Trabalho em grupo de Psicologia

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Índice 
1.Introdução	1
2. Metodologia	2
3. Objetivos	3
3.1. Geral	3
3.2. Especifico	3
4. Teoria Humanismo	4
5. A teoria humanista de Carl Rogers	4
6. Rogers e a educação	6
6.1. Rogers referindo ao professor	6
6.2. Teoria da Aprendizagem Centrada no Aluno	7
6.3. Terapia centrada na pessoa de Carl Rogers	7
6.3.1. Aceitação Positiva Incondicional	8
6.3.2. Empatia	8
7. Aprendizagem Significativa	8
7.1. Requisitos para o desenvolvimento da aprendizagem significativa	9
8. Bibliografia	10
 
1.Introdução
No presente trabalho falaremos da teoria humanista de Carl Rogers, um psicólogo americano que nasceu a 8 de janeiro de 1902 em Oak Park nos arredores de Chicago, faleceu em La Jolla, na Califórnia a 4 de fevereieo de 1987. Por mais de 30 anos atuou como psicoterapeuta, agregando contribuições inestimáveis à pratica clinica e educação. Pioneiro do movimento de grupos de encontro e um dos fundadores da psicologia humanista. (AIRES, et al, p1)
Atuou na área docente e escreveu vários artigos e livros, sua abordagem teórica estendeu-se para diferentes áreas profissionais, entre elas a educacional, a organizacional e a comunitária, com enfase no campo das relações interpessoais. (NUNE, et al, p24)
Estudar a teoria de Rogers (1997), intitulada Teoria Humanista é importante visto que esta teoria convida a refletirem sobre mudanças necessárias e que devem ser significativas também em contexto escolar e, principalmente, em sala de aula, visto que apresenta possibilidades de mudanças no relacionamento entre alunos e professores que por sua vez pode refletir positivamente no PEA. (Idem)
Em sua essência Rogers acreditava que um individuo teria dentro de si mesmo respostas mais importantes, e que o papel tanto do terapeuta como do professor seria criar um ambiente de suporte para este individuo descobrir estas respostas (KONOPKA, 2015, p20)
2. Metodologia
Para elaboração deste trabalho o grupo recorreu numa revisão sistemática da literatura em psicologia, contendo como referencias artigos publicados na internet, livros, dissertações de mestrados, para uma reflexão da teoria humanista de Rogers para a educação e do seu modelo de facilitação da aprendizagem.
3. Objetivos 
3.1. Geral
· Descrever a teoria humanista d Carl Rogers
3.2. Especifico
· Compreender as conceções de Carl Rogers sobre a educação 
4. Teoria Humanismo
Carl Rogers foi um dos principais psicólogos a difundir e desenvolver ainda mais a psicologia humanista, também proposta por Abraham Maslow. Diferentemente das teorias que tinham se difundido até então, o humanismo possuía uma visão mais holística de enxergar o homem.No humanismo, o homem não era visto como um ser levado por um inconsciente, e nem mesmo como alguém suscetível e influenciado por fatores externos. Ele era visto como alguém dono de si mesmo e de seus pensamentos, sendo responsável por suas atitudes e escolhas.
Com essa nova abordagem, Rogers não focava no estudo da pessoa que estava doente, mas sim de um indivíduo sadio. Ele levava essa abordagem não identificando as pessoas passivas e à espera de uma cura, mas sim de cada um sendo responsável pela sua própria mudança. A partir dessa abordagem, surgiu a Terapia Centrada na Pessoa.
A teoria humanista enfatiza as relações interpessoais, na construção da personalidade do indivíduo, no ensino centrado no aluno, em suas perspetivas de composição e coordenação pessoal da realidade, bem como em sua habilidade de operar como ser integrado. Existe uma apreensão com a vida psicológica e afetiva da pessoa, com a sua direção interna, com o autoconceito, com o crescimento de uma percepção legítima de si mesmo, dirigida para a realidade individual e grupal. Sendo assim, a abordagem centrada na pessoa. 
 Carl Rogers, compreende que o ato de aprender é individual, singular e peculiar de cada sujeito, de forma que a vivência subjetiva deve ser considerada, pois o aluno retém somente o que lhe convém, o que acredita ser muito importante e que se relaciona com seu contexto. E UMA DAS ideias de mais importante de nba Obra de Rogers e a de que a pessoa e capaz de controlar seu próprio desenvolvimento e isso ninguém pode fazer para ela.
5. A teoria humanista de Carl Rogers
 Carl Rogers foi um psicólogo americano que deu origem a Terapia Centrada na Pessoa. Ele nasceu em 8 de janeiro de 1902, na cidade de Oak Park em Illinois. Faleceu em 4 de fevereiro de 1987, na California. e um psicólogo que defende um ideal onde o papel do professor se assemelha ao do terapeuta e o papel do aluno ao do paciente. Isso implica em compreender que o papel do professor é facilitar o aprendizado. Esta teoria ficou conhecida como humanista, pois se fundamenta numa visão otimista do homem, onde a sanidade mental e desenvolvimento pleno das potencialidades pessoais são tendências naturais da evolução humana. Sendo assim, Roger considera que o organismo humano possui progressão construtivista, ou seja, o organismo humano possui uma tendência a atualização, que tem como fim a autonomia. Em outras palavras Roger acreditava que "Não podemos ensinar, apenas facilitar a aprendizagem" (Roger 1986, CAPELO, sd). 
Em sua essência, acreditava que um indivíduo teria dentro de si mesmo as respostas mais importantes, e que o papel tanto do terapeuta quanto do professor seria criar um ambiente de suporte para este indivíduo descobrir estas respostas. Sua notoriedade e sua reputação deverão se a uma nova abordagem introduzida e aplicada inicialmente no campo da psicoterapia a partir dos anos de 1940, denominada a terapia centrada no cliente mais tarde modificada para abordagem centrada na pessoa. A partir do ano 1961, alcançou enorme popularidade e prestígio, tanto nos estados unidos como em diversos outros países, após a publicação do seu livro "on becaming a person" (tornando-se pessoa).
Seu legado inclui 16 livros e mais de 200 artigos científicos, tendo sido agraciado ao longo de sua vida com diversas premiações e honrarias. Nos últimos 10 anos de vida foram devotados para aplicações de suas teorias na participação de conflitos sociais e na capacitação de grupos para a promoção da Paz entre nações, e para isso realizou viagens para diversos locais do mundo, como Irlanda, África do sul América central Lúcia, Áustria entre outros. Em decorrência destas ações e esforços Roger foi indicado para o prêmio Nobel da paz, em 1987. (KONOPKA, P26)
Rogers traz uma concepção de ser humano como dotado de uma capacidade de crescimento constante de atualização permanente de suas personalidades. O sujeito é passível de constantes mudanças em seus processos objetivos. Em cada fase da vida pode conseguir nível de realização pessoal, estruturando-se de maneira mais plena, mais integrada. (NUNES, et Al, p24)
Deste modo afirma que em todos os seres humanos e em todos os organismos há uma tendência em direção a realização construtiva, a um desenvolvimento cada vez mais complexo.
Esta característica está presente em todo ser vivo, independentemente de um favorecimento do ambiente, podendo ser desviada, mas jamais destruída pois “os organismos estão sempre em busca de algo, sempre iniciando algo, sempre prontos para alguma coisa. Há uma fonte central de energia no organismo humano é como uma tendência a plenitude, a autorrealização que abrange não só a manutenção, mas também o crescimento do organismo". (Rogers, 1983; p44)
6. Rogers e a educação
Fazendo referência a sua experiência como professor, Rogers (2001) afirma que a atividade docente só pode ter consequências de ficar sem, promovendo a aprendizagem, se esta tiver influência sobre o comportamento do aluno, o que chama de aprendizagem autodescoberto, autoapropriado. (NUNES et al, p25)
O professor tem a função de facilitador e deverá contar com desejo de participação do aluno. Ele não exigirá a participação do grupo, que poderá aceitar recusar sua intervenção. O docente deve colocar recursos à disposição da turma e interação grupal no clima de liberdade,ficando atento as ideias e aos variados sentimentos dos alunos.
6.1. Rogers referindo ao professor
“sejam quais forem os recursos de ensino que fornece, um livro uma sala de trabalho, um novo aparelho, uma oportunidade para observar um processo industrial, suas próprias reações de emocionais, ele sentiria que essas coisas são oferecidas para serem usadas se forem úteis ao aluno, não pretende que elas sejam guias, expectativas vírgulas comandos vírgulas e imposições de exigências. (Idem)
Rogers propõe uma educação humanista que tenha como condição prévia a existência de professores (facilitadores, líderes) seguros de si e de seus relacionamentos, e confiantes na autoaprendizagem e na capacidade dos alunos no que tange ao pensar e ao sentir. Professores que incentivem a participação ativa do grupo no processo de planeamento das atividades e fala, oferecendo recursos didáticos e solicitando dos alunos que tragam suas contribuições, ou seja, desenvolvam programas de aprendizagem em grupo, assuma seus interesses, suas escolhas e as consequências destas (idem).
No que tange a avaliação, ele propõe que seja realizada pelo próprio aluno, havendo a participação dos Colegas. Todas podem ser enriquecidas por um feedback cuidadoso de outros membros do grupo ou do professor.
O professor não é mais visto como centro do processo de ensino-aprendizagem, mas sim como facilitador que leva o aluno a ter curiosidade, interesse em desvendar, solucionar, interpretar e alcançar novos conhecimentos. Nessa perspetiva, é muito mais importante que o professor saiba como o aluno aprende e não apenas o que o aluno aprende. 
pedagógico em sala de aula pautado na perspectiva da Teoria Humanista. Entretanto, Rogers (1986) enfatiza que o “jeito de ser” do professor influencia diretamente no sucesso e/ou insucesso do trabalho pedagógico desenvolvido pelo docente em sala. Desse modo, conforme apresenta Rogers (1986 apud ZIMRING, 2010), na Teoria Humanista é enfatizado que ensinar é mais do que transmitir conhecimentos, é despertar, é instigar o aluno a ir além do conhecido tais como: 
· A aprendizagem é percebida como algo que envolve afetividade e emoções;
· O professor é compreendido como um facilitador em busca da aprendizagem significativa; 
· O professor deve exercer a autenticidade de facilitador;
· O aluno tem liberdade de explorar e questionar durante o processo de ensino;
· É valorizado o estimulo à curiosidade dos alunos; 
· É valorizado a aceitação e confiança do aluno adquirida através do trabalho realizado pelo professor facilitador do processo de aprendizagem;
6.2. Teoria da Aprendizagem Centrada no Aluno
Rogers foi professor por grande parte de sua vida. Por conta dessa experiência no meio acadêmico, conseguiu identificar alguns padrões no campo da aprendizagem, e desenvolver pensamentos a respeito de qual seria o cenário ideal para que o aluno possa aprender. O conjunto dessas ideias gerou a teoria de Aprendizagem Centrada no Aluno.
6.3. Terapia centrada na pessoa de Carl Rogers
Rogers escreve um livro tornando-se pessoa, onde defende uma linha fundamental da construção que é “as pessoas tem genuinamente uma orientação positiva. Essa orientação positiva não deve ser confundida com um otimismo exacerbado ou genuíno, e despertando a comunidade científica, afirmando, aqui o ser humano tem dentro de si forças de internas, poder pessoal para encontrar as próprias respostas para suas aflições de problemas. O processo terapêutico viria assim, como um caminho a libertação das forças internas do ser humano (self) devolvendo-lhe este poder e fazendo-o através de suas próprias reflexões enfrentar a si aos outros e ao mundo. O paciente começa a compreender que não mais precisa temer a experiência, que será uma parte do seu processo de transformação e irão convergir a uma atitude de respeito e crescimento. Este processo humanista representa uma abertura desenvolvimentos também para psicoterapeutas que deverão desenvolver competências de maior empatia para com o paciente."
A Terapia Centrada na Pessoa (TCP) tinha a visão do processo terapêutico como uma relação de cooperação entre o terapeuta e o cliente. Nessa relação, é visado o desenvolvimento pleno, a descoberta do “eu” e a autorrealização.
A tese defende que não se deve dar ênfase apenas aos problemas e situações ruins vividas anteriormente, vistas de um aspeto racional e intelectual, mas sim a todos os sentimentos que envolvem emocionalmente a pessoa. E o mais importante, dando ênfase a como a pessoa está se sentimento no momento presente.
Na TCP, é colocado que toda pessoa possui uma tendência natural a atualização, sendo promovida de acordo com as suas relações. Sendo essa tendência a atualização, o que impulsiona o indivíduo para seu desenvolvimento e realização pessoal.
E para que ocorram essas atualizações, é necessário que ocorra em um ambiente facilitador. Esse ambiente possui as seguintes características:
6.3.1. Aceitação Positiva Incondicional
Ela consiste em que o terapeuta aceite incondicionalmente o seu cliente, não fazendo julgamentos ou censuras. O terapeuta deve estar aberto a ouvir ambos os pensamentos positivos, quanto negativos do paciente.
6.3.2. Empatia
A empatia é a capacidade de o terapeuta conseguir se colocar no lugar do paciente. De sentir como ela está se sentindo, e como os eventos ao seu redor lhe afetam. A empatia ajuda o terapeuta a pensar como tudo que a pessoa está lhe afetando, e a partir disso moldar a melhor forma de ajudá-la.
7. Aprendizagem Significativa
Ao abordar esse tema, Carl Rogers propõe o conceito de Aprendizagem Significativa, que segundo ele seria: “Por aprendizagem significativa entendo aquela que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação da ação futura que escolhe ou nas suas atitudes e na sua personalidade, ou seja, a Aprendizagem Significativa é aquela que realmente gera um impacto na vida.
 Rogers defende que haja um ambiente propício para o desenvolvimento da aprendizagem significativa.
7.1. Requisitos para o desenvolvimento da aprendizagem significativa
O primeiro passo para esse ambiente ser construído, é que haja uma relação de respeito mútuo entre aluno e professor, e que o aprendizado seja interesse de ambos. É necessário que haja essa transparência e autenticidade na relação.
O psicólogo combate a ideia do aprendizado com “tarefas”, apenas com operações mentais, mas que não consideram o indivíduo como um todo. Ele defende que esse tipo de aprendizado é esquecido com o tempo, pois não se torna relevante e interessante para quem está aprendendo.
8. Bibliografia
AIRES, A.P.O, et al, implicações da teoria humanista de Carl Rogers no processo de ensino e aprendizagem de física. [online] disponível na internet via correio eletrónico. Periódico.uea.edu.br»article 
KONOPKA, Clovis Luis, A aprendizagem na concepcao humanista de Carl Rogers e sua contribuição para o desenvolvimento das atitudes dos estudantes de graduação em Medicina. Santa Maria, RS, Brasil, 2015. [online] disponível na internet via periódicos.uepa.br 
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