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Sistema Complemento

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Sistema Complemento
· Importante na imunidade contra bactérias
· É a parte do sistema imune inato e consiste num conjunto de proteínas séricas (que estão no sangue e fluidos tissulares) que agem em cascata, onde cada enzima atua como um catalisador da próxima
· É necessário um estímulo inicial para ativar o fator A, B, C e sucessivamente a sequência toda, em que são todas as enzimas são dependentes uma da outra
· A partir da ligação dessas enzimas, há liberação de lisozimas, que no final desencadeia a formação de poro na superfície do antígeno levando a lise
· São ativadas várias cascatas simultâneamente
· Necessita de anticorpos para ativar o s. complemento
· Quando o “chicote de seis pontas”(C1) se liga a superfície d membrana da bactéria e a dois anticorpos associados ao antígeno paralelos um ao outro e próximos, ocorre a ativação do s. complemento e a cascata enzimática
· Na ativação do SC envolvendo essas pré-enzimas, segue uma sequência diferente da de descoberta dos seus componentes. A sequência de descoberta segue a ordem numérica normal
· Seq. descoberta: C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7, C8 E C9
· Seq. de ativação: C1, C4*, C2, C3*, C5, C6, C7, C8 E C9
· 4 delas se ativam por clivagem. São elas:
· C2, C3, C4 e C5
· Nessa ativação por clivagem são formados dois fragmentos: A e B
· Ex: C2a e C2b, C3a e C3b
· C3a: ativa mastócito, induzindo a degranulação e liberação de histamina promovendo vasodilatação
· C3b: opsonina, se liga a superfície do antígeno marcando ele como estranho
· C5a: quimiotáxico, componente que atrai leucócitos p/ o local da lesão (direcionamento de fagócitos) direciona a orientação de pseudópodes no sentido da lesão
· Vias de ativação do Sistema Complemento
· Apresentam duas vias principais de ativação CLÁSSICA e ALTERNATIVA que refletem as respostas imunes adaptativa e inata respectivamente
· A via clássica utiliza de todos os componentes conhecidos
· O primeiro a se ativar é o C1 ao se ligar a dois anticorpos paralelos, que não sofre clivagem, em sequência vem o C4, se liga ao C1 e se quebra em dois fragmentos, entretanto apenas um continua na cascata (C4b), C4a é liberado e forma um gradiente na lesão
· Após isso o C2 se liga ao C4b e sofre quebra, em A e B (exceção: o fragmento que continua na cascata é o C4a, nos demais é o b)
· C3 livre se liga ao C2a e sofre clivagem, C3a é liberado e C3b é ativado e continua na cascata
· C5 se liga ao C3b e sofre clivagem, C5a é liberado e C5b continua na cascata
· A partir do C6 não se cliva mais, apenas sofre transformação
· Supressão do C
· Complexo de Ataque à membrana - CAM --> C5b - C9
· C7 componente que tem uma parte capaz de interagir com o antígeno, mergulhando nessa superfície
· C8 mergulhar mais ainda na membrana
· C9 se ligam uns aos outros formando um poro, expulsando os lipídios dessa área da membrana, permitindo a comunicação do citoplasma com o meio externo
· Via Alternativa
· Começa pelo C3b, que se liga a partir de hidrólise com um antígeno (geralmente bactéria)
· Não tem c1, c4, c2 e nem anticorpos
· Fator(pré-enzima) D e Fator B
· O fator B se liga ao C3b, mas o C3b não consegue quebra-lo, mas enfraquece suas ligações desestabilizando-o
· Após isso, o fator D atua quebrando o fator B em a (liberado da cascata) e b
· Com a formação do complexo enzimático,é possível continuar a cascata, vem o c3 livre e se liga ao complexo, se quebrando em c3b
· Após isso vem c5, c6, c7, c8 e c9
Quando ativa c3, o c3b gerado se destaca da cascata, o c3b livre se liga a superfície do antígeno e dispara uma cascata
· Diferenças entre as vias clássica e alternativa
· Clássica
· Inicia a partir de C1
· É dependente de anticorpos
· Utiliza todos os componentes de c1 a c9
· Alternativa
· Inicia a partir de c3b (gerado por hidrólise)
· Não depende de ac, pois se ativa por meio da opsonina c3b
· Utiliza componentes c3b, B, D, c5b até c9
· Constitui um atalho na ativação do sistema complemento
· Mais curta e mais comum que a clássica
· Consequências biológicas da ativação do Sistema Complemento
· Convertase: ativa cada um dos componentes do sistema complemento
· Regulação da alça de amplificação do Sistema Complemento
· Sup. própria: sup das céls
· Sup. protegida: é protegida da inativação da cascata do complemento
· Nas nossas superfícies corporais há produção de fator H, diferente das céls estranhas, esse fator H(inativa a cascata do s. complemento) é uma substância que é secretada pela superfície celular e tem papel importante na ativação do c3b. Na presença de c3b o fator H se liga ao c3b pela grande afinidade, competindo com o fator B e permite que o fator I atue no c3b quebrando-o e mudando de forma, desprendendo o fator H. Quando c3b muda de forma, ele perde a compatibilidade física complementar com o fator B, ficando inativado e impedindo a continuidade da cascata
· Fator I: atua sobre o complexo c3b fator H (como o fator B)
· O Fator D atua no complexo c3bB quebrando 
· Prejuízos da ativação do sistema COMPLEMENTO
· Ocorre quando da ativação sistemática do sc em razão de:
· Infarto do miocárdio
· Infecções crônicas por Staphylococcus aureus
· É ativado pela via cla. por meio de anticorpos produzidos contra o próprio Rever essa parte)
· É que a produção de Ac (SIA) via CLÁSSICA e esta não é inibida pelo fator H.

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