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RESENHA - Modo de Produção Capitalista, Agricultura e Reforma Agrária

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT
CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO
DISCIPLINA: GEOGRAFIA AGRÁRIA
DISCENTE: JOSÉ LUCAS MARQUES ALBUQUERQUE
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Modo de produção capitalista, agricultura e reforma
agrária. São Paulo: Labur Edições, p. 43-65, 2007.
O capítulo do livro em questão irá abordar em uma visão mais capitalista de como os
solos serão as fontes de renda para determinadas classes da sociedade, mais especificamente a
parte produtiva. Dessa forma se podem imaginar as diferentes formas de produção que
acontecem em determinados solos. Como a qualidade não será algo permanente para todos
dentro do ramo produtivo, os solos também não ficam fora disso, sendo alguns poucos
produtivos e outros altamente produtivos. Esse processo que se dá mediante a aplicação de
investimento dos detentores do capital sobre a terra e isso gerará um processo de aonde os
produtores rurais que não possui vastas terras a disposição ou não são tão férteis, se
deslocaram e consequentemente viraram parte do processo produtivo, vendendo sua mão de
obra.
Como é abordado anteriormente no livro, o produtor rural sempre irá usufruir da terra
para sua subsistência e, quando possível, vender o que sobrar. Já na produção capitalista, o
lucro será sempre o mais importante, tendo isso em mente e sabendo que eles precisaram dos
solos de melhor qualidade possível, os mesmos farão projeções para que possam sempre
produzir mais a baixo custo com uma margem de lucro sempre maior. Para tal feito, algumas
Definições são necessárias para que se possa entender como o lucro vai ser gerado. O termo
bem importante abordado é Renda Diferencial e Renda Absoluta. Os dois termos provêm de
filosofias expostas por Karl Marx e se aplica perfeitamente na questão produtiva da terra e de
como isso irá influenciar no sistema econômico capitalista, bem como sobre o produtor rural.
A renda diferencial surge na diferença entre o preço inicial para produção do capital
particular na medida em que se há mão de obra e o preço de produção do capital empregado
para que atividade possa ser exercida a medida é que é rentável para o investidor. Tento isso
em mente e sabendo que atividade deve ser rentável para o produtor, o tipo de solo, sua
localização e fertilidade serão levados em consideração, bem como os investimentos
necessários para que o solo fique mais produtivo como, por exemplo, no Brasil temos o
cerrado brasileiro. A renda absoluta é valor final arrecadado ou valor maior previsto
arrecadado em diferentes ramos de produção se distinguindo, por exemplo, de solo para solo
sendo que um é mais produtivo que outro, consequentemente o valor final arrecadado será
mais alto para o produtor.
Todo esse sistema complexo será moldado dentro desses parâmetros de produção,
como são mostrados no texto, alguns outros valores também será levado em consideração para
que a "máquina capitalista” possa girar, o valor empregado para aumentar a fertilidade do
solo, o valor do frete do produto, o valor do produto mediante o mercado internacional, taxas
externas sobre o produto, tudo isso somado a mão de obra que por muitas vezes é barateada
pela sua desvalorização. Trazendo esse contexto de produção para nossa realidade, temos o
Brasil como segundo maior produtor de soja do mundo e em crescimento ficando bem
próximo dos Estados Unidos, sendo que no Brasil cerca de 63% dessa produção provém do
cerrado. Esse nesse tipo de solo foi um dos que mais passou por transformações para que
pudesse ser produtivo e alçasse uma renda absoluta alta.
Uma questão importante a ser discutida será de como os solos poderão influenciar no
desenvolvimento local. A sua localização e fertilidade poderão demandar algum tipo de mão
de obra, ou seja, uma força monopolizada, ou demandará o desenvolvimento e aplicação de
vias tecnológicas para que possa haver produção naquele solo. Como dito no início, esses
meios de aplicação do capitão serão chamados renda diferencial, sendo que pode haver dois
tipos de renda, quando há um favorecimento do transporte, solo e fertilidade, o capital
investido pode influenciar, por exemplo, na geração de empregos. Quando as condições não
estão favoráveis como, por exemplo, a localização em que o solo se encontra, temos a Renda
diferencial 2 onde deverá ser inserido todo um aparato tecnológico de infraestrutura para que
o mesmo possa produzir de maneira equiparado a outro local que tem os paramentos da renda
diferencial 1.

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