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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13/28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2003, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados OUT 2003 NBR 13961 Móveis para escritório - Armários Origem: Projeto NBR 13961:2002 ABNT/CB-15 - Comitê Brasileiro do Mobiliário CE-15:003.01 - Comissão de Estudo de Móveis para Escritório NBR 13961 - Office furniture - Cases Descriptors: Case. Office. Office furniture Esta Norma cancela e substitui a NBR 14109:1998 Esta Norma substitui a NBR 13961:1997 Válida a partir de 01.12.2003 Palavras-chave: Móvel para escritório. Armário 22 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos 5 Amostragem 6 Métodos de ensaio ANEXOS A Especificação de cargas e de aparato de ensaio B Equipamento para o ensaio de resistência de gavetas ao impacto do fechamento Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo, e o anexo B, de caráter informativo. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma especifica as características físicas e dimensionais dos armários para escritório, bem como estabelece os métodos para a determinação da estabilidade, resistência e durabilidade. 1.2 Esta Norma se aplica, independentemente do tipo de material, a todos os tipos de armários para escritório, exceto arquivos deslizantes, que são regidos por norma específica. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 8094:1983 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina - Método de ensaio NBR 13960:1997 - Móveis para escritório - Terminologia NBR 13961:20032 ISO 554:1976 - Standard atmospheres for conditioning and/or testing - Specifications ISO 4628:1982 - Paints and varnishes - Evaluation of degradation of paint coatings - Designation of intensity, quantity and size of common types of defects - Part 3: designation of degree of rusting 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 13960 e as seguintes: 3.1 armário baixo: Armário com altura menor que o valor estimado para o alcance vertical mínimo dos braços do usuário em pé (ver figura 1). 3.2 armário médio: Armário com altura compreendida entre os valores estimados para o alcance vertical mínimo dos braços do usuário em pé e o alcance vertical dos braços do usuário em pé, quando estendidos na altura dos ombros (ver figura 1). 3.3 armário alto: Armário com altura compreendida entre os valores estimados para o alcance vertical dos braços do usuário em pé, quando estendidos na altura dos ombros, e o alcance vertical máximo dos braços do usuário em pé (ver figura 1). 3.4 armário extra-alto: Armário com altura acima do valor estimado para o alcance vertical máximo dos braços do usuário em pé, exigindo o uso de escadas ou outros artifícios. Esse tipo de armário deve ser utilizado apenas para arquivamento de materiais e objetos de uso esporádico (ver figura 1). 3.5 armário suspenso: Armário elevado em relação ao nível do piso, fixável em paredes ou superfícies verticais (ver figura 1). 3.6 armário de uso geral: Armário com prateleiras internas fixas ou reguláveis, que permitem o arquivamento de objetos em geral. 3.7 armário para pastas suspensas: Armário com suporte interno para pastas suspensas. 3.8 armário para pastas AZ: Armário com divisões internas para pastas AZ. 3.9 armário de uso misto: Armário com acessórios ou componentes destinados a diversos usos e funções, podendo incluir cabideiros. 3.10 gaveteiro fixo: Gaveteiro autoportante sem mobilidade. 3.11 gaveteiro volante: Gaveteiro autoportante dotado de rodízios. 3.12 gaveteiro suspenso: Gaveteiro acoplável sob tampos de mesas ou outras superfícies de trabalho. 3.13 gaveta rasa: Gaveta com pequena altura, destinada a guardar pequenos objetos, como lápis, canetas, fichas, etc. 3.14 gaveta média: Gaveta de altura intermediária, para uso geral. 3.15 gaveta alta (gavetão): Gaveta com grande altura, geralmente destinada ao arquivamento de documentos em pastas suspensas. 3.16 arquivo frontal: Arquivo cujas pastas alinham-se com a face frontal do móvel e têm, geralmente, largura menor que a profundidade. 3.17 arquivo lateral: Arquivo cujas pastas alinham-se com a face lateral do móvel e têm, geralmente, largura maior que a profundidade. 3.18 altura do armário - h: Distância vertical medida entre as superfícies externas da base e do tampo do armário (ver figura 1): a) h1 - altura do armário baixo; b) h2 - altura do armário médio; c) h3 - altura do armário alto; d) h4 - altura do armário extra-alto; e) h5 - altura do armário suspenso. 3.19 largura do armário - l: Distância horizontal medida entre as superfícies externas das laterais do armário. 3.20 profundidade do armário - p: Distância horizontal medida entre as superfícies externas do fundo e da frente do armário (ver figura 1): a) p - profundidade do armário (exceto suspenso); b) p1 - profundidade do armário suspenso. NBR 13961:2003 3 Figura 1 - Altura e profundidade dos armários 3.21 altura interna útil da gaveta - hg: Distância vertical medida da superfície interna da base da gaveta ao ponto mais baixo de obstrução superior do gaveteiro (ver figura 2): a) hg1 - altura interna útil da gaveta rasa; b) hg2 - altura interna útil da gaveta média; c) hg3 - altura interna útil da gaveta alta. Figura 2 - Altura da gaveta NBR 13961:20034 3.22 largura interna útil da gaveta - lg: Distância horizontal medida entre as superfícies internas das laterais da gaveta (ver figura 3): a) lg1 - largura interna útil da gaveta rasa; b) lg2 - largura interna útil da gaveta média; c) lg3f - largura interna útil da gaveta alta para pastas suspensas de arquivamento frontal; d) lg3l - largura interna útil da gaveta alta para pastas suspensas de arquivamento lateral. 3.23 profundidade interna útil da gaveta - pg: Distância horizontal medida entre as superfícies internas do fundo e da frente da gaveta (ver figura 3): a) pg1 - profundidade interna útil da gaveta rasa; b) pg2 - profundidade interna útil da gaveta média; c) pg3f - profundidade interna útil da gaveta alta para pastas suspensas de arquivamento frontal; d) pg3l - profundidade interna útil da gaveta alta para pastas suspensas de arquivamento lateral. Figura 3 - Dimensões gerais da gaveta 4 Requisitos 4.1 Dimensões As dimensões de armários (ver figura 4) devem ser apresentadas pelos fornecedores em milímetros, na seguinte seqüência: l (largura) x p (profundidade) x h (altura) Figura 4 - Dimensões do armário NBR 13961:2003 5 4.2 Variáveis e valores 4.2.1 Armário 4.2.1.1 A altura e a profundidade dos vários tipos de armário devem ser compatíveis com os tipos de objetos e materiais a serem arquivados, além de considerar os alcances estimados dos braços do usuário em diferentes posturas, variando de acordo comos valores da tabela 1. 4.2.1.2 A largura dos vários tipos de armário deve ser compatível com os tipos de objetos e materiais a serem arquivados. Não há restrições dimensionais. 4.2.2 Gaveta 4.2.2.1 A altura interna útil das gavetas em geral, bem como a largura interna útil e a profundidade interna útil das gavetas altas, devem ser compatíveis com os objetos e materiais a serem arquivados, variando de acordo com os valores da tabela 1. 4.2.2.2 A largura interna útil e a profundidade interna útil das gavetas rasa e média devem ser compatíveis com os tipos de objetos e materiais a serem arquivados. Não há restrições dimensionais. Tabela 1 - Dimensões do armário Dimensões em milímetros Código Nome da variável Valor mín. Valor máx. h1 Altura do armário baixo - 900 h2 Altura do armário médio 901 1 400 h3 Altura do armário alto 1 401 1 800 h4 Altura do armário extra-alto 1 801 - p Profundidade do armário (exceto suspenso)1) 450 630 hg1 Altura interna útil da gaveta rasa 40 79 hg2 Altura interna útil da gaveta média 80 279 hg3 Altura interna útil da gaveta alta 280 - lg3f Largura interna útil da gaveta alta de arquivamento frontal 410 - lg3l Largura interna útil da gaveta alta de arquivamento lateral - - pg3f Profundidade interna útil da gaveta alta de arquivamento frontal - - pg3l Profundidade interna útil da gaveta alta de arquivamento lateral 410 - 1) O armário suspenso deve ter dimensões que sejam compatíveis com a altura a que será fixado, com as características do material a ser arquivado e com a freqüência de uso, de modo a preservar a segurança dos usuários 4.3 Componentes metálicos 4.3.1 Todos os componentes metálicos devem ser feitos de material resistente à corrosão, ou ser adequadamente protegidos contra corrosão. As partes metálicas devem ser expostas a uma atmosfera como especificada na NBR 8094, por um período de 24 h. Depois disso, o grau de corrosão deve ser determinado conforme a ISO 4628, não devendo ser maior que Ri 1. 4.3.2 Em complemento aos requisitos de 4.3 da NBR 8094:1983, os corpos-de-prova para os ensaios de corrosão devem ser representativos das porções dos componentes metálicos mais susceptíveis de corrosão, tais como as regiões onde ocorreu dobramento, usinagem ou solda, bem como regiões de contato entre componentes metálicos de composições diferentes. 4.4 Segurança e usabilidade 4.4.1 O armário deve ser fornecido com manual do usuário, no qual constem as instruções para uso e regulagem e as recomendações de segurança cabíveis. Os móveis e acessórios sobrepostos, bem como os armários que os suportam, devem ser fornecidos com recomendações de segurança específicas, que enfatizem as possíveis decorrências adversas do uso impróprio desses produtos. O manual deve indicar a carga máxima a ser aplicada a cada um dos componentes para armazenagem (prateleiras, gavetas, porta-pastas etc.) que compõem o armário. 4.4.2 As bordas de tampos, portas, prateleiras, gavetas e quaisquer outros elementos construtivos do armário que sejam acessíveis ao usuário, bem como de maçanetas, puxadores, trincos e demais manípulos de acionamento ou regulagem, devem ser arredondadas, com raio de curvatura maior que 2 mm. NBR 13961:20036 4.4.3 Os dispositivos para abertura e fechamento de portas e gavetas, inclusive travas, batentes e limitadores de curso, devem ser projetados de modo a evitar movimentos involuntários, bem como travamentos ou afrouxamentos indesejados de partes do armário, ou perda de funcionalidade de qualquer componente ou acessório. 4.4.4 As portas susceptíveis de tombar por seu próprio peso, tais como as escamoteáveis, com pivotamento horizontal ou de enrolar verticais devem ser projetadas de modo a minimizar o risco de tombarem sobre as mãos do usuário. 4.4.5 As partes lubrificadas do armário devem ser protegidas de modo a evitar o contato com o corpo e com as roupas do usuário. 5 Amostragem Antes do início dos ensaios, deve-se assegurar que o armário a ser ensaiado tenha sido produzido a pelo menos quatro semanas e mantido em condições ambientais normais. Isso é para assegurar que ele já tenha atingido plenas condições de resistência, principalmente no caso de possuir juntas coladas. Se o corpo-de-prova tiver estrutura ou elementos estruturais determinantes de madeira ou seus derivados, este deve ser condicionado por no mínimo 15 dias em ambiente normal com temperatura de (27 ± 2)°C e umidade relativa de (65 ± 5)%, conforme recomendado pela ISO 554 para climas tropicais. Ensaios de prateleiras devem ser executados nestas condições, exceto para prateleiras de vidro ou metal. As amostras devem ser escolhas aleatórias de produtos de linha ou, no caso de protótipos, ter o mesmo acabamento do produto a ser comercializado. Se o móvel puder ser configurado de diferentes maneiras, deve-se escolher o arranjo mais adverso para cada ensaio. Isto se aplica também a armários acopláveis a sistemas de estação de trabalho. Para armários suspensos, todos os ensaios devem ser executados com o mobiliário fixado de acordo com as instruções do fabricante. No caso de fixadores reguláveis, deve-se utilizar a posição mais crítica para a ocorrência de falhas. Caso não sejam fornecidas instruções de fixação, o procedimento adotado deve ser registrado no relatório de ensaio. As amostras devem ser sempre inspecionadas antes e após cada ensaio, verificando-se e registrando-se as eventuais alterações. 6 Métodos de ensaio Os ensaios especificam a aplicação de forças, porém podem ser usadas massas. A relação 10 N = 1 Kgf é aceitável para este propósito. Imediatamente antes do início de cada ensaio, deve-se inspecionar detalhadamente cada item da amostra. Qualquer defeito em componentes, juntas ou encaixes deve ser registrado, para que não seja atribuído aos resultados do ensaio. Quando especificado, executar as medições apropriadas. 6.1 Aparelhagem 6.1.1 Dinamômetro ou outro aparelho de aplicação de força horizontal Dispositivo capaz de aplicar uma força horizontal graduável. 6.1.2 Dinamômetro ou outro aparelho de aplicação de força vertical Dispositivo capaz de aplicar uma força vertical a um determinado valor e aumentá-la gradualmente. O dispositivo não deve impedir nenhum movimento do armário em ensaio. 6.1.3 Superfície de apoio Superfície do piso, perfeitamente horizontal e plana. 6.1.4 Travamentos Elementos posicionados na superfície de apoio, para impedir que o móvel deslize, porém permitindo a inclinação deste. Os travamentos não devem ter mais de 12 mm de altura, a não ser nos casos em que o desenho do móvel exigir travamentos maiores, quando deve ser utilizada a mínima altura capaz de impedir o deslizamento do armário. 6.1.5 Cargas Blocos, placas ou recipientes lastráveis, com massa de acordo com as tabelas A.1 e A.2, a serem distribuídas sobre as partes do móvel durante os ensaios. No caso de serem utilizados sacos preenchidos com partículas (chumbo, por exemplo), estes devem possuir divisões internas, para evitar que as partículas se concentrem devido aos movimentos ocorridos durante o ensaio. Nos ensaios de gavetas de 6.3.5.2 e 6.3.5.3, ao contrário, é importante permitir que a carga, inicialmente distribuída, se concentre conforme o movimento da gaveta, pois isto simula a situação real de uso. Sendo assim, nestes ensaios a carga deve ser constituída de um saco flexível sem divisões internas, preenchido com bolas de vidro de 10 mm ± 1 mm a 15 mm ± 1 mm de diâmetro até atingir a carga indicada nas tabelas A.1 e A.2. 6.1.6 Obstáculo ao deslocamento dos rodízios Tira de metal com comprimento superior ao maior lado da base do móvel, largura de 25 mm ± 1 mm a 50 mm ± 1 mm e espessura de 2 mm ± 1 mm. As bordas longitudinais superiores desta tira devem ter raio de 3 mm. NBR 13961:2003 7 6.1.7 Placa metálica de impacto A massa e as dimensões da placa utilizada no ensaio de 6.3.3.1 são mostradas na tabela A.3. 6.1.8 Superfície de carregamento Objeto cilíndrico rígido com 100 mm ± 1 mm de diâmetro (ou 50 mm ± 1 mm se o espaço for limitado), com faceplana de borda arredondada com 12 mm ± 1 mm de raio. 6.1.9 Superfície vertical Superfície da parede, perfeitamente vertical e plana. 6.2 Ensaio de estabilidade Ensaios que avaliam a capacidade do corpo-de-prova de resistir às forças que possam provocar elevação de um ou mais pontos de apoio, o que leva ao tombamento do armário. 6.2.1 Procedimento O ensaio de estabilidade não se aplica aos armários embutidos e armários suspensos. O corpo-de-prova deve ser sempre posicionado sobre uma superfície plana e perfeitamente horizontal, dotada de travamentos que impeçam seu deslizamento, sem impedir sua elevação. 6.2.2 Ensaio de estabilidade do móvel vazio O móvel deve ser posicionado sobre a superfície de 6.1.3 com os travamentos de 6.1.4 encostados nos pontos de apoio frontais. No caso de móveis volantes (com rodízios), os travamentos devem ocorrer em todos os pontos de apoio, de modo a impedir o deslocamento, sem, no entanto, impedir a inclinação do móvel. As portas com pivotamento vertical devem ser abertas a 90º ± 2º, as gavetas a 2/3 da extensão deslizável e os planos horizontais móveis na sua posição menos favorável à estabilidade. Gavetas com porta-pastas suspensas devem ser abertas em toda sua extensão deslizável. Caso o móvel possua mecanismos de segurança que impeçam a abertura simultânea de todas as partes móveis, como no caso de arquivos, deve ser aberto o maior número possível delas, segundo a condição menos favorável à estabilidade. Nestas condições devem ser registradas tendências à instabilidade, ou seja, se ao menos um ponto de apoio do móvel se eleva do piso. 6.2.3 Ensaio de estabilidade com carga vertical nas partes móveis O móvel deve ser posicionado sobre a superfície de 6.1.3 com os travamentos de 6.1.4 encostados nos pontos de apoio frontais. No caso de móveis volantes (com rodízios), os travamentos devem ocorrer em todos os pontos de apoio, de modo a impedir o deslocamento, sem, no entanto, impedir a inclinação do móvel. Prateleiras e demais componentes fixos devem permanecer sem carga. Uma a cada vez, as partes móveis devem ser abertas, conforme descrito em 6.2.2. As partes que não estiverem sendo ensaiadas devem permanecer fechadas. No caso de portas duplas, deve-se primeiramente abrir uma das portas a 90° ± 2° e ensaiá-la, e então abrir a 90° e ensaiar a segunda porta, mantendo-se a primeira aberta. Uma força vertical deve ser aplicada no elemento em ensaio, de valor e posicionamento assim definidos: a) em portas: força de 300 N ± 15 N a 50 mm ± 1 mm da borda externa (ver figura 5); b) em gavetas: força de 300 N ± 15 N sobre o ponto médio da borda superior da frente da gaveta (ver figura 6); c) em planos com pivotamento horizontal: força de 200 N ± 10 N sobre o ponto médio a 50 mm ± 1 mm da borda externa (ver figura 7). A cada ensaio de elemento, deve-se registrar se tais forças provocaram ou não a instabilidade do móvel, ou seja, se ao menos um de seus pontos de apoio se elevou do piso. NBR 13961:20038 Dimensões em milímetros Figura 5 - Ensaio de estabilidade com aplicação de força em portas Figura 6 - Ensaio de estabilidade com aplicação de força em gavetas NBR 13961:2003 9 Dimensões em milímetros Figura 7 - Ensaio de estabilidade com aplicação de força em planos horizontais móveis 6.2.4 Ensaio de estabilidade do móvel com aplicação de força horizontal O móvel deve ser posicionado sobre a superfície de 6.1.3 com os travamentos de 6.1.4 encostados nos pontos de apoio frontais. Todas as portas, gavetas e demais elementos móveis devem ser fechados. Aplicar uma força horizontal de 200 N ± 10 N no ponto médio da borda frontal da prateleira, gaveta ou plano mais alto do móvel, respeitando-se uma altura máxima de 1 600 mm da superfície de apoio (ver figura 8). Deve-se registrar se tal força provocou ou não a instabilidade do móvel, ou seja, se ao menos um de seus pontos de apoio se elevou da superfície de apoio. Dimensões em milímetros Figura 8 - Ensaio de estabilidade com aplicação de força no corpo do móvel 6.2.5 Avaliação dos resultados É considerado aprovado no ensaio o corpo-de-prova que não sofrer desequilíbrio, ou seja, aquele em que nenhum dos pontos de apoio deixar de tocar a superfície de apoio sob a ação dos valores das forças indicadas em cada ensaio. No caso de o corpo-de-prova ser reprovado, deve-se registrar e declarar em que ensaio ocorreu o desequilíbrio, a fim de permitir ao fabricante adequar seu produto às exigências desta Norma. NBR 13961:200310 6.2.6 Relatório de ensaio No relatório de ensaio devem ser registradas as seguintes informações: a) referência a esta Norma; b) descrição dos dados relevantes do corpo-de-prova (fabricante, componentes, modelos, códigos, dimensões, configuração); c) estabilidade do corpo-de-prova sem aplicação de carga, conforme 6.2.2; d) estabilidade do corpo-de-prova com carga aplicada às partes móveis, conforme 6.2.3; e) estabilidade do corpo-de-prova com carga horizontal aplicada, conforme 6.2.4; f) qualquer eventual variação em relação aos métodos de ensaio descritos nesta Norma; g) nome e endereço do laboratório de ensaio; h) data do ensaio. 6.3 Ensaios de resistência e durabilidade Os ensaios de durabilidade simulam o uso prático de longa duração. Estes ensaios prevêem a aplicação de solicitações normais para um número elevado de ciclos. Os ensaios estáticos simulam o funcionamento sob condições mais severas que as de uso normal, onde são aplicadas solicitações intensas para um número reduzido de ciclos. Os ensaios de impacto verificam a resistência e o funcionamento do móvel sob o efeito rápido de cargas que ocorrem ocasionalmente. 6.3.1 Procedimento Os ensaios dependem da correta aplicação das cargas, independentemente do tipo de equipamento utilizado para tal fim. Os ensaios relativos a um mesmo produto devem ser executados todos sobre o mesmo corpo-de-prova e na sucessão indicada nesta subseção. Caso o corpo-de-prova não tenha resistido a um determinado ensaio, vindo a inutilizar-se para os demais ensaios, deverá ser substituído por novo corpo-de-prova, que deverá sofrer todos os ensaios anteriores que sejam relevantes para o resultado do ensaio em que o corpo de prova não resistiu. As cargas podem ser concentradas ou uniformemente distribuídas e devem simular, quando possível, as condições de uso prático. A carga aplicada sobre a parte a ser submetida a ensaio não deve reforçar a estrutura e deve ser disposta de modo a evitar seu deslocamento durante a prova ou a sua concentração em um ponto específico, exceto quanto à situação relativa a gavetas, descrita em 6.1.5. Os ensaios devem ser executados com o móvel montado. Armários autoportantes devem estar apoiados sobre a superfície de 6.1.3, e armários suspensos devem estar fixados à superfície de 6.1.9. Durante os ensaios o móvel deve ser assim carregado: a) sobre a parte diretamente submetida a ensaio: com cargas, de acordo com a tabela A.2, que simulem a solicitação máxima da parte em ensaio; b) sobre todas as partes não diretamente submetidas a ensaio: com cargas, de acordo com a tabela A.1, que simulem a carga média total do móvel durante o uso normal. 6.3.2 Ensaio de resistência da estrutura Este ensaio não se aplica a armários suspensos. Estando o móvel posicionado, os travamentos de 6.1.4 devem ser encostados nos pontos de apoio, de modo a evitar seu deslocamento durante o ensaio, sem impedir inclinações. Todas as partes do móvel utilizáveis para estocagem devem receber a carga uniformemente distribuída indicada na tabela A.1. Devem ser fechadas portas e gavetas. Uma força de 600 N ± 30 N deve ser aplicada perpendicularmente à linha de centro vertical da face lateral e a 25 mm ± 1 mm do topo desta, ou no máximo a 1 600 mm do pavimento, conforme o ponto A indicado na figura 9. Se o armário tender a se inclinar, deve-se reduzir a altura h de aplicação da força ao mínimo necessário, para evitar a inclinação, e registrá-la no relatório de ensaio. Aplicar a força 10 vezes, mantendo-a por 10 s em cada aplicação.Repetir o procedimento para os pontos B, C e D (ver figura 9). Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. NBR 13961:2003 11 Dimensões em milímetros Figura 9 - Ensaio de resistência da estrutura com pontos de aplicação das forças 6.3.3 Planos horizontais Excluindo-se o plano horizontal em ensaio, as demais partes utilizáveis para estocagem devem ser carregadas de acordo com a tabela A.2. Para móveis sem um arranjo ou número definido de prateleiras, deve-se definir o número de prateleiras dividindo-se a altura (em milímetros) por 300, arredondando-se para a unidade mais próxima e subtraindo-se 1. 6.3.3.1 Ensaio de resistência dos suportes de planos horizontais O plano horizontal a ser ensaiado deve ser carregado com a carga máxima uniformemente distribuída indicada na tabela A.2, exceto a 340 mm ± 1 mm de distância dos suportes (ver figura 10). A placa de dimensões e massa indicadas na tabela A.3 deve tombar por 10 vezes, o mais próximo possível dos suportes e da borda anterior do plano. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. Dimensões em milímetros Figura 10 - Ensaio de resistência dos suportes de planos horizontais 6.3.3.2 Ensaio de deflexão de planos horizontais O plano a ser ensaiado deve ser posicionado no móvel sobre seus suportes e carregado com a carga máxima uniformemente distribuída indicada na tabela A.3, durante uma semana (ver figura 11). Deve ser medida a deflexão do plano, no ponto médio do seu comprimento e próximo à borda frontal, ou no ponto de maior deflexão. A medição deve ter exatidão de 0,1 mm e deve ser feita: a) antes da aplicação da carga; b) uma semana após a aplicação da carga, com o plano carregado; c) depois da remoção da carga. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10, além de atender às seguintes condições específicas: - a deformação sob efeito da carga, resultado da diferença entre as medições das alíneas a) e b), não deve ser maior 0,5% que a distância entre os suportes; - a deformação permanente, resultado da diferença entre as medições das alíneas a) e c), não deve ser maior 0,1% que a distância entre os suportes. NBR 13961:200312 Figura 11 - Ensaio de deflexão de planos horizontais 6.3.3.3 Ensaio de resistência de planos horizontais à carga concentrada Sobre a zona da superfície em ensaio considerada menos resistente à flexão deve ser aplicada uma força vertical de 1 250 N ± 62,5 N, por 10 s, através da superfície de carregamento de 6.1.8. Deve-se repetir a aplicação por 10 vezes, segundo ciclos cuja duração esteja compreendida entre 40 s e 2 min. Todas as demais partes do móvel utilizáveis para estocagem devem ser carregadas com carga uniformemente distribuída, indicada na tabela A.1. Deve ser medida a deformação vertical no ponto de aplicação da força. A medição, com exatidão de 0,1 mm, deve ser efetuada: a) antes da aplicação da força; b) depois da remoção da força. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10, além de atender às seguintes condições específicas: - a deformação permanente de bases e tampos, resultado da diferença entre as medições das alíneas a) e b), não deve ser maior que 0,1% da distância entre os suportes; - a deformação permanente de prateleiras, resultado da diferença entre as medições das alíneas a) e b), não deve ser maior que 1% da distância entre os suportes. 6.3.4 Portas Os ensaios de portas devem ser realizados com os travamentos de 6.1.4 encostados nos pontos de apoio do móvel, de modo a evitar seu deslocamento durante o ensaio. Todas as partes do móvel utilizáveis para estocagem devem receber a carga uniformemente distribuída indicada na tabela A.1. 6.3.4.1 Ensaio de resistência de portas com pivotamento vertical a cargas verticais A porta em ensaio deve receber uma carga vertical concentrada de 65 kg ± 0,32 Kg a 100 mm ± 1 mm da borda externa (ver figura 12). Mantendo-se a carga aplicada, deve-se deslocar a porta a partir de 45º ± 2º em relação à posição de total fechamento até 10° da posição de abertura máxima, completando-se um ângulo de no máximo 135º ± 2º. O ciclo completo de abertura e fechamento deve ser repetido por 10 vezes, com freqüência de 6 ciclos por minuto a 10 ciclos por minuto. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. NBR 13961:2003 13 Dimensões em milímetros Figura 12 - Ensaio de resistência de portas pivotantes e cargas verticais 6.3.4.2 Ensaio de resistência de portas com pivotamento vertical a cargas horizontais A porta em ensaio, posicionada em sua abertura máxima, deve receber uma carga horizontal concentrada de 100 N ± 5 N, através da superfície de carregamento de 6.1.8. Tal carga deve ser aplicada na linha horizontal de centro a 100 mm ± 1 mm da borda externa (ver figura 13). A aplicação deve ser repetida por 10 vezes e mantida por ao menos 10 s cada vez. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. Dimensões em milímetros Figura 13 - Ensaio de resistência de portas pivotantes a cargas horizontais 6.3.4.3 Ensaio de durabilidade de portas com pivotamento vertical A porta em ensaio deve receber duas cargas de 1,5 kg ± 0,01 cada, uma em cada lado e sobre a linha de centro vertical (ver figura 14). A porta deve ser fechada e aberta, sem impacto, a partir de 10° em relação à posição de total fechamento até 10° ± 2° da posição de abertura máxima, descrevendo um ângulo de no máximo 90° ± 2°. O ciclo (abertura e fechamento) deve ser repetido 80 000 vezes, a uma freqüência que não provoque o aquecimento das partes em movimento, nem solicitação dinâmica considerável. A freqüência recomendada é de 12 ciclos por minuto, salvo quando ocorrer aquecimento das partes, quando a freqüência deverá ser diminuída e indicada no relatório de ensaio. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. NBR 13961:200314 Figura 14 - Ensaio de durabilidade de portas pivotantes 6.3.4.4 Ensaio de resistência de portas deslizantes ao impacto do fechamento A porta em ensaio deve ser aberta e fechada por uma força aplicada ao centro do puxador. Se o puxador tiver comprimento maior que 200 mm ± 1 mm na vertical, a força deve ser aplicada a 100 mm ± 1 mm abaixo do topo do puxador, até uma altura máxima de 1 200 mm em relação à superfície de apoio. No caso de armários suspensos com puxadores com mais de 200 mm ± 1 mm na vertical, a força deve ser aplicada a 100 mm ± 1 mm do ponto mais baixo do puxador. Deve-se determinar a mínima massa m1 necessária para mover a porta. A massa de ensaio é a soma da massa m2 de 5 kg ± 0,02 e da massa m1. O ensaio deve ser realizado em duas etapas. Na primeira, deve-se fechar a porta 10 vezes, usando-se a mesma massa (m1 + m2), começando-se o movimento a 300 mm ± 1 mm da posição de total fechamento. Na segunda etapa deve-se abrir a porta 10 vezes, usando-se a mesma massa, com posição inicial a 300 mm ± 1 mm da posição de total abertura (ver figura 15). A força deve ser removida 10 mm antes que a porta abra ou feche completamente. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. Dimensões em milímetros Figura 15 - Ensaio de resistência de portas deslizantes ao impacto do fechamento 6.3.4.5 Ensaio de durabilidade de portas deslizantes A porta deve ser aberta e fechada por uma força aplicada ao centro do puxador, ou o mais próximo possível deste, por 80 000 ciclos. Os movimentos devem ocorrer a partir da posição de completo fechamento até 50 mm ± 1 mm da posição de total abertura (ver figura 16). A freqüência recomendada é de 12 ciclos por minuto, salvo quando ocorrer aquecimento das partes, quando a freqüência deverá ser diminuída e indicada no relatório de ensaio. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. NBR 13961:2003 15 Dimensão em milímetros Figura 16 - Ensaio de durabilidade de portas deslizantes 6.3.4.6 Ensaio de resistência de portas com pivotamento horizontal Deve-se aplicar uma força de 500 N ± 25 N sobre a porta em sua posição de total abertura, através da superfíciede carregamento de 6.1.8. A força deve ser aplicada por 10 vezes, em um ponto a 50 mm ± 1 mm da borda frontal e de uma borda lateral (ver figura 17). Manter a força por ao menos 10 s em cada aplicação. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. Dimensões em milímetros Figura 17 - Ensaio de resistência das portas com pivotamento horizontal 6.3.4.7 Ensaio de durabilidade de portas com pivotamento horizontal Abrir e fechar a porta 40 000 vezes, a uma freqüência máxima de 6 ciclos por minuto, com pausa na posição fechada. A força deve ser aplicada no centro do puxador, ou no ponto mais próximo deste. No caso de dois puxadores, a força deve ser aplicada no ponto médio entre eles. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. NBR 13961:200316 6.3.4.8 Ensaio de durabilidade de portas escamoteáveis Deve-se acionar a porta ao longo da trajetória que permite o escamoteamento por 40 000 vezes, parando o movimento a 10 mm dos limites interno e externo máximos de deslocamento (ver figura 18). A força deve ser aplicada no centro do puxador, ou no ponto mais próximo deste. No caso de dois puxadores, a força deve ser aplicada no ponto médio entre eles. A freqüência recomendada é de 12 ciclos por minuto, salvo quando ocorrer aquecimento das partes, quando a freqüência deverá ser diminuída e indicada no relatório de ensaio. Considera-se um ciclo completo o deslocamento da posição interna máxima para a externa máxima e o retorno à posição inicial. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. Figura 18 - Ensaio de durabilidade de portas escamoteáveis 6.3.4.9 Ensaio de queda de portas com pivotamento horizontal e escamoteáveis Deve-se deixar a porta cair a partir de um ângulo de abertura de 60° ± 2° por 10 000 ciclos, com freqüência de 6 ciclos por minuto a 10 ciclos por minuto (ver figura 19). Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. Figura 19 - Ensaio de queda de portas com pivotamento horizontal e escamoteáveis 6.3.4.10 Ensaio de resistência de portas de enrolar verticais ao impacto do fechamento/abertura Deve-se permitir que a porta deslize livremente a partir dos seus pontos de equilíbrio de abertura e fechamento por 50 ciclos (para cada sentido). Se a porta não deslizar por gravidade, utilizar o mesmo princípio descrito para portas deslizantes, conforme 6.3.4.4, aplicando a força na linha de centro vertical da porta (ver figura 20). Se necessário, pode ser aplicado um suporte rígido leve à borda inferior da porta de enrolar, de modo a distribuir o esforço. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. NBR 13961:2003 17 Figura 20 - Ensaio de resistência de portas de enrolar verticais ao impacto do fechamento/abertura 6.3.4.11 Ensaio de durabilidade de portas de enrolar verticais Por meio de uma força aplicada na linha de centro vertical, abrir e fechar a porta completamente, sem bater, por 40 000 ciclos, a uma velocidade média de 0,25 m/s. A freqüência recomendada é de 12 ciclos por minuto (com pausas na posição fechada), salvo quando ocorrer aquecimento das partes, quando a freqüência deverá ser diminuída e indicada no relatório de ensaio. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. 6.3.5 Gavetas Os travamentos de 6.1.4 devem estar encostados nos pontos de apoio do armário, de modo a evitar seu deslocamento durante o ensaio. Todas as partes do móvel utilizáveis para estocagem, exceto aquela em ensaio, devem receber a carga uniformemente distribuída indicada na tabela A.1. 6.3.5.1 Ensaio de resistência de gavetas e trilhos A gaveta em ensaio deve ser aberta a 2/3 de seu comprimento interno, observando que essa permaneça no trilho por um comprimento de ao menos 100 mm ± 1 mm. Uma força vertical de 500 N ± 25 N deve ser aplicada em um dos cantos da frente da gaveta, por 10 vezes, e ser mantida por 10 s. Se a gaveta for forçada para fora do corpo do armário, ela deve ser reposicionada e deve-se registrar a ocorrência no relatório. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. 6.3.5.2 Ensaio de durabilidade de gavetas e trilhos A gaveta em ensaio deve ser carregada de acordo com a tabela A.2, com a carga descrita em 6.1.5. Deve-se abrir e fechar a gaveta por 80 000 ciclos, a 2/3 de seu comprimento interno, observando que essa permaneça no trilho por um comprimento de ao menos 100 mm. Para gavetas e trilhos equipados com qualquer tipo de bloqueador na posição aberta, abrir a gaveta sem atingir tal bloqueador. Aplicar a força no puxador ou, no caso de dois puxadores, no ponto médio entre eles. Em gavetas sem puxadores, aplicar a força no mesmo nível dos trilhos. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. 6.3.5.3 Ensaio de resistência de gavetas ao impacto do fechamento/abertura Posicionar a gaveta em ensaio nos trilhos e aplicar-lhe a carga indicada na tabela A.2, conforme especificado em 6.1.5. Abrir e fechar a gaveta por 10 vezes, utilizando-se a velocidade de 2,0 m/s para gaveta vazia padrão e 1,4 m/s para gaveta cheia padrão. A força aplicada deve ser removida a 10 mm antes do fim do movimento. Aplicar a força no puxador ou, no caso de dois puxadores, no ponto médio entre eles. Em gavetas sem puxadores, aplicar a força no mesmo nível dos trilhos. O trecho de abertura do ensaio só deve ser executado em gavetas com bloqueador no final do movimento de abertura. O equipamento utilizado para a realização deste ensaio é descrito no anexo B. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. 6.3.5.4 Ensaio de resistência da base de gavetas Posicionar a gaveta nos trilhos e aplicar-lhe a carga distribuída indicada na tabela A.2, conforme especificado em 6.1.5. Aplicar uma força concentrada de 80 N ± 4 N, usando a superfície de carregamento de 6.1.8, a 25 mm acima da base da gaveta, na linha de centro vertical da frente e do fundo da gaveta (ver figura 21). Aplicar a força 10 vezes, mantendo-a por 10 s em cada aplicação. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. NBR 13961:200318 Dimensão em milímetros Figura 21 - Ensaio de resistência da base de gavetas 6.3.6 Ensaio de resistência dos dispositivos de fixação de armários suspensos Este ensaio se aplica a armários suspensos completamente montados. Todos os elementos do móvel suspenso utilizáveis para estocagem devem ser carregados com a carga máxima uniformemente distribuída indicada na tabela A.1. A carga deve ser mantida por uma semana. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. 6.3.7 Ensaio de durabilidade dos rodízios de móveis volantes O obstáculo de 6.1.6 deve ser fixado sobre a superfície de 6.1.3. Todos os elementos contenedores do móvel volante devem ser carregados com a carga máxima uniformemente distribuída indicada na tabela A.1. Um mecanismo deve movimentar o móvel em um percurso perpendicular ao eixo do obstáculo, de modo que todos os rodízios passem sobre ele primeiramente em um sentido e depois no oposto. Deve-se executar o deslocamento na direção mais comumente utilizada por 20 000 ciclos (ver figura 22). Em seguida deve-se executar o deslocamento perpendicularmente ao primeiro, por 6 000 ciclos (ver figura 23). Caso isso não seja possível, deve-se executar o deslocamento por mais 6 000 ciclos, na direção mais comumente utilizada. O ponto de aplicação da força deve ser aquele normalmente utilizado para o deslocamento do móvel. Entende-se por ciclo o deslocamento em um sentido e depois no outro. A freqüência recomendada é de 12 ciclos por minuto, salvo quando ocorrer aquecimento das partes, quando a freqüência deverá ser diminuída e indicada no relatório de ensaio. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10. Dimensões em milímetros Figura 22 - Ensaio de durabilidade dos rodízios de móveis volantes em deslocamento lateral NBR 13961:2003 19 Dimensões em milímetros Figura 23 - Ensaio de durabilidade dos rodízios de móveis volantes em deslocamento frontal 6.3.8 Ensaio de sobreposiçãoEste ensaio se aplica a todos os armários para os quais é prevista a possibilidade de sobreposição de outro(s) móvel(eis), segundo indicação do fornecedor. O móvel deve ser disposto sobre a superfície de 6.3.10. Pés reguláveis devem ser ajustados de modo a obter a verticalidade do móvel. Todos os elementos do armário utilizáveis para estocagem devem ser carregados com a carga máxima uniformemente distribuída indicada na tabela A.1. Sobre o tampo, seguindo as eventuais instruções fornecidas, deve ser colocado o móvel sobreposto de maior peso. Todos os elementos do móvel sobreposto devem ser carregados com carga máxima uniformemente distribuída indicada na tabela A.2. Deve ser executada por 10 vezes seguidas a manobra de abertura e fechamento de todas as gavetas e portas (uma por vez), com o impacto normal ao fim do curso, em todo o conjunto. O conjunto dos móveis carregados deve ser deixado com as portas abertas por 24 h, ao fim das quais deve ser repetida a manobra de abertura e fechamento das gavetas e portas. Deve ser medida a flecha da deformação resultante em cada lateral do móvel inferior, na metade da sua altura ou onde se verificar a maior deformação. A medição, com exatidão de 0,1 mm, deve ser efetuada: a) com o móvel carregado e sem sobreposição; b) com o móvel inferior e os sobrepostos carregados. As manobras não devem de forma alguma prejudicar a estabilidade do móvel. Sob o efeito das cargas, todas as partes dos móveis devem funcionar. Os resultados devem ser avaliados conforme descrito em 6.3.10, além de atender à seguinte condição específica: a deformação sob efeito da carga, resultado da diferença entre as medições das alíneas a) e b), não deve ser maior que 0,1%. 6.3.9 Ensaio de carga máxima total O móvel deve ser disposto sobre a superfície de 6.1.3. Pés reguláveis devem ser ajustados de modo a obter a verticalidade do móvel. Todos os elementos do armário utilizáveis para estocagem devem ser carregados com a carga máxima uniformemente distribuída indicada na tabela A.2. Deve ser executada por 10 vezes seguidas a manobra de abertura e fechamento de todas as gavetas e portas (uma por vez), com o impacto normal ao fim do curso. 6.3.10 Avaliação dos resultados Imediatamente após a execução do ensaio deve ocorrer uma inspeção. Qualquer alteração em relação às condições iniciais deve ser registrada, incluindo: a) ruptura de qualquer componente; b) afrouxamento aparentemente permanente, detectado pela pressão manual, de componentes ou junções que devam ser rígidas; c) tombamento, deformações ou rupturas de qualquer parte ou componente que venham a afetar sua funcionalidade; d) afrouxamento de qualquer elemento de fixação de componentes ao móvel; e) qualquer parte móvel que deixe de abrir ou fechar livremente. NBR 13961:200320 6.3.11 Relatório de ensaio No relatório de ensaio devem ser registradas as seguintes informações: a) referência a esta Norma e às normas específicas utilizadas; b) descrição detalhada da amostra de ensaio (fabricante, componentes, modelos, códigos, dimensões, configuração); c) qualquer defeito observado antes do início do ensaio; d) indicações dos resultados obtidos conforme descrito na norma específica; e) qualquer eventual variação nos métodos de ensaio descritos nas normas adotadas para sua realização; f) nome e endereço do laboratório de ensaio; g) data do ensaio. ________________ /ANEXO A NBR 13961:2003 21 Anexo A (normativo) Especificação de cargas e de aparato de ensaio Tabela A.1 - Cargas para todas as partes não diretamente submetidas a ensaio Componentes Unidade Valor Superfícies horizontais planas, cestos de porta (exceto em vidro) g/cm2 10,0 Superfícies horizontais planas (em vidro) g/cm2 2,5 Gavetas g/cm3 0,25 (máx. 7,5 kg) Porta-pastas suspensas g/cm* 125 *Carga referida à unidade de comprimento da peça. Tabela A.2 - Cargas para partes submetidas a ensaio Componentes Unidade Valor Superfícies horizontais planas, cestos de portas g/cm2 25,0 Gavetas g/cm3 0,75 Porta-pastas suspensas, porta-cabides g/cm* 750 *Carga referida à unidade de comprimento da peça. Tabela A.3 - Placa metálica de impacto para ensaio de resistência dos suportes de prateleiras Características da placa Unidade Valor Massa kg 5,00 Largura mm 320 Espessura mm 10 Comprimento mm 200 ________________ /ANEXO B NBR 13961:200322 Anexo B (informativo) Equipamento para o ensaio de resistência de gavetas ao impacto do fechamento B.1 Princípios Gavetas vazias são fechadas a velocidades consideravelmente maiores que gavetas cheias, mas o atrito não afeta significativamente a velocidade de fechamento. Adota-se um padrão de gaveta vazia (5 kg ± 0,02 kg) e de gaveta cheia (35 kg ± 0,17 kg), com o mínimo de atrito para simular as condições reais de uso (ver ensaio de 6.3.5.3). Com estas gavetas é possível calibrar a velocidade do equipamento de abertura e fechamento das gavetas. Os pesos acima referidos devem ser acrescentados às gavetas completamente montadas em seus dispositivos originais de deslocamento. A carga deve ser uniformemente distribuída sobre o fundo da gaveta, tal como descrito em 6.1.5. B.2 Método Abrir no máximo 300 mm ± 1 mm da gaveta, ou até que 2/3 do seu comprimento fiquem para fora do corpo do móvel, ou que pelo menos 100 mm ± 1 mm do seu comprimento permaneçam dentro do corpo do móvel. Fechar a gaveta a 300 mm ± 1 mm da sua posição de total abertura, ou fechá-la totalmente caso o curso de abertura seja menor que 300 mm. B.3 Calibração Usando as duas gavetas-padrão, de 5 kg ± 0,02 kg e 35 kg ± 0,17 kg, e uma força de atrito nos trilhos de no máximo 10 N ± 0,05 N, calibrar o aparelho para produzir as velocidades de fechamento e abertura indicadas no ensaio de 6.3.5.3. ________________ licenca: Cópia não autorizada
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