕES 
FORMAS 
FARMACÊUTICAS 
SEMI-SÓLIDAS; 
CREMES OU 
POMADAS 
PRODUÇÃO DE 
GRÂNULOS, 
COMPRIMIDOS E 
CÁPSULAS. 
 
Pós - Conceito 
 
Pós como forma farmacêutica – É uma preparação farmacêutica 
destinada ao uso interno ou externo. É um produto acabado! 
• A forma farmacêutica pó pode ser constituída por fármacos 
sintéticos ou por drogas vegetais sempre no estado sólido 
finamente dividido. São embalados em sachês. 
 
 
• Pós não divididos 
São apresentados à granel. 
São limitados às substâncias não potentes. (riscos de intoxicações) 
São comercializados em quantidades pré determinadas. 
 
• Pós divididos (doses unitárias individuais acondicionadas em 
papel ou envelope (sachês) 
São misturados com água para serem ingeridos. Ex: Psyllium 
(plantago ovata) 
Também podem ser aplicados topicamente. Ex: pós para duchas 
vaginais, antibióticos para aplicação tópica. 
 
Pós divididos e pós não- divididos 
Pó à granel e fracionado 
Ingredientes de Metamucil Sabor 
Laranja Sem Açúcar: 
Psyllium Husk, 
Maltodextrina, 
Ácido Cítrico, 
Essência de laranja, 
Aspartame, 
Corante alimento número 6 
PÓS MEDICAMENTOSOS 
(quando os pós atuam como medicamentos) 
 
Quando são indicados: 
• Quando há dificuldade de deglutição por parte do paciente 
• Quando a dose terapêutica ou a quantidade de adjuvantes é 
volumosa a tal ponto que se fossem veiculados em 
comprimidos ou cápsulas formariam um número excessivo 
destas formas para a ingestão. 
 Por exemplo: 
• Associação de sulfato de condroitina 1,2 g com sulfato de 
glicosamina 1,5 g. 
 
 
 
 
• Exemplo: Apresentação de Acetilcisteína 
 
• Xarope 20 mg/mL. Embalagens contendo 1 frasco com 100 mL ou 150 mL. + 
copo-medida. 
Granulado 100, 200 ou 600 mg. Embalagens contendo 16, 30 ou 50 
envelopes com 5 g. 
 
Composição 
Granulado 200 mg - Cada envelope contém: 
Acetilcisteína ……………………………………….........................................…… 200 mg 
Excipientes q.s.p. ………………………………………………….............................. 5 g 
Excipientes: sacarina sódica, sacarose, aroma de laranja e corante amarelo 
crepúsculo. 
 
Granulado 600 mg - Cada envelope contém: 
Acetilcisteína ………………………………………………….................................… 600 mg 
Excipientes q.s.p. ………………………………………………….....................…….... 5 g 
Excipientes: sacarina sódica, frutose, dióxido de silício, aroma de laranja e 
corante amarelo crepúsculo. 
Pós medicamentosos 
(quando os pós atuam como medicamentos) 
• VANTAGENS 
Velocidade de absorção e dissolução maiores que as demais 
formas sólidas. Entretanto, nem sempre a diferença no tempo 
da resposta terapêutica pode ser significativa. 
 
• DESVANTAGENS 
Podem apresentar sabor e odores desagradáveis 
Facilidade de alterações como oxidação, hidrólise, racemização e 
fotossensibilidade. 
 
 
 
Pós medicamentosos 
 
• Uso interno por via oral objetivando efeitos sistêmicos 
• São diluídos em líquidos antes de serem bebidos (ex:laxativos 
ou analgésicos) 
• São aplicados por inalação objetivando efeitos locais ou 
sistêmicos 
• Comercializados na forma de pó para reconstituição no ato da 
aplicação (via oral- antibióticos; parenteral – injetáveis; ou 
vaginal- duchas vaginais). 
• Pós medicinais para uso externo podem ser aplicados na 
forma de aerossol. 
 
 
 
Grânulos 
• São aglomerados preparados a partir de pequenas quantidades 
de pó(s). 
• Apresentam formatos irregulares ou esféricos. 
• Podem ser misturados aos alimentos ou ingeridos puros quando 
diluidos em água. 
• Os grânulos podem conter fármaco(s) ou adjuvantes técnicos 
como corantes, aromatizantes, flavorizantes etc. 
• Veiculam ativos que se tornam instáveis em meio aquoso 
(soluções aquosas) e, por isso, podem ser utilizados em 
preparações que serão reconstituídas com água momentos 
antes da administração resultando em soluções ou suspensões. 
• Podem ser utilizados como insumos para a produção de cápsulas 
ou comprimidos. 
 
 
Grânulos - Generalidades 
• Apresentam área de superfície menor qua a dos pós, por 
isso são mais estáveis e menos propensos a formar torrões 
(grumos) quando em repouso. 
• Quando se pretende produzir formas farmacêuticas a 
serem reconstituídas na hora do uso os grânulos são 
preferíveis aos pós por se umedecerem mais facilmente 
que alguns pós leves. 
• Fluem melhor quando comparados aos pós. Por isso, são 
utilizados na produção de comprimidos facilitando o 
escoamento do material (tolva) do alimentador para a 
máquina de compressão. 
• São preparados por via úmida ou via seca. 
 
 
Grânulos Efervescentes 
• São obtidos a partir de uma substância ativa em mistura seca 
misturada quase sempre com bicarbonato, ácido cítrico e 
ácido tartárico. 
• Quando adicionados a água reagem quimicamente e liberam 
gás carbônico (CO2) gerando efervescência. 
• A solução gerada carbonatada máscara o gosto desagradáveis 
de alguns constituintes. 
• Os grânulos por serem partículas maiores que a dos pós 
evitam a efervescência vigorosa e descontrolada impedindo o 
transbordamento do copo e um resíduo de bicarbonato na 
solução. 
• O ácido tartárico é útil juntamente com o ácido cítrico por 
tornar a mistura mais solta. 
Análise granulométrica 
A análise granulométrica objetiva a obtenção de 
informações sobre o tamanho, distribuição a forma dos 
fármacos e adjuvantes a serem empregados na produção 
das fórmulas farmacêuticas. 
Análise granulométrica 
Antes de seu processamento, tanto os fármacos 
como os excipientes no estado sólido são analisados 
química e fisicamente quanto a: 
•Morfologia 
•Pureza 
•Estabilidade 
•Solubilidade 
•Tamanho da partícula 
•Uniformidade 
•Compatibilidade com demais componentes da 
formulação. 
Padronização de termos 
(Farmacopéia Braileira 5ª ed. 2010). 
Padronização do diâmetro das partículas por tamises de malhas 
de diferentes aberturas 
• Muito grosso - 1 cm de diâmetro 
• Grosso 
• Moderadamente grosso 
• Fino 
• Muito fino - 1 micrômetro ou menos 
 
Interferência do tamanho das partículas 
sobre alguns parâmetros dos medicamentos 
Diferenças críticas no tamanho das partículas podem 
ocorrer em um mesmo lote ou entre lotes diferentes de 
um determinado componente sólido (pó) afetando: 
 
 
• Velocidade de diluição que altera a biodisponibilidade do medicamento 
• Biodisponibilidade, indica a velocidade e a extensão de absorção de um 
princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva 
concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina. 
• Suspensabilidade das partículas nas suspensões 
• Uniformidade de distribuição de substâncias ativas em mistura de pós 
(uniformidade de conteúdo) 
• Grau de penetração de partículas (inalação de fármacos que atuam no 
aparelho respiratório) 
• Grau de aspereza das partículas nos preparações dermatológicas e 
oftálmicas 
 
Técnicas de mistura de pós 
 
Diminuição das partículas ocorre individualmente e antes da 
pesagem e da mistura: 
 
• Espatulação 
• Trituração 
• Peneiramento e 
• Tombamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas de mistura de pós 
 
• Espatulação – mistura depequenas quantidades do pó por 
uma espátula sobre pedra mármore, por exemplo. Não é 
empregada em grandes quantidades ou em substâncias 
potentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mistura de pós (duas ou mais substâncias sólidas) 
 
 TÉCNICAS DE MISTURA DE PÓS 
 
• Trituração – Para diminuição das partículas e mistura dos pós. 
Gral e pistilo. O gral de vidro é utilizado mais para misturas já 
previamente pulverizadas. 
 
 
 
Mistura de pós (duas ou mais substâncias sólidas) 
 
 TÉCNICAS DE MISTURA DE PÓS 
 
 
• Peneiramento – Mistura de pós por peneiras. Para mistura de 
fármacos não potentes. 
 
 
Mistura de pós (duas ou mais substâncias sólidas) 
 
 TÉCNICAS DE MISTURA DE PÓS 
 
• Tombamento- Efetuado por misturadores mecânicos. 
Adicionam-se os pós em câmara rotatória. Para pequena ou 
grande escala. Consomem bastante tempo, porém, 
apresentam eficácia. 
 
 
Mistura de pós (duas ou mais substâncias 
sólidas) 
Tombamento 
Métodos utilizados para a determinação do 
tamanho das partículas 
• Tamisação –determinação da proporção dos pós que 
passam pelos tamises superpostos de abertura de 
malha conhecida. 
• Microscopia – grade calibrada 
• Sedimentação – velocidade de sedimentação das 
partículas em meio líquido gravitação ou centrífugo 
• Dispersão da luz – redução da intensidade luminosa 
que atravessa partículas suspensas em líquido ou gás. 
• Laser – visualização e fotografia das partículas quando 
submetidas ao laser. 
 
Cominuição e trituração levigação- Pequena 
escala 
 
• Trituração - Diminuição do tamanho da partícula utilizando gral 
e pistilo (porcelana) 
 
• Cominuição – Utiliza moinhos e pulverizadores quando em 
grande escala. Ex: equipamento de FitzMill 
• http://www.youtube.com/watch?v=5483Ma5CPfM 
 
• Levigação – Emprego de substâncias “molhantes” sobre o pó 
previamente triturado. Utilizada em preparação de cremes e 
pomadas em pequena escala 
 
• Gral pedra mármore- agente levigante ou molhante. 
 
http://www.youtube.com/watch?v=5483Ma5CPfM
Diluição geométrica 
• Diluição Geométrica - Empregada na mistura de substâncias 
potentes (elevado efeito terapêutico em pequenas doses) quando 
misturadas em quantidade de veículo proporcionalmente maior. 
Para assegurar a distribuição uniforme do fármaco. 
 
• Técnica da diluição geométrica – Consiste em colocar o diluente em 
volume quase igual ao do fármaco que se deseja diluir em um gral. 
Estes componentes são misturados completamente utilizando-se a 
técnica de trituração. A segunda porção do diluente deverá ser igual 
àquela quantidade que está no recipiente e então misturada. 
Proceder assim até o final da preparação do produto. 
 
 Podem-se adicionar corantes ao diluente para se assegurar 
visualmente sobre a homogeneidade do produto final. 
 
Pulverização 
Redução da droga a pó 
A técnica a ser escolhida dependerá da natureza da droga a ser 
utilizada. 
TIPOS DE ALMOFARIZES: 
Almofarizes ou grall: ferro, bronze, porcelana, vidro, mármore, 
ágata, madeira. 
Ferro e bronze- drogas vegetais. 
Mármore – amido, sabão, açúcar. 
Porcelana – sais 
Vidro. Iodo e para misturas de substâncias já pulverizdas. 
• Por contusão 
• Por trituração 
Porfirização 
Operações subsequentes à 
pulverização- Tamisação 
Tamisação – obtém partículas apenas de um determinado 
tamanho. Possibilita a padronização do tamanho das 
partículas usadas na fabricação de um medicamento, por ex. 
Fundamental importância, pois, permite individualizar um 
pó. Separa as partículas do tamanho que se pretende 
trabalhar.