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→ Reino protoza e do filo apicomplexa – apresentam complexo apical de importância para estabelecer a interação com células do hospedeiro, usam organelas, como por exemplo as roptrias, estruturas especiais que liberam enzimas e outros componentes, serão capazes de permitir a interação e a invasão por parte dos protozoários a essas células, onde o processo nutricional do protozoário vai ocorrer, além disso o processo reprodutivo. → Então os coccídios são protozoários intracelulares obrigatórios, a classe é sporozoa, subclasse cocidiasina, ordem eucoccidiorida, famílias sarcocystidae (toxoplasma gondii) e cryptosporididae (cryptosporidium parvum). → Morfologia geral do filo apicomplexa: apresentam complexo apical, presente em todas as formas infectantes, e possuem estruturas como roptrias, micronemas, conoides, responsáveis pela interação dos protozoários com as células do hospedeiro, garantindo a fixação e a penetração nelas, para desenvolverem suas atividades vitais. O nome toxoplasma vem de arco (formato arqueado), os trofozoítos, principalmente os taxizoitos (formas de multiplicação rápida), possuem esse formato. → Esse filo realiza reprodução sexuada e assexuada. Então existem ciclos heteroxenicos (fazem ciclo sexuado em um hospedeiro e assexuado em outro – toxoplasma gondii) e moxenicos (no organismo do ser humano conseguem realizar os 2 tipos: assexuado e sexuado – cryptosporidium parvum). →O toxoplasma gondii só consegue realizar o ciclo sexuado nos felinos (gatos urbanos ou silvestres, hospedeiros definitivos), e o ciclo assexuado em hospedeiros intermediários, caso do ser humano. → Gatos podem fazer caso clínico, e os seres humanos fazem quadro principalmente relacionados à imunodepressão. Então são considerados protozoários oportunistas, e quando o individuo tem um organismo imunodebilitado, poderá exibir um quadro clínico exacerbado da toxoplasmose. → Fases do ciclo: ✓ Assexuada: esporogonia e merogonia (ou esquizogonia) ✓ Sexuada: gametogonia (serão produzidas formas do protozoário, serão trofozoítos especiais que vão dar origem a macrogametas e microgametas, que vão se fundir e dar origem a uma nova geração de protozoários). → Padrões de ciclo: ✓ Monoxeno: direto, possui só hospedeiro definitivo - cryptosporidium parvum: ✓ Heteroxeno: possui hospedeiro definitivo (felinos) e hospedeiro intermediário (mamíferos e aves). Felinos são exceção por tem os dois tipos. C O C C I D I O S E S Oocistos imaturos com espozoitos → É uma zoonose e afeta várias espécies de animais, hospedeiros, como mamíferos, aves e alguns repteis, sendo felinos os definitivos, e os outros animais (como bovinos, sendo possível o ser humano ingerir carne e leite contaminados e se infectar) os hospedeiros intermediários. → Os gatos eliminam oocistos com as fezes, e a ingesta desses pelos seres humanos determinam a infecção. → Tem distribuição mundial e alta prevalência. Em alguns municípios até 80% das pessoas já tiveram. → Doença clínica: forma crônica assintomática (o indivíduo continua mantendo o toxoplasma gondii no seu organismo, tendo tendência a produzir doença crônica, para o resto da vida, os protozoários ficam em hipobiose (dormência no organismo), e qualquer intercorrência no quadro imunológico pode levar ao surgimento de sintomatologia. → Forma mais grave: neonatos e indivíduos imunodeficientes. → Habitat: ✓ Hospedeiros intermediários: diversas células e líquidos orgânicos (saliva, leito, esperma, líquido peritoneal etc.) ✓ Felinos: células do epitélio intestinal (formas do ciclo sexuado) e fezes - forma de resistência, os oocistos, que precisam passar pelo solo para se tornarem infectantes para os demais integrantes do ciclo biológico (também é possível encontrar em várias células do corpo do felino quando ele está desenvolvendo o quadro clínico relacionado a toxoplasmose). Se não são imunes passam a ter reprodução assexuada. Obs.: a toxoplasmose felina é transmitida congenitamente, então os filhotes da fêmea infectada já nascem parasitados. Mesmo não desenvolvam a doença sendo imunocompetentes, serão eliminadores de oocistos no ambiente e trarão contaminação do ambiente). → Morfologia: ✓ Taquizoítas: fase aguda – móvel, de multiplicação rápida. Encontradas no vacúolo parasitóforo de células (adentram) como hepáticas, pulmonares, nervosas, submucosas, e do sistema mononuclear fagocitário (SFM), e em líquidos orgânicos e secreções. Essa é a forma que se multiplica rapidamente dentro do hospedeiro, e assim produz lesões que vão culminar com as formas clínicas da doença – quadro agudos clínicos sintomáticos em indivíduos imunodeprimidos. Quando há uma resposta imunológica adequada contra esses traquizoítos, eles evoluem rapidamente para outra forma: ✓ Bradizoítos: típica da fase crônica, de multiplicação crônica e estão presentes em células estáveis, como musculares esqueléticas, cardíacas, tecido nervoso e retina, sendo viáveis nos tecidos por vários anos, e havendo uma mudança na resposta imunológica do indivíduo esses bradizoítos que estavam dormentes dentro das células voltam a dar origem a taquizoítos. ✓ Esporozoitas: encontrados no interior dos oocistos; são liberados depois da ingesta. Invadem células do organismo, se transformam em traquizoítos, que na fase aguda invadem várias células do organismo, e havendo resposta imunológica eficiente eles voltam a se tornar bradizoítos. ✓ Oocistos: forma de resistência, produzidos nas células intestinais dos felinos e eliminados com as fezes. Contém 2 esporocistos com 4 esporozoítas cada, então quando ser humano ingere um oocisto esporulado (significa que já tem esporozoítos no seu interior, presentes no alimento, já ganha 4 esporozoítos, que tem habilidade para invadir células inicialmente intestinais humanas, e reproduzis sexuadamente de forma violenta, produzindo novos indivíduos que serão taquizoítas na fase aguda da doença. ✓ Cistos: estrutura que contém os bradizoítas dormentes nos tecidos musculares (esqueléticos e cardíacos), tecido nervoso e retino. Ao ingerir, por exemplo, tecido muscular de bovino em que estejam presentes cistos de toxoplasma gondii que contenham bradizoítos, entrando em contato com seu intestino, poderão fazer a invasão e resultar na formação de taquizoítos, determinando a infecção. Também pode se manter por muitos anos até que ocorra uma mudança no sistema imunológico. → Ciclo: hospedeiros intermediários – fase assexuada ✓ Ingestão de bradizoítas (musculatura), esporozoítos (estão dentro dos oocistos - forma invasiva) e taquizoítos (invasão pela mucosa oral, já que se forem ingeridos serão destruídos no estômago). ✓ Epitélio intestinal: absorção, penetração em vários tipos celulares e rompimento delas; ✓ É a fase aguda da doença, proliferativa. ✓ Evolução: formas clínicas, podendo levar à morte ou aparecimento de resposta imune específica. ✓ Fase crônica: fase cística contida na musculatura, tecido nervoso e diminuição da sintomatologia, que com ruptura do equilíbrio imunológico, haverá então liberação desses bradizoítos. → Os gatos adquirem toxoplasmose ingerindo hospedeiros intermediários, como pássaros e ratos. A presença do toxoplasma no organismo dos roedores altera o sistema nervoso, e eles passam a não perder mais o contato com os gatos – esse é um mecanismo que o protozoário utiliza para permitir que o gato prede aquele hospedeiro roedor, já que o rato não passa mais a ver o gato como um risco e fica vulnerável ao ataque. → Ciclo: hospedeiro definitivo – fase sexuada (felinos) ✓ Ingestão de cistos ou oocistos presentes no solo; ✓ No epitélio intestinal formam os gametócitos – microgametas e macrogametas se unem por fecundação(formação do zigoto, que origina o oocisto). ✓ Oocisto é eliminado imaturo nas fezes do gato; ✓ Ocorre maturação dos oocistos, que se torna esporulado no solo, e então os hospedeiros intermediários ingerindo vão adquiris a doença. → Transmissão: ✓ Ingestão de oocistos em caixas de areia, jardins, latas de lixo, disseminados por moscas, baratas, minhocas. ✓ Ingestão de cistos em carnes cruas ou mal-cozidas; ✓ Ingestão de taquizoítas: leite contaminado, saliva, acidente laboratorial, deposição de esperma infectado na mucosa vaginal, transfusão sanguínea ✓ Transmissão congênita ou transplacentária: taquizoítos rompem cistos no endométrio pela falha na resposta imunológica e pela própria gravidez pelos mecanismos hormonais. Vão para o líquido amniótico e chegando ao organismo do indivíduo em desenvolvimento. P A T O G E N I A → Fatores que influenciam: cepa, resistência do hospedeiro, via de infecção (a mais agressiva é o contato com os oocistos e taquizoítos). → Toxoplasmose pós-natal ou forma adquirida: (qualquer fase da vida do indivíduo) - pode fazer forma taquizoitos entram pela mucosa oral, bradzoitos e esporozoitos (oocistos) sofrem rápida multiplicação após passarem pelo epitelio intestinal penetram em várias células do organismos, formam os traquitos determinando a fase aguda que pode levar a óbito desenvolvimento de resposta imune especifica, e ocorre a fase crônica - cistos nos órgãos e tecidos contendo os bradizoítos felinos ingerem cistos, taquizoitos ou oocistos no epitelio intestinal originam vários merozoítos, que em conjunto são chamados esquizontes maduros ou merontes, vão liberar merozoítos que penetram em outras células originando gametócitos macrogametas imovéis (♀) e microgametas móveis(♂) se unem e originam oocistos que serão eliminados pelas fezes ganglionar (febre e linfoadenopatia) e uma forma ocular (retinocoroidite). ✓ Período de incubação vai de 1 a 4 semanas ✓ Fonte de infecção x carga parasitária são proporcionais, então muitos oocistos, muita carga. ✓ Febre, mialgia, adenopatia, cefaleia, cronicidade da infecção, lesão ocular (retinocoroidite). ✓ Marcados sorológico é IgM e IgG. ✓ Reativação em momento de imunodepressão. → Forma cutânea ou exantemática: forma lesões generalizadas na pele, raramente encontradas. Os casos conhecidos foram de evolução rápida e fatal. → Cerebroespinhal ou meningoencefálica: consiste na reativação dos cistos com bradizoitos em indivíduos imunodeficientes, quadro de caracteriza por cefaleia, febre, anomalias focais manifestando hemiparesia (paralisia) leve até perda da capacidade de coordenação muscular, confusão mental, convulsões, letargia, que pode progredir para estupor, como até a morte do paciente. → Generalizada: várias células e tecidos invadidos. → Forma congênita: gestante deve estar em fase aguda para que os taquizoítas estejam disponíveis. Na primo infecção o marcador sorológico é IgM e IgA, e o risco de transmissão para o concepto aumenta com o tempo de gravidez (1° trimestre 25%, 2°- 40%, 3° - 65%). A gravidade da doença no feto é inversamente proporcional ao tempo de gestação, então é muito importante no 1° trimestre e menor importância no 3° trimestre (menos grave). ✓ Pelas lesões dos parasitos, até mesmo na interferência da diferenciação celular vão determinar hidrocefalia, calcificação cerebral, retardo mental, miocardite aguda, pneumonia, hepatite, retinocoroidite (10%), estrabismo e microftalmia. ✓ Forma congênita transplacentária no 1° Trimestre: em geral acontece aborto, não se continua. ✓ Forma congênita transplacentária no 2° Trimestre: síndrome de Sabin – coriorretinite (90% dos casos), calcificações cerebrais (69% dos casos, os taquizoítos se multiplicam nas células, determinam lise e processo inflamatório e as toxinas liberadas por eles causam isso), perturbações neurológicas com retardo psicomotor (60% dos casos), micro ou macrocefalia (50% dos casos). ✓ Forma congênita transplacentária no 3° Trimestre: mulher adquire a doença ou se reativa nesse período, vai se manifestar dias, semanas, ou meses após o parto: • Comprometimento ganglionar generalizado; • Hepatoesplenomegalia; • Edema; • Miocardite; • Anemia; • Trombocitopenia; • Lesões oculares (patognômicas) – invasão de taquizoítas atinge a coróide e retina provocando degeneração variável chamada de foco em roseta ou em roda de carroça. • Pode haver microftalmia, estrabismo e catarata. → Diagnóstico clínico: sugestivo. → Diagnóstico Laboratorial: ✓ Fase aguda: parasitológico (demonstração do parasita), isolamento em cultura de células, inoculação de animais de laboratório, sorológico (detecção de IgM (RIFI), e molecular (PCR). ✓ Fase crônica: sorológico: detecção de IgG (RIFI). Método de diagnóstico para fase aguda ou crônica: teste do corante ou reação de Sabin Feldman – altíssima sensibilidade a presença de anticorpos. Foi um dos primeiros métodos inventados e ainda é usado. • Marcadores na toxoplasmose: ✓ IgM e IgG negativos: não há ✓ IgM + e IgG – : infecção aguda ✓ IgM – e IgG + : forma crônica, infecção ativa por meses ou anos. Obs.: em grávidas com infecção recente pode ter IgM e IgG positivos, indicando alto risco de transmissão. Obs.: O que faz os taquizoítos pararem de se multiplicar e assumir a forma bradizoíta e se interiorizar nas células é a presença de IFN-γ, faz com que cesse produção de taquizoítos e haja o encistamento. E a resposta imunológica (pronta +) que vai levar a morte dos taquizoítos principalmente, estimula produção de grande quantidade oxido nítrico no organismo, levando a lise dos parasitos. → Epidemiologia: encontrada em todos os países, prevalência variando de 20 a 83%, todos os mamíferos e aves são suscetíveis ao toxoplasma gondii. Gatos são de grande importância, veiculação de oocistos por moscas e baratas, soropositividade em animais silvestres. → Profilaxia: saneamento (pessoal e ambiental), educação, evitar fezes e contato com gatos, controle de roedores, caixas de areia, controle de insetos sinatrópicos, não ingerir carne crua ou malcozida, não ingerir leite cru, higienização adequada das verduras, pombos são fonte de infecção também, se predados por gatos. → Tratamento: ✓ Forma aguda sintomática: pirimetamina associada com sulfadiazina ou sulfadoxina. Adicionar ácido fólico. ✓ Forma aguda em gestantes: primeiro trimestre – espiramicina, no 2° trimestre intercalar espiramicina e sulfadiazina; 3° pirimetamina associada com sulfadiazina e ácido fólico. ✓ Toxoplasmose ocular: antiparasitários + corticóides. Ex.: cloridrato de clindamicina + sulfadiazina + predinizona. ✓ Encefalite em imunodecifientes: pirietamina + sulfadiazina ou pirimetamina + clindamicina. Referências: REY (Cap 18), NEVES (Cap 11). → Família cryptosporidiidae, gênero cryptosporidium parvum, sendo zoonose que afeta muitos animais, mas tem hospedeiros únicos, não precisando de outro hospedeiro para realizar parte do seu ciclo, e as formas de resistências (infectantes) serão liberadas com as fezes desses hospeiros. → Tem ciclo moxênico (possui apenas 1 hospedeiro e realiza reprodução sexuada e assexuada), as fezes de vários animais conterão os oocistos. O nome criptum vem de escondido em criptas (intestinais). → Também pertence ao filo apicomplexa, então possui o complexo apical, que interage com as células hospedeiras, e esse vai invadir as células do epitélio intestinal (delgado principalmente e eventualmente do intestino grosso). → Classe sporozoa, subclasse cocciodiasina, da ordem eurococcidiorida. → É oportunista, produz quadro grave em imunodeprimidos (espalhamento dos trofozoítos para outrosórgãos) e crianças entre 3-6 meses e 3 anos de idade são grupo de risco, sendo uma das principais causas de diarreias em crianças, podendo eliminar até 3 litros de fezes diarreicas por dia. → É uma coccidiose intestinal, uma das parasitoses veiculadas por água de maior importância (água de ingesta, de recreação – banhos em rios e lagoas); → Criptosporidiose x Giardíase ✓ Responsáveis pela “diarreia de verão/dos viajantes”, mas existem algumas diferenças, já que a giardia não invade as células intestinais, se sobrepõe a elas, produz um quadro relacionado a situação inflamatória, no caso da criptosporidiose vai haver lise celular. ✓ Um ponto em comum entre as duas é que síndrome de má absorção intestinal, o exame parasitológico de fezes difere, o cisto da giardia tem 4 núcleos, na criptosporidiase o oocisto é maior, espesso e dentro dele vai haver trofozoítos /protozoários prontos. Nas fezes diarreicas em giardíase vai observar trofozoítos flagelados, com corpo celular piriforme, o cryptosporidium não tem flagelos. ✓ Giardíase é por ingestão de cistos e a criptospirose é pela inalação ou ingestão de oocistos esporulados (que já saem prontos nas fezes dos indivíduos – no caso do toxoplasma é somente pelas fezes de gato e ainda precisa passar por amadurecimento no solo). ✓ Então se não precisa passar pelo solo, aumenta a chance de autinfecção externa – mãos do indivíduo contaminadas com restos de fezes, alimentos contaminados, ou mesmos oocistos que se rompam dentro do intestino delgado (autoinfecção interna). Na giárdia não tem autoinfecção interna, os cistos saem com as fezes, mas não liberam trofozoítos dentro do intestino. ✓ “Diarreia de verão” pelo hábito de nadar em lagoas com água contaminada por exemplo, e dos “viajantes” pois pessoas que vão para áreas endêmicas acabam se contaminando. → Mais grave em pacientes HIV positivos e imunodeprimidos. → Quadros clínicos podem vir acompanhados de febre, diferente da giardíase. Importante fazer diagnóstico diferencial. → Morfologia: oocistos são pequenos, esféricos, com 4 esporozoítos livres no seu interior. → Habitat: na forma esporozoítos vão ser encontrados no interior das células epiteliais do intestino próximo as microvilosidades intestinais. → Localização: são considerados parasitas intracelulares extracitoplasmáticos. Então ao colher matéria de células epiteliais do intestino de um indivíduo observá-los na superfície apical das células colunares. ✓ Podem parasitar parênquima pulmonar, vesícula biliar, dutos pancreáticos, esôfago e faringe (no caso de imunodeprimidos). → Ciclo biológico: moxênico, envolve um hospedeiro. → Autoinfecção interna: liberação dos oocistos dentro do organismo do hospedeiro. ✓ Os oocistos vão liberar esporozoítos no intestino delgado, invadindo células, vão dar origem a novos esporoítos, ou dar origem aos merozoítos, que por sua vez dão origem a macro e microgametas (trofozoítos de protozoários dotados de habilidades móveis), que vão invadir os macrogametas (femininos/óvulo), e a fusão deles irá produzir nova geração que vai dispersar na forma de oocistos esporulados: ✓ Que podem ser eliminados com as fezes, ou liberar esporozoítos ainda dentro do intestino do indivíduo (ciclo sexuado), vai haver possibilidade de formação de novos oocistos. → Transmissão: ingestão ou inalação de oocistos esporulados, autoinfecção, vias de transmissão – pessoa a pessoa, animal a pessoa, pessoa ao animal, sustos epidêmicos; contaminação ambiental com fezes humanas ou de animais infectados atingindo alimentos ou fontes de água de consumo ou recreação. → Sintomatologia: ✓ Na infecção de imunocompetentes sobretudo crianças (ingestão de oocistos) ✓ Diarreia aquosa (3 a 10 evacuações diárias – 1 a 3 litros = desidratação: ✓ Anorexia, dores abdominais, náuseas e vômitos, flatulência ✓ Febre baixa (não parece na giardíase), cefaleia; ✓ Síndrome de má absorção intestinal; ✓ O quadro clínico geralmente é benigno, em média dura 10 dias, mas se for imunocomprometido a doença se cronifica e poderá se espalhar para outros órgãos. → Epidemiologia: água em rede pública maltratada, diarreia dos viajantes que chegam a áreas endêmicas, defecação no chão e levar mão a boca, ambientes coletivos – internato, enfermarias, creches (como giárdia, hymenolepiase, oxiurose) etc. Babás e manipuladores de alimentos crus. → Diagnóstico: no clínico sintomatologia, e laboratorial (exame de fezes diarreicas e formadas, identificar oocistos nas fezes, e não cistos ou trofozoítos como na giárdia). → Profilaxia: medidas de higiene que previnam a contaminação da água e alimentos por oocistos, cuidados com o vestuário e utensílios. Não levar objetos que caem no solo à boca, sanitização, ingestão de alimentos higienizados e de água fervida/filtrada. → Tratamentos: nitazoxanida. Oocistos esporulados sendo eliminados com as fezes do hospedeiro Contaminam água e alimentos São ingeridos
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