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Macrófagos Características gerais: Seguem os neutrófilos São preservados até o final da resposta imunológica 2ª população de célula fagocitárias Repõe o estoque energético É ativo na lesão O esforço não é tão intenso e, por isso, participa do processo inflamatório por mais tempo para reparar os tecidos Recebem sinais de receptores da substância da célula para englobá-la Migram para o sítio ativo de inflamação depois dos neutrófilos Ingerem e destroem quaisquer invasores microbianos Ingerem neutrófilos mortos ou que estão morrendo e, assim, impedem o dano causado pelas enzimas neutrofílicas liberadas Removem eficientemente as partículas estranhas da corrente sanguínea e do trato respiratório Origem: Na corrente sanguínea: MONÓCITOS Nos tecidos: MACRÓFAGOS No fígado: CÉLULAS DE KUPFFER No SNC e SNP: MICROGLIA Nos ossos: OSTEOCLASTO Funções efetoras: Apresentação do antígeno (Ag) Reorganização tecidual e o início da cicatrização de ferimentos Fagocitose (por isso emitem pseudópodes) e destruição de bactérias Destruição de células tumorais Secreção de citocinas (interleucina 1, 6 e 12 e interferon- alfa) que promovem respostas imunes inatas e adaptativas Secreção de enzimas (lisozima, protease, colagenase, elastase, ativador de plasminogênio) Secreção de outro fatores (prostanóides, componentes do sistema complemento, fibronectiva, fatores de coagulação) Características estruturais: Citoplasma amarelo abundante Núcleo cordiforme (formato de coração) Muitas mitocôndrias e lisossomos Presença de REG e Golgi Principais receptores: Permite identificar os 4 grupos dos macrófagos que representam 1 – TRL: Atua como o principal sensor de bactérias É ativado por componentes bacterianos de proteína como o peptidoglicano da parede celular bacteriana Ao se ligar aos PAMP’S ativa os sinais para a célula GRAM+ = não tem membrana externa Representado pelo peptidoglicano O álcool não tira o corante (violeta) GRAM- = tem lipoproteína Possui membrana externa Representado pela flagelina (proteína em forma de flagelo bacteriano que pode disparar a ação da célula) 2 – RIG-LIKE: Atua como o principal sensor de vírus Produção de 2 citocinas: interferons (interferem na replicação viral produzindo enzimas que impedem a proliferação dos vírus) IFN- beta e TNF-α: eles apenas barram o vírus e nem sempre conseguem impedir a doença ou a cura. Mas, eles conseguem inibir a hepatite C e a herpes, por exemplo. São liberados pelo macrófago e pelas as células infectadas virais. 3 – CTRL: Receptor de manose (açúcar liberador de sinal de lesão) para lecitinas 4 – NLA: Receptor que quando ativado, ativa diversos pontos do DNA para gerar uma resposta Produz a interleucina-1 (principal citocina produzida pelo macrófago que mantém a vasodilatação) Ativação dos macrófagos: 1º: o monócito está em repouso e não possui pseudópodes (corrente sanguínea) 2º: ocorre o rompimento da célula com os estímulos inflamatórios com a presença dos sinalizadores do macrófago (tecido) 3º: o macrófago torna-se inflamatório quando aumenta o número de receptores com maior eficiência 4º: depois, ele torna-se ativado (aumento da célula) quando há um aumento da atividade de membrana e recebendo os segundos estímulos. São mediados por estímulos de IFN-γ e TNF-α. Promovem a limpeza de possíveis dendritos São importantes para a resolução da inflamação e possui baixa capacidade de promover apresentação de antígenos e cicatrização. Expressão de receptores de opsoninas e citocinas Cicatrização: É importante para remover as estruturas danificadas (colagenase, elastase) e reparar o tecido lesionado. Quem controla a cicatrização é o macrófago 1 – DEGRADAÇÃO TISSULAR: É o primeiro passo Os macrófagos vão remover por meio de enzimas (elastase, colagenase) as estruturas danificadas O que remove são as fibras rompidas para atingir as estruturas desejadas A remoção é feita gradualmente e na medida que vai removendo, o espaço vazio vai sendo preenchido simultaneamente (remodelação) O fator ativador é o plasmiogênio que ativa a plasmina (enzima presente no sangue que degrada muitas proteínas do plasma sanguíneo) 2 – REMODELAÇÃO TISSULAR: Segue a degradação É a reconstrução do tecido Inicia com a liberação do fator de crescimento (estimula a célula a crescer e depois a se multiplicar) de fibroblasto (produz a matriz celular e novas fibras) e de angiogênicos (estimulam as células endoteliais a se proliferarem e, assim, a produzirem novos vasos, permitindo ao tecido uma nova vascularização, voltando a funcionar novamente) pelo macrófago a partir de seu deslocamento com a remoção das estruturas. Tipos: Ambas são decorrentes de resposta inflamatória excessiva durante a cicatrização, com perda do controle normal entre síntese e degradação. Dentre os fatores implicados em sua patogênese incluem-se: trauma, disfunção de fibroblastos, níveis aumentados de fatores de crescimento ou outras citocinas e diminuição da apoptose. Não existem diferenças histológicas entre quelóides e cicatrizes hipertróficas, somente à microscopia eletrônica 1 – QUELOIDE: O tecido cresce e ultrapassa os limites da lesão Presença de muito colágeno do tipo 1 e, por isso, é dura e quando é mole é devido ao excesso de matriz amorfa Maior atividade metabólica e presença de anticorpo Produção exagerada de fibras de colágeno Doença hereditária 2- CICATRIZAÇÃO HIPERTRÓFICA: O tecido cresce, invade outras áreas, mas NÃO ultrapassa o limite do corte Forma uma camada mais alta É um desordenamento das fibras de colágeno É uma doença adquirida Processamento e apresentação de antígenos: As principais células apresentadoras de antígenos (APC) para as células T CD4+ têm como função exibir antígenos em diferentes estágios e em diferentes tipos de respostas imunes. São elas: 1 – CÉLULA DENTRÍTICA: ativação da célula T virgem = expansão clonal e diferenciação em células T efetoras 2 – MACRÓFAGO: ativação das células T efetoras = ativação dos macrófagos (imunidade celular) 3 – LINFÓCITO B: ativação das células T efetoras = ativação das células B e produção de anticorpos (imunidade humoral) As células T efetoras ativam macrófagos e linfócitos B pela produção de citocinas e pela expressão de moléculas de superfície. É um tipo de digestão intracelular que o macrófago faz e que se refere à quebra total do antígeno Uso de enzimas que vão digerir proteínas, lipídeos, carboidratos. O processamento não é completo, pois é a quebra do antígeno em pedaços maiores Ele propicia na quebra do antígeno um aumento da sinalização do que é considerado estranho. Isso ocorre após a captura do antígeno por fagocitose, quebrando em pedaços maiores e, assim, dificultando a ultrapassagem na membrana. O macrófago apresenta o antígeno e preconiza que os fragmentos gerados sejam liberados na superfície DIGESTÃO É DIFERENTE DE PROCESSAMENTO Digestão: quebra em pedaços menores o antígeno todo e não deixa rastro do que poderia ser estranho Processamento: quebra em pedaços maiores, permitindo ao Sistema Imune reconhecer os fragmentos estranhos e ativá-lo para combater esse antígeno. VIRÚS = o vírus (antígeno endógeno) acopla um receptor da célula hospedeira e desnuda, liberando o material genético no citoplasma ou no núcleo. É replicado, lido e formando proteínas organizadas e enviando-as para o núcleo. Assim, elas formam novas partículas virais (ciclo lítico). Essas proteínas não são da célula e sim dos vírus e, por isso, são consideradas como antígenos. Elas vão ser quebradas pelo proteassomo formando partículas reticulogênicasque produzem o MHC de classe 1, sinalizando que é o corpo que será acoplado com as partículas das quebras das proteínas caminhando para o Golgi, onde será empacotado e seguido para a superfície da célula.. (O MHC é uma classe de proteínas reconhecida pelo linfócito citotóxico T que irá destruir a célula infectada). BACTÉRIA = é um antígeno exógeno, por isso a célula não está infectada. Produz o MHC de classe 2 que é reconhecido pelo linfócito auxiliar (helper), ativando as células do Sistema Imune. Ela será processada no vacúolo digestório e ocorre a fagocitose da bactéria que está do lado de fora da célula
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