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APX2 LP2 2022 1

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UNIVERSIDADE DO	ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD Avaliação Presencial Excepcional 2 (APX2) – 2022.1
Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 2
 Coordenadora(o):
Aluno(a): 
Matrícula: 	Polo: 
 Caro(a) aluno(a), antes de realizar as questões, observe as seguintes instruções:
. preste atenção ao que é solicitado no enunciado das questões;
. procure não deixar nenhuma questão em branco;
. utilize a modalidade padrão da língua, reconhecidamente a mais adequada a textos científicos, em textos claros, coerentes e coesos.
- o texto deve ser autoral: indícios de plágio ou excesso de citações, mesmo referenciadas, serão considerados tendo em vista a redução da nota ou desconsideração completa da resposta (nota zero).
QUESTÃO 1 (4 pontos)
Em nossa coletânea, discutimos que elementos linguísticos revelam o posicionamento do autor e nos permitem diferenciar o que é uma informação(fato) de um argumento e/ou opinião. Em tempos de produção intensiva de fake news e muita desinformação, a confusão entre fato/argumento pode ter consequências dramáticas para a vida em sociedade. Nesta prova utilizaremos estes conceitos para discutirmos a prática de ensino de LP. 
Boa Prova!
TEXTO 1
Como vivemos em conjunto com outras pessoas, estamos sempre dando opinião sobre questões que ocorrem em nossa vida cotidiana. Muitas vezes, mesmo nos encontros familiares, surgem discussões sobre fatos insignificantes ou importantes que acontecem em nosso círculo mais próximo ou em âmbito mais amplo. São exemplos de ocasiões em que damos a nossa opinião: discussões sobre um jogo de futebol, programa de um fim de semana, ou algum evento que está para se realizar na cidade.
Dar opinião sobre os mais diversos assuntos em situações informais é algo corriqueiro, que fazemos quase sem sentir ou pensar. Há situações, porém, que se dão na esfera pública e são mais formais, exigindo um planejamento do que se vai dizer. Um exemplo são os debates na televisão entre candidatos, sobre seus projetos de governo, em época de campanha eleitoral. Esses debates devem ser cuidadosamente planejados, pois argumentos mal sustentados podem significar até a perda das eleições.
Mas uma opinião não se restringe à fala – ela também pode ser dada por escrito. Jornais e revistas, por exemplo, costumam publicar cartas de leitores, artigos de opinião e editoriais. A seção de cartas de leitores constitui um veículo para a expressão da opinião dos cidadãos sobre questões que os afetem de alguma maneira. Editoriais também são textos de opinião: eles exprimem a posição do jornal diante de um assunto e seus argumentos, a favor ou contra, e não trazem assinatura. Os artigos de opinião, que formam o tema deste livro, são textos escritos por articulistas, convidados pelo jornal, que tomam posição sobre uma questão e assumem a responsabilidade pelo que escrevem, assinando-os.
Os artigos de opinião jornalísticos, entre outros gêneros de textos argumentativos, orais e escritos, são importantes instrumentos para a formação do cidadão. Aprender a ler e a escrever esse tipo de texto na escola contribui para desenvolver a capacidade de participar, com argumentos convincentes, das discussões sobre as questões do lugar onde se vive e, mais do que isso, formar opinião sobre elas e contribuir para resolvê-las.
Argumentar é uma habilidade que se aprende. Com a sua ajuda, professor, seu aluno aprenderá a ler e escrever artigos de opinião, tomando posição e fundamentando-a, a fim de defender seu ponto de vista e praticar a cidadania.
TEXTO 2
Por Elas: O (novo) normal das violências nas escolas (Trechos) 
Coluna Por Elas, das pesquisadoras em Segurança Pública da UFMG
Por Valéria Cristina de Oliveira
A suspensão de aulas presenciais em escala mundial, como aconteceu na pandemia de Covid-19, é algo inédito e, por isso, com consequências que ainda não são totalmente conhecidas. O retorno nos dá a sensação de que o dano ao aprendizado, à socialização e até mesmo à má alimentação começa a ser reparado e que estamos próximos de uma vida mais normal. Contudo, considerando a ansiedade, que também passou a fazer parte das nossas vidas nos últimos meses, me pergunto como será esse retorno? 
Quais as consequências de tanto tempo longe das escolas para crianças, adolescentes e jovens? Teremos, na escola, mais situações de violência? Que violências serão essas? 
Mesmo nos países onde o retorno presencial é realidade há mais meses, temos pouquíssimos estudos sobre as dinâmicas de violência em contexto escolar após a retomada dos encontros presenciais. Principalmente, sobre as relações interpessoais e os conflitos familiares, que se agravaram no mundo durante a pandemia. 
Porém, em um exercício de aplicar a esse contexto, parte do que já sabemos sobre as violências “duras” (agressões físicas, ameaças e agressões com armas, por exemplo), as microviolências (aquele mau comportamento, a indisciplina e o bullying, tão comuns em escolas) e as violências institucionais (provocadas, principalmente, pelas desigualdades de fundo estrutural), listamos aqui, em um exercício analítico, algumas das situações que devem receber a atenção de nós, pesquisadores no campo da educação, gestores de todos os níveis, educadores e famílias. 
Acreditamos que reflexões dessa natureza são importantes para que a volta às aulas não represente ainda mais traumas para uma população que até aqui já sofreu tanto com os efeitos da pandemia para a sua saúde mental ou com a maior exposição à violência e abusos no ambiente doméstico. 
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As marcas da pandemia na saúde mental: uma violência silenciosa.
Se a alta dose de informações negativas, a insegurança e o medo têm sido fatores de desgaste a atrapalhar a nossa saúde mental, não seria esperado que as crianças e adolescentes estivessem alheios aos mesmos estímulos. A pandemia também foi intensa para eles. Pesquisas nacionais e internacionais têm apontado o modo como o desenvolvimento das nossas crianças, adolescentes e jovens pode ter sido afetado por tantos meses em casa, sem contato com a escola, com os colegas e família extensa. 
São muitos os sentimentos sobre as perdas vividas. Uma rotina inteira desenvolvida por meio de telas como um hábito a ser superado. Talvez até uma certa falta de habilidade para os contatos face-a-face. Fato é que, além do desenvolvimento das competências cognitivas, a política de educação (em todos os níveis) precisará cuidar da saúde mental dos seus estudantes.
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Além dos efeitos negativos do distanciamento e da pandemia em si, para alguns, certamente, estar em casa não representou proteção. Já conversamos nesta mesma coluna sobre os riscos de crianças se tornarem vítimas de violência praticada por pessoas próximas enquanto a pandemia exigiu distanciamento social. A violência doméstica cresceu neste intervalo de tempo e parte das vítimas não são sequer conhecidas, pois esses casos nunca se tornarão registros e se manterão como memórias traumáticas na história dessas crianças, adolescentes e jovens. 
A violência simbólica das desigualdades de aprendizado e das oportunidades de aprender
Em geral, nossos estudantes que aprendiam menos, se não deixarem a escola, terão desafios ainda maiores para “recuperar o tempo perdido”. Pesquisa do Laboratório de Pesquisas em Oportunidades Educacionais (LaPOpE) da UFRJ, dedicada a investigar os efeitos da pandemia para o desenvolvimento de crianças brasileiras na educação infantil, aponta que em linguagem a desigualdade de aprendizagem entre crianças de maior e menor nível socioeconômico será equivalente a dois meses de aprendizado. 
.............................................................................................................................................................A debandada dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no ano de 2021 só confirma os cenários que essas pesquisas apontaram. A queda é resultado acumulado da redução do interesse no ensino superior; da dificuldade de manter uma rotina de estudos durante a pandemia, da crise econômica que abreviou a busca por trabalho como uma necessidade familiar e da atuação errática do Ministério da Educação, que não aceitou inicialmente os pedidos de isenção daqueles que não tivessem comparecido às provas no ano anterior. 
Fato é que, nos próximos anos, no ensino superior, também veremos um perfil ainda mais selecionado de jovens e, como no passado, a escolarização não terá sido suficiente para reduzir as distâncias e promover mobilidade. Terá sido mecanismo já bem descrito por Pierre Bourdieu, nos anos 1970, de reprodução das práticas, valores e padrões sociais de um grupo específico. Não é violência “dura”, mas também mata.
Finalmente, as já conhecidas violências em contexto escolar
Este ano foram divulgados os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada pelo IBGE lá no longínquo ano de 2019. Além de um cenário em que 20% das adolescentes entre 13 e 17 anos relatam ter sido vítimas de alguma forma de abuso sexual no contexto escolar, tínhamos 23% dos entrevistados informando ter sido vítimas de bullying e 13,2% de cyberbullying. 
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Sabemos que a violência fora da escola, no entorno e nos bairros próximos, não é determinante das dinâmicas de violência dentro da unidade de ensino. Pesquisas têm mostrado de maneira consistente como as características de organização e gestão, bem como o clima escolar, são as variáveis que mais explicam a qualidade da convivência e o respeito entre discentes e equipe pedagógica. Porém, um ambiente de insegurança pode afetar indiretamente a gestão, tornando escolas de regiões mais violentas, pouco atrativas para os professores que podem, em função de sua posição nos processos seletivos das redes de ensino, escolher onde trabalhar. E aí, sim, a falta de prestígio, a desmotivação, o desinteresse pela escola podem contribuir para que, além do baixo aprendizado, a violência seja mais um desafio à trajetória escolar dos estudantes.
Sabemos pouco sobre as violências que continuaram acontecendo nos ambientes virtuais de aprendizagem no Brasil. Naturalmente, para aqueles que mantiveram interação com colegas e professores, práticas como o cyberbullying devem ter se mantido. Internacionalmente, há pesquisas que informam sobre um cenário em que, após o retorno às aulas, permanecem acontecendo interações de intimidação no contexto presencial ou virtual, mas com uma redução significativa em comparação ao período pré-pandemia . 
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Se estar em casa, com familiares, trabalhando à distância ou sofrendo com o desemprego e suas consequências, trouxe stress e mais violência para adultos, o mesmo ocorreu com crianças e adolescentes. Passada a empolgação do retorno às atividades presenciais, é possível que tenhamos, nas escolas, desafios grandes para apoiar e atender às nossas crianças e adolescentes em suas demandas por proteção e cuidado. A sensação de que estamos reaprendendo a conviver, comum a um adulto que volta ao trabalho presencial ou a espaços públicos como restaurantes e espetáculos, também será experimentada pelos estudantes na escola. Por isso, antecipar tais demandas pode ser central para que as violências estruturais, dadas pelas condições difíceis – e inevitáveis – do retorno (como a desigualdade de aprendizado) não se tornem também estopim para as microviolências expressas em práticas como a indisciplina e o bullying e, por fim, nas graves agressões contra os colegas, contra os professores e mesmo da equipe pedagógica em relação aos estudantes. 
Como possíveis intervenções, menciono o trabalho de pesquisadores americanos que destaca o papel de programas de acompanhamento e aconselhamento psicológico em escolas. A ideia é que por meio desse apoio mais específico para questões que extrapolam os conteúdos das disciplinas, os profissionais orientem as crianças, adolescentes e jovens em situações de dependência de jogos e ambientes virtuais, ansiedade, pensamentos sobre suicídio e os próprios conflitos que emergirão nas escolas. Medidas de justiça restaurativa e mediação de conflitos em escolas também têm sido apontadas internacionalmente como ações imprescindíveis no apoio à escola que volta a funcionar após tantos meses de suspensão de atividades. Por aqui, fazemos coro a essa demanda e reforçamos o papel de estudos que tentem captar o modo como a convivência na escola será afetada por tantos desafios vividos nos últimos dois anos.
TEXTO 3
Retomada das aulas presenciais acirra a violência nas escolas. O que fazer para superá-la? (trechos)
Ana Luísa Basílio
Professores relatam aumento nos conflitos, indisciplina e brigas entre estudantes. Pesquisadoras ouvidas por ‘CartaCapital’ defendem acolhimento como estratégia para superá-los
Indisciplina, crises de pânico e ansiedade, brigas e o uso de armas. Em muitas escolas, a retomada das aulas presenciais, após os meses suspensão necessários ao controle da pandemia, tem sido marcada por desencontros e episódios violentos. A violência escolar não é novidade, mas ganhou novos contornos e proporções desde o afastamento do crianças, adolescentes e jovens da sociabilidade entre si e nas escolas.
Professores e diretores de escolas públicas e privadas narram dificuldades em reestabelecer uma rotina mínima no ambiente escolar, com o cumprimento de regras.  Os registros se acumulam em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, e outros estados.
Em São Paulo, uma profissional de uma escola localizada na Zona Leste da cidade conta a CartaCapital que presenciou, em apenas um dia, quatro brigas entre estudantes, envolvendo meninos e meninas. “Ficamos assustados, não estávamos vendo isso antes do fechamento e nem enquanto estávamos com o rodízio”, conta a servidora que preferiu não se identificar. A escola chega a receber cerca de mil alunos por turno.
“Eles estão impacientes, querendo sair da sala de aula, às vezes você vai pra lousa, um sai correndo, está descontrolado”, acrescentou. “As regras não parecem mais fazer sentido pra eles.”
A percepção é compartilhada pela educadora Ana Lima, que leciona na escola estadual Walter Negrelli, em Osasco. “Eles voltaram mudados. O que eu percebo é que há uma falta de amadurecimento nessas interações. Estudantes que estão no primeiro ano do Ensino Médio, com 15 anos, mas com posturas de 14, 13 anos. Isso traz brincadeiras equivocadas, a falta de comprometimento com a escola, o não entregar atividades”.
As dificuldades também são sentidas pelas famílias. No início do ano, Denise Lima Pozenato, moradora de São Bernardo, decidiu tirar a filha de 12 anos, da escola estadual em que estudava. O motivo: bullying. A menina foi diagnosticada com estresse pós traumático, e a família optou por matriculá-la em uma escola da rede privada.
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Em qual dos três textos acima, opinar sobre algum assunto da atualidade é a tendência predominante? Justifique sua resposta apontando as principais características do texto de opinião, incluindo:
a) a transcrição de dois trechos em que há elementos composicionais/linguísticos que fundamentem sua resposta. 
b) identificando o gênero textual do texto escolhido e a tese defendida nele.
Caso queira, poderá utilizar o esquema abaixo, de forma a construir uma resposta completa:
	INÍCIO DA RESPOSTA
	O texto ... é predominantemente opinativo porque possui como características...
	ITEM A
	Tais característicaspodem ser observadas nos trechos..., em que aparecem ... 
	ITEM B
	Identifico como ... o gênero textual, pois apresenta como características... Nele, o(s) autor(es) defendem as seguintes ideias...
QUESTÃO 2 (6 pontos)
Texto 4
O conhecimento das características dos objetos de ensino, no caso aqui da escrita para aprender a escrever, se mostra importante para o planejamento do trabalho pedagógico e para guiar intervenções, de modo a provocar as crianças para a aprendizagem da escrita, pela curiosidade de descobrir como se organiza o sistema para poderem ler e escrever, de modo a analisarem o discurso escrito para aprender. No movimento de aprendizagem, desvela-se o saber construído pela criança com base na sua experiência linguística. A aquisição do conhecimento da língua pela criança revela a plasticidade de um processo que pode ser observado nos sinais de estruturação e de reestruturação das produções, à medida que as crianças adicionam e descartam regras às suas gramáticas ainda em construção. O ensino da leitura e da escrita na escola não pode limitar a compreensão das crianças, jovens e adultos sobre esse saber a seus aspectos técnicos, se tem como objetivo formar leitores e escritores críticos. (GOULART, 2014, apud ANDRADE et al, 2021- Aula Extra 3)
Escreva um pequeno texto dissertativo-argumentativo (até 30 linhas) sobre as possibilidades da prática pedagógica de ensino de LP como agente para a formação de leitores fluentes e críticos, com base nas discussões travadas durante o curso, em especial sobre a perspectiva discursiva e o trabalho com gêneros textuais. Para fundamentar seus argumentos, utilize:
a) Como citação direta/ literal, um trecho do texto 1 desta prova. 
b) Como citação indireta/paráfrase, o trecho do texto de Goulart, acima transcrito (texto 4) 
O texto será avaliado de acordo com os seguintes critérios:
a) Organização e correção gramatical – até 1 pts
b) Desenvolvimento dos conceitos exigidos (perspectiva discursiva, o trabalho com gêneros textuais, formação do leitor) – até 3 pts
c) Uso correto da citação direta/literal, com referência explícita no texto – até 1 pt
d) Uso adequado da citação indireta/paráfrase, com referência correta – até 1pt
R: A importância da prática docente da língua portuguesa é uma responsabilidade que os professores devem assumir, pois dominar a língua, significa mais do que apenas aprender a ler e a escrever, mas adquirir conhecimento da língua significa formar um cidadão ativamente engajado.
Sendo assim, para garantir resultados satisfatórios e evitar o analfabetismo funcional, o ensino de línguas precisa destacar a importância da contextualização, inserindo nas práticas, diferentes gêneros textuais e exercícios alfabéticos, seguidas de reflexões em sala de aula para tornar a aprendizagem prazerosa e significativa. 
Toda via, como exemplo dessa abordagem contextualizada, podemos citar o texto I:
Os artigos de opinião jornalísticos, entre outros gêneros de textos argumentativos, orais e escritos, são importantes instrumentos para a formação do cidadão. Aprender a ler e a escrever esse tipo de texto na escola contribui para desenvolver a capacidade de participar, com argumentos convincentes, das discussões sobre as questões do lugar onde se vive e, mais do que isso, formar opinião sobre elas e contribuir para resolvê-las. Argumentar é uma habilidade que se aprende. Com a sua ajuda, professor, seu aluno aprenderá a ler e escrever artigos de opinião, tomando posição e fundamentando-a, a fim de defender seu ponto de vista e praticar a cidadania. ( GAGLIARDI et al. 2004)
Portanto, de acordo com Gagliardi et al. (2004), ler e escrever é praticar cidadania, quem tem o domínio da vida, tem o poder
Referências dos textos: 
Texto 1: 
GAGLIARDI, Eliana e AMARAL, Heloísa. Pontos de vista: texto de opinião. Prêmio Escrevendo o Futuro 2004. São Paulo: Peirópolis/CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária. 2004.
Texto 2:
OLIVEIRA, Valéria Cristina . Por Elas: O (novo) normal das violências nas escolas. Justificando. 08 nov 2021. Disponível em https://www.justificando.com/2021/11/08/por-elas-o-novo-normal-das-violencias-nas-escolas . Acesso em maio de 2022. 
Texto 3: 
BASÍLIO, Ana Luísa Retomada das aulas presenciais acirra a violência nas escolas. O que fazer para superá-la? Carta Capital, 08.mai.2022. Disponível em https://www.cartacapital.com.br/educacao/retomada-as-aulas-presenciais-acirra-a-violencia-nas-escolas-o-que-fazer-para-supera-la . Acesso em maio de 2022.

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