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Síntese dos Livros_Carl Rogers

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Carl Rogers 
(Síntese dos Livros)
Fonte: Livro “História da Psicologia Moderna” (Schultz e Schultz)
Carl Rogers é conhecido por uma abordagem popular de psicoterapia denominada terapia centrada na pessoa ou terapia centrada no cliente.
Desenvolveu uma teoria da personalidade que se concentra numa única motivação avassaladora, semelhante ao conceito de auto-realização de Maslow. Rogers propôs que cada pessoa possui uma tendência inata para atualizar as capacidades e potenciais do eu. Ao contrário de Maslow, no entanto, as visões de Rogers não foram formuladas a partir do estudo de pessoas saudáveis, mas advieram do tratamento de indivíduos emocionalmente perturbados através da terapia centrada na pessoa. Atribuindo a responsabilidade da mudança à pessoa ou cliente, e não ao terapeuta. 
Ele não acreditava que as pessoas sejam controladas por forças inconscientes ou por experiências da infância. A personalidade é moldada pelo presente e pela maneira como o percebemos conscientemente.
Convenceu-se de que as pessoas devem confiar em seu próprio exame e na interpretação das suas próprias experiências. Ele também acreditava que as pessoas podem melhorar conscientemente a si mesmas. Esses conceitos se tornaram pilares de sua teoria da personalidade.
Rogers enfatizou a importância da relação mãe-filho porque ela afeta o crescente sentido do eu da criança. Se a mãe satisfazer sua necessidade de amor, que Rogers denominava estima positiva, a criança tenderá a se tornar uma personalidade saudável.
O requisito primordial para o desenvolvimento da saúde psicológica é a estima positiva incondicional na infância.
A auto-atualização é o nível mais alto de saúde psicológica, e é alcançada por meio de um processo que Rogers denominou funcionamento pleno. Esse nível de desenvolvimento supremo na teoria de Rogers se assemelha em princípio com o estudo de auto-realização proposto por Maslow. As duas teorias diferem um tanto no tocante às características da pessoa psicologicamente saudável ou que alcançou seu pleno funcionamento. Para Rogers, as pessoas que alcançaram seu pleno funcionamento se caracterizam por uma abertura a toda experiência, uma tendência a viver plenamente cada momento, a capacidade de serem guiadas pelos próprios instintos, e não pela razão ou pelas opiniões dos outros, um sentido de liberdade de pensamento e de ação e um alto grau de criatividade.
Rogers influenciou o movimento do potencial humano, e sua obra é vista como uma importante contribuição da tendência de humanização da psicologia. Foi eleito presidente da APA em 1946 e recebeu dela os prêmios Distinguished Scientifïc Contribution Award e Distinguished Professional Contribution Award.
Fonte: Livro “História da Psicologia” (Luiz Antônio Campos)
Pela teoria desenvolvida por Carl Rogers (figura 5.3), as pessoas alcançaram o protagonismo total de seus destinos. Segundo a Terapia centrada na pessoa, o livre-arbítrio é total, que o responsável pelo sucesso da terapia, não é o terapeuta, mas sim o paciente.
Enquanto Maslow hierarquizou diversos grupos de necessidades, Rogers listou apenas uma necessidade que permeia o ser humano. Outro ponto de discordância tem relação com o fato de Maslow ter desenvolvido sua teoria com pessoas saudáveis, enquanto o criador da Terapia centrada na pessoa ter trabalhado com perturbados. Em seu posicionamento, não há espaço para fatores divergentes da consciência e de influência de acontecimentos infantis. De acordo com ele, o objetivo principal é a subjetividade humana e como lida e interpreta o presente. Por estes motivos, ele acreditava que as pessoas conseguem por si mesmas, alcançarem a melhoria pessoal.
Um detalhe a ser lembrado é que a única influência do passado, considerado por Carl Rogers, é de como a relação entre mãe e filho, na mais tenra infância, pode influenciar positiva ou negativamente uma pessoa. De acordo com ele, se a necessidade de amor tiver sido atendida, a pessoa tenderá a ter uma estima positiva e poderá se tornar uma pessoa saudável, alcançando a autorrealização.Caso contrário, a estima será negativa e a autorrealização se encontrará muito mais distante. Sendo mais específico, a autorrealização é o nível mais alto de saúde psicológica, e é alcançada por meio de um processo que Rogers denominou funcionamento pleno. Esse nível de desenvolvimento supremo, na teoria de Rogers, se assemelha, em princípio, com o estudo de autorrealização proposto por Maslow. As duas teorias diferem um tanto no tocante às características da pessoa psicologicamente saudável ou que alcançou seu pleno funcionamento. Para Rogers, as pessoas que alcançaram seu pleno funcionamento se caracterizam por uma abertura a toda experiência, uma tendência a viver plenamente cada momento, a capacidade de serem guiadas pelos próprios instintos, e não pela razão ou pelas opiniões dos outros, um sentido de liberdade de pensamento e de ação e um alto grau de criatividade (SCHULTZ e SCHULTZ, 1981).

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