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Semiologia Pediátrica

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Prévia do material em texto

→ Objetiva avaliar o estudo de saúde da 
criança/adolescentes e obter o maior número de 
informações disponíveis para estabelecer o 
diagnóstico e o plano de tratamento adequados. 
 
→ Entre outras informações, é interessante saber 
nome, endereço, data de nascimento, sexo, cor, 
número do telefone, nome dos pais, profissão dos pais, 
nome da escola em que a criança está matriculada, 
médico ou pediatra responsável. 
 
 
O profissional obterá um apanhado geral da saúde do 
paciente e as perguntas têm conotação passada e atual. 
 História médica da mãe durante toda a 
gravidez. 
: O dentista deve pesquisar os problemas 
médicos atuais e os medicamentos que a criança 
porventura utiliza no momento. É importante conhecer 
a condição da carteira de vacinação, o estado geral de 
saúde, se há algum tratamento médico em andamento, 
os problemas respiratórios ou outros que possam 
interferir na condução do tratamento dentário. 
 
 
 
→ Os dados obtidos nessa fase referem-se ao motivo 
da consulta, isto é, motivo pelo qual os pais 
procuraram o profissional. “Por que trouxe a criança ao 
dentista?” 
 
→ Higiênicos: hábitos profiláticos do paciente – quantas 
vezes escova os dentes, se escova sozinho ou com o 
auxílio da mãe, se faz uso de fio dental etc. 
→ Nocivos: se o paciente apresenta hábitos deletérios 
à saúde bucal, como chupar dedos ou chupetas, 
onicofagia, bruxismo, hábitos deletérios de postura 
lingual e respiração bucal 
→ Alimentares: se o paciente faz uso de mamadeiras, 
especialmente da noturna, chás e outros líquidos 
açucarados, além de ingerir guloseimas entre as 
refeições. 
 
 
→ Objetiva a observação de sinais presentes que, 
adicionados aos sintomas, definirão o quadro clínico 
imprescindível à elaboração do provável diagnóstico. 
 
O primeiro contato com a criança, ao verificá-la na sala 
de recepção do local de atendimento, onde já possa 
observar qualquer sinal físico que traduza alteração ou 
que desvie do padrão normal. 
 
Inicialmente, todas as estruturas anatômicas são 
passíveis de palpação; porém, as cadeias ganglionares 
devem exigir cuidados especiais, como a parotídea, 
com localização anteroinferior à orelha, a 
submandibular, sob a borda inferior da mandíbula; e a 
submentoniana. 
 
Seu uso é bastante restrito no exame diagnóstico 
odontopediátrico, em razão da possibilidade de 
desencadear sintomatologia dolorosa. 
 
Manobra a que se pode recorrer no exame clínico, 
própria às condições específicas, como interpretações 
de alteração na articulação temporomandibular (ATM) 
ou crepitações na análise de fraturas. 
 
 
 
 
 
→ A palpação ganglionar da cabeça e do pescoço 
assume valor significativo, uma vez que o sistema 
linfático é comprometido, tanto em doenças sistêmicas 
como nas bucais, registrando sensibilidade anormal ou 
aumento de volume ganglionar. 
→ Palpação e auscultação da articulação 
temporomandibular (ATM) revestem-se de particular 
importância no exame clínico extrabucal. A função da 
ATM é avaliada por meio da palpação na região do 
côndilo, bilateralmente, em posição de repouso, com 
os dentes em oclusão cerrada e abertura da boca em 
várias posições. 
 
 
→ Em geral, o exame clínico dentário consta da 
avaliação da cor, da forma, do tamanho, do número, 
identificando cada dente. A presença de erosão, 
abrasão e fraturas, as condições das restaurações 
presentes, a mobilidade dentária e a relação de 
contato dos dentes devem ser observadas com rigor. 
 
 
Defeito no esmalte dentário durante sua formação. 
• : Espessura reduzida do esmalte com 
irregularidades, ranhuras, depressões e áreas com 
aplasia. 
• : Esmalte com aspecto amolecido, 
opaco friável e por isso está susceptível às fraturas e 
desgastes. 
• : Esmalte destaca-se da dentina, 
manchas brancas opacas nas áreas incisais dos dentes. 
• : Associada a osteogênese imperfeita, sendo os 
dentes decíduos mais afetados que os 
permanentes. 
• : Somente existem alterações 
dentárias sem qualquer alteração 
dentária. 
• Assemelha-se ao tipo II, 
porém com múltiplas exposições pulpares. 
Avalia os segundos molares decíduos; 
• As faces distais dos dentes 
superiores e inferiores estão niveladas, portanto, situadas 
no mesmo plano vertical. 
• A face distal do molar inferior está 
mais mesial com relação ao superior. 
Protusão da mandíbula e intrusão da maxila. 
• A face distal do molar inferior está 
mais distal que a superior. 
Protusão da maxila e intrusão da mandíbula. 
 
Avalia o espaço entre os dentes decíduos no contato 
interproximal. 
• Apresenta espaços generalizados entre os 
dentes na região anterior. 
• Sem espaços interincisais, o qual seria mais 
estreito transversalmente. 
 
Espaço característicos de alguns dentes. 
Compreende uma subdivisão da Classificação de 
Braume. 
• Entre o incisivo lateral e o canino. 
• Entre o canino e o primeiro molar 
decíduo. 
 
 
 
 
 
• Quando a cúspide do canino superior se 
encaixa na ameia entre o canino inferior decíduo e o 
primeiro molar inferior decíduo. 
• Quando o canino superior decíduo se 
desloca da ameia entre o canino inferior decíduo e o 
primeiro molar inferior decíduo para mesial. 
Maxila anteriorizada. 
• Quando o canino superior decíduo se 
desloca da ameia entre o canino inferior decíduo e o 
primeiro molar inferior decíduo para distal. 
Maxila intrusada. 
 
→ Laboratoriais; 
→ Tomografias; 
→ Radiografias 
1. Infecção pelo vírus do herpes simples (HSV tipo 1 
e 2) 
2. Infecções pelo vírus do herpes-zoster 
3. Infecção por enterovírus 
4. Infecção pelo paramixovírus: sarampo, caxumba 
→ Ocorre principalmente em função do contato direto 
com lesões ativas ou com os fluidos infectados como a 
saliva e o exsudato presente nas lesões; 
→ O HSV tipo 1 é o agente etiológico mais 
frequentemente envolvido nas infecções orais, 
entretanto, eventualmente o HSV tipo 2 também pode 
ser o agente causal; 
→ O primeiro contato do indivíduo com o HSV resulta 
na infecção primária, que pode apresentar dois padrões 
clínicos distintos: (1) infecção subclínica com 
sintomatologia branda e inespecífica, que corresponde à 
forma mais frequente de infecção e (2) a 
gengivoestomatite herpética primária (GEHP), com 
padrão mais sintomático. 
→ Acomete crianças dos seis meses aos 5 anos de 
idade, raramente é observada nos primeiros meses de 
vida em função da proteção dada pelos anticorpos 
maternos; 
→ Após o contato inicial há 
um período de incubação 
de 2 a 20 dias e depois 
aparecem os primeiros 
sinais e sintomas como 
febre, mal-estar, mialgia e 
falta de apetite; 
→ Em seguida observam-se áreas de hiperemia em 
toda a mucosa bucal, principalmente na gengiva 
marginal; 
→ Observa-se o surgimento de numerosas vesículas na 
mucosa da boca e na pele da região peribucal, as quais 
podem coalescer formando bolhas; 
→ Na mucosa bucal estas vesículas/bolhas rompem-se 
rapidamente formando úlceras irregulares e dolorosas 
com halo eritematoso e recobertas por um exsudato 
amarelado; 
→ As lesões podem ser observadas em qualquer sítio 
da mucosa, porém a língua, gengiva, mucosa jugal, 
palato duro e palato mole são mais frequentemente 
afetados; 
→ O quadro clínico, geralmente, é acompanhado por 
febre e disfagia, que, associada à 
sintomatologia dolorosa, impede uma 
alimentação adequada podendo levar 
o paciente a desidratação; 
→ A língua pode apresentar-se com 
uma saburra branca na região dorsal 
em função da dificuldade na 
higienização, com consequente halitose; 
→ Linfoadenopatia regional e sialorreia também podem 
ser observadas; 
→ O diagnóstico diferencial deve ser feito com a 
Ulceração Aftosa Recorrente do tipo Herpertiforme, a 
Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) e a infecção pelo 
Coxsackievirus; 
→ O tratamento da GEHP primária é focado em 
cuidados paliativos nos pacientes imunocompetentes, 
uma vez que a infecçãoé autolimitada; 
→ Deve-se enfatizar a importância de manter a criança 
hidratada, o uso de analgésicos para a sintomatologia 
dolorosa e de substâncias antissépticas sem álcool, para 
a higienização; 
→ O uso de antivirais como Aciclovir ou Valaciclovir 
pode ser indicado em casos mais severos ou em 
pacientes com imunossupressão. 
→ Uma vez infectado, o indivíduo permanece com o 
HSV latente nas células nervosas dos gânglios sensitivos, 
podendo posteriormente sofrer reativação, causando a 
forma recorrente da infecção. A recorrência é mais 
comum na idade adulta, sendo os lábios o sítio mais 
afetado. 
→ Apresenta uma infecção primária, a 
varicela (catapora), que afeta 
principalmente crianças até os nove 
anos de idade; 
→ Forma recorrente, conhecida como 
Zóster ou Cobreiro. Esta ocorre em 
função da reativação do vírus presente 
nos gânglios nervosos sensitivos e é mais comum na 
fase adulta; 
→ O contágio do VHZ se dá através de indivíduos 
infectados, do contato direto com o líquido presente nas 
vesículas ou através da inalação de aerossóis 
provenientes do trato respiratório; 
→ Clinicamente apresenta-se com quadro de febre, 
mal-estar, faringite, mialgia e presença de rash cutâneo 
pruriginoso, concentrado principalmente no tronco e 
região da cabeça e pescoço; 
→ As lesões orais inicialmente apresentam-se como 
vesículas que rapidamente rompem-se formando 
úlceras relativamente indolores; 
→ Os sítios mais frequentemente envolvidos são a 
mucosa jugal, o palato e a gengiva; 
→ Apesar de existirem no mercado medicamentos 
antivirais como a Aciclovir e Valaciclovir que têm uma 
ação efetiva contra o VZH em pacientes 
imunocompetentes, frequentemente se utiliza uma 
terapia de suporte à base de loções antipruriginosas, 
analgésicos e antitérmicos; 
→ Vacina Tetra Viral. 
→ A herpangina geralmente acontece na forma de 
surtos e caracteriza-se por um período inicial de febre, 
mal-estar, disfagia e dor na garganta; 
→ Em seguida aparecem 
as máculas e vesículas 
em mucosa bucal, 
especialmente no palato 
mole, tonsilas e pilares 
amigdalianos; 
→ As vesículas rompem-se rapidamente revelando 
pequenas lesões ulceradas que involuem no período 
aproximado de uma semana. 
→ Caracteriza-se pelo surgimento de lesões em 
mucosa bucal e na pele dos pés e das mãos de crianças 
abaixo dos 10 anos de idade; 
→ É uma infecção epidêmica ou endêmica, contagiosa, 
com contaminação via orofecal ou por meio do ar; 
→ O quadro inicial caracteriza-se por febre, mal-estar e 
linfoadenopatia; 
→ Em seguida, surgem vesículas 
em toda a mucosa bucal, 
principalmente no palato duro, 
língua e mucosa jugal; 
→ As vesículas orais rompem-se 
rapidamente, formando úlceras dolorosas. 
Simultaneamente observa-se o desenvolvimento de 
lesões na pele das mãos e pés; 
→ Normalmente não há necessidade de tratamento, 
uma vez que ambas as viroses são autolimitadas e de 
curta duração. 
→ Na infância são mais frequentemente observadas as 
lesões com aspecto inocente, sendo o 
papiloma escamoso a lesão mais 
prevalente; 
→ O condiloma acuminado também pode 
ser observado em mucosa bucal de 
crianças, não obstante, nestes casos, 
como é uma doença sexualmente 
transmissível, deve-se investigar abuso 
sexual; 
→ O papiloma apresenta-se clinicamente como uma 
lesão arredondada ou ovalada, indolor, com crescimento 
exofítico e projeções verrucosas. Geralmente é uma 
lesão pequena apresentando coloração esbranquiçada 
ou com a mesma coloração da mucosa da região; 
→ Essa lesão pode ser encontrada em 
qualquer sítio da boca, sendo, entretanto, 
mais comum na língua, palato mole e 
duro; 
→ O tratamento do papiloma escamoso 
é feito através de ressecção cirúrgica, 
com pequena margem de segurança 
para evitar recidiva. 
→ É causado pelo vírus do sarampo, da família 
Paramyxoviridae, cuja transmissão ocorre através das 
secreções nasofaríngeas e de gotículas contendo 
partículas virais dispersas no ar; 
→ O quadro clínico inicial aparece após um período de 
incubação de 10 a 12 dias e caracteriza-se por febre, 
coriza, mal-estar, tosse e conjuntivite. Neste período 
podem ser observadas na mucosa bucal pequenas 
lesões brancas conhecidas como Mancha de Koplik que 
auxiliam no diagnóstico da infecção antes do surgimento 
das lesões em pele; 
→ Em seguida surgem as 
lesões cutâneas que 
aparecem como 
exantema maculopapular 
de coloração vermelha; 
→ Essas lesões afetam inicialmente a face e a região 
atrás da orelha, para depois espalharem-se de forma 
centrífuga para as outras partes do corpo; 
→ Não há tratamento específico para o sarampo sendo 
recomendada a administração de vitamina A em 
crianças acometidas pela doença.; 
→ A vacina corresponde à única forma de prevenir a 
doença. 
→ Sua principal característica clínica é o aumento de 
volume na glândula parótida, uma vez que esta glândula 
é a mais afetada; 
→ Apesar de a glândula 
parótida ser a mais afetada, é 
importante salientar que 
outras glândulas salivares 
(submandibulares) também podem estar envolvidas; 
→ O quadro inicial caracteriza-se pelo desenvolvimento 
de sinais e sintomas prodrômicos inespecíficos como 
dor de cabeça, febre, mal-estar e inapetência; 
→ Em seguida o paciente apresenta aumento de 
volume na região da parótida acompanhado de 
sintomatologia dolorosa, principalmente ao mastigar e 
deglutir; 
→ A papila parotídica pode estar edemaciada e 
eritematosa, porém sem secreção purulenta.; 
→ O quadro persiste por um período de sete dias e 
em 90% dos casos a glândula contralateral é afetada; 
→ O tratamento empregado, portanto, é sintomático à 
base de analgésicos, antitérmicos e repouso; 
→ A imunização deve ser feita através da vacina tríplice 
viral aos 12 meses, com reforço a ser feito entre quatro 
e seis anos de idade. 
→ É uma doença viral cutânea autolimitante 
geralmente observada em crianças e adolescentes; 
→ A prevalência é maior em crianças e 
indivíduos imunocomprometidos; 
→ Clinicamente observa-se pápulas 
múltiplas cutâneas da cor normal da pele ou 
esbranquiçada e que raramente afetam a 
mucosa bucal; 
→ Em crianças as lesões são comumente encontradas 
na face, tronco e extremidades; 
→ A transmissão é por meio do 
contato direto e as lesões permanecem 
por meses ou anos e involuem 
espontaneamente podendo apresentar 
discreta sensibilidade; 
→ O emprego da eletrocauterização e 
da crioterapia com nitrogênio líquido ou 
gelo-seco pode ser eficaz na resolução das lesões. 
→ É a doença fúngica mais prevalente em recém-
nascidos e em crianças até um ano de idade; 
→ A candidíase bucal também pode ser causada por 
infecção exógena; 
→ Esse tipo de infecção pode ser observado 
especialmente em neonatos que adquirem o fungo 
durante o parto normal, ou em creches e berçários 
coletivos por meio de infecção cruzada; 
→ A infecção pela Candida albicans pode ser utilizada 
clinicamente como indicador de uma patologia 
subjacente, imaturidade imunológica na infância, diabetes 
mellitus, deficiência nutritiva, malignidade e outros 
distúrbios; 
→ Nas últimas décadas tem sido observado candidíase 
bucal associada ao HIV; 
→ A forma pseudomembranosa 
também conhecida como 
“sapinho” apresenta placas 
brancas aderidas à mucosa bucal, 
que lembram queijo cottage ou 
leite coalhado; 
→ Localiza-se preferencialmente 
na mucosa jugal, palato e dorso 
da língua; 
→ Estima-se que 5% dos neonatos e crianças até os 
dois anos de idade apresentem esta forma de 
candidíase. 
→ A candidíase atrófica aguda ocorre após o uso de 
antibióticos de longo espectro, com sensação de 
queimação ou 
ardência acompanhada 
pela perda difusa das 
papilas filiformes na 
superfície dorsal da 
língua; 
→ As outras formas desta candidíase comumente são 
assintomáticas e crônicas. 
→ Aparece com aspecto 
de lesões maceradas, 
inflamadas e crostosas nas 
comissuras da boca e 
com frequênciaé uma 
infecção mista de fungos 
e bactérias; 
→ Frequentemente está associada a uma coinfecção 
pelo Staphylococcus aureus. 
→ Antifúngico; 
→ Nistatina; 
→ Miconazol em gel; 
→ Solução de clorexidina a 0,12%. 
→ Caracteriza-se por erupções 
pustulares agudas que envolvem 
a região de semimucosa e pele 
peribucal em crianças com 
precárias condições de 
higienização; 
→ Essa infecção é mais comum em crianças com 
tenra idade principalmente no período do verão e em 
regiões de clima tropical.; 
→ As lesões podem apresentar vários aspectos clínicos, 
desde pápulas avermelhadas, que evoluem para pústulas 
até lesões ulceradas e crostosas; 
→ O tratamento utilizado consiste em medicamento 
tópico como a mupirocina e antibióticos sistêmicos 
(dicloxacilina, cefalexina). 
→ Essas infecções podem atingir ambas 
as dentições e podem ser provenientes da 
evolução de uma pulpite aguda, de 
necrose pulpar provocada por cárie ou 
trauma, de periodontite apical e de um 
processo crônico preexistente que sofreu 
agudização; 
→ Apresentam edema, dor intensa na área afetada e 
discreta extrusão do dente; 
→ Na anamnese alguns pacientes 
podem queixar-se de cefaleia, mal-estar, 
febre, linfadenopatia e calafrios; 
→ Na fase crônica do abscesso a 
secreção purulenta pode acumular-se 
no tecido conjuntivo e formar uma 
coleção purulenta ou drenar através de 
uma fístula intrabucal; 
→ Os abscessos dentários também sofrem drenagem 
espontânea através da pele contígua e podem formar 
uma fístula cutânea 
Úlceras traumáticas provocadas por injúrias físicas e 
químicas, úlceras associadas a condições sistêmicas e a 
ulceração aftosa recorrente, que apresenta etiologia 
desconhecida. 
→ Clinicamente apresentam-se como uma 
lesão ulcerada dolorosa, normalmente única, 
com fundo amarelado ou acinzentado e halo 
eritematoso; 
→ Quando provocadas por mordidas, são 
mais observadas na língua, lábios e mucosa 
jugal; 
→ Se causadas por ingestão de alimentos 
quentes, são mais encontradas no palato e no dorso 
lingual. 
→ mordidas intencionais, acidentais ou 
pósanestesia, trauma por aparelhos ortodônticos, 
queimadura por alimentos quentes ou por agentes 
químicos, choques elétricos, trauma durante a 
escovação inadequada, dentre outros. 
→ Ocorre em crianças recém-nascidas com dentes 
natais ou neonatais; 
→ Resulta de atrito repetitivo da língua sobre os dentes 
em função da amamentação ou do hábito instintivo de 
sucção da criança; 
→ O tratamento para a doença de Riga-Fede é a 
remoção do trauma local, que pode ser feito com alívio 
das arestas cortantes dos dentes ou confeccionando 
uma cobertura protetora para eles.; 
→ A exodontia dos dentes decíduos não é indicada. 
→ Mais comum em crianças que em adultos e 
caracteriza-se por ações repetitivas produzidas pelo 
paciente e que resultam em dano tecidual autoinduzido; 
→ A mucosa bucal é um dos sítios mais envolvidos. 
→ Mecanismos imunológicos parecem desempenhar 
um papel importante no seu desenvolvimento; 
→ Fatores como estresse 
emocional, deficiência 
nutricional, trauma e dieta 
podem precipitar o 
aparecimento das lesões; 
→ Clinicamente a UAR 
apresenta-se como 
ulcerações rasas, de forma arredondada ou ovaladas, de 
fundo amarelado e halo eritematoso; 
→ As lesões são dolorosas e recorrentes; 
→ Não há tratamento curativo e o manejo é feito no 
sentido de diminuir a sintomatologia e evitar os fatores 
precipitantes; 
→ Os corticoides tópicos são bastante empregados 
para as lesões menos severas e, em casos mais graves, 
pode-se utilizar corticoides sistêmicos. 
→ Os fenômenos de extravasamento de muco 
resultam de um trauma mecânico ao ducto excretor de 
uma glândula salivar, levando ao acúmulo de mucina no 
tecido conjuntivo subjacente; 
→ Quando localizadas no assoalho bucal são 
denominadas de Rânulas, e, nos demais sítios, a lesão é 
chamada de Mucocele; 
→ O lábio inferior corresponde à região mais 
frequentemente afetada, seguido da mucosa jugal e 
superfície ventral da língua; 
→ A rânula apresenta características semelhantes, 
sendo que tende a ser maior que os mucoceles e pode 
atingir todo o assoalho bucal; 
→ O tratamento recomendado é o cirúrgico com 
remoção da glândula danificada.

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