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sistema nacional de arma de fogo (1) (1)

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CAPÍTULO I 
 
Sistema Nacional de Arma de Fogo 
 
O Estatuto do Desarmamento, em seu Capítulo I, disciplinou o Sistema Nacional de 
Arma de Fogo - SINARM - , que tem como ​função principal realizar o controle e registro 
das armas de fogo em território Nacional​, observando o fluxo e o vestígio das mesmas, 
centralizando as informações em um único banco de dados. 
 
Dito isto, é importante ressaltar que, tal sistema é instituído no Ministério da Justiça, e 
conta com o apoio da Polícia Federal, atuando em todo o território nacional. Veja-se o artigo 
1​º​ da Lei 10.826/03: 
 
“Art. 1º ​. O Sistema Nacional de Armas – SINARM, instituído no Ministério 
da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o 
território nacional” 
 
SINARM ​ 
 
 
 
Nesse diapasão, o Estatuto do Desarmamento, em seu art. 2º, vem a definir as 
competências do SINARM, que tem o condão de efetivar o controle do armamento no país, 
acompanhando desde a fabricação da arma de fogo até a sua eventual destruição. Neste 
mesmo sentido, o professor Alexis Augusto Couto de Brito aponta que ​“​O Banco de dados, 
tanto do SINARM quanto do SIGMA, deverá registrar um histórico completo do 
“nascimento, vida e morte” da arma de fogo, identificando as características de toda arma de 
fogo produzida, importada e vendida em território brasileiro, bem como os dados de seu 
proprietário.”. ​1 
1 ​BRITO, Alexis Augusto Couto de, O Estatuto do Desarmamento: Lei 10.826/2003, 1.ed.São Paulo: RCS Editora, 2005, p.35 
 
 
 ​ Art. 2º​ Ao Sinarm compete: 
 
I​ – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; 
 
➢ Cada arma de fogo possui características próprias, que tornam possível a sua 
identificação, como marca, calibre, quantidade de cartuchos, entre outros. Logo, o 
SINARM irá identificá-las, para ter o controle. 
 
II​ – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; 
 
➢ O SINARM irá cadastrar as armas de fogo em circulação no Brasil, sejam elas 
nacionais ou importadas. 
 
III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela 
Polícia Federal; 
 
➢ Quem irá emitir a autorização de porte de arma é a Polícia Federal, cabendo ao 
SINARM inserir em seu banco de dados todas as autorizações de porte. 
 
IV ​– cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências 
suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de 
empresas de segurança privada e de transporte de valores; 
 
➢ O SINARM deve manter os dados cadastrais atualizado, a fim de garantir o efetivo 
controle. Assim, ao ocorrer quaisquer destas hipóteses, cabe ao SINARM cadastrar 
todas as informações. 
 
V – identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma 
de fogo; 
 
➢ No caso em que a arma de fogo sofrer modificação, o SINARM deve identificar e 
catalogar, haja vista que em algumas situações são feitas alterações na arma com o 
 
objetivo de impedir a correta identificação, como por exemplo, a raspagem do número 
de identificação. 
 
VI ​– integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; 
 
➢ O SINARM deve atualizar os seus dados com as informações recebidas 
periodicamente da polícia. 
 
VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos 
policiais e judiciais; 
 
➢ O SINARM recebe relatório das armas de fogo apreendidas periodicamente, devendo 
então, atualizar tais dados. 
 
VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer 
a atividade; 
 
➢ Os profissionais que trabalham com arma de fogo devem estar devidamente 
cadastrados e licenciados para exercer a atividade. Sendo assim, os armeiros devem 
enviar relatórios mensais do trabalho desempenhado. 
 
IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e 
importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; 
 
➢ As empresas que trabalham com o comércio de arma de fogo devem estar cadastradas 
no banco de dado do SINARM. 
 
X ​– cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de 
raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes 
obrigatoriamente realizados pelo fabricante; 
 
➢ Tais características (raiamento e microestriamento) são essenciais para identificar a 
arma de fogo, representam o “DNA” da mesma, pois diferem entre si. Dito isto, é 
 
competência do SINARM manter registro da identificação de todas as armas em 
circulação no território nacional. 
 
XI ​– informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os 
registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como 
manter o cadastro atualizado para consulta. 
 
➢ Juntamente à Polícia Federal, cabe ao SINARM emitir autorizações de porte e registro 
de armas de fogo. Portanto, deve informar periodicamente às Secretarias as emissões 
atualizadas. 
 
Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças 
Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. 
 
➢ No caso das Forças Armadas e Auxiliares a competência é do ​SIGMA ​- Sistema de 
Gerenciamento Militar de Armas - instituído pelo Ministério da Defesa, 
funcionando na seara militar. 
➢ Logo existem dois sistemas distintos, mas com o objetivo comum de controle e 
registro das armas de fogo no território nacional. 
 
 
 
Destarte, é imperioso atentar-se ao ​Decreto nº 9.847/2019​2​, haja vista as alterações 
que promoveu no Estatuto do Desarmamento, inclusive no que tange ao Sistema Nacional de 
Arma de Fogo (SINARM), regulamentado no Capítulo II do Decreto. 
 
2Disponível em : ​https://www.in.gov.br/web/dou/-/decreto-n-9.785-de-7-de-maio-de-2019-87309239​. Acesso em 20/11/2020 
 
SINARM SIGMA 
controle e registro das armas de fogo controle e registro das armas de fogo 
instituído pelo Ministério da Justiça instituído pelo Ministério da Defesa 
âmbito da polícia federal âmbito das forças armadas 
https://www.in.gov.br/web/dou/-/decreto-n-9.785-de-7-de-maio-de-2019-87309239
Por conseguinte, o Decreto Presidencial reitera que a Polícia Federal irá manter o 
registro de armas de fogo de competência do SINARM, e ainda aponta quem deverá realizar 
cadastro junto ao mesmo. Senão, vejamos o parágrafo 2º, do artigo 3º: 
 
“§ 2º Serão cadastrados no Sinarm: 
I - os armeiros em atividade no País e as respectivas licenças para o exercício 
da atividade profissional; 
II - os ​produtores​, os ​atacadistas​, os ​varejistas​, os ​exportadores e os 
importadores​ autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; 
III - os ​instrutores de armamento e de tiro credenciados para a aplicação de 
teste de capacidade técnica, ainda que digam respeito a arma de fogo de uso 
restrito; e 
IV - os ​psicólogos credenciados para a aplicação do exame de aptidão 
psicológica a que se refere o ​inciso III do ​caput do art. 4º da Lei nº 10.826, de 
2003​.” 
Ainda, no mesmo artigo, o Decreto supramencionado define quais indivíduos devemse cadastrar no SINARM: 
“I - os ​armeiros em atividade no País e as respectivas licenças para o 
exercício da atividade profissional; 
II - os ​produtores​, os ​atacadistas​, os ​varejistas​, os ​exportadores e os 
importadores​ autorizados de arma de fogo, acessórios e munições; 
III - os instrutores de armamento e de tiro, credenciados para a aplicação de 
teste de capacidade técnica, ainda que digam respeito a arma de fogo de uso 
restrito; e 
IV - os ​psicólogos credenciados para a aplicação do exame de aptidão 
psicológica a que se refere o inc. III do caput do art. 4º da Lei nº 10.826, de 
2003.” 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.826.htm#art4iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.826.htm#art4iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.826.htm#art4iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.826.htm#art4iii
 
Além disso, define também quais as armas de fogo que devem ser cadastradas: 
“I - ​importadas, produzidas e comercializadas no País, de uso permitido ou 
restrito, exceto aquelas pertencentes às Forças Armadas e Auxiliares, ao 
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e à Agência 
Brasileira de Inteligência; 
II - ​apreendidas​, ainda que não constem dos cadastros do Sinarm ou do 
Sigma, incluídas aquelas vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; 
III - institucionais, observado o disposto no inciso I, constantes de cadastros 
próprios: 
 
 
da Polícia Federal 
da Polícia Rodoviária Federal; 
das Força Nacional de Segurança Pública; 
do Departamento Penitenciário Nacional; 
dos Polícias civis dos Estados e do Distrito Federal; 
dos Órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e de seus integrantes 
das Guardas municipais; 
dos Órgãos públicos aos quais sejam vinculados os agentes e os guardas prisionais e os integrantes das 
escoltas de presos dos Estados e das guardas portuárias 
dos Órgãos do Poder Judiciário, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente 
estejam no exercício de funções de segurança 
dos Órgãos dos Ministérios Públicos da União, dos Estados e do Distrito Federal, para uso exclusivo de 
servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança 
das Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, adquiridas para uso dos 
integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil, compostos pelos cargos de Auditor-Fiscal 
e Analista-Tributário 
dos Órgão ao qual se vincula a Carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho 
dos Órgãos públicos cujos servidores tenham autorização, concedida por legislação específica 
do Poder Judiciário e do Ministério Público 
IV - ​dos integrantes: 
V - dos​ instrutores​ de armamento e tiro credenciados pela Polícia Federal 
VI - adquiridas por ​qualquer cidadão que cumpra os requisitos estabelecidos 
no art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003.” 
Ademais, o Decreto ainda traz outras disposições pertinentes aos SINARM, reiterando 
pontos abordados no Estatuto do Desarmamento, e complementando outros. Assim, 
estabelece que a Polícia Federal poderá fazer parceria com demais órgãos de segurança 
pública para fins de integração do sistema ao SINARM. Além disso, aponta também que 
caberá ao Diretor-Geral da Polícia Federal estabelecer em as especificações e os 
procedimentos para o cadastro da arma de fogo. 
 
 
da Polícia Federal; 
da Polícia Rodoviária Federal; 
do Departamento Penitenciário Nacional; 
das polícias civis dos Estados e do Distrito Federal; 
dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal 
das guardas municipais 
do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais e das escoltas de presos dos Estados e das guardas 
portuárias 
do quadro efetivo dos órgãos do Poder Judiciário que efetivamente estejam no exercício de funções de 
segurança 
do quadro efetivo dos órgãos dos Ministérios Públicos da União, dos Estados e do Distrito Federal e 
Territórios que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança 
do quadro efetivo das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil da Secretaria Especial da Receita 
Federal do Brasil do Ministério da Economia, composta pelos cargos de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário, 
e de Auditoria-Fiscal do Trabalho 
do quadro efetivo das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil da Secretaria Especial da Receita 
Federal do Brasil do Ministério da Economia, composta pelos cargos de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário, 
e de Auditoria-Fiscal do Trabalho 
dos membros do Poder Judiciário e do Ministério Público; 
das empresas de segurança privada e de transporte de valores 
Por fim, dispõe a respeito do cadastro e da gestão dos Sistemas pelo SINARM E 
SIGMA, estabelecendo as informações mínimas que cada sistema deverá conter, em relação 
às armas de fogo e os seus respectivos proprietários: 
RELATIVAS À ARMAS DE FOGO: 
RELATIVAS AO PROPRIETÁRIO: 
 
 
 
 
o número do cadastro no Sinarm ou no Sigma 
 a identificação do produtor e do vendedor 
o número e a data da nota fiscal de venda 
a espécie, a marca e o modelo 
o calibre e a capacidade dos cartuchos 
a forma de funcionamento 
a quantidade de canos e o comprimento 
o tipo de alma, lisa ou raiada 
a quantidade de raias e o sentido delas 
o número de série gravado no cano da arma de fogo 
a identificação do cano da arma de fogo, as características das impressões de raiamento e de 
microestriamento do projétil disparado 
o nome, a filiação, a data e o local de nascimento 
o domicílio e o endereço residencial 
o endereço da empresa ou do órgão em que trabalhe 
a profissão 
o número da cédula de identidade, a data de expedição, o órgão e o ente federativo expedidor 
o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - 
CNPJ

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