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PARTIDOS POLÍTICOS. Introdução: Os partidos políticos ora são reverenciados como meios de expressão da democracia, ora como organismo social arregimentador de pessoas em torno de ideias e objetivos para diversas funções estatais exercidas ou não por meio de eleição. Organizar e participar de partidos políticos não pode ser visto apenas como uma faculdade do cidadão. Em qualquer regime democrático, dentre eles, o Brasil, conferem-se direitos e obrigações às pessoas, a fim de que, não só usufruam os benefícios legais (direito), como auxiliem o Estado na busca do equilíbrio social (dever). As forças dos partidos podem ser de caráter liberal, conservador, radical e reacionário. Enquanto os liberais assimilam as atividades governamentais e os conservadores mostram-se satisfeitos, os radicais e os reacionários são contrários a qualquer tipo de mudanças. Isso por se mostrarem insatisfeitos com a situação vivenciada pelo estado. Radicais, membros de um movimento que defende a mudança extrema de instituições sociais e políticas. O termo foi utilizado pela primeira vez no sentido político na Inglaterra, quando o estadista britânico Charles James Fox pediu uma reforma radical que estendesse o direito de voto ao sufrágio universal. O termo passaria logo a designar os partidários daquela reforma parlamentar (1832). Os radicais britânicos liderados pelo filósofo James Mill, o jurista e filósofo Jeremy Bentham, e o economista político David Ricardo definiram uma filosofia baseada no utilitarismo (cujo lema era “maior felicidade possível para o maior número de pessoas”). O radicalismo britânico fez um esforço para estabelecer o princípio da expansão econômica privada como premissa do estado moderno. No Brasil, há muitas confusões em torno dos partidos políticos, levando alguns deles a não representar nada, bastando a sua simpatia com o poder para levar os seus candidatos a ocuparem os cargos eletivos. 2. RAMOS DO CONHECIMENTO Numa visão universalizada sobre os partidos políticos. Registre-se que as variações conceptuais vão ser ampliadas em consideração aos diversos ramos do conhecimento humano. Levando em conta as suas particularidades, a Sociologia trata de fornecer um conceito de partidos políticos, ocorrendo o mesmo com a Filosofia, o Direito, a Ciência Política... a) Sociologia destaca o fato de os partidos políticos apresentarem-se como espécie de sociedade e de gerarem influência sobre todos os grupos sociais, permitindo até aproximações entre eles. Ainda sobre eles, além de se tratar de espécie de sociedade, não se pode afastar o fato da sua estreita relação com a sociedade política mais importante que é o estado. No Brasil, devido a facilidade de se instituir partidos políticos, os grupos sociais buscam suprir as suas deficiências utilizando-se deles. b) Na Filosofia sobreleva-se o conteúdo das ideias e dos objetivos que movem cada partido político desde a sua instituição, atentando-se sempre para os embates entre a democracia e a ditadura. A democracia pode até estar estabelecida, precisando de orientação nos pensamentos filosóficos para se aperfeiçoar. c) Juridicamente, os partidos políticos são concebidos como pessoas jurídicas no direito. Não se tratando de pessoa jurídica na sua forma simples, mas aquela voltada para a preservação do regime democrático. Para tanto, eles devem ser defensores da representatividade e dos direitos fundamentais dos governados. d) A Ciência Política trata, preferencialmente, das relações entre os partidos políticos e o poder, seja analisando e refletindo sobre os objetivos dos partidos ou os interesses de seus membros. Em imersões completas nas conjunturas vivenciadas pelo estado, a análise aqui não se restringe ao partido e aos seus membros, mas aos problemas emergentes dos governados. As fases conclusivas de cada análise da atuação de determinado partido político, seguida da reflexão ponderada com os dados colhidos, não hão de ser unânimes, pois a fertilidade do meio somada às variações não autorizam uniformidade. Aqui, os partidos políticos podem apresentar-se como transformadores ou portadores de ideais inatingíveis. 3. Natureza Na Filosofia, o partido político localiza-se entre os veículos irradiadores de democracia fundada na legítima representação do povo, mas fundada em suportes teóricos dos mais diversos, podendo até se mostrar como conservador de governos ditatoriais. Sociologicamente, o partido político apresenta-se como espécie de sociedade com a difícil função de permitir o acesso ao poder da sociedade política de maior importância, qual seja o estado. Juridicamente, antes da Constituição Federal de 1988, quiçá pelo maior controle estatal na sua instituição e a exigência do registro na Justiça Eleitoral, não eram poucos os doutrinadores que o classificavam como pertencente ao direito público. Depois da Carta de 1988 (Art. 17), apesar da manutenção do referido registro, as fileiras dos defensores do partido político integrado ao direito privado aumentaram consideravelmente e logo veio a Lei dos Partidos, que é a Lei (ordinária) n. 9.096 de 19 de setembro de 1995, que foi mais explícita, declarando em seu art. 1º que o partido político é pessoa jurídica de direito privado. 4. Importância A importância da presença dos partidos políticos pode ser sentida pelos governados e pelo próprio estado como instituição. Pelas suas funções, incluindo aí até a de servir de veículo politizador, os partidos políticos mostram-se de grande valia para os governados. Por outro lado, uma vez bem aceito o sistema de integração entre o povo, os pretendentes ao poder e o estado; o qual é oferecido pelos partidos políticos, o estado passa considerá-los indispensáveis em todas as conduções de pessoas ao poder. 5. Elementos Os partidos políticos necessitam de alguns elementos para ter existência, como um grupo de pessoas, relações entre os seus membros, programa político e organização. No grupo de pessoas, como base subjetiva, encontram-se os fundadores, os dirigentes, os líderes, os candidatos, os filiados e os simpatizantes. No desenvolvimento das atividades do partido, os participantes atuam desde a propagação de alguns ideais partidários até atos de direção. O programa político serve para registrar os princípios gerais, evitando que o partido afaste-se de seus ideais. Geralmente, a ideologia atua como causa determinante na instituição de qualquer partido, como se deu com o partido socialista, o partido verde, o partido dos trabalhadores ... Na organização, o estatuto deve deixar claras as atribuições de todos os envolvidos com o partido. 6. Classificação Acerca da presença de bases ideológicas, os partidos políticos podem ser de opinião, de massa ou misto. De início, os fundadores do partido podem se servir de algumas ideias filosóficas, de pregações religiosas, de questões práticas de problemas insolúveis, de interesses de determinada classe social. Os partidos de opinião contam com uma ideologia bem definida, não se propondo a resolver os problemas emergentes sem antes atentar para o suporte teórico transformador. Deveras, atenta-se para as ideias filosóficas promovedoras de mudanças no meio social, seja resolvendo algumas questões ou até mesmo servindo para convencer de seu acerto no modo de pensar. Partidos de quadros, quando, de mais preocupados com a qualidade de seus membro do que com a quantidade deles, não buscam reunir o maior número possível de integrantes, preferindo atrair as figuras mais notáveis, capazes de influir positivamente no prestígio do partido, ou os indivíduos mais abastados, dispostos a oferecer contribuição econômico- financeira substancial à agremiação. Nos partidos de massa ou populistas, os governados menos privilegiados pelo discernimento mostram-se simpatizantes a propostasfantasiosas, como o fim da corrupção, a garantia da segurança pública, o funcionamento do sistema de saúde pública... Geralmente, são pequenos partidos com grandes propostas concentradas em um único candidato. Sobre os mistos, não se quer dizer que um único partido pode ser de opinião e de massa ao mesmo tempo, pois isso seria contraditório. Esclarecendo, dá-se a presença de partidos de opinião e de massa num mesmo sistema; tal convívio pode ser admitido sem maiores dificuldades devido ao mau entendimento das funções dos partidos, sendo detectável a falta de maturidade dos governados e governantes. Apesar de a confusão aumentar e do próprio meio deixar de assimilar os partidos políticos, as tendências vão ganhando espaço e o futuro deve ser marcado com uma única espécie de partidos: todo o grupo será de opinião ou de massa. Com base no posicionamento frente ao governo, os partidos políticos apresentam-se como de movimento ou conservadores. Os partidos de movimento, renovadores ou opositores são aqueles contrários ao partido ocupante do poder; seja com base ideológica diversa ou com propostas diferentes os partidos opositores pleiteiam o poder para realizar as suas mudanças. Os partidos conservadores ou da situação são aqueles que dominam o cenário político com os seus membros ocupando os principais cargos do poder executivo e a maioria dos cargos do poder legislativo. Acerca do número de partidos. o sistema comporta o monopartidarismo; o bipartidarismo e o pluripartidarismo. No monopartidarismo, há um rico partido, o qual se apresenta como conservador e é próprio de governo ditatorial. O bipartidarismo conta com dois partidos, atuando em oposição entre si. A presença de três ou mais partidos marca o sistema pluripartidário. 7. Objetivo Além de irradiarem as suas ideias institucionais, os partidos políticos devem indicar possíveis soluções para as grandes questões nacionais, promovendo um bom entendimento por parte dos governados. Em alguns estados, como sói acontecer no Brasil, o desempenho dos partidos deixa a desejar, pois eles não têm por base ideias e ideais. Inconcebível seria instituir um partido político para lutar em favor de pequeno grupo, haja vista a exigência de muitos votos para conduzir seus candidatos ao poder. Mas isso ocorre aqui no nosso País e sem qualquer constrangimento. Os objetivos dos partidos políticos são: tornar conhecidas as suas ideias institucionais; pregar a representatividade; politizar o povo, incutindo uma participação mais consciente; defender a manutenção da democracia. 8. Constituição Os partidos políticos são instituídos por grupos de pessoas físicas com afinidades garantidoras da unidade no momento presente e para o futuro. Reforçando a ideia, deve já haver certa coesão do grupo para servir de sustentação para o partido como um todo. Elabora-se um estatuto, o qual segue os ·passos da pessoa jurídica comum, somando o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Os atos são chamados de preparatórios. Importante também ressaltar que os partidos podem se fundir, incorporar-se e extinguirem-se, como qualquer pessoa jurídica respeitada as formalidades especificadas em lei. Da fundação do partido ao seu registro, há que se elaborar um estatuto, um programa e uma ata de registro das ocorrências, bem como as declarações de apoio. O nosso sistema, por ser pluripartidário, não poderia impor restrições à criação ou a qualquer desdobramento dos partidos, sob pena de ser entendida como intervenção. Em regimes totalitários, a figura do partido único prevalece, podendo até se admitir o bipartidarismo com inúmeras imposições, como se deu depois da instalação do regime militar em 1964. 9. Monopólio das Candidaturas Aos partidos políticos foi reservado o monopólio das candidaturas para qualquer cargo eletivo dos poderes legislativo e executivo. 10. HISTÓRICO Podemos dizer que a existência de partidos é tão antiga quanto o Estado. Dede a mais remota Antiguidade, com patrícios e plebeus em Roma, os guelfos e guibelinos nas cidades medievais da Itália, até os modernos partidos dos Tories e wihgs na Inglaterra, os jacobinos e girondinos na França revolucionária, os republicanos e democratas nos Estados Unidos, os liberais e social-democratas da Europa atual e também no Brasil. No início da Era Moderna, prevaleciam, na Europa, em especial na França, formas de organização de Estado extremamente autoritárias (absolutistas) e o poder do monarca se perpetuava. O Poder Estatal era enorme e amedrontava, enquanto os direitos do povo (súditos) eram mínimos, para não dizer inexistentes. Surgem movimentos contra o absolutismo, questionando os excessos do poder monárquico. Fortalecia a proposta de que as pessoas deveriam ter direito à liberdade em relação ao Estado. Teoria da Separação ou Divisão de Poderes - Montesquieu (O Espírito das Leis): PODER EXECUTIVO: EXERCIDO PELO CHEFE DO GOVERNO; PODER LEGISLATIVO: ALÉM DE ELABORAR LEIS E REALIZAR O CONTROLE EXTERNO DO EXECUTIVO, COMPETIA O EXERCÍCIO DA REPRESENTAÇÃO POPULAR; PODER JUDICIÁRIO: COMPETENTE PARA DECIDIR OS CONFLITOS JUDICIAIS. A partir do funcionamento dos sistemas parlamentares (Poder Legislativo), foram surgindo os primeiros partidos. A classe dominante da época não defendia a participação popular no poder. Partidos orientados pela elite. Com as transformações democráticas ocorridas, ao final do século XIX e início do século XX, é que surgiu um novo modelo partidário: o Partido de Massas. No Brasil, em razão da colonização portuguesa, os partidos políticos foram criados sob inspiração do modelo europeu, com as peculiaridades locais. Colônia (1500-1831) – sem partidos políticos. Faltava autonomia e liberdade. Império (1831-1889) – Sem partidos políticos. Grupos de opinião (partidistas), se formavam por pessoas que partilhavam determinados pontos de vista políticos (republicanos, absolutistas e liberais). Em janeiro de 1822, o jornal Correio Brasiliense referiu-se àquele que seria, de fato, o primeiro partido brasileiro: Partido da Independência. Duas grandes agremiações da época do império, por provocarem a maior parte das lutas políticas: o Partido Liberal e o Partido Conservador, datados de 1837 ou 1838. Primeira República (1889-1930) – Partidos Republicanos (PRs) estaduais: Partido Republicano Mineiro (PRM), Partido Republicano Paulista (PRP), etc. As forças regionais eram muito fortes e as elites locais desconfiavam demais do Poder Federal. Segunda República (1930-1937) Criação da Justiça Eleitoral; Regulamentação do Código Eleitoral de 1932, concebendo o direito de voto à mulher; Várias legendas surgiram: Partido Progressista, na Paraíba; Partido Nacional, em Alagoas; Partido Nacionalista, no Rio Grande do Norte; etc. Terceira República (1937-1945) – Ditadura Vargas. Extinção da pluralidade partidária. Vargas argumentava que os partidos não tinham estrutura, organização, nem contatos permanentes com suas bases, de forma que não era possível exercerem sua função de atender as aspirações e necessidades da população. Quarta República (1945-1964) – Neste período, os três grandes partidos foram: Partido Social Democrático (PSD): conservador, vinculado a interesses agrários, opositor da UDN; Partido Trabalhista Brasileiro (PTB): seus fundadores queriam ser herdeiros e continuadores da obra de Getúlio Vargas; União Democrática Nacional (UDN): conservador, perfil urbano, elitista. Quinta República (1964-1985) – Ditadura Militar. Vigorou o bipartidarismo: Aliança Renovadora Nacional (ARENA): seguidores do regime militar; Movimento Democrático Brasileiro (MDB): oposicionistas ao regime militar compunham-se dos que sobreviveram às cassações políticas impostas pelos militares. Pela Lei nº 6.767, de 20.12.1979,o bipartidarismo foi extinto. Em 1980, seis novos partidos foram organizados: PDS (antigo ARENA), PMDB (antigo MDB), PP, PT, PTB e PDT. Constituição Federal de 1988 rompe com os resquícios autoritários, completando o processo de transição democrática. As eleições livres e diretas retornaram em todos os níveis, abrindo caminho para a realização, em 1989, da primeira escolha presidencial via voto popular. Desde então, vigora, no Brasil, a liberdade de criação, extinção, fusão e incorporação de Partidos Políticos. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Onde se encontra a legalidade dos Partidos Políticos? No Brasil, a Constituição Federal de 1988, art. 17 - dispõe sobre os Partidos Políticos, estabelecendo as normas gerais de sua criação e de seu funcionamento. Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 - regulamenta a criação e o funcionamento dos partidos políticos em nosso país, por isso, é chamada de Lei Orgânica dos Partidos Políticos. 18. ART. 17 DA CF/88. Direito a recursos do Fundo Partidário: FUNDO PARTIDÁRIO É O FUNDO ESPECIAL DE ASSISTÊNCIA AOS PARTIDOS POLÍTICOS, COMPOSTO DE MULTAS E PENAS PECUNIÁRIAS, RECURSOS FINANCEIROS QUE LHES FOREM DESTINADOS POR LEI, DOAÇÕES DE PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS E DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DA UNIÃO; ALÉM DE AUFERIREM VERBAS DO FUNDO PARTIDÁRIO, PODEM OS PARTIDOS POLÍTICOS ADQUIREM RECURSOS PRIVADOS, NOS LIMITES E COM AS CAUTELAS LEGAIS; Obrigatoriedade de prestação de contas à Justiça Eleitoral, anualmente, bem como de campanhas eleitorais realizadas durante as eleições, no intuito de evitar abusos de poder econômico; Acesso gratuito à rádio e à televisão, na forma da lei, através da qual difundem suas ideologias e propostas de governo; Funcionamento parlamentar de acordo com a lei: ART. 13 DA LEI Nº 9.096/97: NECESSIDADE DE REPRESENTATIVIDADE PARLAMENTAR, MEDIANTE A ELEIÇÃO DE UM MÍNIMO DE DEPUTADOS FEDERAIS PARA A CASA LEGISLATIVA: CLÁUSULA DE BARREIRA OU DE EXCLUSÃO: IMPEDE QUE PARTIDOS SEM REPRESENTATIVIDADE TENHAM FUNCIONAMENTO PARLAMENTAR, NÃO PODENDO, POR EXEMPLO, PARTICIPAR E VOTAR EM DECISÕES TOMADAS PELA CASA LEGISLATIVA, ALÉM DE TEREM REDUZIDO O RECEBIMENTO DE RECURSOS DO FUNDO PARTIDÁRIO E O ACESSO À RÁDIO E À TELEVISÃO; O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PORÉM, DECIDIU PELA INCONSTITUCIONALIDADE DESSA CLÁUSULA; PARTIDOS ATUAIS: 0001 SIGLA NOME DEFERIMENTO PRESIDENTE NACIONAL Nº 1 PMDB PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO 30.6.1981 VALDIR RAUPP, em exercício. 15 2 PTB PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO 3.11.1981 BENITO GAMA, em exercício. 14 3 PDT PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA 10.11.1981 CARLOS LUPI 12 4 PT PARTIDO DOS TRABALHADORES 11.2.1982 RUI GOETHE DA COSTA FALCAO 13 5 DEM DEMOCRATAS 11.9.1986 JOSÉ AGRIPINO MAIA 25 6 PCdoB PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL 23.6.1988 JOSÉ RENATO RABELO 65 7 PSB PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO 1°.7.1988 EDUARDO CAMPOS 40 8 PSDB PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA 24.8.1989 AÉCIO NEVES DA CUNHA 45 9 PTC PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO 22.2.1990 DANIEL S. TOURINHO 36 10 PSC PARTIDO SOCIAL CRISTÃO 29.3.1990 VÍCTOR JORGE ABDALA NÓSSEIS 20 11 PMN PARTIDO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL 25.10.1990 OSCAR NORONHA FILHO 33 12 PRP PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA 29.10.1991 OVASCO ROMA ALTIMARI RESENDE 44 13 PPS PARTIDO POPULAR SOCIALISTA 19.3.1992 ROBERTO FREIRE 23 14 PV PARTIDO VERDE 30.9.1993 JOSÉ LUIZ DE 43 http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-do-movimento-democratico-brasileiro http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-trabalhista-brasileiro http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-democratico-trabalhista http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-dos-trabalhadores http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/democratas http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-comunista-do-brasil http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-socialista-brasileiro http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-da-social-democracia-brasileira http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-trabalhista-cristao http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-social-cristao http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-da-mobilizacao-nacional http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-republicano-progressista http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-popular-socialista http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-verde FRANÇA PENNA 15 PTdoB PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL 11.10.1994 LUIS HENRIQUE DE OLIVEIRA RESENDE 70 16 PP PARTIDO PROGRESSISTA 16.11.1995 CIRO NOGUEIRA LIMA FILHO 11 17 PSTU PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO 19.12.1995 JOSÉ MARIA DE ALMEIDA 16 18 PCB PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO 9.5.1996 IVAN MARTINS PINHEIRO* 21 19 PRTB PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO 18.2.1997 JOSÉ LEVY FIDELIX DA CRUZ 28 20 PHS PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE 20.3.1997 EDUARDO MACHADO E SILVA RODRIGUES 31 21 PSDC PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA CRISTÃO 5.8.1997 JOSÉ MARIA EYMAEL 27 22 PCO PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA 30.9.1997 RUI COSTA PIMENTA 29 23 PTN PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL 2.10.1997 JOSÉ MASCI DE ABREU 19 24 PSL PARTIDO SOCIAL LIBERAL 2.6.1998 LUCIANO CALDAS BIVAR 17 25 PRB PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO 25.8.2005 MARCOS ANTONIO PEREIRA 10 26 PSOL PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE 15.9.2005 IVAN VALENTE 50 27 PR PARTIDO DA REPÚBLICA 19.12.2006 ALFREDO NASCIMENTO 22 28 PSD PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO 27.9.2011 GILBERTO KASSAB 55 29 PPL PARTIDO PÁTRIA LIVRE 4.10.2011 SÉRGIO RUBENS DE ARAÚJO TORRES 54 30 PEN PARTIDO ECOLÓGICO NACIONAL 19.6.2012 ADILSON BARROSO OLIVEIRA 51 31 PROS PARTIDO REPUBLICANO DA ORDEM SOCIAL 24.9.2013 EURÍPEDES G.DE MACEDO JÚNIOR 90 32 SDD SOLIDARIEDADE 24.9.2013 PAULO PEREIRA DA SILVA 77 (*) Nos termos do § 1º do art. 58 do estatuto do PCB, para fins jurídicos e institucionais, os cargos de Secretário Geral do Comitê Central e de Secretário Político dos Comitês Regionais e Municipais equiparam-se ao de Presidente do Comitê respectivo. Tipologia de tipos de partido (Panebianco) Dias (185,2008 http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-trabalhista-do-brasil http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-progressista http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-socialista-dos-trabalhadores-unificado http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-comunista-brasileiro http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-renovador-trabalhista-brasileiro http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-humanista-da-solidariedade http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-social-democrata-cristao http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-da-causa-operaria http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-trabalhista-nacional http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-social-liberal http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-republicano-brasileiro http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-socialismo-e-liberdade http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-da-republica http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-social-democratico http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-patria-livre-ppl http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-ecologico-nacional http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-republicano-da-ordem-social http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/solidariedade Tipologia em Maurice Duverger; Dias (p.186, 2008 De acordo com sua origem: criação interna e externa; De acordo com a sua estrutura: a) Estrutura direta – “ a comunidade partidária formada por interesses próprios dos grupos;b) Estrutura indireta – “os partidos cujos filiados são oriundos de outras organizações: religião e sindicatos. Partidos de articulação fraca e forte: a) fraca – não tem regras fortes internas a respeito da organização; b) fortes – tem pleno controle estatutário de sua organização política e com caráter disciplinar. Partidos de ligações verticais e horizontais: refere-se ao sentido da articulação e subordinação da hierarquia partidária. Tipologia em Maurice Duverger; Dias (p.186, 2008) Partidos Centralizados e descentralizados a) descentralização local – as decisões emanam da base partidária; os dirigentes locais tem grandes poderes locais; b) descentralização ideológica – concede certa autonomia às diversas frações ou tendências constituídas no âmbito do partido; c) descentralização social – organizam-se de forma autônoma no partido as pessoas por categorias: classe média; agricultores; assalariados; etc. d) descentralização do tipo federal – corresponde a divisão do pacto federativo: Diretório Nacional; Estadual e Municipal. Bibliografia: BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10. ed. Rio de janeiro, Forense, 1976. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 29.ed. São Paulo:Saraiva,2010. DIAS, Reinaldo. Ciência Política. São Paulo: Atlas, 2008. GAMA, Ricardo Rodrigues. Ciência Política. Campinas/SP: LZN editora, 2005.
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